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Imprensa

Luiz Paulo lança candidatura em Vitória

Mais de 300 pessoas marcaram presença no lançamento da candidatura do tucano Luiz Paulo Vellozo Lucas, que disputa uma vaga na Câmara Federal. O encontro aconteceu na residência do candidato, que fica no bairro Fradinhos, em Vitória.

Encontro contou com as presenças de César Colnago, Rose de Freitas e outras lideranças
Encontro contou com as presenças de César Colnago, Rose de Freitas e outras lideranças

Além de amigos, militantes, lideranças comunitárias e jornalistas, também estiveram presentes candidatos da chapa proporcional e majoritária, como a deputada federal Rose de Freitas (candidata ao Senado), o presidente do PSDB-ES, César Colnago, que é candidato a vice-governador de Paulo Hartung, dentre outras lideranças.

Luiz Paulo apresentou o material da sua campanha eletrônica, que inclui perfil no Facebook e site, onde os usuários poderão interagir, baixar vídeos e fotos. O endereço será divulgado em breve.

“Estou muito tranqüilo e feliz. Vamos fazer a melhor campanha possível. Nunca fiz e não farei qualquer difamação de outros candidatos de outras coligações e nem mesmo do PT. Só que que conduzir Dilma por quatro anos é o pior que pode acontecer ao Brasil e ao Espírito Santo”, declarou o tucano.

Antes de iniciar sua fala, deputado federal e candidato a vice-governador César Colnago foi surpreendido com um “parabéns pra você”, já que estava completando 56 anos no dia.

O presidente do PSDB-ES reforçou a importância de eleger bons representantes. “Luiz Paulo é muito querido e faz muita falta, mas podemos levá-lo para Brasília. Precisamos nos articular para eleger pessoas de bem. É importante acreditar no sonho, não de poder pelo poder, mas pelo projeto de conquistar o melhor para o Espírito Santo. E isso só se faz com gente de qualidade que luta pelo interesse público”, destacou Colnago.

Na próxima terça-feira, dia 29, Luiz Paulo fará o lançamento da sua candidatura em Vila Velha.

Nota do PSDB

nota do psdbA polícia do Rio de Janeiro, após investigação que durou sete meses, prendeu líderes de manifestações violentas que atacavam policiais e promoviam a destruição de patrimônio público. A polícia apreendeu com o grupo bombas degrande poder letal, além de fogos de artifício, pólvora e gasolina utilizados para produzir coquetéis molotov, que podem ferir gravemente. Nas escutas feitas com autorização judicial, foram flagradas conversas com planos de colocar bombas no metrô e incendiar a Câmara Municipal.

Logo após a prisão, surpreendentemente, o PT divulgou uma nota de solidariedade aos presos. Assinado por dirigentes do partido, o texto diz que “a prisão é uma grave violação dos direitos e das liberdades democráticas”.

O PSDB respeita os movimentos sociais que atuam dentro da lei e representam causas legítimas. Em nossa campanha, ouviremos os representantes da sociedade. Propostas desses grupos serão incorporadas ao nosso programa de governo. Mas não podemos compactuar com o crime e com grupos que usam a violência para tomar à força as ruas, lugar que pertence, com legitimidade, à população e suas reivindicações.

É preciso saber qual a posição da presidente Dilma Rousseff sobre a nota de seu partido: ela também apoia os que usam a violência contra o patrimônio público que pertence aos brasileiros e atacam as instituições ou condena a posição de seu partido?

O país tem o direto de saber.

“Diretrizes de política e comércio externos”, por Rubens Barbosa

rubens-barbosa-e13262989719721-300x225O candidato Aécio Neves divulgou as diretrizes gerais de seu programa de governo (www.psdb.org.br). As diretrizes de política externa e de comércio exterior estão integradas às demais diretrizes visando à criação de um ambiente interno e externo fundado na estabilidade das regras e no estímulo aos investimentos. A nova política externa terá por objetivo restabelecer seu caráter de política de Estado, visando ao interesse nacional, de forma coerente com os valores fundamentais da democracia e dos direitos humanos. As diretrizes que nortearão a ação do Itamaraty terão como principais aspectos:

A política externa será conduzida com base nos princípios da moderação e da independência, com vista à prevalência dos interesses brasileiro se dos objetivos de longo prazo de desenvolvimento nacional.

