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Há um lugar onde o PT se movimenta melhor que ninguém para fazer política: o submundo. A legenda dos mensaleiros adota a bandidagem como prática e a difamação como arma. O objetivo é se apropriar de dinheiro que deveria servir ao público, mas é usado em benefício partidário.
É tanto escândalo que fica até difícil acompanhar. Os jornais desta quinta-feira estão repletos deles. Em todos, há pelo menos um traço comum: o assalto aos cofres do Estado para financiar atividades partidárias e irrigar bolsos privados.
Paulo Roberto Costa, diretor da Petrobras durante oito anos do governo petista, disse ontem à Polícia Federal que o esquema que pode ter surrupiado R$ 10 bilhões da empresa tinha três partidos como beneficiários: PT, PMDB e PP. Segundo ele, as campanhas das três siglas em 2010 – ano em que Dilma foi eleita – foram irrigadas com dinheiro sujo.
O ex-diretor afirmou que, ao ser nomeado em 2004, já foi logo avisado que os negócios bilionários da Petrobras seriam usados como caixa do PT e aliados. Até o momento, Costa já admitiu que apenas ele pôs no bolso R$ 70 milhões. Para comparar, é dinheiro suficiente para pagar o Bolsa Família a 420 mil famílias brasileiras.
Os escândalos envolvendo a máquina petista pipocam. Ainda no âmbito da Petrobras e suas subsidiárias, surge agora a denúncia, feita pelo Ministério Público, de que a Transpetro montou um esquema com a prefeitura petista de Araçatuba para fraudar uma licitação de R$ 432 milhões.
Era para construir 20 comboios para transportar etanol pela hidrovia Tietê-Paraná e as primeiras entregas deveriam ter acontecido dois anos atrás. Até hoje, porém, nenhuma foi feita, embora R$ 22 milhões já tenham ido para o ralo. Só aí são mais 132 mil benefícios do Bolsa Família…
Mas a lista de malfeitos é bem mais extensa. Anteontem em Brasília, um avião foi flagrado pela PF com R$ 116 mil em espécie trazendo à bordo gente que trabalhou na campanha vitoriosa de Fernando Pimentel ao governo de Minas.
Alguns passageiros do jato já haviam protagonizado falcatruas na eleição de Dilma, quando montaram uma fábrica de dossiês desbaratada no início da campanha. São reincidentes, assim como é reiterada a prática petista de caminhar pelo lado escuro do ilícito.
A ousadia petista chega a ponto de o partido usar dinheiro sujo para pagar multa por desvio de dinheiro sujo, como no caso do desvio de recursos pelo PT para quitar multas impostas a um dos mensaleiros condenados pelo STF. Como se vê por todo lado, tem dinheiro saindo pelo ladrão, no bolso de vários ladrões, neste governo.
Nesta segunda-feira (06/10), em São Paulo, o candidato da Coligação Muda Brasil à Presidência da República, Aécio Neves, ressaltou haver convergências de propostas entre sua candidatura e a de Marina Silva, do PSB – terceira colocada na corrida presidencial. Ele salientou estar aberto para “conversar sobre um projeto para o Brasil” e aprimorar suas propostas.
“Vejo absoluta convergência com aquilo que pensamos e com aquilo que queremos para o Brasil. Se vocês avaliarem os nossos programas vão encontrar muito mais pontos de convergências do que pontos divergentes”, afirmou Aécio referindo-se às propostas de Marina.
Aécio contou ter conversado com Marina Silva e que respeita o tempo de cada um para analisar o cenário político nacional. “Recebi hoje, pela manhã, de forma muito honrosa para mim, um telefonema da ex-ministra Marina Silva, me cumprimentando pelo resultado da eleição”, afirmou.
“Retribui também, cumprimentando-a pela sua luta, pela sua campanha. Temos agora que dar tempo ao tempo. Cada liderança saberá o tempo de tomar uma decisão, e qual será essa decisão. Não me cabe avançar nesse tema. Todos aqueles que têm, como nós, o sentimento de que o Brasil precisa mudar para avançar, serão muito bem-vindos nessa caminhada”, afirmou.
