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“Vuvuzela no Copom?”, por José Serra

jose-serra-foto-gerdan-wesleyO diretor da área externa do Banco Central, Tony Volpon, na semana passada, cometeu a grave bobagem de antecipar a analistas de mercado e à imprensa seu voto na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), que começa nesta terça-feira (28).

“Eu, pessoalmente, vou votar para o aumento de juros até que a nossa projeção esteja de uma maneira satisfatória apontando para o centro da meta”, disse após evento em São Paulo, segundo o jornal “Valor Econômico”. Esse vazamento subverte o rito de definição da taxa básica de juros e deve ser condenado.

O Copom não é lugar para amantes da vuvuzela. Justificativas posteriores baseadas em teorias arcanas ou “eu quis dizer outra coisa” não cabem. No comitê, criado no governo Fernando Henrique Cardoso, a ideia é que seus membros decidam seus votos com base na exposição técnica do estafe do banco.

Os diretores devem entrar na reunião do Copom sem qualquer decisão –isso garante, em tese, que o voto do colegiado será técnico, sem influência prévia de mais ninguém. Não se trata de um formalismo. É uma das formas de garantir a independência do órgão.

Ao alardear seu voto, o diretor põe a imprensa dentro da sala do Copom. E se algum deles divergir publicamente do colega? Vão debater previamente no Jornal Nacional?

Clique AQUI para ler a íntegra do texto.

 

Dívida pública federal cresce e chega a R$ 2,583 trilhões em junho

aum_cred_set91-420x279-1A dívida pública federal cresceu 3,5% no mês de junho e foi a R$ 2,835 trilhões. As informações foram divulgadas em reportagem do jornal O Globo nesta terça-feira (28). Segundo o texto, a ampliação do endividamento foi motivada por uma emissão líquida de títulos públicos no valor de R$ 64,06 bilhões e pela incidência de juros que corrigem o estoque.

A elevação da dívida na comparação entre junho e o mês anterior foi de R$ 87,46 bilhões.

Outro dado mostrado pela reportagem é o aumento da parcela de dívida com vencimento no curto prazo, que foi de 21,07% para 21,29%. A matéria menciona que o estoque da dívida pública federal está próximo do limite previsto no Plano Anual de Financiamento de 2015.

Clique AQUI para ler a reportagem.

Governo repete manobra nas contas públicas que está na mira do TCU

tcuO governo federal repetiu uma manobra em suas contas públicas similar a um procedimento realizado no ano passado, considerado irregular pelo Tribunal de Contas da União (TCU). A operação consiste em definir um corte para os gastos públicos que está baseado em um índice que ainda não foi aprovado pelo Congresso Nacional. As informações foram divulgadas em reportagem do jornal O Estado de S. Paulo do domingo (26).

O anúncio foi feito pelo governo na última quarta-feira. A projeção do Planalto é fazer um bloqueio de gastos de R$ 8,6 bilhões. Essa quantia foi calculada tendo como referência a redução da meta fiscal de 1,1% para 0,15% – no entanto, esse novo patamar ainda precisa ser avaliado pelos parlamentares.

A manobra similar realizada em 2014 está entre os procedimentos que o TCU contestou e que pode levar à reprovação das contas públicas do governo de Dilma Rousseff – na ocasião, o corte de R$ 28,5 bilhões foi reduzido para R$ 10 bilhões. O tribunal decidiu, em junho, que o governo deveria explicar as irregularidades identificadas. Em resposta, o Planalto entregou um dossiê com mais de mil páginas, e o caso está sob análise dos ministros do TCU.

Clique AQUI para ver a reportagem do Estadão.

FHC descarta reunião com Lula, Dilma ou o PT: “O momento é para aproximação com o povo”

fhc_psdb_igoestrela_4O ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso rejeitou a realização de um encontro particular com a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A hipótese de reunião foi divulgada pela imprensa na semana passada e teria sido uma iniciativa de Lula, preocupado com a baixa popularidade e a crise econômica que marcam o governo Dilma.

“O momento não é para a busca de aproximações com o governo, mas sim com o povo. Qualquer conversa não pública com o governo pareceria conchavo na tentativa de salvar o que não deve ser salvo”, escreveu o tucano em seu perfil no Facebook no último sábado (25).

Outros membros do PSDB também rejeitaram o encontro reservado. “O verdadeiro diálogo capaz de ajudar o Brasil a superar a grave crise em que se encontra já está ocorrendo. Ele ocorre nas ruas, nos locais de trabalho, nos espaços familiares”, destacaram os líderes do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), e na Câmara, Carlos Sampaio (SP), em nota. Clique AQUI para ver o texto.

