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Projeto do vereador Luiz Emanuel proíbe plantio de espécies venenosas em canteiros de vias públicas de Vitória

luAprovado em plenário, por 10 votos, projeto de lei do vereador de Vitória Luiz Emanuel que proíbe o plantio de espécies venenosas em canteiros de vias públicas e parques públicos da capital.

A medida parece óbvia, mas não era o que estava acontecendo na cidade. Por meio de pesquisa do biólogo Marco Bravo, o vereador denunciou no plenário da Câmara que vários canteiros de Vitória estavam abarrotados de plantas venenosas tais como alamandas, aroeiras e azaléias.

A lei proíbe ainda a comercialização dessas espécies, permitindo o manuseio apenas em estabelecimentos de pesquisa e universidades.

A lei agora vai ser apreciada pelo prefeito da cidade, que deverá aprová-la e mandar retirar as plantas remanescentes das vias públicas.

Muitas delas podem causar intoxicação leve, mas algumas podem ser fatais se ingeridas ou entrarem em contato com a mucosa humana ou animal.

“Nosso papel é de fiscalizar a cidade e ajudar na administração dos espaços públicos. Esperamos agora que a lei seja cumprida e os canteiros humanizados”, afirma o vereador Luiz Emanuel.

Paulo Hartug e César Colnago lançam candidatura em Colatina junto com Balestrassi

guerino-phNeste sábado, dia 17, o candidato a governo do Estado Paulo Hartung e seu vice, César Colnago, iniciam a campanha no município de Colatina, junto com o lançamento da candidatura do tucano Guerino Balestrassi a deputado federal.

O encontro será às 10 horas, na Associação Banestes da cidade.

Guerino Balestrassi é ex-prefeito de Colatina, cidade que governou por duas gestões.

Antes do evento, o grupo participa de algumas atividades, como um café da manhã com lideranças religiosas, caminhada pela feira da cidade e uma sessão de fotos com candidatos a deputados estaduais da região.

“O fato de Paulo Hartung iniciar sua campanha em Colatina é muito significativo e fortalece nossa candidatura. Além disso, tenho uma pauta muito bem definida das ações onde poderei trabalhar e melhorar aqui no Estado, como a questão do municipalismo, da sustentabilidade, do empreendedorismo e outras”, afirmou Guerino.

Datafolha mostra empate técnico no segundo turno entre Aécio e Dilma

Aécio Neves – 20 Anos do Plano Real – 01/07/14Pesquisa divulgada pelo instituto Datafolha nesta quinta-feira (17/7) indicou empate técnico no segundo turno da eleição presidencial entre o candidato da coligação Muda Brasil, Aécio Neves, e a presidente Dilma Roussef, candidata pelo PT. O resultado consolida a tendência de crescimento de Aécio nas últimas pesquisas.

A intenção de votos de Aécio no segundo turno subiu para 40%, ante 39% registrados na pesquisa divulgada em 3 de julho, enquanto Dilma recuou de 46% para 44%, de acordo com o levantamento encomendado pela TV Globo e pelo jornal Folha de S.Paulo.

No primeiro turno, Aécio manteve o mesmo percentual da pesquisa anterior, de 20%. Dilma recuou de 38%, no levantamento anterior, para 36%.

Os entrevistados também responderam sobre o desempenho do governo federal. A avaliação de ótimo e bom caiu de 35%, na primeira semana de julho, para 32%, agora. Entre os que acham o governo atual ruim e péssimo, houve um crescimento de 26% para 29%. O percentual de eleitores que consideram o governo regular se manteve em 38%.

O Datafolha ouviu 5.377 pessoas entre os dias 15 e 16 de julho. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.

“Inglório campeonato”, análise do ITV

moedasSem surpresa, o Comitê de Política Monetária do Banco Central decidiu ontem manter a taxa básica de juros em 11% ao ano. É o suficiente para conservar o Brasil na inglória condição de país que pratica a mais alta taxa real entre todas as economias do planeta. Este campeonato ninguém gostaria de conquistar.

 Foi a segunda vez consecutiva que a Selic foi mantida nos patamares atuais. O BC sinalizou, porém, que pode alterar seu comportamento na reunião prevista para o comecinho de setembro. A decisão de ontem, segundo comunicado oficial emitido após a reunião, limita-se apenas a “este momento”.

 A próxima decisão acontecerá poucos dias depois de o IBGE divulgar os resultados do PIB no segundo trimestre, que muitos não descartam que poderá ser negativo – de acordo com a prévia do BC divulgada nesta manhã, o crescimento acumulado em abril e maio foi nulo. Segundo analistas, há duas hipóteses para quando setembro vier: aumento dos juros em função de novas altas da inflação ou redução da taxa em razão do esfriamento da economia.

