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Recuo no consumo mostra que crise econômica entrou na casa dos brasileiros

supermercado-marcelo-camargo-abrAnunciada pelo IBGE, a primeira redução no consumo das famílias brasileiras no 1º trimestre após 12 anos representa claramente os efeitos da crise econômica na qual o Brasil se afundou graças ao desgoverno petista.

Apesar dos inúmeros alertas feitos pela oposição ao longo dos últimos anos, o governo nada fez para impedir que os cidadãos brasileiros fossem atingidos no bolso por sucessivos erros na condução dos rumos do país.

Nesta segunda-feira (1º), deputados do PSDB lamentaram que o trabalhador esteja sendo penalizado de tal forma, tendo que readaptar sua rotina diante de um cenário de inflação aquecida, juros nas alturas e desemprego elevado.

Os tucanos chamaram atenção para o fato de, mais uma vez, a gestão do PT nada fazer para amenizar as consequências da crise para as famílias. Na avaliação dos parlamentares, o governo mais uma vez erra e tende a fazer com que o alimento na mesa do brasileiro se torne ainda mais escasso.

Para o deputado Alfredo Kaefer (PR), a queda no consumo das famílias é reflexo da atividade econômica desaquecida. O tucano lembra que, para estimular o crescimento do país, o governo incentivou as pessoas a consumirem – um caminho completamente equivocado, segundo ele. Com isso, aumentou o endividamento, o crescimento da economia não se sustentou e surgiu um círculo vicioso, com reflexos negativos por todas as partes.

“As famílias estão endividadas, não conseguem manter o consumo e têm ainda uma economia estagnada com juros altos, custo do cartão de crédito pela hora da morte, cheque especial estourado e com taxa impraticável, inflação subindo, salários paralisados e desemprego também em elevação. Não daria outra coisa a não ser um reflexo desses como é a queda no consumo”, explica o tucano.

Segundo o IBGE, a queda no consumo e nos investimentos se deu exatamente por causa da “evolução negativa dos indicadores de inflação, crédito, emprego e renda ao longo dos três primeiros meses do ano.” E as perspectivas futuras não são positivas, já que os indicadores tendem a seguir em níveis nada animadores. O mais recente Boletim Focus do Banco Central projeta para esse ano inflação de 8,39%; Selic em 14% e PIB com retração de 1,27%.

Recessão já chegou – É o que acredita o deputado Luiz Carlos Hauly (PR). Segundo ele, a recessão já está estabelecida. “O governo aumentou os impostos e os juros. Com isso as famílias encolheram seu poder aquisitivo. Isso significa menos comida na mesa dos trabalhadores brasileiros. Estamos apenas no começo da recessão. Isso significa que pode haver redução ainda maior no poder de compra das pessoas”, alerta o tucano.

Para o deputado, a alternativa apresentada pela presidente Dilma como solução para a crise econômica que ela mesma provocou nada resolverá e ainda vai penalizar mais o cidadão. “Não acredito que venha se resolver em curto prazo; deve durar no mínimo dois anos essa fase em razão da crise econômica”, avalia.

No cotidiano, o trabalhador sente mês após mês os sinais dessa crise. A mudança na rotina durante as compras; a escolha por marcas mais baratas; a opção por produtos de menor qualidade; a renúncia a alguns alimentos devido ao preço – tudo isso mostra que as famílias estão tendo que se adaptar ao péssimo momento e, forçadamente, abrir mão de seu bem-estar. Para o deputado Jutahy Junior (BA), todos os brasileiros estão pagando o preço da corrupção e da incompetência do governo do PT. “Os que mais estão sofrendo com a crise são os mais pobres pelo aumento dos preços dos alimentos e dos serviços”, escreveu em seu perfil no Facebook.

Infelicidade em alta – As estatísticas comprovam isso. No primeiro trimestre de 2015, a sensação de bem-estar dos brasileiros, medida pelo índice de infelicidade – soma das taxas de desemprego e inflação – atingiu seu pior patamar em mais de nove anos. Entre os três últimos meses de 2014 e os três primeiros deste ano, o indicador saltou de 13,5 para 15,5 pontos. Trata-se do maior nível registrado desde o último trimestre de 2005, segundo a LCA Consultores. O cálculo considerou a inflação de 8,1% em março (acumulada em 12 meses) e a taxa de desemprego de 7,3% (com ajuste sazonal), entre janeiro e março deste ano, segundo a Pnad Contínua, pesquisa que mede o nível de ocupação em todo o país.

