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“Um mundo de pessimistas”, análise do ITV

ITVA campanha à reeleição se vale, dia sim, dia também, de mentiras e mistificações. Em seu discurso ufanista, classifica de “pessimistas” os que se encorajam a criticar o estado atual das coisas no país e a propor mudar o que aí está. Se assim fosse, os petistas deveriam dirigir sua artilharia ao mundo todo, que hoje desconfia do Brasil.

A economia brasileira protagoniza atualmente o papel de patinho feio no concerto internacional. Figuramos como lanternas em quaisquer avaliações e rankings de desempenho e crescimento que constantemente são divulgados por instituições sérias no mundo. O PT se acha mais respeitável que elas.

Ontem, a OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico), que reúne o grupo de países com maior desenvolvimento do globo, divulgou suas previsões para o desempenho de seus integrantes neste e no próximo anos. Adivinhem quem se sai pior na foto? O Brasil.

Segundo os prognósticos anunciados ontem, o reino do otimismo dilmista foi o país com maior redução nas previsões. Apenas quatro meses atrás, a OCDE acreditava que o PIB brasileiro cresceria 1,8% neste ano. Agora passou a prever que não passaremos de 0,3%. Foi o maior corte feito pela instituição. Para 2015, o prognóstico é igualmente desanimador: crescimento de apenas 1,4%, ante 2,3% previstos anteriormente.

Trata-se de um padrão. As estimativas feitas por analistas de todos os matizes começam altas e paulatinamente vão sendo revistas, invariavelmente para baixo. Como acontece, também, com o Boletim Focus, do Banco Central: um ano atrás, previa-se alta de 2,3% para o PIB em 2014, percentual agora cortado para o mesmo 0,3% estimado pela OCDE. O corolário sempre coincide: o fundo do poço em que hoje estamos.

O governo petista insiste em dizer – ou melhor, mentir – que o Brasil vai mal porque o mundo vai pior. Mas, no mesmo levantamento, a OCDE mostra que economias que sofreram abalos profundos com a crise nascida há exatos seis anos já se recuperaram e crescem hoje muito mais que a brasileira. O inferno está aqui dentro mesmo.

Outras economias se sairão bem melhor neste ano: alcançarão crescimento de desde 2,1%, caso dos Estados Unidos, até os 5,7% da Índia e os 7,4% da China, países tão emergentes quanto o Brasil, mas que, ao contrário de nós, vão de vento em popa. Só a economia italiana ficará pior que a brasileira no retrato.

Não se supera um problema se não se reconhece a sua existência. Pior ainda é tratar as dificuldades com cores propagandísticas e abordagem mistificadora, típicas da campanha eleitoral de Dilma Rousseff. Cabe perguntar: Afinal, quem são os pessimistas: os que apostam no país e se frustram ou os que o estão levando ao fundo do buraco?

“Para Dilma, negros só no segundo escalão!”, por Juvenal Araújo

Juvenal-300x200A Presidente Dilma disse, em entrevista à imprensa no último sábado (13) em Belo Horizonte, que “tem muitos negros” no segundo escalão de seu governo (assista aqui). Ela disse com um tom de voz de quem está dizendo algo bom, como se isso fosse realmente uma vantagem e tivesse atuando para promover a igualdade.

Dilma, se como presidente você não foi capaz de promover as transformações que precisávamos – e agora vai deixar o país pior do que recebeu -, você deve ao menos ser mais cautelosa em seu discurso. Não se brinca com os sonhos de tantos brasileiros. Nós, negros, somos mais que a metade da população.

Quando diz que tem muitos negros no segundo escalão, assume que, para os principais cargos, você não teve confiança para delegar importantes funções a eles. São 39 ministros e apenas dois são negros. Uma delas, claro, cuida da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial.

E falando em promoção da igualdade racial, os resultados deste governo são pífios. Entre 2002 e 2012, o número de assassinatos de negros aumentou quase 40%. Que política de igualdade racial é essa?

Conforme dados da ONG Contas Abertas, de 2009 para cá R$ 300 milhões deixaram de ser utilizados em políticas de prevenção ao racismo. O balanço leva em conta a diferença entre o total orçado para o programa orçamentário “Enfrentamento ao Racismo e Promoção da Igualdade Racial” e o valor efetivamente desembolsado em favor das ações do programa.