 De todo modo, a manutenção dos juros nos patamares atuais consolida o Brasil como a pátria dos juros altos, título que reconquistamos no fim do ano passado e parece que ainda vamos conservar por muito tempo. Segundo levantamento feito pela consultoria Moneyou, a taxa brasileira está em 4,2%, já descontada a inflação projetada para os próximos 12 meses.

 Curiosamente, as três posições seguintes são ocupadas por parceiros brasileiros nos Brics: China (3,4%), Índia (2,3%) e Rússia (1,5%). Para este clube, não há banco de fomento ou fundo de socorro que dê jeito… Das 40 economias acompanhadas pela Moneyou, o Brasil está entre as 16 que praticam taxas positivas. Nas demais, o juro nominal é mais baixo que a inflação projetada.

 Esta ingrata condição joga por terra mais uma das promessas da presidente Dilma Rousseff. Em 30 de abril de 2012, ela ocupoucadeia nacional de rádio e televisão para prometer a redução dos juros. Jogou os bancos públicos na cruzada, apostando que forçaria o resto do sistema bancário a acompanhá-los.

 Como Dilma é uma economista apenas bissexta, seus fundamentos não batem com a realidade. Juro não cai à base de voluntarismo, ainda mais num país em que o governo não só não controla como aumenta seus gastos, como ocorre na gestão petista.

 O resultado é que, depois de nove altas consecutivas entre abril de 2013 e abril de 2014, tanto a Selic quanto as taxas das demais linhas de crédito têm hoje juros mais elevados do que no início do mandato da presidente, como ilustrou a Folha de S.Paulo no sábado.

 O juro alto é o remédio amargo que sobrou para os formuladores da nossa política monetária em função da inflação persistentemente alta no país – turbinada também pelo tarifaço previsto para a energia. Os prognósticos quanto aos índices de preços e ao aumento da carestia continuam sombrios, solapando a confiança de consumidores e empresários, de indústria e comércio.

 O temor é disseminado. Pesquisa encomendada pela Fiesp e divulgada hoje por O Globo mostra que 69% da população brasileira considera que houve grandes aumentos de preços nos últimos seis meses. 73% das pessoas ouvidas avaliam que a política econômica do governo é a responsável pela elevação dos preços.

 A realidade é que o Brasil vê-se hoje aprisionado na armadilha do baixo crescimento e da inflação elevada, temperada também pelos juros altos. Este coquetel indigesto só tem como ser superado por uma política econômica responsável que trate as contas públicas com zelo e transparência, empreenda firme esforço para reduzir a dívida pública e não transija no combate à carestia. Menos que isso é só pantomima ensaiada para pôr na propaganda de TV.

“Lições da Copa”, por Elias Gomes

eliasgomes-300x225Recebi de muitas pessoas queridas uma versão de que a derrota da seleção brasileira (quarta colocada na “Copa das Copas”) estaria debitada a uma negociata com a Fifa, que faz todos os dias, e há muitos anos, muitas e escandalosas negociatas. Mas, ao meu ver, não é por aí…

Essa história de que a seleção se vendeu não tem o menor cabimento, seria uma operação de riscos ilimitados e, inevitavelmente, seria desmascarada.

O que é grave é que essa história nos tira o foco da questão: no Brasil se faz as coisas na base da esperteza, da improvisação, da falta de ética. Isto pode até dar certo algumas vezes, mas nunca a vida inteira. Nada é para sempre. Um dia a casa cai.

O que precisamos discutir é uma nova ética, ou melhor, uma atitude ética no futebol, nos negócios, na política, na relação entre as pessoas e, mais do que entre as pessoas, uma relação ética com a natureza, com o mundo.

Agir assim, com esperteza, nos influencia demasiadamente para baixo, para o oportunismo.

Seja no futebol, na economia, na educação, na política, no desenvolvimento do País, precisamos refletir sobre uma atitude mais responsável, solidária, profissional no melhor sentido, mas, sobretudo, humana e fraterna, que não combina com atalhos que podem nos levar a “ganhos” imediatos, mas com grande prejuízo a médio e longo prazo. São atitudes insustentáveis!

Nós todos precisamos aproveitar este momento e tirar lições valiosas que nos conduzam a uma nova atitude.

Precisamos fazer, todos nós brasileiros, a crítica certa, mas, sobretudo, uma profunda autocrítica.

Por este caminho que estamos trilhando não iremos muito longe, ou teremos que percorrer um longo caminho para um dia chegar lá!

Abaixo a arrogância, a cartolagem, a politicagem, a esperteza de que se tem que levar vantagem em tudo.

