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Capixabas prestigiam Convenção Nacional e fazem homenagens a Aécio Neves

A militância capixaba preparou faixas para a Convenção Nacional
A militância capixaba preparou faixas para a Convenção Nacional

Espírito Santo: presença forte na Convenção Nacional do PSDB

Emoção, esperança, desejo de mudança e uma forte confiança na competência e honestidade do senador Aécio Neves foram sentimentos que tomaram conta de milhares de brasileiros que se reuniram neste sábado, dia 14 de junho, em São Paulo, na Convenção Nacional do PSDB.

Agora é oficial: o senador Aécio Neves é o candidato à Presidência da República do PSDB. Sem conseguir conter a emoção em seu discurso, Aécio reiterou o compromisso que todos aguardavam: “Aceito essa convocação. Vamos ao encontro da decência, da dignidade e do trabalho. Vamos conduzir o Brasil ao reencontro com a decência. Sou candidato a presidente para mudar o país”, afirmou o tucano.

Mais que um evento político-partidário, a Convenção Nacional do PSDB renova a esperança de milhões de brasileiros que sofrem as conseqüências da má gestão do PT.

Inflação, falta de segurança, serviço público de saúde de má qualidade, altos gastos com o dinheiro público em obras inacabadas estão na lista de problemas que afetam a nação, que clama por mudança.

No público de aproximadamente 5 mil pessoas que participaram da Convenção estavam os capixabas, que saíram de Vitória e vários municípios do interior do Estado para prestigiar esse momento tão importante para o Brasil.

Os capixabas saíram em quatro ônibus rumo à capital paulista, e vários também foram de avião. Animados, os militantes prepararam faixas de apoio à candidatura do senador tucano. Em São Paulo, mostraram a força da militância capixaba com faixas, palavras de apoio e o melhor de tudo: a esperança renovada, já que o Espírito Santo é um dos estados da Federação que mais sofrem devido ao descaso do governo federal.

 

 

Tucanas de presença forte na Convenção Nacional do PSDB

Tucanas com a presidente do PSDB Mulher-ES, vereadora Ilma C. Siqueira
Tucanas com a presidente do PSDB Mulher-ES, vereadora Ilma C. Siqueira, antes de embarcar para São Paulo

Com muita disposição e otimismo, um grupo de quase 200 tucanos capixabas partiram de Vitória, na tarde desta sexta-feira, rumo a São Paulo para participar da Convenção Nacional do PSDB, que acontecerá neste sábado. Na ocasião, será formalizada a candidatura do senador Aécio Neves à Presidência da República.

No grupo de capixabas que marcarão presença no evento tucano, mais de 70 mulheres irão representar a ala feminina na Convenção. Mostrando que lugar de mulher é também na política, elas levam na bagagem a esperança em dias melhores.

“Estamos felizes em fazer a viagem, mas não é apenas uma alegria momentânea. Participar da Convenção Nacional do PSDB é também apostar na esperança de um Brasil melhor pelo qual nós lutamos todos os dias. Por isso estamos na política e acreditamos no projeto do PSDB”, afirmou Erilda Vieira de Souza.

Tereza Delfino dos Santos, que também foi a São Paulo especialmente para prestigiar o evento, destacou que as mulheres tucanas capixabas vão mostrar a sua força.

“As mulheres precisam mostrar que sabem fazer política. O Brasil precisa da nossa força e temos que exercer bem nosso papel de militantes ativas, rumo à mudança que tanto queremos e lutamos”, disse.

A presidente do PSDB Mulher, vereadora Ilma C. Siqueira, destacou que é fundamental que as mulheres exerçam sua militância. “As mulheres são as que mais sofrem as conseqüências dos problemas do nosso País. Sofrem pela falta de escolas para seus filhos, pela falta de segurança, pelo caos na saúde. Por isso, é muito importante a participação delas neste momento de decisão, onde o Brasil ganha uma excelente opção de alternância de poder”, concluiu.

“Vaias: ela merece!”, análise do ITV

dilma-vaiaEla até que tentou, mas não teve jeito. Escondida no espaço mais recôndito da tribuna de honra do Itaquerão, a presidente Dilma Rousseff fez tudo para passar incólume pela abertura da Copa do Mundo. Mas foi brindada por milhares de torcedores com vaias e xingamentos impublicáveis. Ela merece.