Nos últimos cinco anos, R$ 490,1 milhões foram destinados à rubrica, que antes de 2011 era dividida em dois programas: “Brasil Quilombola” e “Promoção de Políticas Afirmativas para a Igualdade Racial”. Desse valor, só R$ 189,7 milhões foram pagos, menos de 40% do total.

Se o fracasso deste governo se restringisse à política de igualdade racial, menos mal. Mas os resultados do Ideb ficaram abaixo da meta e pioraram em muitos casos, a violência não para de assustar, a saúde deixa muito a desejar, temos uma economia em recessão e casos de corrupção que não param de surgir. Mas no horário eleitoral, em que Dilma tem o dobro de tempo que seus adversários – porque soube negociar bem os cargos com seus aliados nos 39 ministérios -, apresentam a ideia que vão “continuar mudando”.

Os negros e pobres deste país precisam é de uma mudança de verdade. Segundo a Receita Federal, a carga tributária no Brasil atingiu 35,85% em 2012, um crescimento de 9,4% em relação a 2002. Adivinha para quem pesa mais? Os 10% mais pobres da população dedicam R$ 33 de cada R$ 100 que ganham ao pagamento de impostos, enquanto os 10% mais ricos destinam R$ 23 de cada R$ 100. Famílias com renda de até dois salários mínimos pagam R$ 49 de cada R$ 100. É este o governo que não se cansa de dizer que trabalha para os pobres.

Não podemos deixar que as mentiras espalhadas por eles se disseminem tanto a ponto de muita gente acreditar. Pela igualdade racial e social e pela melhoria da qualidade de vida de todos brasileiros, precisamos seguir um novo caminho. E o novo rumo a ser tomado é o da confiança, experiência e força política. É com Aécio Neves presidente do Brasil! Chega de amadorismo!

Casal de idosos se emociona ao conhecer Aécio

aecio_vovoA visita de Aécio Neves ao município de Linhares nesta segunda-feira, dia 15, também foi marcada pela emoção. Um casal de eleitores idosos fez questão de esperar Aécio no Aeroporto para conhecê-lo de perto.SAM_0349 - Cópia

João Figueira Roque, de 95 anos, e a mulher dele, Santa Rossetto Roque, de 90, contaram a Aécio que, mesmo sem a obrigatoriedade do voto, irão às urnas no dia 5. Figueira Roque contou ter se engajado na campanha de Tancredo Neves, avô de Aécio.

 

Natural de Cachoeiro do Itapemirim, o dentista prático aposentado mostrou uma foto de Tancredo Neves que carrega, desde 1984, em um chaveiro, e disse que não deixará.

“Nunca faltei a uma votação. Estava com a ideia de não votar nesta eleição, mas vou votar”, afirmou o dentista aposentado, emocionado pela oportunidade de cumprimentar o neto de Tancredo.

Aécio Neves visita Linhares

Aécio
Aécio caminha pelas ruas de Linhares ao lado de Paulo Hartung e César Colnago

Nesta segunda-feira (15) foi a vez do município de Linhares receber a visita do candidato à Presidência pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves. Linharenses e pessoas vindas de muitos municípios do Norte e Sul do Espírito Santo pararam a cidade para receber o tucano, que fez uma caminhada pelas ruas do centro de Linhares, acompanhado por uma multidão.
Aécio Neves foi recebido no Aeroporto de Linhares pelo presidente do PSDB-ES e candidato a vice-governador, César Colnago, pelo candidato a governador Paulo Hartung, o senador Ricardo Ferraço, o vereador tucano de Linhares e candidato a deputado estadual Miltinho Colega, dentre outras lideranças, candidatos da coligação e militantes.

Em sua primeira agenda, o centro do município ficou pequeno para a grande quantidade de pessoas que acompanharam Aécio Neves pelas ruas. Todos queriam chegar perto, abraçar, tirar fotos e manifestar apoio à sua candidatura.

