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Aécio Neves lança site oficial da campanha

print1-169x300A Coligação Muda Brasil lançou nesta terça-feira (15/7) o site oficial da candidatura do senador Aécio Neves à Presidência da República. “Bem-vindo à Mudança” é o tema do site e a primeira saudação que o internauta encontrará assim que entrar no endereço www.aecioneves.com.br, onde poderá ficar sabendo dos detalhes do plano de governo que o senador está discutindo com a sociedade e acompanhar a agenda da campanha pelo país.

Poderá ainda acessar notícias de interesse do Brasil e conhecer a biografia de Aécio e do candidato a vice na Coligação, senador Aloysio Nunes Ferreira, com destaque para a trajetória política de ambos.

Nas Diretrizes Gerais do Plano de Governo, o site lista oito áreas que englobam diversos temas cruciais para o país: Saúde, Educação, Segurança Pública, Economia, Sustentabilidade, Estado Eficiente, Relações Exteriores/ Defesa Nacional e Cidadania. Para cada uma dessas áreas, o internauta poderá conhecer a proposta completa da Coligação Muda Brasil e ainda enviar suas ideias por escrito.

Totalmente interativo, o site conclama o eleitor a participar de outras formas, por exemplo enviando foto ou vídeo com o que deseja para transformar o país. E incentiva o uso da hashtag #QueroMeuBrasil nas redes sociais. Ao clicar no botão “Faça Parte da Caminhada”, o internauta pode dar check-in no mapa e aparecer ao lado de Aécio e de tantos outros brasileiros que querem um Brasil melhor. Por meio de um blog dentro do site, será possível acompanhar o que acontece nas viagens, eventos, encontros e debates.

Na segunda-feira (14/7), o senador Aécio Neves lançou também o Twitter oficial da campanha da Coligação Muda Brasil, no endereço @AecioNeves. que já conta com 45 mil seguidores.

“Ofensiva palanqueira”, análise do ITV

planalto-psdb-foto-george-gianni-300x200A desfaçatez com que os petistas misturam interesse público com campanha eleitoral não tem limites. Seus expedientes não são novos e repetem os mesmos excessos já vistos em 2006, quando Lula buscou a reeleição, e levados a extremos em 2010, quando até a saúde econômica do país foi hipotecada para eleger Dilma Rousseff. Tudo vira palanque.

 Desde a fatídica terça-feira em que a seleção brasileira naufragou na Copa do Mundo, a presidente da República se lançou numa ofensiva de comunicação para evitar que a onda de mau humor diante de tão retumbante fiasco se transformasse em má vontade com sua candidatura. Até aí, é jogo jogado.

 Dilma estaria apenas no exercício legítimo da luta política se, para tanto, não empenhasse estruturas e recursos públicos, confundisse o figurino de presidente da República com o de candidata à reeleição e transformasse solenidades públicas em tribuna de agressão a adversários políticos. Pois é assim que a petista tem agido.

 Ontem ela reuniu 16 de seus 39 ministros a fim de, formalmente, apresentar um balanço da Copa do Mundo. Foram três horas e meia de solenidade, recheadas de números ufanistas, mas na qual a cereja do bolo foi dedicada a disparar críticas a todos os que alertaram sobre riscos, malfeitos, excessos e desperdícios envolvidos na preparação do Brasil para a Copa. Tudo transmitido ao vivo pela emissora de TV oficial.

 Novamente misturando futebol e política, e ao contrário do que prega, Dilma deu a linha e seus ministros mais beligerantes atiraram em seguida. Os alertas, as críticas, a fiscalização zelosa da imprensa, da oposição e dos órgãos de controle, tudo foi classificado pelos exultantes petistas como “pessimismo”. Faltou pouco para a presidente tornar a chamá-los de “urubus”, como fez na semana passada.

 Voltemos a constatar: no que correu dentro de campo, a Copa foi um espetáculo; naquilo que envolveu a hospitalidade dos brasileiros, a coordenação de vários níveis de governo e o empenho de agentes privados, o torneio transcorreu sem maiores incidentes. Daí a todo o alarido oficial de que o sucesso foi absoluto vai olímpica distância.