Diante de todo esse cenário, Alfredo Kaefer reforça: “Isso traz ainda outros resultados nefastos, pois se gira menos a roda do comércio e da atividade econômica, as indústrias reduzem a produção e, em vez de um círculo virtuoso, se tem um círculo vicioso, de uma redução ainda maior da atividade econômica, com o PIB andando para trás.”

Já o deputado Vanderlei Macris (SP) ressaltou, em discurso, que a cada dia os brasileiros precisam mudar seus hábitos para se adaptarem a nova realidade. “São dias de angústia e preocupação por parte dos brasileiros, pois a inflação corrói seus salários. Depois de trocar a marca dos produtos que gostam por outras mais baratas, agora não resta outra opção a não ser reduzir a quantidade de produtos do carrinho de compras”, disse o tucano, ao citar pesquisa da Consultoria Kantar Worldpanel. Segundo o levantamento, as famílias reduziram em 8% o volume de bens não duráveis comprados no primeiro trimestre deste ano ante 2014, mas gastaram 1% a mais devido à alta dos preços. “Essa é mais uma realidade triste do nosso país”, lamentou Macris.

Do PSDB na Câmara

 

“De bicicleta, pedalando a crise”, análise do ITV

941395-galeria_tuk0250-editar-300x201Dilma Rousseff pedalando nos arredores do Palácio da Alvorada é um ótimo retrato da crise econômica no país. A presidente exercita-se alheia aos problemas, montada numa bicicleta que pouquíssimos brasileiros podem comprar, fabricada – como acontece cada vez mais com produtos industrializados – fora do Brasil.

As bicicletas da marca Specialized são o suprassumo para quem gosta de pedalar. Fabricadas nos EUA e revendidas no mundo todo, estão para o imaginário dos ciclistas assim como a Harley-Davidson está para os aficionados por motos. O Brasil dos dias atuais não tem condições de produzir tais maravilhas.

Assim como a indústria em geral, a produção interna de bicicletas tomba. Até o ano passado havia caído uns 30% na comparação com 2007. Em contrapartida, as importações crescem na mesma intensidade, de acordo com a Abraciclo. As boas bicicletas vêm de fora. O ciclismo é um microcosmo do que acontece com a indústria brasileira atual.

Hoje cedo o IBGE divulgou o desempenho do setor industrial nacional no mês de abril. O resultado confirma o previsto: a partir de agora o paradeiro na economia será muito mais intenso. A indústria brasileira recuou pelo décimo-quarto mês consecutivo e só neste ano já encolheu 6,3%. Ninguém crê que pare por aí.

Dizer que a indústria é o patinho feio da nossa economia já deixou de ser novidade. Além disso, a revoada também aumentou. Agora também o setor de serviços está em crise e só a agropecuária mantém-se em expansão. Isto do lado da oferta; do da demanda, cai tudo.

Na verdade, hoje o Brasil dispõe de uma indústria nanica. O segmento de transformação, mais dinâmico e modernizador, corresponde atualmente a apenas 10% do PIB. Três anos atrás, a fatia retrocedera ao nível do governo JK; equivalia então a 14,6%. Foi um deus nos acuda. Agora fomos mais fundo no túnel do tempo e voltamos à pré-história da industrialização brasileira.

Produzir no país é cada vez mais difícil, caro. Nos últimos anos, a política oficial optou por dar as costas ao mundo, em favor de supostos privilégios ao produto local. A consequência está se vendo: quase ninguém sobreviveu à estratégia suicida do PT. É preciso transpor esta emboscada. Basta olhar o que fazem os países que ora vão bem no mundo.

O que o Brasil precisa é integrar-se mais às cadeias de produção articuladas pelos grandes conglomerados empresariais ao redor do mundo. Atrelar a produção local às linhas globais e não isolá-la, artificial e mortalmente, do resto do planeta.

