Brasília (DF) – Analistas ouvidos pelo Banco Central elevaram a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) pela sexta semana consecutiva. Segundo eles, a estimativa de inflação passou de 8,31% na semana anterior para 8,37%. Os dados fazem parte do boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (25) pelo BC.
Reportagem do Broadcast Político de hoje destacou que as expectativas para a inflação suavizada 12 meses à frente também foram ampliadas e passaram de 5,93% para 6,02%.
Para maio, a mediana das previsões subiu para 0,54% e, para junho, para 0,38%. Na semana passada, o mercado havia projetado um aumento de 0,51% e 0,32% respectivamente.
De acordo com os economistas, a alta do dólar e dos preços administrados (como telefonia, água, energia, combustíveis e tarifas de ônibus, entre outros) pressiona os preços em 2015. Além disso, a inflação de serviços, impulsionada pelos ganhos reais de salários, segue elevada.
Para debater o programa “Escola Viva” (Projeto de Lei Complementar 4/2015, do Governo do Estado), que institui o turno integral para alunos de ensino médio, a Comissão de Ciência e Tecnologia através de seu presidente, o deputado Sergio Majeski (PSDB), tem realizado audiências públicas nos municípios do Estado, ao longo de todo o mês de maio. A última audiência acontece no dia 27, na Assembleia Legislativa as 17:00h.
O PLC 4/2015, já recebeu 41 emendas parlamentares, está em análise na Comissão de Ciência e Tecnologia para emissão do parecer. Na reunião do colegiado, na terça-feira (19), os deputados aprovaram envio de requerimento de informação ao Governo do Estado, no qual perguntam sobre o financiamento do projeto, o processo seletivo de professores, o prazo para implantação em todo o Estado, entre outras questões.
Professores, alunos, pedagogos e diretores da rede estadual de ensino tem participado dessas audiências com o objetivo de debater ainda mais a proposta do governo para implementação do turno único nas escolas.
Nas reuniões, vários temas são abordados, como, por exemplo, a estrutura física das escolas, a violência nas escolas, o aluno trabalhador, o plano de carreira da categoria, a situação da carga horária de trabalho dos profissionais que por ventura optarem por trabalhar nesse modelo de escola, e o que seria feito com alunos que não quisessem, aderir ao turno único e ainda para onde seriam encaminhados os alunos do Ensino de Jovens e Adultos (EJA).
Na avaliação de Sergio Majeski, “não é possível implantar Educação em tempo integral em escolas sem estrutura e nem investir em uma unidade em detrimento de outras”.
Chegamos ao momento decisivo. Hoje votaremos o relatório na Comissão Especial da Reforma Política. Na terça, quarta e quinta-feira, o assunto irá para deliberação no plenário da Câmara dos Deputados. Por se tratar de emenda à Constituição, serão necessários 308 votos para aprovar qualquer mudança. O futuro da democracia no Brasil estará em jogo. Temos uma chance de ouro, talvez a última, de melhorar nosso desenho institucional e o processo decisório. Aproximando a sociedade de sua representação política, diminuindo o peso do poder econômico nas eleições, fortalecendo os partidos políticos e melhorando o ambiente para a governabilidade e a boa governança.
Nos dois últimos artigos, discuti as questões principais: o sistema político-eleitoral e o financiamento das campanhas. Mas há uma série de outros temas conexos ou independentes que serão apreciados e, embora não sejam centrais, podem aprimorar nosso sistema.
O primeiro é a permanência ou não do instituto da reeleição. Há uma percepção majoritária de que a experiência, em geral, não foi positiva e que, em todos os níveis, o uso da máquina e o foco na reeleição introduziram distorções graves nas eleições e na gestão pública. É um dos poucos itens no qual é possível cravar um palpite seguro: o fim da reeleição.