Na programação também estava a visita a duas fábricas de Linhares. Na fábrica Leão Alimentos, ele almoçou no restaurante da empresa e visitou a linha de produção. Em seguida, foi A fábrica de móveis ACP, onde foi recebido com muita alegria pelos funcionários. Lá, ele discursou para os trabalhadores e militantes que o acompanharam na visita.

Candidato almoçou em restaurante popular
Candidato almoçou em restaurante popular

“Somos a única alternativa segura para que os empregos voltem a ser gerados no Brasil e a qualidade da saúde, da educação e da segurança pública melhore”, ressaltou ao comentar notícia de que 3,5 milhões de empresas brasileiras estão com dificuldades para honrar compromissos financeiros. “A recessão anunciada no Brasil começa a impactar diretamente nos empregos que deveriam estar sendo gerados em todas as nossas regiões, inclusive aqui.”

Emprego e renda

Em entrevista à imprensa, Aécio destacou que é o único candidato com condições de realizar um governo que resulte em geração de emprego e crescimento econômico. Segundo ele, sua meta é elevar o padrão de renda do trabalhador, superando a marca hoje de dois salários mínimos.

“No momento em que aceno de forma muito clara como será a nossa política econômica, uma politica fiscal absolutamente transparente, com previsibilidade, com combate rigoroso à inflação, com respeito aos contratos, com resgate das agendas reguladoras, estamos apontando na direção da retomada dos investimentos no Brasil.”

O candidato alertou sobre a divulgação de informações, por parte do governo federal, que o país vive uma fase de “pleno emprego”.

“O governo costuma dizer que temos hoje pleno emprego no país. Não é verdade. Os empregos estão fugindo daqui pela perda de competitividade de quem produz no Brasil, e tampouco quero que o Brasil seja o país do pleno emprego e de dois salários mínimos. Temos que fortalecer a nossa indústria. Para isso, precisamos nos conectar de novo com as cadeias globais de produção.”

Aécio destacou que no seu governo trabalhará em parceria com o Espírito Santo. “[O Espírito Santo] é um Estado extraordinário, foi o que mais cresceu no Brasil ao longo de todos os últimos anos, e está vendo esse seu vigor de crescimento se perder por um governo que não tem compromisso com o Estado, que não tem sequer compromisso com o crescimento do Brasil”, ressaltou.

 

“A onda da razão está chegando”, afirma Aécio sobre o momento político

aecio_natal_orlandobrito_16O candidato da Coligação Muda Brasil à Presidência da República, Aécio Neves, ressaltou, nesta sexta-feira (12/09), que está otimista com o resultado das eleições do próximo dia 5. Aécio afirmou, em São Paulo, que sua candidatura é a única que apresenta propostas claras, exequíveis e coerentes com sua história e valores, além de gente qualificada para executá-las. Ele criticou os ataques pessoais desferidos pela presidente da República à candidata adversária do PSB.

“Estou extremamente otimista. A onda da razão está chegando, e por isso já temos sinais de que começa a haver uma mexida no eleitorado. Acho que vai cada vez ficar mais claro que a proposta consistente, que nos permitirá a superação das gravíssimas dificuldades que o Brasil vai enfrentar, é a nossa”, destacou.

Para Aécio, as candidatas à Presidência da República, Dilma Rousseff, do PT, e Marina Silva, do PSB, não estão preparadas para assumir o Brasil por quatro anos.

“Temos uma candidata que baixou o nível do debate, que é a do PT, e uma outra candidata que não quer o debate, que se ofende simplesmente com a lembrança de que ela militou por mais de 20 anos no PT, esse mesmo partido que ela acusa de fazer a velha política”, afirmou.

Aécio afirmou que está disposto a participar de todas as discussões. “A minha candidatura está pronta para debater todos os temas. Vou continuar fazendo isso, debatendo o Brasil e mostrando que nós temos o projeto mais consistente para fazer a mudança. O Brasil vive hoje uma grande frustração pelo o que foi prometido há quatro anos e não foi entregue. Eu não quero que o Brasil viva, daqui a quatro anos, outras frustrações”, avaliou.

Ataques

Em entrevista coletiva, Aécio disse ser “absolutamente contra” os ataques pessoais a que Dilma e Marina têm recorrido em seus programas no horário eleitoral gratuito. Para ele, o que é essencial em uma eleição dessa importância é a discussão política.