O nome do jogo é política externa ativa e agressividade comercial, e não diplomacia companheira e política industrial capenga. Andando na sua bela bicicleta importada, Dilma Rousseff não nos leva a nenhum dos lugares aonde o país precisa chegar.

 

“Réquiem para a reforma política”, por Marcus Pestana

 

marcus-pestana-2-foto-agencia-camaraA crônica da morte anunciada se materializou. Confirmando a profecia dos céticos, a “montanha pariu um rato”. Criou-se uma enorme expectativa na sociedade brasileira em relação a uma suposta reforma política, embora seja falso afirmar que essa demanda fosse um ardente clamor popular. A começar pela Presidente Dilma que respondeu às históricas jornadas de junho de 2013, que se deram em torno da indignação com a corrupção sistêmica e institucionalizada, da péssima qualidade da educação, da saúde, da mobilidade urbana e do transporte coletivo, propondo a tão decantada reforma política.

O resultado das votações da semana passada na Câmara dos Deputados produziu uma caricatura, um arremedo de reforma, mudanças pífias, uma não reforma, uma reforminha que não merece o nome. Ou seja, todos acham que há uma necessidade urgente de mudar, e realmente há, mas tudo continuará como está. A inércia conservadora do status quo, o medo do novo venceram uma vez mais. Fracassamos e perdemos talvez a última chance de reformar nosso sistema político, eleitoral e partidário.

O país e a democracia brasileira precisam de uma verdadeira reforma que aproxime a sociedade de sua representação política, barateie as campanhas diminuindo o peso do poder econômico, fortaleça os partidos e as instituições, melhore o já deteriorado clima para a governabilidade e a boa governança, que hoje é conduzido pela formação de maiorias eventuais e não programáticas num detestável festival de clientelismo, patrimonialismo, corrupção, chantagens, concessões e troca de favores.

O disfuncional sistema eleitoral continuará o mesmo. Todas as alternativas, inclusive a minha proposta de distrital misto, foram derrotadas. As regras de financiamento continuarão muito parecidas. O fim das coligações proporcionais, que daria consistência e autenticidade ao quadro partidário, foi derrotado. A cláusula de desempenho, que contribuiria para corrigir a artificial e problemática pulverização de partidos e a fragmentação excessiva do Parlamento, também jaz derrotada. Nas próximas semanas, deverão ser também derrotadas a coincidência de mandatos, os cincos anos de mandato e a cota para mulheres. Resumo da ópera: a tão almejada e propalada reforma se resumirá ao fim da reeleição e à mudança da data da posse para salvar o réveillon de todos, porque ninguém é de ferro. Fala sério. Não vamos enganar as pessoas, fracassamos, e a reforma política necessária ficará cada vez mais distante e inviável.

O fracasso tem três causas básicas. A ausência de autoridade e liderança de Dilma, que está se tornando cada vez mais uma presidente fantasma, ausente. A fragmentação já excessiva do Congresso, com 28 partidos presentes na Câmara. E a guerra medíocre entre PMDB e PT, em torno do famigerado distritão, que produziu estranhos acordos paralisantes.

Quem sabe o Senado Federal ou a legislação infraconstitucional salvam minimamente a lavoura?

Deputado federal pelo PSDB-MG. Artigo publicado no site “Congresso em Foco.

Do PSDB na Câmara

 

Vereador Filipe Morgado implementa Gabinete Itinerante em Muqui

gabinete_itineranteProximidade com a população para ouvir suas principais reivindicações e demandas.  Esse é o objetivo do Vereador do PSDB, Filipe Rodrigues Morgado, 32 anos, com a implementação do Gabinete Itinerante no município de Muqui, sul do Estado. A ação que teve inicio em Maio deste ano já atendeu 3 comunidades.

Todas as indicações são levadas oficialmente ao Executivo municipal e assim acompanhadas como atividade do Projeto. As respostas são apresentadas a cada comunidade por meio de mídias como folhetos, retorno ao local para nova visita ou ofícios pela Câmara Municipal de Muqui.