 Foram pelo menos quatro ocasiões durante a partida em que o Brasil – com nosso escrete reforçado pelo juiz japonês Yuichi Nishimura – venceu a Croácia por 3 a 1 na estreia do Mundial, em São Paulo. Dilma foi homenageada com a galera gritando a plenos pulmões que ela fosse tomar no… deixa pra lá. Coitadinha.

 Toda uma operação de guerra foi montada para que a presidente da República fosse ao estádio que custou mais de R$ 1,2 bilhão, a maior parte custeada com dinheiro público, sem ser notada. A ordem era “blindar” Dilma para que ela não recebesse apupos. Reservaram-lhe a cadeira mais escura do canto mais escondido das tribunas. Mas não deu: o povo não é bobo.

 As primeiras vaias vieram logo após a cerimônia de abertura – se é que aquilo pode ser chamado de cerimônia (será que até isso deixaram para a última hora?) Voltaram depois da execução do hino nacional – e olha que nem dá para falar de falta de patriotismo, porque a galera cantou toda a letra de Joaquim Osório Duque Estrada a plenos pulmões, mesmo que a Fifa não quisesse que fosse cantada.

 Mas os xingamentos explodiram com força mesmo quando Dilma surgiu no telão após Neymar marcar seu gol de pênalti. Para desgosto da presidente, e contra as suas ordens, sua imagem foi mostrada pelas câmeras de TV para todo o mundo. E o Itaquerão veio abaixo, entoando seu grito por um tempo que, para a petista, deve ter soado como o mais longo da vida dela.

 Vaias e Dilma Rousseff têm sido par indissociável de uns tempos para cá. O pontapé inaugural foi na memorável abertura da Copa das Confederações, um ano atrás em Brasília. Na ocasião, sobrou para a petistas declarar, em oito segundos e nada mais, “oficialmente aberta a Copa das Confederações Fifa 2013”. Agora, não deu nem para ela falar vírgula.

 Em suas viagens pelo Brasil afora, Dilma tem sido brindada por vaias. Foi assim em abril, no Pará; em maio em Uberaba e na Paraíba. Até em show de música nossa querida presidente da República tem sido homenageada, como aconteceu no mês passado em Ribeirão Preto, com transmissão ao vivo e a cores para todo o Brasil de um corinho de mais de 40 mil vozes mandando Dilma ir tomar no… deixa pra lá.

 Segundo o discurso oficial, gente assim, tão mal humorada, faz parte dos pessimistas que já entram em campo perdendo, como ela afirmou no pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão que fez à guisa de defender as memoráveis realizações de seu governo com vistas à Copa – e outras coisas que nada tinham a ver com o torneio.

 Foram Dilma e seu partido que optaram por cindir o Brasil entre quem diz amém ao governo e quem mantém acesso seu espírito crítico e não corrobora com o estado atual de degeneração que a administração de turno pratica. A resposta tem vindo em altos decibéis: sobrou para a presidente colher, por ora apenas nos ouvidos, a indignação da nossa gente.

 Seu patrono e tutor sequer ousa arriscar. Bem mais esperto que a pupila, Luiz Inácio Lula da Silva só se exibe perante plateias previamente docilizadas, sem o risco de topar de frente com o contraditório. De estádio, prefere nem passar perto – quanto mais ir de jumento, como jurou que era capaz de fazer para ver a seleção ou seu Corinthians jogar, porque de metrô é “babaquice”.

 As vaias que se reproduzem pelo país afora não são atos isolados. Não são atitude de gente debochada. São, isto sim, gritos de protesto de milhões que não veem a hora de virar a página e começar a escrever uma nova fase da nossa história. O que hoje dói apenas nos ouvidos da presidente da República, em breve vai doer-lhe fundo na alma e na urna.

 

Pela primeira vez, há uma chefe de Estado sem condições de se apresentar à população, diz Aécio sobre Dilma no Mundial

Ao lado da esposa, Letícia, o senador Aécio Neves assiste ao jogo de abertura da Copa do Mundo
Ao lado da esposa, Letícia, o senador Aécio Neves assiste ao jogo de abertura da Copa do Mundo

Rio de Janeiro (RJ) – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, concedeu entrevista nesta quinta-feira (12), no Rio de Janeiro, após a vitória do Brasil sobre a Croácia por 3 x1, na estreia da Copa do Mundo. Aécio respondeu a perguntas sobre a seleção brasileira, a reação do público à presidente Dilma Rousseff e ações do Ministério Público.