 Muito já se disse sobre a falta de legado consistente da Copa. Mas vale ainda agregar mais um registro, feito hoje pela Folha de S.Paulo: apenas entre as ações de mobilidade urbana previstas para o Mundial, 23 obras importantes obras no país ficaram por fazer, embora tenham encarecido 25%. Dos 294 km de corredores para ônibus e trilhos previstos, somente 130 foram finalizados.

 Mas voltemos à ofensiva palanqueira de Dilma. Nos últimos dias, entrevistas exclusivas da presidente foram oferecidas à imprensa internacional. Mas os repórteres montam seus equipamentos para ouvir uma chefe de Estado e acabam por escutar uma candidata à reeleição. Já havia sido assim com a CNN Internacional na semana passada e voltou a sê-lo com a Al Jazeera ontem.

 À TV do Quatar, a petista chegou a cometer o despautério de pedir votos para sua reeleição: “Creio que o povo brasileiro deveria dar-me oportunidade de um novo mandato, visto que somos parte de um projeto que transformou o Brasil”. É constrangedora a falta de limites, analisada com maestria por Dora Kramer na edição de hoje de O Estado de S. Paulo.

 Muitos hão de se lembrar que, ao longo de 2009 e 2010, com Lula à frente os petistas protagonizaram verdadeiras caravanas da mentira ao levar Dilma e um séquito de ministros para visitar obras que deveriam render frutos eleitorais Brasil afora. Todas elas – transposição do rio São Francisco, Transnordestina, Abreu e Lima, entre outras – até hoje remanescem inacabadas.

 Com a Copa não será diferente. O sucesso do que ocorreu entre quatro linhas ao longo de 32 dias de evento é fato. Toda a onda em torno de um êxito absoluto capaz de expiar o que não deu certo são versões que lutarão para se sobrepor à realidade, mas se esfacelarão com o passar do tempo.

 Os escrúpulos, Dilma Rousseff e seu governo já mandaram às favas: converteram prestação de contas em atos de campanha pela reeleição; abandonaram gabinetes e subiram em palanques; transformaram compromissos oficiais em comícios. A caravana da mentira petista está de volta.

Aécio Neves estreia perfil oficial no Twitter

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O candidato da coligação Muda Brasil à Presidência da República, senador Aécio Neves, estreou nesta segunda-feira (14/7) seu perfil oficial no Twitter no endereço @AecioNeves. “Amigos, finalmente estou no Twitter. Resolvi aprender a operar essa importante rede de diálogo. Aliás, ainda estou aprendendo”, escreveu Aécio em sua primeira postagem. Segundo o senador mineiro, o objetivo é usar a ferramenta para conversar sobre novas ideias para o Brasil.

“Agradeço aos seguidores do perfil, que chegaram antes de mim. A partir de agora, estaremos juntos”, afirmou o senador. O perfil @AecioNeves já existia, mas Aécio ainda não havia postado nenhum comentário. Em poucos minutos, ganhou cerca de 2 mil seguidores e chegou a 37 mil.

“Pretendo utilizar pessoalmente esse importante espaço, debatendo em alto nível temas que interessem aos brasileiros”, acrescentou Aécio em outro post. Ele também publicou uma ‘selfie’ e anunciou que o site da sua campanha presidencial estreia amanhã, terça-feira (15/7). Pelo Twitter, o eleitor poderá acompanhar todas as postagens do candidato da coligação Muda Brasil, incluindo os links para fotos e vídeos relacionados às atividades da campanha eleitoral.

 

Aécio Neves lidera pesquisa no ES

Aécio saúda moradores de Vitória, durante visita ao Espírito Santo
Aécio saúda moradores de Vitória, durante visita ao Espírito Santo

O candidato à Presidência da República do PSDB, senador Aécio Neves, é o preferido dos capixabas na eleição presidencial deste ano. Segundo uma pesquisa publicada no jornal Gazeta no último domingo (13), o candidato tucano tem 12,9% das intenções de voto e Dilma aparece com 12,5%. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais para mais ou menos.