Para Filipe, a ação está sendo fundamental no processo democrático e incentivando a participação das comunidades na gestão de Muqui.

“O Gabinete Itinerante tem a função primordial de captar as demandas locais para indicar ao executivo as ideias da população, gerando uma maior participação do povo na construção do bem-estar social da cidade. Iremos percorrer cada bairro e depois as áreas rurais para ouvir, informar, debater políticas públicas e projetos de interesse coletivo.” afirmou Morgado.

Nesse período outros benefícios foram somados, como instruir a população sobre questões relativas à administração pública e a função do vereador, bem como levar respostas as indagações e informar sobre andamentos de processos e necessidades da comunidade.

“O planejamento e estruturação do Projeto Gabinete Itinerante aconteceu nos primeiros meses deste ano. Iniciamos no Bairro Boa Esperança na localidade das “casinhas” no dia 15 de maio, com frequência semanal. Fomos também ao bairro São Pedro e pela excelente repercussão chegamos ao distrito de São Gabriel, onde ouvimos as demandas daquela comunidade que já estava nos aguardando” completou Morgado.

Filipe Morgado é Presidente da Comissão Permanente de Educação, Saúde, Meio Ambiente e Infraestrutura do município de Muqui.

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Presidente do PT defende a volta da CPMF

rui-falcao-foto-jose-cruz-agencia-brasilBrasília – O presidente do PT, Rui Falcão, disse nessa segunda-feira (1) que o Brasil precisa de mais impostos. “Não basta cortar despesas, é preciso arrumar a receita. E a receita tem que ser buscada como? Através do imposto de grandes fortunas, sobre grandes heranças e a (volta da) CPMF”, disse o petista durante evento do partido em Fortaleza, segundo reportagem do jornal O Povo. Para o deputado federal Nelson Marchezan Junior (PSDB-RS), a fala de Falcão demonstra que os petistas têm um foco errado para a administração pública e que buscam cobrar da sociedade os equívocos do governo.

“Quando um empreendedor não consegue sustentar o seu negócio,  ele quebra. Já o governo , como não pode quebrar, aumenta impostos. É isso que Falcão fala a nós – fala da incompetência do PT, do descontrole de gastos, da corrupção e dos privilégios, e de como a solução que eles identificam é tirar ainda mais da sociedade”, criticou o tucano.

“Qualquer alternativa de aumento de impostos é algo tão coerente quanto esse corte de despesas em direitos sociais em momento de crise”, ironizou.

Marchezan destacou que ao sugerir a criação de novos impostos, Falcão sugere que os problemas administrativos do Brasil estão somente no campo da arrecadação. “E há muito mais do que isso. O que nós precisamos é de soluções para o Brasil, e não de uma solução para o caixa da Dilma. Hoje, não se pode relacionar aumento de impostos com melhoria dos serviços públicos.”, acrescentou.

Contra a formalização
O deputado ressaltou que o possível retorno da CPMF punirá os brasileiros que mantêm conta em banco, já que o imposto incide sobre todas as movimentações financeiras. E, na avaliação do tucano, a ideia sugere uma contradição ao pensamento de formalização da economia.

“Enquanto nós queremos que mais brasileiros estejam bancarizados, e assim possam recorrer a créditos e abrir uma empresa, o presidente do PT sugere algo na mão oposta. É uma visão preconceituosa”, disse.

PSDB NACIONAL

Competitividade: Na gestão Dilma, Brasil cai do 38º lugar, em 2010, para o 56º em 2015

economia-bovespa-foto-fabio-pozzebom-abr1Reportagem publicada na edição de domingo (31) do jornal O Estado de S.Paulo mostra que “o Brasil caiu do 38º lugar, em 2010, para o 56º lugar, neste ano, no ranking de Competitividade Mundial 2015 do International Institute for Management Development (IMD), escola suíça de negócios, e da Fundação Dom Cabral(FDC), que faz a pesquisa no País.”De acordo com a matéria, “a perda de posição revela os efeitos perversos da política econômica do período Dilma Rousseff, além dos maus resultados nos quesitos eficiência do governo, eficiência empresarial e infraestrutura.”