“Eu, inclusive, me solidarizo com a candidata Marina Silva em relação às críticas pessoais que têm sido feitas contra ela, [como a] comparação com outros presidentes que não terminaram seu mandato. Não entro nessa questão pessoal sobre quem financia a candidata do PSB. Mas a discussão política é essencial”, reiterou.

“Eu quero debater propostas. Que elas [Dilma e Marina] briguem entre si. Estou fora dessa briga. O que eu quero é apresentar ao Brasil um projeto de um homem público que tem experiência e enorme preocupação com as outras alternativas que estão aí. Quero repetir: uma perdeu as condições de governabilidade e a outra não apresenta as menores condições de governabilidade. Nós somos a mudança segura que o Brasil anseia”, salientou.

Ação criminosa

O candidato da Coligação Muda Brasil criticou ainda a atuação do PT à frente da Petrobras, que permitiu, “consciente a presidente ou não, que a maior empresa pública brasileira fosse instrumento de uma ação criminosa”.

“Uma organização criminosa se instalou no seio da Petrobras, segundo a Polícia Federal. Esse diretor [Paulo Roberto Costa], que hoje está preso e começa a denunciar para onde ia esse dinheiro, era alguém que convivia com alguma intimidade com o governo como um todo e com ela própria [Dilma Rousseff], como presidente do conselho. Não há como disfarçar e tapar o sol com a peneira. O governo do PT foi, a meu ver, absolutamente leniente com todas essas estruturas que se montaram dentro do Estado brasileiro”, considerou.

“Ordem de grandeza”, análise do ITV

RefinaAbreueLima-Foto-Petrobras-1-300x200A cada escândalo que surge, a administração petista costuma dizer que sua prática não difere da experiência pregressa, ou seja, faz o que outros governos faziam. É uma forma de apenas confundir, sem explicar. Mas a realidade é que a dimensão da roubalheira atual não encontra precedentes na história do país.

O partido que se notabilizou por protagonizar o mensalão, agora está diante de sua versão 2.0: o assalto aos cofres da Petrobras para alimentar uma sedenta base aliada no Congresso. Nem com a condenação e prisão de seus principais próceres pela mais alta corte de Justiça do país, o PT parece ter aprendido. A delinquência está no DNA desta gente.

Aquela que já foi a maior empresa brasileira – a petroleira deveria estar bombando com a exploração do pré-sal, mas vale hoje menos do que uma fabricante de cerveja – está no centro de um esquema que pode ter desviado R$ 10 bilhões dos cofres públicos. Perto do que aconteceu lá nos últimos anos, o mensalão é fichinha.

Diz-se que 3% do valor dos contratos fechados por Paulo Roberto Costa na diretoria de Abastecimento era usado para pagar propinas a ministros de Estado, governadores, senadores e deputados. Tomando-se por base apenas o investido pela repartição entre 2004 e 2012, período em que ele ocupou o cargo, daria uns R$ 3 bilhões.

Maior esquema de corrupção já desvendado até agora, o mensalão envolveu apenas uma fração disso: R$ 141 milhões em dois anos, segundo a Procuradoria-Geral da República. De onde, afinal, vinha tanto dinheiro para irrigar o mensalão 2.0 do PT?

Basta ver a carteira de obras da Petrobras e a péssima execução dos investimentos para perceber que a estatal foi usada como maná para alimentar a corrupção petista. Os maiores empreendimentos tiveram seus custos multiplicados e os prazos nunca cumpridos. Sabe-se agora por quê.

Atualmente sendo erguida em Pernambuco, a Abreu e Lima, por exemplo, tornou-se a mais cara refinaria já feita até hoje em todo o mundo. Seu custo já aumentou nove vezes, passando de R$ 4 bilhões para R$ 36 bilhões, e a obra está quatro anos atrasada.

A refinaria de Pasadena foi comprada por US$ 1,2 bilhão meses depois de ter sido adquirida por uma empresa belga pela bagatela de US$ 42,5 milhões. O TCU já identificou prejuízo de US$ 792 milhões e condenou 11 dirigentes da Petrobras a pagar por isso.