Esses números referem-se à pesquisa espontânea, onde não são dadas alternativas de respostas aos entrevistados. Já na pesquisa estimulada, Aécio desponta com 23% das intenções de votos no Espírito Santo, contra 20% da candidata do PT.

Nesse tipo de pesquisa, são apresentadas opções de respostas para o entrevistado escolher.

A pesquisa, realizada pelo Instituto Futura, ainda revela que Dilma Rousseff é a mais rejeitada pelos capixabas, já que 47,1% disseram que não votariam na petista de jeito nenhum.

“Há anos, o Espírito Santo se sente abandonado pelo governo federal e por isso não me surpreendo com o fato da presidente Dilma ser a candidata mais rejeitada entre os capixabas, como mostra a pesquisa. E Aécio desponta como o candidato com maior capacidade de promover as mudanças que nosso Estado e o Brasil necessita. O Espírito Santo está com Aécio”, afirma o presidente do PSDB-ES, deputado federal César Colnago.

Na avaliação do secretário-geral do PSDB-ES, Ruy Marcos Gonçalves, os números do levantamento vão ao encontro da realidade do Espírito Santo.

“Os 12 anos do governo do PT trouxeram para o nosso Estado o que havia de pior. A gestão da presidente Dilma praticamente ignorou o Espírito Santo e os capixabas sabem muito bem disso. Por isso, acredito que a candidatura de Aécio vai crescer ainda mais e, se depender dos capixabas, ele será próximo presidente do Brasil”, afirma.

O ex-prefeito de Colatina Guerino Balestrassi acredita que dois fatores principais justificam a preferência dos capixabas por Aécio Neves: o sentimento de desgaste do modelo de governo petista e a esperança de mudança.

“E acredito que a tendência é de que a candidatura de Aécio se fortaleça ainda mais, já que ganhou mais destaque após ganhar apoio do ex-governador Paulo Hartung. São duas forças que se potencializam”, analisou Guerino, que também é vice-presidente do PSDB-ES.

Indústria pode atingir maior déficit comercial da história em 2014

industriaebc1Más notícias para a economia brasileira. A perda de competitividade dos produtos do país deverá fazer com que a indústria brasileira atinja o maior déficit comercial da história.

Apenas no primeiro semestre de 2014, o saldo da balança de itens manufaturados ficou negativo em US$ 56 bilhões, valor maior do que os US$ 54,72 bilhões negativos registrados de janeiro a junho do ano passado.

As informações são de reportagem do jornal O Estado de S. Paulo (13).

De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, nos últimos 12 meses até junho, o déficit atingiu US$ 106,44 bilhões, superando o recorde negativo do ano anterior. Em 2013, as importações de bens industrializados superaram as exportações em US$ 105 bilhões.

Crise

Para analistas de comércio exterior, a situação é crítica e não há solução de curto prazo. O panorama negativo é potencializado pela crise econômica na Argentina.

De acordo com um levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), os itens com maiores quedas nas exportações são automóveis de passageiro, partes e peças para veículos e tratores, motores e veículos de carga, reflexo direto da redução do comércio entre o Brasil e o país vizinho. Esses produtos tiveram uma queda de US$ 1,58 bilhão em relação ao primeiro semestre de 2013.

“A ‘Copa das Copas’ não aconteceu”, análise do ITV

copadascopasDilma Rousseff praticamente se livrou da taça ontem na cerimônia de premiação da campeã Alemanha, na tentativa de evitar vaias e apupos. Mesmo levando três segundos para passá-la às mãos do capitão Philipp Lahm, não conseguiu.

Com a mesma velocidade, o governo petista quer agora dar um jeito de virar a página da Copa do Mundo, decretando seu sucesso absoluto. Devagar com o andor: política, como futebol, não se ganha no grito. A “Copa das Copas” não aconteceu.