O jornal destaca ainda que “o rebaixamento no ranking foi mais forte entre 2010 e 2011 (do 38º para o 44.º lugar), mas prosseguiu sem interrupção em 2012 (46º), 2013 (51º), 2014 (54º) e 2015. Neste ano, entre os 61 países pesquisados, o Brasil ficou à frente apenas da Mongólia, da Croácia, da Argentina, da Ucrânia e da Venezuela, mas atrás da Bulgária, do Peru, da África do Sul e da Jordânia, por exemplo.”

Outro indicativo, segundo o texto, é que “o país também perdeu posições pelo critério do emprego (do 6.º para o 21.º lugar) e da inserção no comércio global. Pelo critério eficiência do governo, o País está no 60.º lugar, acima apenas da Argentina. É um dos “piores lugares do mundo para se fazer negócio”, segundo Carlos Arruda, da FDC.

PSDB NACIONAL

“Investir, alguém se atreve?”, análise do ITV

economia-dinheiro-moeda_ebcEntre os principais aspectos da retração do PIB, um desperta especial preocupação: o baque acentuado dos investimentos, que voltarão agora ao nível pré-PAC

™A recuperação da economia brasileira será lenta, demorada e longínqua. Por ora, a situação apenas começou a se deteriorar, com perspectivas muito sombrias pela frente. O mais desalentador é que os motores com alguma capacidade para reavivar a atividade estão sendo desligados e devem permanecer por longo tempo em ponto morto.

Entre os principais aspectos da retração do PIB divulgada pelo IBGE na sexta-feira, um desperta especial preocupação: o baque acentuado dos investimentos. Em relação ao primeiro trimestre do ano anterior, a queda foi de 1,3%. São sete baixas trimestrais consecutivas nesta base de comparação, na pior sequência de resultados negativos deste indicador desde 1996.

Tanto o setor público – sem o dinheiro esbanjado nos últimos anos – quanto as empresas privadas pararam de investir, estas com carradas de razão. Trata-se de reação natural de quem não enxerga as atuais condições do país com um mínimo de confiança. E não são apenas as econômicas, mas também as sociais e políticas. Não há luz no fim do túnel.

Segundo levantamento da Inter.B, publicado na edição de hoje d’O Estado de S. Paulo, os investimentos devem cair quase 20% neste ano. Em termos mais concretos, serão R$ 25 bilhões a menos do que em 2014, comprometendo empreendimentos de infraestrutura, mobilidade e saneamento.

Se a previsão se confirmar, o nível de investimentos em percentual do PIB deste ano será o mais baixo desde 2003 e o mesmo de 2007, ano em que o PAC foi lançado pelo PT. É mais uma confirmação de que o programa que deveria “acelerar o crescimento” do país nunca passou de pirotecnia.

Não é preciso investigar muito para entender por que um país tão carente da modernização de sua infraestrutura simplesmente não investe. Da parte do governo, falta convicção em soluções amplamente conhecidas, mas igualmente esnobadas pelas gestões petistas, como as privatizações. O programa lançado em 2012, e ora em processo de reempacotamento, não cumpriu sequer um quarto de suas metas.

Também colabora para a má situação a falta de um ambiente adequado aos negócios, que equilibre o incentivo ao capital privado com a necessária melhoria da qualidade dos serviços ofertados à população. A melhor tradução disso é o estado de penúria em que foram colocadas as agências reguladoras, como mostra hoje o Valor Econômico.

Para completar esta mistura indigesta, a roubalheira que envolveu estatais e empreiteiras ora sob investigação da Operação Lava Jato também convergiu para brecar os negócios. Sem a alavanca dos investimentos, o país terá muito mais dificuldades para inaugurar um novo ciclo virtuoso de desenvolvimento. Não há mal que nunca acabe, mas livrar-nos da pindaíba atual vai nos tomar um tempo que não podíamos desperdiçar.

“Crise social”, por Aécio Neves

18-03-15-aecio-neves_1A crise que o Brasil enfrenta não é apenas moral e econômica. Ela vai se confirmando também como social. Enquanto o governo reluta em reconhecer a existência da primeira, deliberadamente fecha olhos e ouvidos para a segunda.

