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“O governo petista desmorona, já, antes da nova posse”, por Alberto Goldman

golPremonição? Não! É a herança do governo Lula que começa a emergir.

No último post, “a hora da verdade”, há quatro dias, escrevi o seguinte:

“…Por cima de tudo isso um enorme escândalo – a Petrobrás – que vai se desdobrar por muito tempo com muitas revelações bombásticas que vão afetar profundamente a presidente e o seu antecessor, bem como os seus governos, tudo isso no meio de uma crise econômica muito séria que, além da inflação, provocou a estagnação da economia.”

Ontem os jornais estamparam uma enorme ação da Polícia Federal, com a prisão de um ex diretor da empresa, Renato Duque, que representava os interesses do PT, e de dirigentes das maiores empresas construtoras do país.

Não imaginem que eu tinha alguma ‘inside information”. Não tinha.

Quero deixar claro que não gosto do show que a PF costuma dar quando decide prender alguém de expressão política ou econômica. Para que informar a imprensa com antecedência? Para possibilitar fotos dos detidos entrando no camburão ou na sede da PF? Expô-los à execração pública sem julgamento? Não é necessário, nem me parece condizente com as regras democráticas.

Fora isso, dona Dilma e, principalmente seu antecessor, o dr. Luis Inácio, estão sob o foco do maior escândalo da história brasileira, como nunca antes nesse País, com graves consequências para o presente e o futuro deles. E de todos nós.

E o Balanço que não saiu?

A Petrobrás não vai publicar o balanço obrigatório já que a sua auditoria – a PricewaterhosueCoopers – decidiu não dar seu parecer até o esclarecimento dos episódios do escândalo, e em função das investigações do órgão regulador do mercado de capitais americano, já que a Petrobrás é uma empresa de capital aberto com ações na Bolsa americana.

Tudo isso já provocou uma queda no valor das ações e consequente diminuição do seu valor patrimonial. Além disso, a falta da publicação do balanço pode levar a um vencimento antecipado de títulos da dívida da empresa e à perda do “grau de investimento” o que acarretaria despesas maiores em juros com o giro da dívida.

As denúncias que veem sendo feitas atingem o ex-presidente da empresa, Sergio Gabrielli, e já respingam na atual Graça Foster. As coisas ficam cada vez mais complicadas.

Perda de postos de trabalho

Pela primeira vez, desde 1999, em um mês de outubro, foram fechados mais postos de trabalho formais que os que foram criados. O resultado é uma perda de 30 mil postos de trabalho, especialmente na construção civil, na indústria de transformação e na agricultura. A meta no ano, que era da criação de um milhão de postos pode não ser atingida. Mais uma demonstração de que economia vai mal.

Isso significa que o crescimento do PIB, em 2014, poderá estar em torno de 0%. E o PIB per capita, será negativo.

O não cumprimento da meta de superávit

Entenda o que significa isso. A dívida pública federal ultrapassa 2 trilhões de reais e sobre ela o governo paga 12% ao ano, isto é, mais que 200 bilhões. O orçamento e a lei de diretrizes orçamentárias de 2014 mandam o governo economizar cerca de 90 bilhões durante o ano – é a meta de superávit – para que parte, apenas parte, dos juros sejam pagos, e o crescimento da dívida seja apenas aquilo de juros que o orçamento não comporta.

O governo chegou a outubro, ao invés de economizar parte do que tinha de realizar durante o ano, com um déficit de 15 bilhões. Só em setembro, no mês anterior as eleições (não é coincidência), gastou 20 bilhões a mais do que recebeu de impostos. Vale dizer, chegará ao final do ano sem economizar nada para pagar qualquer parcela dos juros. É crime.

O que tenta fazer o governo? Manda um projeto de lei, no fim do exercício fiscal, para que aquela economia determinada em lei deixe de existir permitindo que despesas feitas com investimentos não sejam consideradas despesas, e receitas que o governo abriu mão para incentivar a produção, portanto não existiram, sejam consideradas receitas reais. O superávit poderia ser…zero.