Na lista também pode ser incluído o Comperj, em obras em Itaboraí, no Rio. O valor do investimento quase dobrou – passou de R$ 19 bilhões para R$ 31 bilhões – mas só metade do inicialmente planejado deve ser feito. A obra também está quatro anos atrasada.

Não é difícil concluir que a ordem de grandeza da corrupção petista não tem concorrentes na história brasileira. A campanha de Dilma Rousseff à reeleição diz se orgulhar de combater a roubalheira, mas deveria era envergonhar-se de tê-la deixado ir tão longe.

Encontro com Paulo Hartung reúne milhares de pessoas em Vitória

SAM_0285 - CópiaCapixabas de todo o Espírito Santo lotaram o Clube Álvares Cabral na noite desta quinta-feira (11) para uma reunião de manifestação de apoio ao candidato a governador Paulo Hartung.

Lideranças partidárias, políticas, comunitárias, religiosas, militantes e apoiadores da campanha marcaram presença no encontro, que contou com um público de cerca de 2 mil pessoas.

Com bandeiras, faixas, palavras de apoio e muita empolgação, caravanas de Norte a Sul do Estado foram levar o seu abraço ao candidato ao Palácio Anchieta, que já governou o Espírito Santo por duas vezes e deixou em suas gestões a marca do desenvolvimento.

Emocionado com a quantidade de pessoas que gritavam seu nome, Paulo Hartung foi bastante aplaudido durante todo o tempo, principalmente durante seu discurso.

“Estou honrado e emocionado com os amigos e líderes que vieram de todo o Espírito Santo. Antes de tomar essa decisão de me tornar candidato ao Governo do Estado, eu refleti muito, andei pelo Estado e ouvi lideranças.  Estou dormindo um sono muito bom, com muita tranquilidade, pois eu não estou sendo omisso com o Estado que me carregou no colo e me deu todas as oportunidades. Essa é a forma que eu tenho de agradecer e retribuir aos capixabas colocando o meu treinamento de vida, fruto do apoio da minha família e do carinho dos capixabas, a serviço de um bom debate, limpo e propositivo em favor Espírito Santo”, afirmou Hartung.

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O candidato afirmou que está energizado e destacou a importância de um debate saudável. “ Em cada lugar que vou as pessoas me param e querem debater. Temos que ouvir o que essas pessoas querem falar, sobre os problemas da saúde, da segurança, da educação.  É isso que dá sentido ao movimento que estamos fazendo juntos. Quero dizer, que se for desejo de Deus e dos capixabas, nós vamos surpreender e chacoalhar o Espírito Santo. Vamos colocar o Estado para crescer, gerar emprego, renda e promover políticas públicas para o povo capixaba. Viva o Espírito Santo”, concluiu.

O candidato a vice-governador Cesar Colnago (PSDB) agradeceu o apoio demonstrado pelos capixabas. “Estou emocionado com essa multidão que está aqui hoje. Isso é a expressão de que quando o povo quer, faz a diferença. Estamos juntos nessa caminhada para retonar o crescimento e desenvolvimento do Espírito Santo e acima de tudo, realizar um Governo que faça mais pelos capixabas. Mais pela saúde, pela educação, pela segurança, e que tenha compromisso com os cidadãos”, disse.

O ex-delegado titular da Delegacia de Delitos de Trânsito Fabiano Contarato, também esteve na reunião para prestigiar e abraçar a campanha de Paulo Hartung. “Quero agradecer pela acolhida e que todos se sintam abraçados, principalmente as famílias vítimas de violência. Tem ter muita coragem para fazer o que eu fiz. Isso não fere a minha dignidade. Reconheci que estava no caminho errado, onde não se preserva os direitos fundamentais do ser humano.

Aécio Neves aponta semelhanças entre os discursos de Marina Silva e Dilma Rousseff

Convocação de Aécio para a Convenção Nacional do PSDB dia 14/06O candidato da Coligação Muda Brasil à Presidência da República, Aécio Neves, afirmou, nesta quinta-feira (11/09), em Montes Claros (MG), que existem diversas semelhanças entre os discursos das candidatas Marina Silva, do PSB, e Dilma Rousseff, do PT.