Este tipo de Brasil é o Brasil que não dá certo. Um Brasil que acerta, precisa ser reinventado com nova consciência e atitudes!

*Elias Gomes (PSDB) é prefeito de Jaboatão dos Guararapes-PE

**O artigo foi publicado no Blog de Jamildo

“O Brasil precisa de uma política de igualdade racial mais séria e eficiente”, por Juvenal Araújo

juvenalO Estado brasileiro foi o último do continente americano a decretar o fim da escravatura. O atraso na tentativa de fazer com que brancos e negros tivessem as mesmas condições sociais e econômicas é refletido até hoje. Vemos negros ganhando menores salários, sendo as maiores vítimas de violência e tendo menos oportunidades profissionais. Isso, resumindo, porque a situação do negro é pior em todos os aspectos, infelizmente.

Por um tempo, a política de Estado baseou-se no racismo, pensando que a única forma de trazer prosperidade ao povo brasileiro fosse com o branqueamento da população. Quando este absurdo conceito caiu por terra – formalmente isso aconteceu em 1988 com a nova constituição – também não foram criadas políticas eficientes para que os negros melhorassem suas condições de vida.

A situação das comunidades quilombolas é um claro exemplo disso. Para quem não conhece, os quilombolas são grupos étnico-raciais que têm trajetória histórica própria, são dotados de relações territoriais particulares e sua ancestralidade negra é relacionada à escravização. Essas comunidades possuem direito de propriedade de suas terras consagrado desde a constituição federal de 1988 e, segundo levantamento da Fundação Cultural Palmares (FCP), há 3.524 comunidades quilombolas no Brasil.

O problema é a situação em que se encontram. Relatório divulgado pelo próprio governo federal reforça a visão de que ainda existe um longo caminho para que este povo viva com dignidade. Das 80 mil famílias quilombolas do Cadastro Único, 74% ainda viviam em situação de extrema pobreza, conforme dados apontados pelo programa Brasil Quilombola, lançado em 2013 pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir).

Aécio Neves, enquanto governador de MG, fez o que pôde. Criou o programa de alfabetização “Cidadão Nota Dez”, que formou e remunerou professores quilombolas para alfabetizar integrantes da própria comunidade, assegurando que a cultura quilombola permanecesse preservada.

Também foram realizados mutirões para erradicação do sub-registro civil e emissão de documentação civil básica como certidão de nascimento, casamento, carteira de trabalho, identidade e CPF. Ainda foi diagnosticada a situação sócia, econômica e cultural em 40 comunidades.

Vimos que o problema do racismo, no Brasil, foi reconhecido por Fernando Henrique Cardoso a partir de 1995, o que desencadeou projetos e ações do governo federal visando a igualdade racial. Mas também sabemos que evoluímos pouco desde então. Com o PT, tivemos um Estado gastador e pouco eficiente, bom de propaganda, mas ruim de serviço. Se a política de promoção da igualdade racial fosse realmente boa, como eles mesmos dizem, a violência em relação aos negros não teria aumentado 29,8% entre 2002 e 2010.

Os negros do Brasil clamam por um governante sério na Presidência da República, que se comprometa a trabalhar de forma inteligente pela causa. Pelos pobres, pelos afrodescendentes, pela real melhoria de vida destas pessoas. Por conhecê-lo e saber de sua competência, Aécio é, sem dúvidas, o nome certo para realizar as mudanças que almejamos.

Tucanos capixabas elogiam site oficial da campanha de Aécio Neves

“Bem-vindo à Mudança” é o tema do site e a primeira saudação que o internauta encontrará assim que entrar no endereço www.aecioneves.com.br
“Bem-vindo à Mudança” é o tema do site e a primeira saudação que o internauta encontrará assim que entrar no endereço www.aecioneves.com.br

Um novo canal de informação para todos os brasileiros conhecerem melhor as propostas do programa de governo do candidato da coligação Muda Brasil à Presidência da República, senador Aécio Neves.

Com o tema “Bem-vindo à Mudança”, acaba de ser lançado o portal da campanha do presidenciável tucano (www.aecioneves.com.br). Além dos detalhes do plano de governo que o senador está discutindo com a sociedade, o portal ainda informa sobre a agenda da campanha pelo país.

Tucanos capixabas aprovaram a nova ferramenta.  “Vivemos na era da revolução informacional, na sociedade do conhecimento. E os canais de comunicação na internet, como redes sociais e sites, são essenciais para aproximar as pessoas. E o político deve saber fazer bom uso deles, pois é mais uma forma de estar perto e interagir com a população”, afirmou o ex-prefeito de Vila Velha, Max Filho.