Em resumo despesas deixam de ser despesas e ausência de receitas passam a ser receitas. Manjaram?

Qual o objetivo? Evitar que a presidente seja denunciada criminalmente com o descumprimento da lei de responsabilidade fiscal. Isto é, evitar ser incursa em crime de responsabilidade, passível de perda do mandato. Isso chama-se impeachment. É a lei, é a Constituição Federal. São as regras da Democracia.

Como o governo pretende aprovar a lei no Congresso? Só tem uma forma: o toma cá, dá lá. Será mais uma demonstração de compra e venda, mais uma vez como nunca antes nesse País.

“Dilma em sua nova fantasia”, análise do ITV

dilma-justiceira-300x200Dilma Rousseff sentiu cheiro de oportunidade no mar de lama que assola a Petrobras. Viu chance de transformar ameaça em fato positivo. Enxergou na crise a possibilidade de envergar uma nova fantasia: desta vez, a presidente que já foi gerentona e faxineira – sempre de mentirinha – agora quer posar de justiceira.

O país está mergulhado no maior escândalo de corrupção de que se tem notícia. Perto do ‘petrolão’ e seus bilhões desviados de cofres públicos, o mensalão parece brincadeira de criança. Da crise que levou ao impeachment de Fernando Collor de Mello, mais de duas décadas atrás, nem se fala: soa como conto da carochinha.

Nunca se sabe aonde a quadrilha que vem assaltando o país nestes últimos anos é capaz de ter chegado. Na toada atual, o que é certo é que o escândalo da vez é sempre pior que o anterior e a crise presente pode ser sempre menos grave do que a que ainda virá. O buraco parece ser sempre mais embaixo.

As cifras são assombrosas: segundo o TCU, os desvios devem ter somado R$ 3 bilhões. Para se ter noção, estima-se que o mensalão, que levou a cúpula do PT à cadeia (numa passagem, infelizmente, muito mais breve do que o merecido), movimentou uns 5% disso.

No vértice do esquema de corrupção que assola a Petrobras – mas que também pode ter se estendido a outros setores, como o elétrico, conforme noticia hoje O Globo – está sempre o PT, está sempre o partido da presidente da República. De toda a montanha de dinheiro roubado, 2/3 iam para petistas.

Mas Dilma Rousseff quer nos fazer crer que não tem nada a ver com isso. Ou melhor, até tem, mas como quem está mandando prender e arrebentar. Conta outra… Seja com seus exageros, seja quando é sangrada, a Petrobras foi sempre o cerne do governo da presidente até aqui. Dilma e a estatal têm tudo a ver. Para o bem e para o mal.

De Brisbane, a presidente afirmou que “nada disso é estranho para nós”. O que eclode agora é fruto, segundo ela, da “quantidade imensa de escândalos que não foram levados a efeito” anteriormente. Bom, dito por quem não chegou ontem ao governo isso parece ser uma confissão de irregularidades. E é.

No figurino de justiceira, Dilma terá de investigar-se a si mesma, na condição de ministra à qual a Petrobras estava subordinada, presidente do conselho de administração da companhia em seu período mais tenebroso e, finalmente, presidente da República que manteve gente suspeita nos mesmos cargos durante alguns anos.

Não adianta a presidente da República tentar descolar-se de um governo que há quatro anos é dela; de uma estatal que há 12 anos está, em diferentes situações, sob tutela dela; de sucessivos escândalos que têm no partido dela o vértice. A fantasia de justiceira pode até cair bem, mas só no Carnaval.

“A oposição terá a responsabilidade de apontar rumos para o país”, afirma Max Filho

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Com uma ampla experiência em gestão pública, o tucano Max Filho já atuou no Legislativo, foi prefeito de Vila Velha por duas vezes e agora se prepara para um novo desafio. No início de 2015, ele assume uma vaga na Câmara dos Deputados e irá representar os capixabas em Brasília.