“Vejo muitas semelhanças hoje entre o discurso da candidata Marina, que respeito pessoalmente, e o discurso da candidata Dilma há quatro anos. É porque conviveram muito tempo juntas no próprio PT”, afirmou. “Quem tem um projeto para iniciar uma mudança consistente no Brasil, uma mudança de valores, de visão de mundo na gestão pública, tornando-a mais eficiente, melhorando a qualidade da educação, descentralizando os recursos para saúde, para a segurança pública, somos nós”, emendou.

Aécio lembrou que ambas as candidatas já se posicionaram contrariamente a medidas defendidas pelo PSDB e que hoje são avanços para os brasileiros, como o Plano Real, a Lei de Responsabilidade Fiscal e o Choque de Gestão realizado pelo governo de Aécio em Minas Gerais (2003-2010), que levou o estado a ter a melhor Educação Fundamental do Brasil, segundo o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

“Isso não é ataque, é apenas permitir ao eleitor que, no momento da decisão, saiba de forma muito clara o que está querendo para o Brasil. É preciso que as pessoas conheçam em profundidade quem são os candidatos, aquilo que propõem pro Brasil e aquilo que praticaram ao longo da sua vida. Eu repito: o governo do PT fracassou. Por isso acredito que vai perder as eleições. Entre as duas candidaturas que se colocam, a nossa é coerente com a nossa história”, salientou.

Vale-tudo

Em entrevista coletiva, Aécio criticou os ataques pessoais que as outras candidatas à Presidência da República têm protagonizado em seus programas no horário eleitoral gratuito.

“Vocês têm visto as propagandas na televisão, comparando a Marina a outros ex-presidentes da República. Eu não faço esse tipo de ataques pessoais. Eu não entro no vale-tudo para ganhar a eleição. Apenas é muito importante que a candidata Marina passe maior credibilidade em relação aquilo que pensa. Ela já teve a oportunidade de mudar as suas posições em temas muito caros aos brasileiros”, avaliou.

Projeto consistente

Aécio Neves acrescentou que o que move a sua candidatura, “alimenta a alma”, e dá coragem para seguir andando pelo Brasil é a convicção de que o país precisa de um projeto consistente e uma equipe qualificada para executá-lo.

“Nós temos uma seleção brasileira à disposição, eu não acredito que o Brasil vai querer ser governado por um segundo time. Nós somos a mudança verdadeira em relação a tudo isso que está aí. A minha candidatura não se adapta às circunstâncias do momento, não altera por convicções. Defendo hoje aquilo que pratiquei ao longo de toda a minha vida, e Minas é testemunha disso. É o que farei no governo”, completou.

Entrevista de Aécio Neves em Montes Claros (MG)

aecio_montesclaros3Assuntos: Nordeste Forte, propostas, campanha eleitoral

(Seguem trechos)

Sobre o Programa Nordeste Forte

Eu tenho dito que nós só vamos diminuir as enormes diferenças que existem entre as regiões do Brasil se tratarmos essas regiões de formas diferentes. Por isso, eu lancei o Programa Nordeste Forte que atende, claro essa região de Minas Gerais também, mas todo o Nordeste brasileiro com políticas específicas, com investimentos que vão levar, em primeiro lugar, à melhoria do Ideb nessas regiões, que é o índice de qualidade da educação que vai permitir que no prazo de dez anos, nós tenhamos o mesmo nível de educação, de escolaridade, de qualidade na região Nordeste com o restante do Brasil. Nós vamos diminuir, em dez anos, em 30% os homicídios dessa região com a política nacional de segurança, com investimentos em equipamentos, aumento de contingente e inteligência. Sempre em parceria com os Estados. Nós vamos transformar o semiárido, assim como já foi feito lá atrás no serrado, por exemplo, em outro momento da nossa história, numa região extremamente adaptada à produção, não apenas em determinada época do ano. Isso passa por investimentos. A Embrapa vai a ser a nossa grande parceira na busca de novas tecnologias, e os investimentos não ocorrerão apenas de forma emergencial às vésperas das eleições ou mesmo nos momentos mais agudos da seca. O que eu quero dizer é que nosso Por grama de Governo é o único que contempla o Nordeste brasileiro com programa de investimentos diferenciados. Ao longo do meu governo em Minas Gerais, nós gastamos cerca de três vezes mais per capita nessa região que inclui o norte de Minas, o Vale do Mucuri, do Jequitinhonha e São Mateus do que nas demais regiões do Estado. Portanto, teremos um programa de investimentos diferenciados, de sistema tributário que permita atração de empresas para essas regiões gerando empregos, facilitando o desenvolvimento das regiões que naturalmente tem maiores dificuldades para atração desses investimentos.