Reavaliação das prioridades estratégicas à luz das transformações no cenário internacional e regional no século 21. Devem merecer atenção especial a Ásia, em função de seu peso crescente, os EUA e outros países desenvolvidos, pelo acesso à inovação e à tecnologia.

Deverá ser ampliada e diversificada a relação com os países em desenvolvimento.

Definição de nova estratégia de negociações comerciais bilaterais, regionais e globais, para pôr fim ao isolamento do Brasil. Será dada prioridade à abertura de novos mercados e à integração do Brasil às cadeias produtivas globais.

Reexame das políticas seguidas no tocante à integração regional para, com a liderança do Brasil, restabelecer a primazia da liberação comercial e o aprofundamento dos acordos vigentes.

Em relação ao Mercosul, paralisado e sem estratégia, recuperar seus objetivos de liberalização comercial e abertura de mercado e flexibilizar suas regras a fim de poder avançar nas negociações com terceiros países.

Nas organizações internacionais, o Brasil deverá ampliar e dinamizar sua ação diplomática nos temas globais, como mudança de clima, sustentabilidade, energia, democracia, direitos humanos, comércio exterior; assim como novos temas, como terrorismo, guerra cibernética, controle da internet; e nas questões de paz e segurança, inclusive nas discussões sobre a ampliação do Conselho de Segurança da ONU.

Ampliação da coordenação da política externa com a da defesa nacional em todas as suas dimensões.

Revalorização do Itamaraty na formulação da política externa, subsidiando as decisões presidenciais. Ao mesmo tempo, serão garantidos o aperfeiçoamento de seus quadros e a modernização de sua gestão. O grande desafio que a nova política de comércio exterior enfrentará será o de promovera crescente integração do Brasil no comércio internacional. Por meio de uma estratégia de integração competitiva das empresas brasileiras às cadeias mundiais de valor, poderá ser reduzido o hiato tecnológico da nossa indústria e ser aberto caminho para uma estratégia de modernização compatível com a dinâmica do sistema econômico internacional. Para responder a esse desafio as diretrizes que orientarão as políticas internas e externas de comércio exterior são as seguintes:

A nova política de comércio exterior deverá estar articulada com a política macroeconômica e com a política industrial, voltadas para a recuperação da produtividade, da competitividade e da inovação.

Conclusão das negociações comerciais em curso com a União Europeia e lançamento das bases para um acordo preferencial com os EUA.

Reavaliação das prioridades estratégicas com a China por sua importância para a economia brasileira e global.

Recuperação da competitividade e estímulo a maior e melhor inserção do País no comércio internacional, por meio de medidas voltadas para a redução do “custo Brasil” e dos serviços, com vista à ampliação das exportações, à retomada das negociações de acordos comerciais e ao apoio ao investimento externo de empresas brasileiras.

Redução da carga tributária sobre exportações e dos custos acessórios no cumprimento das exigências tributárias e simplificação dos regimes tributários nacionais.

Simplificação da legislação de comércio exterior e desburocratização das aduanas e dos portos, por meio da elaboração de uma abrangente agenda de facilitação de comércio com o exterior, com o engajamento dos diferentes órgãos governamentais relacionados à área.

Desenho de uma reforma tarifária que confira maior racionalidade à estrutura de proteção. O cronograma de racionalização tarifária será anunciado com antecedência e implantado de forma gradual e a longo prazo.

Reforço de instituições de regulação técnica e certificação de produtos, como Inpi e Inmetro, para a redução dos prazos para obtenção de patentes e a isonomia entre produtos importados e os produzidos localmente.