Único deputado federal leito pelo PSDB-ES e terceiro mais votado do Espírito Santo, Max irá lutar por causas importantes, como combate à corrupção e à impunidade, além das políticas sociais.

O ex-prefeito acredita que, com o fortalecimento da oposição, o Brasil tem muito a ganhar e, o PSDB, muito a contribuir com os avanços que o Brasil precisa.

“O PSDB terá um papel muito importante. O próprio governo terá que sair de sua zona de conforto e a oposição terá a responsabilidade de apontar rumos para o país”, afirma .

 

Você tem uma ampla experiência em gestão pública, tanto no Legislativo, como no Executivo, mas se prepara para a assumir, pela primeira vez, uma vaga na Câmera dos Deputados.  Qual é a sua expectativa para este novo desafio?

Max Filho: Em que pese o fato de nossa expectativa era a de assumir o mandato com Aécio Neves na Presidência da República, com o Brasil reencontrando o caminho para o crescimento da economia e num ambiente de maior confiança nas instituições democráticas no país, espero participar de forma vigilante no cenário que se nos apresenta para o próximo ano.

Nas urnas, uma grande parcela da população optou pela não continuidade do PT no poder e, com isso, a oposição saiu fortalecida dessas eleições. Na sua opinião, em que isso irá ajudar o Brasil?

–  Vai ajudar muito o Brasil. O PSDB terá um papel muito importante; o próprio governo terá que sair de sua zona de conforto. A oposição terá a responsabilidade de apontar rumos para o país, colaborar de forma criativa e independente para que possamos avançar.

O que te levou a disputar as eleições para deputado federal este ano?

– O que me motivou a disputar as eleições para a Câmara Federal são o acumulado de problemas que vive o nosso povo e que dependem do poder central para solucioná-los. Lá está a fonte. É lá que muitas mudanças precisam acontecer.

Quais são as causas e bandeiras pelas mais irá lutar com mais empenho?

– O combate à corrupção e à impunidade e as políticas sociais. A eficiência do gasto público e sua priorização naquilo que é realmente importante podem fazer a diferença na vida das pessoas.

O que os capixabas podem esperar do deputado federal Max Filho, o único representante do PSDB-ES na Câmara dos Deputados, em Brasília?

– Um representante que vai lutar de forma determinada na defesa do interesse do povo capixaba.

 

“Um momento único”, análise do ITV

petrobras-sede1-foto-divulgacao--300x169Era para a Petrobras estar vivendo um período histórico. Sete anos atrás, foram anunciadas as primeiras descobertas do pré-sal e a companhia vinha de um salto de qualidade alcançado após a nova lei que abriu o mercado de petróleo no Brasil a empresas estrangeiras. Mas o “momento único” que a estatal vive hoje é o mais ruinoso de sua existência, obra exclusiva de anos e anos de predação do PT.

A Petrobras está envolta numa mescla de grossa corrupção e ineficiência empresarial. Afunda em escândalos em série, ao mesmo tempo em que sua produção patina – caiu nos dois últimos anos, o que não acontecia desde o governo Sarney. Tudo isso desemboca agora no inédito adiamento da publicação do balanço da empresa em razão de temores sobre irregularidades e falcatruas que podem estar contidas na sua contabilidade.

Em documento oficial divulgado ontem, a Petrobras reconhece que vive “momento único em sua história”, a saber: as implicações da empresa na teia de corrupção denunciada pelo ex-diretor Paulo Roberto Costa. Com isso, as demonstrações contábeis da companhia estão postas sob suspeição, sem chancela dos auditores da PricewaterhouseCoopers e só serão conhecidas dentro de mais 30 dias.

No país, a Petrobras está sob investigação do Ministério Público, da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União. Nos EUA, é alvo da SEC (Securities and Exchange Commission) e do Departamento de Justiça. Na Holanda, já foi apontada pelo Ministério Público local como parte de uma rede de subornos espalhada ao redor do mundo – US$ 139 milhões pagos só no Brasil.