A seguir, trechos da entrevista.

Sobre a estreia da seleção.

Estreia é muita tensão. O Brasil sofreu essa tensão, a pressão da estreia, mas o importante é que ganhou. Acho que daqui para frente, olha que acompanho muito futebol, o time vai jogar mais solto. O Brasil tem um time muitas vezes superior a esse time da Croácia. Sentiu a pressão, o que é absolutamente natural. Vamos torcer para que nos próximos jogos a seleção deslanche, se solte mais e jogue o futebol que tempara jogar. O importante é começar com vitória, isso ajuda tudo, tranquiliza demais daqui por diante.

É a tensão da largada, do primeiro jogo. Acho que o Brasil vai jogar muito mais solto daqui por diante e vai estar, com certeza, nas próximas fases. Agora é fazer o que sabe fazer, o que se preparou para fazer. Passou o sufoco. Eu vi um ex-jogador, não sei se o Ronaldo ou o Cafu, que disse que o primeiro jogo é sempre mais tenso até que a final. É isso que acontece. Todo mundo querendo saber como o time vai estar, como cada jogador vai corresponder. Então, acho que foi bom, foi uma bela vitória.

Sobre manifestações contra a presidente da República hoje no Itaquerão.

O que fica para a história é que tivemos, depois de algumas décadas, no mundo, uma Copa do Mundo em que o chefe de Estado não se vê em condições de se apresentar à população. Isso é reflexo do que está acontecendo com o Brasil.

Temos hoje uma presidente sitiada, uma presidente que só pode aparecer em eventos públicos protegida. É dessa forma que ela fará a campanha. Isso, mais do que qualquer palavra minha, retrata o que vem acontecendo no Brasil, o sentimento dos brasileiros em relação ao governo.

O senhor esperava a reação que houve?

Não, nem torço por isso. Mas acho que é o sentimento que existe hoje no Brasil. Não em relação à própria presidente em especial, mas a tudo que vem acontecendo no governo. Acho que a realidade é que temos hoje uma presidente sitiada, só pode aparecer em público muito protegida. E aí, usa e abusa de instrumentos de Estado para fazer o seu proselitismo político, como aconteceu mais uma vez essa semana, em mais uma convocação de mais uma cadeia de radio e televisão.

Sobre manifestações nas ruas.

Tenho dito sempre que as manifestações têm de ser não só permitidas, mas respeitadas. E as nossas forças de segurança devem garanti-las. A violência que assistimos de novo hoje, depredação do patrimônio, isso tem de ser contido. O que percebi é que é um número muito menos expressivo do que assistimos algum tempo atrás. Acho que as forças de segurança têm que conter e conter mesmo aqueles que vêm às ruas para depredar patrimônio, para atentar contra a integridade física das pessoas. Isso tem de ser contido. Isso nada tem a ver com manifestação. Ao contrário, o que mais inibe as manifestações são esses atos de violência. As manifestações provavelmente ocorrerão ou continuarão ocorrendo, em que dimensão for, essas têm de ser respeitadas e, repito, protegidas pelas forças de segurança. A violência não. Esta tem de ser contida e contida de forma exemplar.

Sobre decisão tomada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro.

É uma decisão da Justiça. O Ministério Público está fazendo a sua parte. O que tenho dito é que a liberdade de imprensa é fundamental. A liberdade de informação é absolutamente natural. Agora, o crime é crime fora e dentro da rede. E cabe à Justiça fazer essa avaliação. Está nas mãos da Justiça.

“Esporte e Gestão”, por Lúcio Beltrão

copadomundoebc1A política esportiva no Brasil é desastrosa. As políticas públicas desportivas da grande maioria das cidades e estados brasileiros redundam em atendimentos mínimos. Os atletas e clubes mendigam apoio em todo o país. Isto sinaliza para a baixa prioridade dessas políticas por parte do poder público.

Falta uma política esportiva de Estado. O esporte não é prioridade em nosso país. A afirmação de que o desporto ocupa espaço importante na agenda pública não encontra aderência. Essa é mais uma falácia do PT. O discurso é muito distinto da prática.