 O Mundial realizado novamente no Brasil depois de 64 anos teve muito de positivo. Mas, principalmente, pelo que ocorreu dentro das quatro linhas dos gramados. O sucesso decorreu especialmente do futebol organizado, planejado e globalizado jogado pela maior parte das 24 seleções que vieram disputar a taça.

 É deste futebol vencedor que o governo petista agora quer afastar nossos bons jogadores, com sua proposta de criar barreiras para impedir a exportação de talentos para o exterior. Seria uma maneira, segundo disse a presidente na semana passada, de encher estádios – os mesmos que estão fadados a se tornar uma manada de elefantes brancos em virtude da megalomania exibida pelos petistas na organização da Copa.

 Trata-se de mesma visão isolacionista e intervencionista que marca muitos aspectos da atual gestão. Tal vezo colide com a constatação de que um dos motivos de a Copa ter tido futebol tão exuberante e equilibrado foi o fato de todas as seleções serem predominantemente formadas por jogadores que disputam alguns dos mais competitivos campeonatos nacionais e regionais na Europa. Já pensou se nossa seleção só puder contar com as estrelas do Brasileirão?

 Bons resultados também foram notados em relação à organização do torneio, à realização das partidas e dos eventos paralelos. Neste caso, deve-se muito ao esforço de milhares de brasileiros, à simpatia e hospitalidade de outros tantos e à participação de diversas esferas de governo espalhadas em 12 cidades-sede. Querer atribuir-se senhor absoluto deste êxito, como tenta fazer o governo federal, é gol de mão.

 Pior ainda é tentar, usando todos os seus poderosos instrumentos de propaganda, decretar no grito que a tivemos a “Copa das Copas”. Entre uma bela Copa e uma Copa perfeita, vai distância tão grande quanto a que separa o futebol vencedor jogado pelos alemães da bolinha batida pela seleção do agora ex-técnico Luís Felipe Scolari.

 O Brasil foi escolhido em outubro de 2007 para sediar o torneio. Nestes quase sete anos, teve todas as condições de transformar a oportunidade de abrigar uma Copa num motor de realizações, numa usina de produção de benefícios duradouros para a população brasileira. Os resultados não passam nem perto disso.

 Os balanços da Copa devem se basear no cotejo entre aquilo que o governo se comprometeu fazer e o que efetivamente fez até o torneio. O levantamento mais completo é o que foi feito pela Folha de S.Paulo no primeiro dia em que a bola rolou nos gramados brasileiros.

 Dos 167 compromissos assumidos em 2010, apenas 53% foram finalizados a tempo do Mundial. Outros 41% estavam incompletos e seriam concluídos durante ou, na maior parte dos casos, depois da Copa. Um mês antes, também a Folha havia apontado que somente 10% das obras de mobilidade prometidas haviam sido concluídas.

 A promoção do torneio custou mais caro que o previsto, chegando a R$ 26 bilhões, dos quais 84% saíram de cofres públicos via orçamentos ou linhas de crédito liberadas por instituições federais, segundo o Valor Econômico. Os gastos especificamente com estádios triplicaram em relação ao informado à Fifa.

 Para garantir melhor desempenho durante o torneio, a organização brasileira também teve que se valer de esquemas especiais, como a escalação de homens do Exército para policiar vias públicas ou a decretação de feriados para esvaziar as metrópoles em dias de jogos. Teve, portanto, que recorrer ao improviso.

 Passada a Copa do Mundo, cabe ao governo de turno responder por que não entregou o que prometeu. Cabe, ainda, explicar à população os motivos de ter feito tanto esforço para bem atender o público internacional durante 32 dias de festa e não exibir a mesma dedicação cotidiana para tornar o dia a dia de 200 milhões de brasileiros melhor. O fim dos jogos é só o início desta prestação de contas.

Pesquisa no Espírito Santo mostra Aécio na frente de Dilma

aecio-espirito-santo-3Pesquisa, publicada no jornal Gazeta de Vitória (ES), no domingo (13) mostra que o candidato da Coligação Muda Brasil, o senador Aécio Neves, está na frente na preferência do eleitorado capixaba na disputa pela Presidência da República em relação à presidente Dilma Rousseff (PT).