Sobre propostas

Olha, o que eu estou vendo aqui, o que eu vejo por onde eu ando é que nós temos a proposta mais consistente para o Brasil. O Brasil vai encerrar esse ciclo de governo do PT,  que fracassou. Fracassou na condução da economia, fracassou na gestão do Estado brasileiro e fracassou na valorização dos princípios éticos e morais que devem orientar a ação de qualquer governo. Por isso, acredito que perderá as eleições. E quem tem as melhores condições de vencer o PT, até porque nós temos uma proposta construída, coerente com o que nós fizemos ao longo da nossa vida, coerente com aquilo que nós pensamos, somos nós. Eu não tenho dúvida de que nós temos tudo para estar no segundo turno, até porque eu vejo muitas semelhanças hoje entre o discurso da candidata Marina, que respeito pessoalmente, do discurso da candidata Dilma há quatro anos. É porque conviveram muito tempo juntas no próprio PT. Quem tem um projeto para iniciar uma mudança consistente no Brasil, uma mudança de valores, uma mudança de visão de mundo na gestão pública tornando a mais eficiente, melhorando a qualidade da educação, descentralizando os recursos para Saúde, para a Segurança Pública somos nós. Nós somos a mudança verdadeira em relação a tudo isso que está ai. A minha candidatura não se adapta às circunstâncias do momento, não altera por convicções. Eu defendo hoje aquilo que eu pratiquei ao longo de toda a minha vida, e Minas é testemunha disso, é aquilo que farei no governo. Portanto, estou extremamente animado, otimista e aqui em Minas sempre ao lado de Pimenta da Veiga e ao lado de Antônio Anastásia venho buscar a energia necessária para continuar essa vitoriosa caminhada. A minha  candidatura não é um projeto de um partido político, é um projeto de um Brasil. Um Brasil consistente. Nós debatemos essa proposta ao longo dos últimos anos Brasil afora. Nós temos o melhor time. Nós temos uma seleção brasileira na economia, na Saúde, na Educação, na infraestrutura para colocar a serviço do Brasil. O que eu temo é que se nós não formos para o caminho correto, daqui a quatro anos poderemos estar vivendo a mesma frustração que hoje os brasileiros vivem, com os equívocos do atual governo. O governo federal, a Presidência da República, não é local para aprendizado. É preciso que lá esteja a experiência, aliada à competência e à coragem para fazer o que for necessário. E nós temos ambas estas características.

Sobre momento da campanha

Olha, houve uma mudança aguda no quadro eleitoral desde a troca das candidaturas em razão da morte do Eduardo, mas eu tenho a plena confiança de que no momento da eleição nós vamos estar adiante. Há quatro anos, eu respondia muito essa pergunta, de muitos de vocês, em relação à candidatura do governador Anastasia que aparecia bem atrás nas pesquisas. Pois bem. Na hora da decisão, o mineiro elegeu Anastasia em primeiro turno, como estou convencido que vai eleger Pimenta da Veiga. O mineiro é um ser um pouco diferente. Ele olha, ele escuta, ele analisa, ele espia e ele decide. Na hora de decidir, vai decidir pelo melhor e o melhor é Pimenta da Veiga, senador Anastasia, é a nossa candidatura. Todos vamos vencer em Minas Gerais