´Monstros do presente’
Aécio Neves também criticou declaração dada pela candidata à reeleição à Presidência da República, Dilma Rousseff (PT), no domingo (05/10). “[O que] me surpreende abrir os jornais e ver a candidata oficial falar de ‘fantasmas do passado’. Na verdade, os brasileiros estão muito preocupados com os monstros do presente – inflação alta, recessão e corrupção. Para enfrentar isso é que nos preparamos”, considerou.
O candidato aproveitou a oportunidade para fazer um convite à Dilma: realizar uma campanha de alto nível, propositiva e à altura do que os brasileiros esperam de um presidente da República.
“Temos projetos que se diferem em vários aspectos e é hora dessas diferenças serem explicitadas. Da minha parte, sempre com enorme respeito. Até porque, ao respeitar o adversário, você respeita a própria democracia”, acrescentou.
O candidato da Coligação Muda Brasil à Presidência da República, Aécio Neves, agradeceu, nesta segunda-feira (06/10), em São Paulo, o esforço e a confiança dos brasileiros que acreditaram em sua candidatura e o levaram a disputar o segundo turno das eleições com a aprovação de cerca de 35 milhões de eleitores – 33,55% dos votos válidos.
Ao lado de Aloysio Nunes, vice na chapa presidencial, do governador reeleito de São Paulo, Geraldo Alckmin, do senador eleito José Serra, e dos deputados federais Antonio Imbassahy (BA), do PSDB, Paulinho da Força (Solidariedade-SP) e Mendonça Filho (DEM-PE), Aécio afirmou que dá a largada para o segundo turno em “muito boa companhia”.
“Gostaria, em primeiro lugar, de agradecer o esforço, o trabalho e a confiança de cada companheiro, cada companheira, em todas as regiões do país. E hoje, de forma muito especial, em São Paulo. A minha candidatura, a partir desse instante, não é mais apenas a candidatura de um partido político ou de uma aliança entre partidos, é a candidatura que carrega a possibilidade concreta do Brasil se reencontrar com o desenvolvimento, com a recuperação dos empregos, com a melhoria da saúde e da segurança”, ressaltou.
O candidato da Coligação Muda Brasil destacou que os brasileiros assistiram no primeiro turno das eleições a “vitória clara desse sentimento de mudança que se espalhou por todo o país”.
“A soma dos votos obtidos pelas candidaturas de oposição demonstra isso de forma muito clara. Sinto-me extremamente honrado de poder, agora, no segundo turno, liderar a condução desse novo projeto para o Brasil e para os brasileiros”, afirmou.
“Suar a camisa”
Aécio agradeceu ainda o apoio recebido em São Paulo, que o levou à vitória no maior colégio eleitoral do país. Ele completou dizendo que está pronto para vencer as eleições e “fazer a grande travessia para um país que cresça, enfrente a questão da inflação e que possa gerar mais oportunidades para os seus filhos”.
O governador de São Paulo Geraldo Alckmin, reeleito com 57,3% dos votos válidos, destacou que é hora de “suar a camisa” e trabalhar para eleger Aécio Neves, em benefício da população brasileira.
“Iniciamos hoje o segundo turno, e quero dizer ao Aécio que a sua palavra, sua alma, atingiu o coração dos paulistas. Quando eu disse, quando se iniciou a campanha, que o Aécio era o mais paulista dos mineiros, eu tinha razão. São Paulo estará junto para ajudar o Brasil no novo momento, para fazer as reformas que o país precisa, para dar um outro grande salto em termos de desenvolvimento, emprego, renda, salário mais alto. Esse é o bom caminho. É uma alegria recebê-lo aqui em nosso Estado, e dizer que conte conosco. Agora é Aécio na cabeça!”, afirmou.
Eleito senador com 58,5% dos votos, José Serra acrescentou que seu objetivo a partir de agora será a mobilização para ampliar a diferença dos votos recebidos por Aécio Neves no Estado.
“São Paulo desempenhou um papel nesse primeiro turno vital para o futuro do Brasil, porque abriu a perspectiva de fato da troca dos responsáveis pela condução do nosso país. Não bastará levar o Aécio para a Presidência, teremos que mudar também o Brasil. Esse será o desafio que teremos, e essa nossa tarefa começa hoje. Jogaremos tudo o que temos, em matéria de esforço, de ideias, de perspectiva para o futuro do país. Tenho certeza que alcançaremos a nossa meta. É Aécio Presidente”, completou.