“O PT em estado de putrefação e o governo em fase terminal. Não contem conosco para a sua salvação”, por Alberto Goldman

Alberto-Goldman-Foto-George-Gianni-PSDB-11O PT que esteve agonizando, moribundo, morreu. Agora está em estado de putrefação. Que renasça um PT progressista e saudável, para o bem da democracia em nosso país.

O governo, comandado por ele, está em fase terminal. Não é capaz cumprir o seu papel de dirigente da administração pública, nem de balizar o desenvolvimento da sociedade brasileira. Perdeu a legitimidade para governar.

Esses são os fatos que se apresentam na realidade do nosso país nos dias de hoje.

É desejável para a vida política nacional que o PT seja recriado como um verdadeiro partido democrata e respeitado. Aquele PT que era uma referência da luta contra a desigualdade social e por uma vida política que teria na ética a sua alma.

O novo PT, certamente menos radical e sectário do que era, será um elemento essencial para a consolidação da democracia.

Os últimos suspiros dos que sustentam o governo Dilma são os apelos à oposição. Não há nisso nenhum desejo verdadeiro de unir forças para superar a crise em que vivemos. É apenas uma manobra para ganhar tempo e evitar o desenlace imediato. Não contem conosco.

Houve vários momentos após as eleições de 2014 em que seria possível e razoável uma ação conjunta para enfrentar a crise que se sabia inevitável.

O primeiro deles logo após a divulgação dos resultados do pleito, quando era patente que a apertada vitória de Dilma colocava dúvidas sobre a legitimidade do novo governo. Hoje isto é claro tendo em vista tudo que foi exposto publicamente nesses últimos meses. Bastava o reconhecimento de que o povo, em grande parte, maioria ou não, não os desejava mais.

O segundo momento foi o da posse em 1º de janeiro quando Dilma, já absolutamente consciente das dificuldades que teria em superar a crise prevista e anunciada, procurou manter o discurso eleitoral e dividir o país entre eles, os bons moços, e nós, os maus, que queríamos manter as iniquidades da sociedade brasileira.

Nesses momentos Dilma e seus aliados representavam metade do povo brasileiro. Agora não representam sequer 10% do mesmo. A hora de apelar para um entendimento nacional já passou. Agora é só ato de desespero, o pedido de uma mão que não será estendida.

Para o Brasil, a melhor saída é a exclusão do poder do PT e dos aliados que se enlamearam. Base política, social e legal não faltam. É a solução legítima, a mais rápida e mais eficaz e a menos penosa para o nosso povo.

Por isso temos de encontrar o caminho para superar esse quadro doloroso para o nosso povo, usando os instrumentos que as nossas instituições democráticas nos ensejam, . afastando do poder aqueles responsáveis por uma das mais graves crises de nossa História.

Artigo do vice-presidente do PSDB, Alberto Goldman

“Educadora?”, por Aécio Neves

aecio1-780x340São muitos os problemas da educação brasileira. Falta de planejamento, inadequação da grade curricular, pouca valorização dos professores, investimento baixo em pesquisa e outros desafios se acumulam há anos, sem solução.

Essa precariedade generalizada é fruto da mesma fonte: a incapacidade do país de tratar a educação como política de Estado prioritária.

Nada mais falacioso do que o slogan “Pátria Educadora”, anunciado com júbilo pela presidente Dilma como âncora de seu segundo mandato, e solenemente ignorado em sua gestão. Programas como Fies, Pronatec e Ciência sem Fronteiras sofreram uma degola radical. O Ministério da Educação foi dos mais atingidos no arrocho fiscal em curso.

É nesse contexto de fragilidade que o país assiste, com assombro, ao desmonte das universidades públicas brasileiras. Trata-se de uma das piores crises vividas pelo setor em toda a sua história.

Clique aqui para ler o artigo na íntegra.

*Artigo do presidente nacional do PSDB publicado na Folha de S. Paulo – 24/07/15

Nota dos líderes do PSDB na Câmara e no Senado

facebook-logo-psdbO oportunismo do PT não tem limites.

Agora que a sua verdadeira obra de governo foi desmascarada aos olhos dos brasileiros, tentam encontrar mais uma forma de fugir às suas responsabilidades.

Passaram anos estimulando a intransigência, o rancor e dividindo o país entre o nós e eles. Entre o governo e a oposição.

Agora, sob o pretexto de uma súbita preocupação com o Brasil, dizem querer buscar o diálogo com quem antes rechaçavam.

Para quê? Por que só agora?

Não buscaram nunca esse diálogo quando ele poderia, de fato, ter servido ao país.

Nunca deram ouvidos aos seguidos alertas da oposição sobre os erros anunciados e cometidos pelo governo que nos trouxeram para a grave crise em que nos encontramos.