Pela pesquisa, Aécio tem 12,9% das intenções de voto e Dilma aparece com 12,5%.

A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais para mais ou menos.

“Ação pelo mar territorial”, por Luiz Carlos Hauly

haulyA nossa luta em defesa da justa divisa do mar territorial do Paraná começa a ganhar novos fóruns. Esta campanha paranista foi levada para o cenário nacional. E agora está em Brasília. O Projeto de Lei 7.247/2014, de minha autoria, foi recentemente debatido na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara Federal. O início da tramitação desta matéria no Congresso projeta, de modo oficial, a discussão no âmbito nacional com parlamentares de outras unidades da federação, os quais também têm interesse na partilha dos royalties do pré-sal e de outras riquezas do mar.

Um ponto importante a destacar, durante a audiência na Câmara, foi a riqueza do estudo apresentado pelos representantes do Movimento Pró-Paraná, Ordem dos Advogados do Brasil/Paraná e Associação Comercial do Paraná, o qual teve também a importante contribuição da Universidade Federal do Paraná e da Mineropar. A consistência e a clareza dos pareceres técnicos e jurídicos apresentados em favor dos direitos do Paraná nos dá a certeza de que esta é uma justa reivindicação pela qual vale a pena lutar.

Porém, temos consciência de que essa disputa envolve interesses de outros estados. E, mesmo tendo estudos técnicos que apontam em favor dos direitos do Paraná, na Câmara o meu projeto seguirá o seu trâmite normal, mas sem previsão de quando esta matéria de grande importância para o nosso estado será levada para votação em plenário.

Assim como já havia discutido com as lideranças do Movimento Pró-Paraná, em recente audiência com o governador Beto Richa, voltei a defender a necessidade de impetrar uma ação no Supremo Tribunal Federal para que essa disputa seja travada também na esfera da Justiça. De pronto, o governador concordou, e será formulada uma ação, embasada nos estudos técnicos já elaborados a pedido do Movimento Pró-Paraná.

Numa outra frente, precisamos gestionar no IBGE para que faça a correção do estudo técnico que este órgão fez em 1986, o qual tem provocado todo esse prejuízo ao Paraná. Contrariando tratados internacionais – que usam linhas paralelas e meridianos para definir os limites do mar territorial –, o IBGE usou linhas ortogonais para traçar as divisas estaduais no nosso oceano. Esse deve ser o único caso no mundo em que as linhas paralelas se encontram, reduzindo a participação do Paraná na divisão do bolo do petróleo marítimo.

O Paraná não pode continuar sendo prejudicado. Só no ICMS sofremos perdas históricas com algumas imunidades, como da Lei Kandir e do Fundo IPI Exportação, da ordem de 34,6% da nossa arrecadação: 12,8% porque o governo federal não faz o repasse integral das desonerações de ICMS previstas pela Lei Kandir, quando da exportação de produtos primários e semielaborados; 6,5% porque o ICMS da energia não é cobrado na origem, e o Paraná produz quase 25% desse insumo no país; 1,5% porque há imunidade constitucional de ICMS no papel de imprensa, do qual nosso estado é o maior produtor; e 13,8% de perda líquida no Fundo de Compensação de Produtos Industrializados (FPEX). Não estão calculadas as perdas da guerra fiscal, da injusta partilha do Fundo de Participação dos Estados e das transferências federais dos últimos três anos que nem sequer cobrem a inflação.

Mas volto a repetir: essa é uma batalha gigantesca, e para obtermos êxito precisamos unir o governo, senadores, deputados, prefeitos, vereadores, sindicatos, entidades e instituições, enfim, todos os paranaenses, para que o nosso estado receba o que é justo e de direito na divisão dos royalties do petróleo. O sucesso dessa campanha será decisivo para que o Paraná possa – hoje e no futuro – recuperar a capacidade de investimento e garantir avanços em todos os setores.

*Luiz Carlos Hauly é deputado federal e ex-secretário de Estado da Fazenda.

**Artigo publicado na Gazeta do Povo – 10-07-14