A defesa comercial e a promoção comercial deverão ser aperfeiçoadas e integradas de forma coordenada na nova política comercial.

Exame da compatibilização com a legislação nacional das regras, normas e regulamentos técnicos que passaram a fazer parte dos novos acordos de preferências comerciais, para permitir a participação dos produtos nacionais em cadeias globais de valor. Essas diretrizes respondem aos principais desafios internos e externos que o futuro governo deverá enfrentar no médio e no longo prazos e criam condições para a restauração da projeção externa do Brasil, perdida nos últimos quatro anos, e para sua reinserção competitiva nas negociações comerciais globais, regionais e bilaterais para a inclusão das empresas brasileiras nas cadeias globais de alto valor agregado. Em resumo, são mudanças nas ênfases, nas prioridades e nos rumos da política externa e da política comercial em relação ao que ocorreu nos últimos 12 anos.

*Artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo – 22-07-14

Aécio concede entrevista após reunião com presidente da Comissão Europeia

aecio-barroso-4-300x200Rio de Janeiro (RJ)  –  O candidato da Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, concedeu entrevista coletiva nesta segunda-feira (21) após reunião com com o presidente da Comissão Europeia,  José Manuel Durão Barroso.

A seguir, a entrevista.

 Encontrar o ministro Durão Barroso é sempre um prazer. Além de ter sido uma oportunidade também de falarmos um pouco sobre a Europa, sobre o Mercosul. Tanto ele, quanto eu, percebemos que o atraso nas negociações do Mercosul com a União Europeia, na verdade, está impedindo o Brasil de já receber benefícios importantes dessa parceria. Não é desconhecido do mundo que a União Europeia tem feito parcerias, inclusive bilaterais, com vários países, com várias regiões, inclusive com a nossa, com a Aliança do Pacífico e agora com os Estados Unidos. E tudo isso vai tirando espaço das negociações que poderiam beneficiar o Brasil.

Infelizmente, temos hoje uma política externa que prioriza o alinhamento ideológico em detrimento de parcerias comerciais que poderiam gerar mais renda, mais emprego, a inclusão das empresas brasileiras nas cadeias globais de produção, por exemplo.

Tive a oportunidade de ouvir a opinião do ministro sobre a crise, hoje, na Ucrânia, que envolve a Rússia, que gera preocupação em todo o mundo, mas em especial à União Europeia.

O Ministro Durão Barroso é um homem de centro, um homem do equilíbrio e ele tem sido, ao longo desses últimos dez anos, o ponto de convergência da União Europeia. Ele reitera a sua convicção na força do Euro, mas busca no limite dos seus esforços pessoais, de alguma forma, apressar, antecipar os entendimentos com a nossa região que ele considera extremamente salutar, tanto pra nós, quanto pra União Europeia. Infelizmente, repito, essa agenda ficou para 2015.

E em um momento em que tivermos um governo que não busque apenas aliança entre vizinhos, mas aliança com quem possa ajudar a desenvolver a nossa economia é que o entendimento com a União Europeia vai avançar. E eu espero que isso possa ocorrer a partir de 2015.

 

Paulo Hartung e César Colnago iniciam campanha em Colatina

SAM_8105O candidato a governo do Estado Paulo Hartung (PMDB)  e seu vice, César Colnago (PSDB), iniciaram sua campanha no município de Colatina. No último sábado, eles participaram do lançamento da candidatura do tucano Guerino Balestrassi a deputado federal.

Cerca de 700 pessoas compareceram ao evento, que aconteceu na Associação Banestes de Colatina. Militantes de diversos municípios do Estado, moradores da cidade e candidatos a deputados marcaram presença no encontro e manifestaram apoio a Hartung e Colnago, e também ao candidato Guerino Balestrassi.