Basta lembrar, como exemplo, o episódio da desastrada interferência do governo no sistema elétrico do país. Naquele momento, ao invés de ouvir os nossos alertas, a presidente convocou rede de radio e TV para, com soberba, ironizar e criticar a oposição. Hoje, o resultado aí está, com o insuportável aumento da conta de luz que aflige a população.

Não estão preocupados com o país, mas com eles mesmos.

Sem nenhuma autocrítica, sem reconhecer o estelionato eleitoral a que submeteram o país, sem nenhum pedido de desculpas pela ganância, pela corrupção e pelo desrespeito aos brasileiros que tomou conta do Estado nacional, acenam à oposição com o único propósito de tentar dividir conosco o ônus da crise que eles mesmos criaram.

Acenam a setores da oposição para tentar dividi-la.

Com a sua inabalável arrogância, o PT não reconhece como legítimo sequer um dos preceitos básicos da democracia: o direito da oposição de fazer oposição ao governo.

O ex-presidente Lula diz querer se encontrar com ex-presidente FHC.  Nenhuma palavra sobre os violentos, injustos e desrespeitosos ataques feitos por ele ao ex-presidente tucano. Na cartilha da conveniência petista agora, é como se nunca tivessem ocorrido.

É natural que governadores de todos os partidos se encontrem com autoridades do governo federal na busca de soluções administrativas para a crise que também atinge estados e municípios. Essas são agendas que sempre existiram. Nunca significaram cooptação ou apoio como insinua o governo.

Nas eleições, o PT manipulou a percepção dos brasileiros sobre a realidade do país. Tenta, agora, manipular a oposição.

Querem dar a entender que a crise em que o país esta mergulhado é natural e inevitável, e não consequência direta de ações e omissões do governo.

O PT busca se aproximar da oposição para ser absolvido politicamente dos erros e crimes que  cometeu.

Buscam a oposição para fugir às suas responsabilidades.

Não conseguirão.

O verdadeiro diálogo capaz de ajudar o Brasil a superar a grave crise em que se encontra já está ocorrendo. Ele ocorre nas ruas, nos locais de trabalho, nos espaços familiares.

Nele, a sociedade brasileira, mobilizada, tem tido voz ativa.

Nele, a principal voz – que precisa sempre ser ouvida – é a do povo brasileiro que o PT insiste em não  escutar e em não reconhecer.

A oposição ecoa a voz da grande maioria do nosso povo.

Por isso, permaneceremos onde estamos. Na defesa intransigente das nossas instituições e dos interesses dos brasileiros. Contra os desmandos e o oportunismo do PT.

Senador Cássio Cunha Lima, líder do PSDB no Senado

Deputado Federal Carlos Sampaio, líder do PSDB na Câmara

“Brasil: governo falido, país à deriva” por Luiz Paulo Vellozo Lucas

Luiz-Paulo-Foto-George-Gianni-PSDB-2A cada notícia que aparece, a cada dia que passa, a cada indicador divulgado, uma verdade se estabelece inexoravelmente: o governo Dilma acabou. Como diz a canção “finito la musica, passato la fiesta”.

Os cidadãos além de, e principalmente, sofrerem com os efeitos da crise, percebem como não existe, por parte do governo, nenhuma estratégia para vencer a crise. Tudo é feito “no susto”. Aparece um problema e, então, o governo lança uma iniciativa qualquer, apenas para mostrar ativismo. Não há prevenção nem planejamento.

Apenas para constatar a observação acima, plena de elementos que a comprovam, podemos citar o caso da redução do superávit primário que caiu de um prometido R$ 66,3 bilhões para irrisórios R$ 8,7 bilhões, com o próprio governo admitindo que, caso não sejam aprovadas no Congresso Nacional algumas medidas de ajuste o superávit pode virar déficit.

Governo Falido

O governo vende o discurso fácil e óbvio de que o reconhecimento de que o superávit proposto não iria ser atingido e, por isso, a necessidade de ajuste dos números, como se fosse uma atitude transparente e responsável. Quer transformar, depois de nos enganar com pedaladas fiscais e outras manobras da Nova Matriz Econômica, obrigação em virtude.

O caso é simples: esse governo não tem competência e capacidade para mais nada. Não consegue, sequer, organizar as suas próprias finanças. Finanças que, diga-se de passagem, foi o próprio governo Dilma que desorganizou.

Um governo que não tem apoio no Congresso Nacional, não tem apoio na sociedade.

A última pesquisa CNT/MDA, divulgada no último dia 21 de julho, demonstra isso. Nunca na antes na história teve uma aprovação tão baixa. Apenas 7,7% dos brasileiros consideram o governo Dilma bom ou ótimo. 70,9% o consideram ruim ou péssimo. Não por acaso o impeachment já tem o apoio de 62,8% dos entrevistados.