Outro tema em pauta é a coincidência ou não dos mandatos. Os que advogam em favor da coincidência enxergam vantagens políticas e administrativas, com racionalização do processo eleitoral e o alinhamento das políticas públicas nas três esferas de governo por um período de quatro ou cinco anos. Há a proposta de eleições gerais num mesmo dia e a de eleições em um mesmo ano, mas em datas diferentes, para que os assuntos locais não sejam misturados com a discussão macroeconômica ou de política internacional, por exemplo. Os que se colocam contra a coincidência argumentam que, para o avanço da democracia, quanto mais eleições melhor. Para viabilizar a coincidência, os eleitos nos municípios teriam mandatos ou de dois anos ou seis anos. O Senado decidiria o que fazer com a duração dos mandatos dos senadores.
Uma grande discussão deve se instalar em torno de formas concretas de aumentar o número de mulheres no Parlamento. Hoje, na Câmara dos Deputados, apenas 9% das cadeiras são ocupadas por mulheres, que representam 52% da população.
Será votado ainda o fim das coligações proporcionais, para evitar a atual situação na qual se vota em A e se elege Z, induzindo o eleitor ao erro. Acoplado a isso, uma cláusula de desempenho para inibir a excessiva pulverização partidária e a criação de partidos artificiais e sem apoio social. Só teriam acesso ao fundo partidário e ao tempo de TV os partidos que fizessem um percentual mínimo de votos no país inteiro e no mínimo em nove Estados.
Ninguém sabe o que sairá até a sexta-feira. Tudo pode acontecer, inclusive nada. Depois, a reforma irá ao Senado. Façam suas apostas.
A lâmina do arrocho fiscal cortou fundo no Orçamento da União. Nem isso, porém, deverá ser capaz de dar jeito no desarranjo econômico que o primeiro governo de Dilma Rousseff legou ao atual. As maiores vítimas da tesoura foram os investimentos públicos e os ministérios que lidam com a área social. O ajuste revela-se, cada vez mais, de péssima qualidade.
Os R$ 70 bilhões anunciados na sexta-feira minarão os investimentos do PAC, as obras do Minha Casa Minha Vida, as verbas da saúde e da educação. É o maior corte já feito no Orçamento da União. Na hora em que a população mais se vê em aperto, mais lhe falta o auxílio do Estado.
O PAC, que já vinha se revelando uma miragem, engatou marcha a ré, perdendo quase 40% da verba deste ano. A educação ficou sem R$ 9,4 bilhões, confirmando que a “pátria educadora”, lema do atual governo, não passa de slogan publicitário totalmente vazio de conteúdo. O Minha Casa Minha Vida viu R$ 7 bilhões desmoronarem. No Turismo e na Pesca, as verbas caíram mais de 70%; melhor seria fechar.
Mas o balé do arrocho não ceifou apenas recursos que farão muita diferença na vida de quem mais precisa. O ministro da Fazenda também vai ficando pelo caminho, alvejado pela parca convicção do PT em torno da responsabilidade fiscal e da governabilidade. A presidente e seu partido tentam se dissociar do arrocho que promovem, deixando a Joaquim Levy a exclusiva paternidade das maldades.
As premissas dos cortes não param em pé e levaram Levy a se ausentar da entrevista em que o anúncio das medidas foi feito, alegando estar gripado. Para a verdadeira moléstia que o aflige, não há coristina que dê jeito. O ministro virou o saco de pancadas preferido dos petistas, liderados – e liberados para bater – por Lula. Um governo assim não se sustenta.
Para fechar as contas que Nelson Barbosa apresentou ao país na tarde de sexta-feira, o expediente parece ser um só: aumento de impostos. Até agora, as medidas tomadas pelo governo do PT já elevaram a carga tributária em R$ 25 bilhões neste ano. É possível que a facada no bolso sangre muito mais.
O governo do PT agora admite oficialmente que o PIB vai derreter 1,2% neste ano, na maior recessão em 25 anos. Os sinais da pindaíba se fazem notar, como na queda de 2,7% das receitas com tributos acumulada no ano até agora e a eliminação de quase 100 mil empregos num único mês. Mesmo num cenário desastroso como este, os prestidigitadores do Orçamento federal contam com alta de 5% na arrecadação até dezembro.
É tanta ficção que nem Joaquim Levy parece acreditar no plano anunciado. É melhor segurar a carteira, porque o governo vai avançar com força sobre ela. O arrocho está só começando.