O deputado federal, candidato a vice na chapa, destacou a importância do governo de Paulo Hartung e também a participação do PSDB nas duas gestões que o peemedebista esteve à frente do governo do Estado.

“Desde o primeiro governo estivemos ao lado desse grande líder, somos participantes de primeira hora e temos orgulho em estarmos ao seu lado mais uma vez. A história de Hartung o povo não esquece, pois é a marca do rompimento do atraso. Como o próprio Aécio Neves disse: Paulo Hartung é um dos melhores homens públicos desse País”, afirmou.

Sem esconder o entusiasmo em disputar mais uma vez o governo do Estado, Hartung contou que está mais animado que em 2002, quando concorreu ao cargo pela primeira vez.

“O que me faz ser candidato mais uma vez é o amor pelas terras capixabas e a gratidão que tenho por esse povo. É um olhar, não para o umbigo e nem para o dedão do pé, mas para o futuro, onde estão nossos filhos e netos”, declarou.

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O ex-governador também elogiou as gestões de Guerino Balestrassi em Colatina. ‘Governar Colatina não é fácil. População grande e receita pequena. Guerino conseguiu tirar leite de pedra e fazer uma gestão organizada e com visão de futuro”, comentou.

 

“O país em recessão explica a degringolada da candidatura Dilma”, por Alberto Goldman

golO país já está em recessão. Não é crescimento medíocre. Não é estagnação. É recuo mesmo. Recessão. Fazia tempo que não se ouvia essa palavra no nosso país.

O resultado do primeiro trimestre de 2014 havia sido levemente positivo, de 0,2% no PIB. A previsão para o segundo trimestre é de retração do PIB em torno de 0,4%. A expectativa para o terceiro trimestre também é negativa. Ainda que haja resultados positivos no quarto trimestre, o resultado final do ano se aproxima de 0%. O fato é que hoje já estamos em recessão.

O que tem forçado as revisões para baixo é, sobretudo, o mau momento da indústria. Um dos principais motores do crescimento, o setor desabou e continua a apontar para quedas intensas nos próximos meses. Beneficiada pelos pacotes fiscais lançados pelo governo — isenções de tributos como o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para a compra de carros, máquinas de lavar e até móveis para a casa —, a indústria havia ganho sobrevida. A realidade só bateu à porta das fábricas quando o consumo em disparada incentivou empresários a remarcarem preços. A consequência foi uma escalada da inflação que engoliu a renda das famílias e levou a prejuízos para toda a economia. A produção industrial quase estagnada e o desempenho ruim do mercado de trabalho em junho — o pior resultado em 16 anos — sinalizam que a economia enfrenta um período de retração que se transforma em recessão. Os empresários pararam de investir o que derruba o PIB. O setor de serviços que vinha se comportando de maneira ainda positiva, mostra sinais de desaceleração. Nada nos faz crer que os próximos meses sejam diferentes. O processo de retração deve continuar. Em suma o futuro é preocupante.

Esse quadro econômico explica os resultados das pesquisas eleitorais que estamos conhecendo. A queda de Dilma nas intenções de voto e na avaliação de seu governo é lenta, mas gradual e inexorável antes mesmo do conhecimento mais aprofundado que se tem dos seus adversários, o que só será possível após o início efetivo da campanha nos grandes meios de comunicação. No momento as pesquisas indicam intenção de voto em Dilma e contra ela. E essa segunda opção já é majoritária. Entre ela e a soma dos outros, vence um outro. E é só o começo.

*Alberto Goldman é um dos vice-presidentes do PSDB
*Artigo publicado no Blog do Goldman – 06-07-14

Guerino Balestrassi lança candidatura em Colatina

SAM_8245O tucano Guerino Balestrassi, que disputa uma vaga de deputado federal, lançou sua candidatura no último sábado, dia 19. O local escolhido não podia ser outro: Colatina, sua cidade natal e onde foi prefeito por duas gestões.