A segunda pesquisa de intenção de voto para o segundo turno confirma a liderança de Aécio Neves sobre a candidata do PT. De acordo com levantamento divulgado pelo Instituto Veritá nesta quinta-feira (9/10), o candidato da Coligação Muda Brasil é a opção de voto de 54,8% dos brasileiros, enquanto a presidente Dilma Rousseff, do PT, possui 45,2% das intenções.
Aécio, assim, chega a uma vantagem de 9,6 pontos percentuais nos votos válidos, confirmando resultado do Instituto Paraná Pesquisas, que, nesta quarta-feira (8/10), mostrou frente de 8 pontos percentuais sobre a candidata do PT.
A pesquisa sobre a corrida ao Palácio do Planalto no 2º turno ouviu 5.165 eleitores e foi realizada entre os dias 6 e 8 de outubro. O índice de confiança é de 95% e a margem de erro de 1,4 ponto porcentual. O levantamento foi registrado no TSE sob o número 01067.
Instituto Paraná
Nesta quarta-feira, pesquisa divulgada pelo Instituto Paraná Pesquisas, contratado pela revista Época, mostrou o candidato da Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, com 54% dos votos válidos, contra 46% da candidata petista, Dilma Rousseff. Foram entrevistados 2.080 eleitores, em 152 municípios de 19 Estados.
O candidato da mudança
Nesta quarta, Aécio Neves recebeu o apoio formal de três partidos que tiveram candidatos a presidente – PSB, PV e PSC. Em um grande ato em Brasília (DF), que contou com a participação de mais de mil pessoas, lideranças políticas de vários partidos, como os ex-candidatos à Presidência Eduardo Jorge (PV) e Pastor Everaldo (PSC), além de governadores e senadores eleitos, manifestaram apoio à candidatura da Coligação Muda Brasil. Na última terça, o PPS já havia anunciado apoio a Aécio.
Dois deputados do PSDB irão representar o Espírito Santo na Assembleia Legislativa do Estado a partir do dia 1º de janeiro de 2015. Marcos Mansur e Sérgio Majeski foram os tucanos eleitos para deputado estadual nas eleições deste ano.
Professor há 30 anos, Majeski reforça que a Educação será uma prioridade no seu mandato e defende que o tema seja amplamente debatido.

“Precisamos avançar muito, é preciso fazer um grande debate, criar políticas que funcionem como políticas de estado e não de governo,capazes valorizar os professores, melhorar o ensino e a infraestrutura das escolas. É preciso alcançar resultados qualitativos e não apenas quantitativos porque não há avanço sem a educação”, afirmou professor Majeski.
Já o pastor Mansur, como é conhecido, vai iniciar o seu segundo mandato, já que no ano passado assumiu a vaga de suplente na Assembleia Legislativa.
“Fico muito feliz e honrado por ter sido reeleito. Isso mostra que a população reconheceu a minha seriedade e vontade de trabalhar pelo Espírito Santo, mas o tempo que tive não foi suficiente. Pretendo levar adiante minha luta, principalmente, em prol da educação, agricultura, combate às drogas e valorização das famílias”, disse.
Dilma Rousseff adora ver fantasmas onde eles não existem. Tem se mostrado incapaz, todavia, de enfrentar os monstros que aterrorizam as vidas dos brasileiros diariamente. Eles não são invencionices de marketing, são reais e estão mais vivos que nunca.
A lista de dificuldades que tornam a vida dos brasileiros mais penosa e conturbada é extensa. Começa com a inflação, passa pela recessão, inclui a ameaça do desemprego (em alguns setores, mais que uma ameaça) e chega ao descalabro que envolve a falta de segurança e a deficiência na educação.
O IBGE divulgou nesta amanhã a inflação de setembro. Houve nova alta, agora para 0,57% no mês. O acumulado em 12 meses passou a superar a meta com folga e atingiu 6,75%. Em algumas cidades, a inflação já é superior a 7% ao ano.
No debate promovido pela TV Globo na semana passada, Dilma disse, porém, que a inflação “está sob controle”. Se ela acha isso, então é porque alguma coisa está muito descontrolada no governo dela…
Outra realidade assombrosa é a recessão, isto é, o fato de a economia brasileira estar produzindo cada vez menos e gerando cada vez menos empregos e renda. Ontem o FMI rebaixou a previsão de crescimento do PIB do país para este ano para 0,3%, alinhando-se aos prognósticos já largamente disseminados por outros analistas.