Sobre Marina Silva

Houve uma estabilização no quadro, depois de uma mudança muito rápida que permaneceu por umas três semanas, que alterou de uma forma profunda as intenções de votos. Houve uma estabilização. E agora é preciso que as pessoas conheçam e conheçam em profundidade quem são os candidatos, aquilo que propõem pro Brasil e aquilo que praticaram ao longo da sua vida. E eu repito: o governo do PT fracassou. Por isso eu acredito que vai perder as eleições. Entre as duas candidaturas que se colocam, a nossa é coerente com a nossa história. E é preciso que a candidata Marina – e veja bem, eu não faço a ela qualquer acusação pessoal, acho absolutamente inaceitável esse tipo de acusação que ela recebe da presidente Dilma, eu não entro nesse campo, entro no campo político – é preciso que nós saibamos, por exemplo, se a Marina candidata é a Marina que agora abraça o agronegócio ou aquela que propunha a proibição, por exemplo, do cultivo de transgênicos através de um projeto de lei? É a Marina que hoje defende a política econômica do governo do PSDB, inclusive indo além do que nós imaginávamos, ou imaginamos adequado como a autonomia do Banco Central, ou a Marina que, no PT lá atrás, combateu o Plano Real e votou contra a Lei de Responsabilidade Fiscal. É a Marina que no seu programa propõe aquilo que já executamos em Minas, como a remuneração variável dos salários a partir do alcance de metas, como propõe na área de Educação, ou a Marina que no PT se calou quando nós fomos vítimas aqui de uma oposição absolutamente irracional do seu PT, para estabelecer essas metas que nos levaram a ter a melhor Educação Fundamental do Brasil, agora em todas as séries. Isso não é ataque, isso é apenas permitir ao eleitor que, no momento da decisão, saiba de forma muito clara o que ele está querendo para o Brasil.

A mudança que mais de 70% da população busca, ela não se dará no dia da eleição, ela não se dará apenas com voto de protesto, com negação de tudo que está aí. A mudança que nós queremos, e isso significa fazer o país voltar a crescer, melhorar os serviços públicos, dar mais esperança às pessoas, trazer os empregos de volta ao Brasil, se dará a partir do primeiro ano do próximo mandato. E nós é que temos as melhores condições de estabelecer um governo que resgate a capacidade dos investimentos virem para o Brasil, e como disse, de geração de empregos e diminuir os nossos indicadores sociais.

Sobre ataques pessoais

Nós estamos vendo ataques pessoais na televisão. Você tem visto as propagandas na televisão comparando a Marina a outros ex-presidentes da República. Eu não faço esse tipo de ataques pessoais. Eu não entro no vale-tudo para ganhar a eleição. Apenas é muito importante que a candidata Marina passe maior credibilidade em relação aquilo que pensa. Não é? Ela já teve a oportunidade de mudar as suas posições em temas muito caros aos brasileiros. Portanto, eu quero dizer aqui, mais uma vez: o que me move, o que alimenta a minha alma, o que me dá energia, coragem, para estar andando pelo Brasil como eu tenho andado diuturnamente é a minha convicção de que nós não podemos perder as oportunidades de dar ao Brasil um projeto consistente, com gente de qualidade para executar esse projeto. Nós temos isso. Esta aí a disposição do Brasil. O Brasil se tem uma seleção uma seleção brasileira à disposição, eu não acredito que vai querer ser governado por um segundo time.

Sobre propostas para a população ribeirinha

Nós temos no nosso programa de governo o compromisso claro com a revitalização do São Francisco. É fundamental até para que o processo de transposição se dê, ou seja, concluído de forma adequada. O nosso programa talvez seja o único que fala objetivamente em parcerias, inclusive com o governo do Estado, com o futuro governador Pimenta da Veiga para garantirmos a revitalização do Rio. Isso é essencial. E apoio permanente através da EMATER, em parceria com os municípios essas populações ribeirinhas. Eu serei o presidente da descentralização. O atual governo transformou o Brasil em um Estado unitário. Todas essas demandas, sejam elas cíclicas ou eventuais, ou mesmo as demandas permanentes dos municípios demoram muito a chegar a Brasília. O governo federal retirou dos municípios apenas como desonerações de alguns setores da economia, como automóveis, por exemplo, 11 bilhões de reais nos últimos quatro anos. É um dinheiro para atender a Saúde, a Segurança, a geração de emprego nesses municípios. Eu vou ser o presidente da República que vai governar pensando na federação e vou refundá-la, com mais recursos no município.