O encontro contou com as presenças do candidato a governo do Estado Paulo Hartung (PMDB) e seu vice, César Colnago (PSDB), que iniciaram a campanha no município, junto com Guerino.

A agenda do dia começou com um encontro com lideranças religiosas da região, no Plenotel. No local, pastores realizaram um momento de oração pela campanha dos candidatos que ali se iniciava.

Em seguida, os candidatos caminharam pela feira livre de Colatina, onde conversaram com moradores e comerciantes, que receberam muito bem os visitantes e se recordaram das ações de Guerino e Hartung  durante suas gestões na Prefeitura e governo do Estado. Militantes e outros candidatos da chapa proporcional também participaram do ato de rua.

O evento de lançamento da candidatura de Guerino aconteceu na Associação Banestes de Colatina. Cerca de 700 pessoas compareceram ao local. A candidata ao Senado Rose de Freitas e a deputada estadual Luzia Toledo também estavam presentes.

Sem esconder a emoção ao ver tantos amigos e conterrâneos, Guerino destacou a necessidade de mudanças. “É preciso debater o Estado  e construir um novo modelo de desenvolvimento. Decidi ser candidato a deputado federal porque percebo como Paulo Hartung é importante para o Espírito Santo. Foi o melhor governador que o Estado já teve”, afirmou.

Candidata ao Senado, a deputada federal Rose de Freitas destacou o comprometimento de Guerino como homem público. “Guerino é um exemplo de homem público, um cidadão que nos chama para uma luta ainda maior. Nesse lugar que estou saindo, a Câmara Federal, precisamos de parlamentares comprometidos com o trabalho. E não botei o adesivo de Guerino à toa. Foi pra dizer que voto em você”, ressaltou Rose.

Nota à imprensa sobre reportagem da Folha de São Paulo

destaque_nota-300x200Com relação à reportagem “Governo de Minas fez aeroporto em terra de tio de Aécio”, publicada na Folha de S.Paulo em 20 de Julho de 2014, a Coligação Muda Brasil lamenta os equívocos contidos no texto e esclarece que:

Ao contrario do que foi publicado,

  • “o Governo do Estado não construiu aeroporto em terra de tio de Aécio”. O aeroporto foi construído em área pertencente ao Estado, não havendo portanto o investimento publico em área privada afirmado no título da reportagem.
  • De forma incompreensível, o ex-proprietário da área é tratado na reportagem como dono do terreno.
  • Não se trata também de construção de um novo aeroporto, mas de melhorias realizadas em pista de pouso que existia há mais de 20 anos no local, realizadas por meio do ProAero, programa criado no governo Aécio Neves e que garantiu investimentos em inúmeros aeroportos do Estado.
  • O senador Aécio Neves não é proprietário da fazenda da Mata, no município de Cláudio, em Minas Gerais. O imóvel é de propriedade do espólio da avó da Aécio, Risoleta Neves —portanto, pertence aos três filhos dela. A fazenda está há cinco gerações na família. A bisavó do senador nasceu no local.

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  • A documentação para homologação do aeroporto foi enviada à Anac em 22 de julho de 2011. Assim como vários outros aeroportos no Estado, aguarda a conclusão do processo.
  • Todos os aeroportos do país pertencem à Secretaria Nacional de Aviação Civil. Em maio de 2014, a Secretaria assinou convênio com o governo de Minas transferindo a jurisdição do aeroporto para o Estado.

    Não houve nenhum tipo de favorecimento na implantação das melhorias na pista de pouso de Cláudio como insinua a reportagem. O ex-proprietário não concordou com as bases da desapropriação definidas pelo Estado e luta até hoje na Justiça contra elas. Até hoje ele não recebeu nenhum centavo.

    Todas as atitudes do governo de Minas Gerais referentes ao aeroporto de Cláudio se deram dentro da mais absoluta transparência e lisura.