Foi a sexta redução consecutiva e a maior, nesta rodada, entre 14 economias avaliadas. Com Dilma, a nossa média de crescimento (1,6% ao ano) não chegará nem à metade da do resto do mundo (3,5%) e será apenas uma fração do que alcançarão os emergentes em geral (5,1%) entre 2011 e 2014. Tamanho vexame não acontecia desde Fernando Collor.
A situação é tão vergonhosa que o ministro da Fazenda recusou-se a participar do encontro em Washington. Mas não se furtou a assacar as velhas armas terroristas que o PT adora usar em época de eleição. A verdade é que tudo o que Guido Mantega acusa, criminosamente, a oposição de pretender fazer se chegar ao poder o governo atual já faz.
Em relação ao emprego, as melhores vagas estão sumindo. Só a indústria já cortou 80 mil postos de trabalho apenas nos últimos quatro meses. No mercado em geral, atualmente há menos 86 mil pessoas ocupadas nas principais metrópoles do país do que havia um ano atrás.
Há evidências de sobra de que a situação do país é ruim e piorou muito ao longo do governo Dilma. Na sua guerrilha eleitoral, o que o PT tenta fazer é tirar a atenção da população do que está acontecendo hoje e distraí-la com assombrações. Mas as dificuldades estão vivíssimas no dia a dia dos brasileiros, que sabem muito bem o que é real e o que é imaginário.
O candidato da Coligação Muda Brasil à Presidência da República, Aécio Neves, comprometeu-se, nesta terça-feira (07/10), em São Paulo (SP), a ser o líder da retomada do crescimento do Brasil. Em encontro com trabalhadores da construção civil na capital paulista, Aécio agradeceu a confiança de seus eleitores e prometeu fazer um governo honrado e eficiente, em parceria com os Estados.
“Queria que o meu primeiro ato de rua de campanha se transformasse em um ato de agradecimento, a tantos e tantas trabalhadores e trabalhadoras que nos deram o seu voto de confiança. A minha primeira palavra é que, se eleito, no próximo dia 26, serei o presidente da República da retomada do crescimento do Brasil, porque é só o crescimento que gera emprego, e é exatamente a geração de empregos que permite uma melhor remuneração”, afirmou.
Ao lado de Aloysio Nunes, vice na chapa presidencial, do governador reeleito de São Paulo, Geraldo Alckmin, do senador eleito José Serra, do presidente do Solidariedade, deputado federal reeleito Paulinho da Força, do deputado estadual eleito Ramalho da Construção, e do presidente da Força Sindical, Miguel Torres, Aécio visitou canteiros de obras, cumprimentou trabalhadores e tirou fotos.
Aécio foi recebido com palavras de ordem como “Não é mole não, Aécio Presidente para acabar a corrupção” e foi carregado pelos trabalhadores ao final do evento.
Compromissos
Após percorrer as obras, Aécio conversou com os trabalhadores e posou para fotos no local. O candidato a presidente lembrou que, nesse segundo turno, o Brasil tem duas opções: uma que o país já conhece, que levou “à inflação voltando a crescer e saindo de controle, às denúncias de corrupção que não cessam e não terminam, e à perda de credibilidade do Brasil”. O segundo caminho, representado por Aécio, possui “compromissos claros que já assumimos e que estamos reiterando a cada dia”.
“Chegou a hora de uma decisão que vai dizer respeito à vida de cada um de nós, ao emprego de cada um e, sobretudo, às famílias e às gerações que estão por vir. Se nós não vencermos essas eleições, infelizmente serão quatro anos ainda piores do que esses últimos quatro que já tivemos. Porque o atual governo perdeu a capacidade de inspirar confiança e sinalizar para o futuro”, disse Aécio.
Honrar cada voto
Aécio prometeu aos trabalhadores honrar cada voto e apoio que receber, além de iniciar a construção “de uma bela página na história desse Brasil”. Ele acrescentou que pretende firmar uma grande parceria com São Paulo e os outros Estados do país, “para que os investimentos continuem vindo, as obras de mobilidade continuem em um ritmo cada vez mais acelerado, e a qualidade da saúde possa melhorar”.