As sementes daninhas plantadas pelo governo Dilma continuam rendendo frutos amargos para a população brasileira. Não bastasse o descumprimento das promessas feitas durante as eleições passadas, o afundamento da economia do país tem sido cada vez mais explícito e inquestionável em 2015.
Nesse turbilhão de traquinagens de Dilma e sua equipe, quem fica no prejuízo, ao final das contas, é o povo brasileiro. O fruto azedo da vez colhido pelo governo é o aumento do desemprego.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, na última quinta-feira (21), os dados referentes ao mês de abril da Pesquisa Mensal de Emprego (PME). A pesquisa abrange apenas as regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.
Os dados apontam que, em abril, a taxa de desemprego atingiu 6,4% na área pesquisada, o quarto aumento do ano. Em abril do ano passado a taxa havia sido de 4,9%. Um presente de grego aos brasileiros!
E não para por aí o prejuízo aos trabalhadores do país. Quando tomamos em conta o valor do rendimento em abril, observamos que houve perda de 0,5% em relação ao mês anterior. Já fazendo comparação com abril de 2014, o IBGE aponta que a perda no valor do rendimento do trabalhador foi de 2,9%. É o partido que se diz dos trabalhadores sacrificando o trabalhador brasileiro cada vez mais.
Não custa lembrar que a PME do IBGE abrange apenas as regiões metropolitanas citadas. Uma pesquisa mais abrangente da própria instituição, e que por conseguinte expressa um cenário mais realista, quanto ao desemprego no país, é a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua. Essa, que permite comparações trimestrais, aponta que o desemprego no primeiro trimestre de 2015 alcançou 7,9%, enquanto que em igual período do ano passado a taxa foi de 7,2%.
Enfim, para onde olhamos, para qualquer pesquisa de consideramos, os resultados apontam para o que estamos vendo no dia a dia: o brasileiro está ficando mais desamparado pelo governo petista. Menos emprego, diminuição do rendimento do trabalho e perspectivas cada vez mais negativas quanto à economia do país. Esse, infelizmente, é o verdadeiro Brasil de agora, o país afundado pelo atual governo, e não o país das maravilhas que o PT vende em suas superproduções midiáticas.
Deputado Federal pelo PSDB-AM e presidente Regional do PSDB.
O governo do slogan “Pátria Educadora” trata muito mal a educação. A nova prova está no corte orçamentário anunciado, que penaliza toda a sociedade: o Ministério da Educação foi o terceiro mais atingido, atrás apenas das pastas de Cidades e da Saúde.
Vários programas da pasta já estavam debilitados antes mesmo do anúncio dos cortes. Basta dizer que neste ano, quase 200 mil alunos ficaram fora do Fies. No Pronatec, usado como carro-chefe da última campanha eleitoral, a situação é dramática já que, em muitos lugares, o ano ainda não começou, em função dos atrasos de pagamentos para escolas e professores.
A promessa de realizar dois Enems por ano parece ter sido arquivada em definitivo.
Sala de comissões do Senado durante a Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR). A CDR realiza audiência pública com o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, sobre as ações da Pasta para os próximos anos. Em pronunciamento, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG). Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
Por representação do Senado Federal, tive a honra de chefiar a delegação do Congresso brasileiro na XXX Assembleia Geral do Parlamento Latino-americano, conhecido como Parlatino, sediado no Panamá. O grande objetivo desta instituição é a integração dos parlamentos latino-americanos com a proposição de medidas legislativas que possam colaborar para o desenvolvimento social e econômico de cada nação de nosso continente.
O ideal original da integração da América Latina decorre do esforço de Simón Bolívar, no famoso Congresso do Panamá, ocorrido no início do século XIX e, desde então, por diversas iniciativas de muitas relevantes lideranças do continente.
O Parlatino, que já teve sua sede em São Paulo, reuniu-se para a eleição de sua nova mesa diretora e para o debate sobre os rumos do desenvolvimento e da integração.
O fulcro das discussões centrou-se no tema do implemento da infraestrutura para permitir o progresso das nações, oferecendo o Panamá, país relativamente jovem, um exemplo vibrante de acelerada evolução econômica e social.