    É também lamentável que a reportagem não tenha registrado que aeroportos locais (que não possuem voos comerciais) ou pistas de pouso fechadas são prática comum em aeroportos públicos, no interior do país, como forma de evitar invasões e danos na pista que possam oferecer riscos à segurança dos usuários. Ao ignorar esse fato, a reportagem deu a entender que o acesso à pista feito de forma controlada no município de Cláudio constitui algum tipo de exceção.

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    Em 2003, o governo do Estado lançou o Programa Aeroportuário de Minas Gerais (ProAero-MG), com objetivo de fortalecer a infraestrutura dos aeroportos públicos do Estado.

    Nos últimos anos, o Governo do Estado de Minas Gerais tem investido na construção e em melhoramentos de aeroportos em todo o território mineiro. Esses aeroportos são classificados nas categorias “regional” e “local”.

    O aeroporto do município de Cláudio (MG) pertence à última categoria, de forma similar a cerca de 85% dos aeroportos públicos do Estado.

    Os aeroportos regionais recebem investimentos de apoio à aviação comercial. Os aeroportos locais têm como objetivo apoiar a aviação de pequeno porte, com a finalidade principal de atendimento a ações nas áreas de segurança e saúde e de apoio a atividades econômicas locais.

    Cláudio é um próspero município da região centro-oeste de Minas Gerais. A cidade é conhecida por seu grande pólo de fundições e metalúrgica, considerado um dos maiores do Brasil e da América Latina. Destacam-se a produção de móveis em alumínio, peças de ferro fundido e outros. Mais de 100 empresas do setor atuam na cidade. Apenas em 2014, foram formalizados junto ao Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (INDI) novos investimentos da ordem de R$ 1 bilhão no município.

    O programa ProAero previu um aeroporto local de pequeno porte no município.

    A escolha da área se deu por critérios técnicos, não tendo interferido na decisão o fato do proprietário à época ser ou não ser parente do então governador. Já havia no terreno em questão uma pista de pouso construída há 20 anos, o que tornaria a obra muito mais barata. Prevaleceu exclusivamente o interesse público.

    Em outra hipótese, o Estado teria buscado uma outra solução mais cara para os cofres públicos apenas para evitar que a obra fosse feita em terreno cujo proprietário tivesse laços de parentesco com o então governador. Nessa hipótese, os agentes públicos poderiam, inclusive, ser acusados de improbidade administrativa, pois teriam deixado de pensar na melhor solução para o erário público apenas para não contrariar os interesses particulares de um parente do governador que não queria ter sua área desapropriada.

    O ex-proprietário do terreno não concordou com as bases da desapropriação definidas pelo Estado e luta até hoje na justiça contra elas.

    O governo estadual agiu com rigor e seguiu todos os trâmites legais para garantir a melhor solução para o Estado. Prova disso é que os interesses de um parente do governador na época foram contrariados para que prevalecesse o interesse público.

    O aeroporto do município de Cláudio (MG) é de uso público e, assim como outros, aguarda a conclusão do processo de homologação junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), cujo início se deu em 22 de julho de 2011.

    No país, todos os aeroportos estão subordinados à Secretaria Nacional de Aviação Civil. Em maio de 2014, a Secretaria transferiu a jurisidição do aeroporto ao Estado de Minas Gerais.

“Seleção de fracassos”, análise do ITV

torcida_em_jogo_brasil_x_alemanha_-_jefferson_bernardes_-_vipcomm-300x200Não faz nem uma semana que acabou. Mas o estado de estupor que marcou os dias de Copa do Mundo no Brasil já voltou a dar lugar à constatação cotidiana de que viver no país está cada vez mais difícil. Acumulam-se indicadores ruins, numa seleção de fracassos digna de Luiz Felipe Scolari.

A mistura é intragável e pode ser sintetizada numa espécie de 7 x 1 econômico: inflação caminhando para a casa dos 7% ao ano e crescimento econômico minguando para perto de 1%, marca só vista na história recente do país durante o mandato, encurtado pela corrupção, de Fernando Collor de Mello.