Assim, visto que não podemos vislumbrar nem o fim da crise, e muito menos o que pretende o governo, temos que nos preparar para dias ainda mais difíceis. A crise, diferente do que afirma o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, ainda não chegou ao seu pior momento.

Luiz Paulo Vellozo Lucas, ex-presidente nacional do Instituto Teotônio Vilela e presidente do BANDES

“A mão que afaga”, análise do Instituto Teotônio Vilela

dilma_e_lula-300x214Durante seus 35 anos de existência, o PT sempre manteve pelo menos um traço de coerência: apostou na divisão do país para travar a luta política e, quando já estava no governo, abusou da cizânia como arma eleitoral e instrumento de perpetuação no poder. Agora, que o governo Dilma está nas cordas, os petistas acenam com diálogo. Qual PT é o verdadeiro?

Nos últimos dias, com a situação política, econômica (cuja cereja do bolo foi a nova meta de déficit prevista para este ano), social e ética do país atingindo níveis de deterioração nunca antes vistos, os petistas puseram para circular a versão de tanto Lula quanto Dilma buscam diálogo com a oposição, mais especificamente com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em favor da “governabilidade”. Agora governadores também seriam alvo deste “pacto”, segundo o Valor Econômico.

Sim: debater o país, buscar as melhores alternativas de forma suprapartidária e republicana são práticas desejáveis e típicas de democracias e de democratas maduros. São, no entanto, tudo o que o PT jamais fez nos seus 35 anos de história e, principalmente, nos 13 anos no poder até agora.

Foram anos em que o PT reiteradamente provocou o embate, estimulou a divisão, recusou a opinião crítica (qualquer uma), atacou instituições e transformou adversários em inimigos. Agora, quando o calo aperta de vez, a postura muda num passe de mágica. Será?

Quem por acaso tiver alguma dúvida deveria revisitar os discursos de Lula tanto quando presidente – em que tudo acontecia no Brasil como “nunca antes na história” – e também quando, depois de sair do Planalto, aboletou-se sobre palanques pelo país afora e manteve-se em sua campanha permanente.

Quem ainda alimentar alguma suspeita sobre em qual PT deve-se acreditar, pode gastar horas assistindo aos programas de TV da presidente Dilma na campanha do ano passado ou revendo suas frases ensaiadas para serem repetidas nos debates presidenciais, segundo as quais o problema do Brasil do presente estava sempre no passado.

Fernando Henrique foi o anátema desta estratégia. Tudo de ruim que possa ter ocorrido no Brasil nos últimos 20 anos foi sempre creditado a ele pela narrativa petista. Nas campanhas eleitorais do PT, culminando com a mais torpe delas, a do ano passado, o ex-presidente foi sempre retratado como o Judas a ser malhado pelas agruras – principalmente as atuais – dos brasileiros.

Depois de anos de distorção e mentiras, agora, num passe de mágica, o PT transforma Fernando Henrique no esteio da governabilidade. Das duas, uma: Ou os petistas estão finalmente reconhecendo a importância de fato do ex-presidente para a história contemporânea do país ou estão, mais uma vez, exercitando seu conhecido oportunismo. Em que PT apostar?

Ao mesmo tempo em que assopra, o partido de Lula e Dilma morde. Ao mesmo tempo em que põe para circular a tese do diálogo, o velho PT de guerra prepara, junto com seus satélites, vários atos ao longo de agosto para tentar tachar, segundo a Folha de S.Paulo, de “antidemocráticas” e “golpistas” as manifestações de insatisfação em relação ao governo petista programadas para o próximo dia 16. Qual PT vale?

Ao mesmo tempo, Lula também planeja correr o Nordeste para defender-se e ao governo – provavelmente expiando a culpa pela penúria atual nos bodes de sempre e não na gestão de sua pupila. Em quem confiar: em quem diz buscar diálogo ou em quem vocifera contra os adversários em reuniões quase diárias pelo país afora?

No mesmo momento, petistas no governo também tentam modificar critérios para aplicação de verbas publicitárias oficiais de maneira a privilegiar veículos alinhados ao petismo, em detrimento de parâmetros técnicos de alcance e audiência. Em quem apostar: nos que acenam com equilíbrio ou em quem ensaia manipular recursos públicos para – novamente – tentar cercear a imprensa?

A história é boa conselheira e pode servir sempre para iluminar o presente e ilustrar decisões e opiniões. O país quer ver saídas, desde que expressem um sentimento verdadeiro. Não é, por toda a história pregressa, o comportamento de quem até hoje agiu sempre de maneira contrária ao que agora acena. A história ensina: a mão que afaga é a mesma que apedreja.

*Esta publicação será temporariamente suspensa durante a próxima semana.
Voltaremos a circular normalmente no dia 3 de agosto.