O presidente do PSDB-ES, deputado federal César Colnago, acredita que o portal chega para fortalecer ainda mais a comunicação de Aécio com os brasileiros. “O portal é mais uma excelente ferramenta para informar e abordar assuntos que interessam à sociedade. Um espaço que agrega conteúdos, usado para interagir e agregar ideias, onde é importante que as pessoas participem ativamente”, ressaltou.

César Colnago também faz uso de redes sociais e possui um site para divulgar notícias acerca das ações do seu mandato na Câmara Federal.

Na última segunda, dia 14, Aécio Neves também estreou seu perfil oficial no Twitter no endereço @AecioNeves.

Para o presidente do PSDB Jovem do Espírito Santo, Armando Fontoura, quanto mais ferramentas que possibilitem interagir e ouvir com as pessoas melhor. “Gostei muito de ver o nosso candidato a presidente entrar no Twitter e conversar com as pessoas. Tenho acompanhado e vejo como o número de seguidores está crescendo. Com o lançamento do portal, é mais uma forma de mostrar suas propostas, que são sérias e quem ainda não as conhece, com certeza vai se identificar muito”, afirmou.

“Bric-à-brac”, análise do ITV

bricNão deixa de ser positiva a iniciativa de Brasil e mais quatro países de criar instituições que atendam a interesses dos chamados Brics, o acrônimo com que o mundo financeiro batizou o grupo emergente formado também por Rússia, Índia, China e África do Sul. Pelo menos sugere que nossa política externa ensaia deixar o estado de estupor em que mergulhou nestes últimos anos.

O risco, contudo, é de que a investida que resultou na criação do Novo Banco de Desenvolvimento e de uma reserva de contingência de US$ 100 bilhões para socorrer economias em apuros não passe de mais um lance de megalomania. Nossa diplomacia tem se mostrado mais afeita a lances mirabolantes do que a produzir resultados efetivos.

Algo sugere que o gosto por holofotes e por uma grandiosidade artificial se fez presente nestes dois últimos dias em Fortaleza. Guido Mantega, por exemplo, acha que o acordo entre os cinco países supera Bretton Woods, o concerto entre 45 nações que sucedeu o fim da Segunda Guerra e resultou na criação de instituições como o FMI e o Banco Mundial.
Sabemos o valor que as opiniões de nosso ministro da Fazenda têm…

O governo brasileiro se viu vencido em suas pretensões de presidir o novo banco, preterido em favor da Índia. Ficou com o prêmio de consolação: ocupará a presidência do conselho de administração – que, esperamos, seja exercida com mais zelo do que o empenhado por Dilma Rousseff quando ocupou a mesma função na Petrobras…

O tal banco surge com dimensão modesta, quando comparada à de instituições de fomento similares já existentes. Terá capital de US$ 50 bilhões para financiar projetos de infraestrutura nos países-membros, enquanto só o BNDES dispõe de US$ 334 bilhões e o Banco Mundial, de US$ 324 bilhões.

Espera-se que o banco de fomento internacional não nasça e prospere com os vícios que hoje marcam a atuação do nosso BNDES, atualmente mais afeito a distribuir privilégios definidos por Brasília do que a executar políticas voltadas ao desenvolvimento horizontal do nosso setor produtivo.

É preciso estar atento, ainda, aos riscos de, sob alegação de querer suplantar “tudo o que está aí”, o novo banco de desenvolvimento dos Brics não seja tão criterioso na cobrança de condicionalidades ambientais para a concessão de empréstimos – como é, por exemplo, o Banco Mundial.

Quanto aos efeitos sobre a nossa política externa propriamente dita, a investida junto aos Brics contrasta com os quase quatro anos de inação de nossa diplomacia, depois de oito anos de hiperatividade exibicionista. Tal política nos valeu, inclusive, perda de espaço para os mesmos parceiros que ora se juntam para criar as novas instituições anunciadas em Fortaleza.

Nos últimos cinco anos, o Brasil mais comprou do que vendeu da China, da Índia, da Rússia e da África do Sul. Para os chineses, as exportações cresceram 111% e as importações, 171% entre 2009 e 2014; para os indianos, 102% e 281%, respectivamente; para os russos, enquanto as vendas subiram 18%, as importações aumentaram 238%. Para a África do Sul, as exportações caíram 7% no período e as importações subiram 83%, mostrou a Folha de S.Paulo na semana passada.

Se a investida junto aos Brics não for apenas um lance de oportunismo, terá valido a pena, por romper o isolacionismo que tem levado o Brasil a perder de goleada no plano internacional. Como tudo em política externa, os prazos a serem cumpridos são longos. A ver se a cúpula de Fortaleza não terá sido só um bric-à-brac que junta intenções díspares, excessivas e, não raro, de mau gosto.