Aqui as descobertas recentes se devem às investigações da Operação Lava Jato da PF, cujos delegados, pasme, agora são alvo de investigação do governo petista porque teriam manifestado simpatia pela candidatura da oposição nas eleições presidenciais. Ataca-se o mensageiro e deixa-se de lado a mensagem… Mas não adianta: nesta manhã, mais um ex-diretor da Petrobras foi preso. Desta vez é o petista Renato Duque.

Nada destas grossas irregularidades é novidade. Basta lembrar que em 2010, com Lula na presidência da República e Dilma Rousseff na do conselho de administração da Petrobras, recomendações do Congresso e do TCU para que obras com suspeitas de irregularidades não recebessem mais dinheiro público foram sumariamente ignoradas. Resultado: R$ 13 bilhões foram liberados para Abreu e Lima, Comperj e Pasadena. Ou seja, pelo ralo…

As implicações sobre a ladroagem na Petrobras vão longe. Tanto que, além de impedir a divulgação dos resultados contábeis da companhia, também constrangem a presidente da República a escalar sua nova equipe ministerial, temendo escolher gente colhida em malfeitos e irregularidades. Este talvez seja o melhor balanço de um governo envolto, dos pés à cabeça, em corrupção. É, de fato, um momento único na nossa história.

“Há um Brasil novo, que é o grande vitorioso dessas eleições”, afirma Aécio em entrevista à Jovem Pan

aecio-panBrasília – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, participou nesta quinta-feira (13) do programa Os Pingos nos Is, da Rádio Jovem Pan. Ele foi entrevistado pelos jornalistas Reinaldo Azevedo, Mona Dorf e Patrick Santos, e destacou que o processo eleitoral criou “um Brasil novo, que é o grande vitorioso dessas eleições”.

O senador abordou também assuntos como a gestão econômica do governo Dilma Rousseff, reforma política e o escândalo do ‘petrolão’, entre outros temas.

Aécio afirmou que a oposição estará conectada com a sociedade mobilizando especialistas em diferentes áreas da gestão pública para acompanhar a condução do governo do PT.

“O PT vai ter a oposição mais qualificada que qualquer governo brasileiro já enfrentou. Será uma oposição conectada com a sociedade. Os brasileiros não aceitarão mais tanta irresponsabilidade e serviços de má qualidade. A mesma determinação, coragem e amor ao país que levaria à Presidência da República eu levarei à oposição”, disse Aécio.

Legados
O senador afirmou que as eleições presidenciais deixam dois legados ao país, um negativo e um positivo. De negativo, na avaliação de Aécio, houve a “utilização sem limites da máquina pública, o terrorismo eleitoral e a mentira” por parte dos petistas. Como ponto positivo, Aécio citou a mobilização dos brasileiros.

“Uma marca muito boa é que a população foi às ruas. Os brasileiros participaram, há um Brasil novo, que é o grande vitorioso dessas eleições”, declarou.

Perguntado por Reinaldo Azevedo sobre as medidas contraditórias tomadas pelo governo Dilma após o término das eleições – como elevação dos juros e aumento do preço dos combustíveis -, Aécio apontou a incoerência da campanha do PT.

“Eu denunciei tudo isso ao longo da campanha. Fiz uma campanha dizendo a verdade. Esse governo já nasce com um sabor de final de festa. A percepção que temos no Congresso é a de quem ganhou fomos nós. O PT está envergonhado da campanha torpe e indigna que fez”, declarou.

Terrorismo eleitoral
O presidente do PSDB lembrou a declaração de Dilma de março de 2013, quando a petista disse que “poderia fazer o diabo durante as eleições”. O ‘diabo’, ressaltou o presidente do PSDB, se materializou com as informações inverídicas divulgadas por petistas sobre programas sociais como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida.

“Em algumas cidades, colocaram carros de  som dizendo que, se a pessoa votasse no 45, seria descadastrada do Bolsa Família. Brasileiros receberam mensagens dizendo que o voto no 45 tiraria a pessoa do Minha Casa, Minha Vida. Eles [petistas] não se preocuparam sequer com o terrorismo que levaram às famílias”, disse Aécio.