O último reajuste concedido ao Bolsa Família foi anunciado há mais de um ano, não por acaso, véspera do período eleitoral. A realidade de hoje joga por terra os números do discurso do governo, que foi alimentado por uma milionária campanha publicitária que apontava quantos brasileiros teriam deixado a miséria no país.

Confira AQUI o artigo na íntegra publicado na edição desta segunda-feira (01.06), no jornal Folha de S.Paulo

 

PSDB NACIONAL

Nota de Aécio Neves sobre o PIB do primeiro trimestre

aecio-coletiva-780x340Os resultados sobre o PIB do primeiro trimestre, divulgados hoje, pelo IBGE, demonstram a gravidade do quadro econômico no Brasil e infelizmente confirmam que o nosso país não atravessa apenas um momento difícil, como o governo do PT tenta fazer crer, e sim uma recessão que não sabemos por quanto tempo vai durar.

Há uma queda generalizada em praticamente todas as atividades econômicas. As únicas e honrosas exceções foram a agropecuária – que vai bem apesar da fraqueza das políticas oficiais para o setor – e as exportações.

Diante da redução de 0,2% no trimestre e do cenário que se descortina, as previsões para o resto do ano que até outro dia pareciam assustadoras agora já soam otimistas. O que já está ruim, infelizmente, deve piorar.

De acordo com prognósticos recentes, só vamos crescer mais do que alguns poucos países no mundo, quase todos assolados por guerras, catástrofes ou severa desordem interna. Não são essas as companhias que os brasileiros merecem.

A questão é que o governo petista simplesmente assiste ao mundo avançar, deitado em berço esplêndido. São 12 anos sem ocorrer ao menos uma das reformas importantes para economia e sem qualquer providência para dinamizar a economia, exceto os remendos feitos. Esses sim, com efeitos passageiros.

Não se muda essa situação buscando culpados imaginários, inventando subterfúgios, nem insistindo em estratégias equivocadas. Hoje é isso que o governo do PT nos oferece. O Brasil se tornou um país ineficiente, pouco produtivo, caro e nada competitivo, como comprovam seguidos rankings.

Vivemos hoje um retrocesso econômico, inflação alta, desemprego em ascensão e crise moral, sufocados pela corrupção e pela ineficácia do Estado na vida da população.

O PSDB mantém-se vigilante e atuante para fazer prosperar iniciativas que ajudem a modernizar o país, ao mesmo tempo em que protagoniza firme resistência a medidas que dificultam ainda mais a vida dos brasileiros, como as que compõem o arrocho recessivo ora em discussão no Congresso.

O Brasil precisa sair do buraco em que foi colocado pelas gestões temerárias do PT. Não há mais tempo a desperdiçar.

Senador Aécio Neves
Presidente Nacional do PSDB

 

PIB cai 1,6% na comparação com primeiro trimestre de 2014

dinheirofotomarcossantos003A economia brasileira recuou 0,2% no primeiro trimestre de 2015, na comparação com os últimos três meses do ano passado. A retração também se identifica na comparação com o primeiro trimestre de 2014 – neste caso, de 1,6%. Há ainda número negativo, de -0,9%, na somatória do PIB para os 12 meses anteriores a abril de 2015.

Os números foram anunciados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (29).

A retração foi menor do que a esperada pelo mercado, mas os números preocuparam os analistas, segundo reportagem do portal G1. “A situação é de parada geral. Temos muitos indicadores caindo, como a indústria, o consumo das famílias”, destacou o presidente do Conselho Federal de Economia (Cofecon), Luiz Alberto Machado.

Entre os números que explicam a retração na economia está a diminuição na atividade industrial. A queda foi de 0,3% na comparação com o último trimestre de 2014 e de 3% na comparação com o período semelhante do ano passado.

Já o setor de serviços viu recuo de 0,7% na comparação entre os dois trimestres. Segundo economistas entrevistados pelo G1, a queda no setor mostra que a população está mais receosa para efetuar gastos, e um dos fatores que motiva o medo é a perspectiva de desemprego.