E o mais interessante neste debate, a servir de vivo exemplo para o Brasil, é a ativa participação do setor privado neste esforço de infraestrutura, tomando como exemplo a própria ampliação do vital Canal do Panamá, forma de integração interoceânica essencial para o nosso continente.
Deste modo, a cada dia, observa-se, mais e mais, como a alocação de recursos pelo setor privado torna-se imprescindível para as obras de infraestrutura necessárias à melhoria da produtividade nacional e da redução do nosso custo interno.
Reconhecimento tardio Ferrovias, rodovias, portos, aeroportos, silos, entre outros, são meios físicos para se alcançar o pleno desenvolvimento. Ademais, a construção destas obras, por si só, já representa um grande avanço, pelo incremento aportado no PIB, em virtude dos investimentos para a respectiva implementação.
Interessante observar, em ambiente político tão diverso, com representações parlamentares de vários matizes ideológicos, o reconhecimento quase unânime do papel preponderante e necessário do setor privado para os investimentos. Neste caminho, não adianta a discussão puramente ideológica. Pois todos os países já perceberam que com fontes de seus próprios recursos públicos, oriundos de tributos, não haverá o necessário lastro para o investimento demandado.
Assim as figuras de PPP – parcerias público-privadas e de concessões –, em especial, tornam-se a coqueluche de todo o continente. Somente lamentamos que este reconhecimento tenha vindo tão tarde, com tanto tempo desperdiçado. Se esta opção tivesse sido adotada anos atrás, à semelhança das nações asiáticas, teríamos hoje um outro patamar de desenvolvimento continental.
O Panamá aprendeu bem a lição e hoje é bom exemplo. Que este seu esforço sirva de modelo para as demais nações, inclusive o Brasil, e possa ser a infraestrutura uma forma moderna de integração latino-americana.
Artigo do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), publicado no domingo (24) no jornal Hoje em Dia
O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, apresenta neste domingo (24) uma nova inserção do partido, que será exibida em rede nacional de televisão.
Na peça, que vai ao ar entre 19h30 e 22h, Aécio afirma que o PT empurra para a sociedade a conta dos desacertos que seus governos cometeram na condição do país nos últimos 12 anos.
O senador destaca ainda que a proposta política do PSDB é lutar contra esse modelo de gestão.
O vice-governador, César Colnago, que é médico, abriu o encontro.
O uso de terapias alternativas, como reiki, acupuntura, meditação, dentre outras, poderá ser adotado para auxiliar no tratamento de pessoas com dependência química nas comunidades terapêuticas e nos centros de acolhimento credenciados à Política Estadual sobre Drogas.
De acordo com o coordenador da Política Estadual sobre Drogas, o médico psiquiatra Gilson Giuberti, essas terapias serão adotadas como métodos suplementares no tratamento da dependência química.
A previsão é de que as medidas sejam implementadas ainda no mês que vem. A proposta de métodos alternativos segue a Portaria 971 do Ministério da Saúde.
Na tarde de ontem, profissionais de comunidades terapêuticas participaram da palestra “Afetividade no Desenvolvimento Cerebral, na Adicção e a utilização de Práticas Integrativas e Complementares”, ministrada pela professora da Ufes Adriana Madeiras Alvares da Silva, no Auditório do Palácio Fonte Grande, em Vitória. O encontro foi promovido pela Coordenação da Política Estadual sobre Drogas.
O vice-governador, César Colnago, que é médico, abriu o encontro e falou da importância da união de esforços para lutar contra o vício das drogas.
“O caminho da cura não tem mágica, depende da vontade do dependente e do esforço para se trabalhar das mais diversas formas para combater esse problema. Pretendemos sistematizar uma política que soma várias competências, disciplinas e formações profissionais para ofertar à sociedade melhores condições de enfrentar esse mal”, afirmou.
Na palestra, a professora Adriana falou da importância das terapias alternativas e também da afetividade, como elemento essencial não só na família e no meio social, mas também para ser adotado nos diversos tratamentos existentes.