“Quero oferecer isso, uma grande parceria. A parceria do bem, a parceria olho no olho, da verdade, entre homens públicos que acreditam que a política pode sim, desde que exercida com seriedade, com responsabilidade, transformar para melhor a vida das pessoas”, destacou Aécio.
Time
Aécio Neves aproveitou a oportunidade para agradecer o apoio recebido de seus companheiros de partido Geraldo Alckmin e José Serra. “A presença deles aqui hoje, ao meu lado, é a demonstração de que nós somos um time que tem responsabilidade com São Paulo e com o Brasil”, definiu.
Para o governador reeleito Geraldo Alckmin, o Brasil precisa crescer para gerar mais empregos, melhores salários e mais oportunidades para os trabalhadores. “Há 60 anos, Juscelino Kubitschek foi o presidente que realizou todas as reformas de que o Brasil precisava. O Juscelino Kubitschek do nosso tempo vai ser o Aécio. Política é esperança, e a esperança está aqui. É Aécio Neves na cabeça!”, conclamou.
O senador eleito José Serra ressaltou que os votos de São Paulo, onde Aécio venceu a corrida presidencial, farão a diferença no segundo turno.
“Nossa tarefa é elegê-lo. Estamos vendo a economia parada, a inflação crescendo, o pessimismo generalizado. Com isso, o salário não melhora. Com a Dilma, o país não vai crescer, ela não tem crédito e nem confiança para isso. Aécio é a mudança na política e na economia. Eu e Alckmin fomos candidatos à Presidência da República e batemos na trave. Aécio vai acertar no meio do gol”, destacou Serra.
A oposição ao governo petista saiu das urnas tonificada pelos quase 35 milhões de votos que levaram Aécio Neves à disputa do segundo turno presidencial. Mas não apenas por esta razão. As votações para os Executivos estaduais e para os Legislativos também mostraram a força do PSDB, formando o time de governadores, deputados e senadores que vai ajudar a mudar o Brasil.
O partido terminou o primeiro round da eleição com a reeleição de dois governadores: Geraldo Alckmin em São Paulo e Beto Richa no Paraná. Ainda disputa mais seis estados na votação que acontecerá daqui a 20 dias: Acre, com Márcio Bittar; Goiás, onde Marconi Perillo tenta a reeleição; Mato Grosso do Sul, com Reinaldo Azambuja; Pará, com Simão Jatene buscando seu segundo mandato; Paraíba, com Cássio Cunha Lima; e Rondônia, com Expedito Junior.
O PSDB também elegeu quatro senadores na eleição de domingo: Alvaro Dias, Antonio Anastasia, José Serra e Tasso Jereissati. Serra obteve em São Paulo a maior votação absoluta, com mais de 11 milhões de votos. Dias conquistou no Paraná a maior votação do país em termos proporcionais: venceu a eleição com 77% da preferência dos paranaenses.
Com isso, a bancada tucana no Senado passará a contar com dez integrantes – dos atuais membros, só um tentou e não conseguiu se reeleger – e é, certamente, a mais qualificada do Congresso, com nada menos que seis ex-governadores.
O desempenho do PSDB na votação para a Câmara dos Deputados foi ainda melhor. O partido terá a terceira maior bancada, com 54 deputados. O resultado representa crescimento de 23% em relação à composição atual, com 44 parlamentares.
Em contrapartida, os partidos com as maiores bancadas (PT e PMDB) perderam cadeiras em comparação com a situação vigente. Os petistas na Câmara encolheram 20% e os peemedebistas, 7%. Junto com o PSDB, um dos poucos partidos que teve avanço expressivo no Congresso foi o PSB de Marina Silva.
Os tucanos também mantiveram importantes bancadas nas assembleias estaduais. Foram eleitos no último domingo 95 deputados estaduais. O PSDB terá representantes no Legislativo de 25 das 27 unidades da Federação.
Os resultados das urnas premiam a forma coerente com que o PSDB vem agindo tanto no Congresso quanto nos estados que governa. Um partido que está há 12 anos na oposição, resistindo à má política que o PT pratica, demonstra desta forma a força das ideias e das convicções a favor do Brasil. Está, portanto, mais preparado do que nunca para voltar a comandar o país com Aécio Neves.