O senador destacou ainda que é autor de projeto de lei que transforma o Bolsa Família em programa de Estado. Assim, o projeto passaria a integrar o Orçamento da União e não estaria mais sujeito às decisões pontuais dos governantes. “Mas o PT quer um programa para chamar de seu”, disse.

O jornalista Patrick Santos citou resolução aprovada pelo PT poucos dias após as eleições que mencionou a busca do partido por hegemonia política e outros temas controversos como a regulação da mídia. Aécio afirmou que a proposta do PT é “aloprada” e enfatizou que, durante a campanha, o PSDB teve como um de seus principais valores a defesa das liberdades individuais e da liberdade de imprensa.

Gestão pública
Aécio disse que a proposta enviada pela presidente Dilma para mudar as regras do superávit primário é um “atestado definitivo de fracasso do governo”. Para Aécio, a iniciativa petista passa o recado de que os governantes não precisam mais cumprir a lei – basta modificá-la, utilizando a base aliada para isso.

O tucano lembrou que sua atuação no governo de Minas Gerais foi aprovada pela maioria da população e era pautada pela meritocracia. “Minas se tornou o único estado brasileiro em que 100% dos servidores públicos são avaliados de acordo com o seu desempenho”, disse.

A prática da gestão Dilma, para Aécio, é oposta: “a lógica do governo é a do ‘QI’, do atendimento a circunstâncias”.

O senador disse também que a ideia de reforma política defendida pelo PSDB foi apresentada por ele durante a campanha e é baseada em três pontos: a cláusula de desempenho para os partidos, o voto distrital misto e o fim da reeleição. “Se eu tinha dúvidas sobre a desmoralização do instituto da reeleição, Dilma acabou com elas”, afirmou.

Petrolão
As denúncias de superfaturamento e pagamento de propina na Petrobras foram definidas por Aécio como “um escândalo que ganhou vida própria”. O senador destacou que investigações internacionais e atos de órgãos de Estado como Ministério Público, Advocacia-Geral da União e Polícia Federal devem frear as tentativas do governo do PT de impedir o esclarecimento dos fatos.

“Podemos esperar, sim, desdobramentos que vão abrir muitos constrangimentos a esse governo”, declarou.

Aécio encerrou a entrevista dizendo que sua meta é “reunificar o Brasil em torno de um projeto de desenvolvimento” e “fazer com que a meta da administração diária da pobreza seja substituída pela meta da superação da pobreza”.“O Brasil merece mais do que está tendo”, concluiu.

Contas públicas: Situação do país entre as piores do mundo

dinheiro_calculadora-economia-ebc-300x199“O Brasil iniciou em 1999 a política de metas de superavit primário porque os juros nacionais e os encargos da dívida pública não têm paralelo entre as principais economias do mundo. Esse dado põe em xeque a argumentação da presidente Dilma Rousseff, segundo a qual o desempenho fiscal do país, em aguda deterioração neste ano eleitoral, é melhor que o da grande maioria dos países do G20.”

É o que relata reportagem publicada na edição desta quinta-feira (13), no Jornal Folha de S.Paulo.

A matéria diz que “o déficit nominal brasileiro acumulou o equivalente a 4,9% do PIB (Produto Interno Bruto), medida da renda nacional nos últimos 12 meses, maior taxa em 11 anos.”

Segundo avaliação do deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), o próprio mercado financeiro e as agências de risco já haviam sinalizado que o país estava em recessão. Ele destacou, entre outros fatores, a inflação que ultrapassa a meta, a balança comercial negativa e o déficit público.

E explica: “A situação econômica foi detectada pelo mercado como muito ruim. O país não cresce. Soma-se a isso a falta de credibilidade da presidente Dilma Rousseff. Estamos vivendo um momento dramático na economia e na política brasileira. Não há reformas à vista, nem intenção do governo de diminuir os gastos públicos.”