Até agora, o governo se dizia protegido das críticas, sob a alegação de que o mercado de trabalho continuava intacto. O argumento já não serve mais. O ritmo de geração de empregos no país cai mês após mês, anotando recordes negativos que remontam a padrões de épocas de crise no século passado.

Assim foi, novamente, em junho. Segundo o Caged, foram criadas apenas 25,4 mil novas vagas de trabalho, no pior resultado para o mês desde 1998. Na comparação com junho de 2013, a queda beira 80%. Só a indústria, cada vez mais enferrujada, fechou 28,5 mil postos no mês; a construção civil, 12 mil e o comércio, 7 mil.

Até na comparação de Dilma Rousseff com ela mesma, o resultado é negativo: o ritmo atual de abertura de empregos representa apenas metade do que foi nos três primeiros anos da atual gestão. O que já era ruim piorou bastante. O semestre fecha com a criação de 588 mil vagas, a menor marca para o período desde 2008.

Outros resultados conhecidos recentemente sugerem que o Brasil está tão paradão quanto esteve a zaga da seleção de Felipão nos jogos decisivos da Copa. Antes dinâmico, o setor de serviços já não cresce. Da indústria, nem é necessário falar, embora o poço em que o setor submerge pareça cada vez mais profundo.

Quando os resultados do PIB brasileiro no segundo trimestre vierem a público pelo IBGE, no fim de agosto, é possível que a economia nacional seja diagnosticada como tecnicamente em recessão. Já se dá quase como certo que haverá queda no indicador entre abril e junho, levando junto, estatisticamente, o primeiro trimestre.

Calculada em termos per capita, a soma das riquezas nacionais deve ficar estagnada em 2014. Na média, segundo a MB Associados, o avanço deste indicador durante o governo Dilma deverá ser de mero 0,8% ao ano. No ritmo atual, levaríamos 87 anos para dobrar nossa renda média, algo que a China, onde a média atual é de 7,1% anuais, conseguiria o mesmo resultado em apenas uma década.

Os demais indicadores econômicos de junho – e também os de julho – devem vir ainda mais fracos, porque o país praticamente parou – e, em muitos aspectos, foi intencionalmente parado pelo governo, com feriados e medidas afins – para a Copa do Mundo. Estima-se que a indústria tenha caído 8,6% em junho e 6,5% em julho sobre os mesmos meses de 2013, segundo O Globo.

Em muitos aspectos – como na indústria, que hoje produz tanto quanto em 2008 – estamos hoje piores do que estávamos cinco anos atrás, quando o governo petista começou a implantar sua decantada “nova matriz econômica”, que vem nos conduzindo solenemente para o brejo.

Para completar o quadro, os resultados fiscais estão, para usar termo caro à presidente da República, “uma belezura”. O déficit de maio foi o maior registrado no mês em toda a história das contas públicas do país: R$ 11 bilhões. A marca dos cinco primeiros meses do ano é a pior desde 2002.

Mas a debacle não acontece só na economia. Até em áreas em que éramos considerados excelência mundial no passado agora pioramos. É o que está acontecendo, por exemplo, com a disseminação da aids no país: entre 2005 e 2013, o Brasil registrou aumento de 11% do número de infecções por HIV, enquanto no mundo houve queda de 27,6% no mesmo período.

Tinha razão a presidente da República quando afirmou, em julho do ano passado, que seu governo tem “padrão Felipão”. Assim como o agora ex-técnico levou o escrete canarinho a uma Copa catastrófica, a petista está conduzindo o país a um beco sem saída. As pesquisas de intenção de voto recém-publicadas nos dão alívio: tal como Scolari, está chegando o momento de Dilma Rousseff pedir o boné.

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Nota aos leitores

A circulação desta publicação será temporariamente suspensa a partir da próxima segunda-feira, 21/7. Voltaremos a circular normalmente a partir do dia 4/8.