Em 2003 o Governo Federal criou o Ministério do Esporte. Nada foi feito. Na realidade muito dinheiro dos Correios, Petrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, convênios e repasses do Governo Federal foi desperdiçado.

Observa-se, claramente, a ausência, pelo menos nos últimos dez anos, de uma Política Pública de Esporte e Lazer em nosso país. A omissão e a incompetência estatal são gritantes. A grande preocupação é acomodar companheiros de partido. É necessário profissionalizar a gestão pública. Infelizmente o que se vê com nitidez é o aparelhamento estatal. Trocam-se cargos por apoios políticos.

Nunca antes na história desse país fomos tão mal administrados. A população nunca foi consultada sobre a Copa do Mundo de Futebol e os Jogos Olímpicos de 2016.

Desde 17 de março de 2004 sabíamos que a sede seria aqui, pois o Brasil era candidato único. Houve dez anos de antecedência para preparar o País. Mesmo se contando como data oficial a ratificação da FIFA, houve quase sete anos até a realização do evento. O Governo Federal previu que gastaríamos 2,5 bilhões. Os gastos atuais, segundo as autoridades de governo e empreiteiras envolvidas nas obras somam aproximadamente US$ 40 bilhões.

As copas do mundo do Japão e Coreia (2002), Alemanha (2006) e África do Sul (2010) consumiram, juntas, US$ 30 bilhões (US$ 16 bilhões, US$ 6 bilhões e US$ 8 bilhões, respectivamente), enquanto todas as Copas da história juntas teriam consumido US$ 75 bilhões. Percebe-se que sozinho o Brasil gastou próximo a todas as outras sedes.

Os Jogos Panamericanos de 2007 no Rio de Janeiro não deixaram legado algum para o esporte brasileiro e até hoje não sabemos quanto gastamos no evento. Sabe-se que pagamos sempre bem mais que o planejado. As obras nunca terminam no prazo. Talvez para que seus custos aumentem 2, 3, 10, 20 vezes o valor previsto.

As contas dos eventos não fecham. O próximo presidente e nós brasileiros pagaremos uma conta, certamente, altíssima. Precisamos de Ministros e Secretários de Esportes que entendam de esportes. A partidarização e o loteamento dos cargos públicos só prejudicam a administração pública brasileira.

O Brasil precisa de menos seleções simplificadas e mais concursos públicos. Menos apadrinhamento político e mais meritocracia. Menos clientelismo e mais ética. Menos nepotismo e mais respeito ao povo. Mais transparência e menos corrupção.

Temos que estabelecer uma política esportiva de Estado. É preciso investir na base, fomentar a massificação, estruturar as escolas em todo o país, enfim trazer a população para discutir ideias e propostas para uma Política Esportiva no Brasil. A comunidade esportiva espera, com urgência, providências dos administradores públicos brasileiros.

Capixabas rumo à Convenção nacional do PSDB, em São Paulo

 

O presidente do PSDB-ES, deputado César Colnago,  com os tucanos capixabas, antes de embarcarem para SP
O presidente do PSDB-ES, deputado César Colnago, com os tucanos capixabas, antes de embarcarem para SP

A Convenção Nacional do PSDB já é no próximo sábado e o Espírito Santo estará muito bem representado nesse evento tão importante para o partido e para o Brasil.

Nesta sexta-feira, dia 13, quatro ônibus com militantes, lideranças e simpatizantes tucanos saem de Vitória rumo a São Paulo para participar da Convenção.

No grupo, que totaliza quase 200 pessoas, estão militantes, membros do PSDB Mulher-ES, Juventude, pré-candidatos, presidentes de diretórios e vereadores.

“Fico muito feliz de participar da Convenção Nacional do PSDB, representando o interior do Espírito Santo, onde é grande  força do nosso partido”, afirmou o vereador de Marechal Floriano, Cezinha Ronchi.

Os veículos sairão no início da tarde de sexta-feira. O ponto de partida é em frente à sede do PSDB-ES. A chegada está prevista para a manhã de domingo.

A Convenção Nacional do PSDB, que irá oficializar a candidatura do senador Aécio Neves à Presidência da República, será no próximo sábado, dia 14 de junho, das 9 às 14 horas, no Expo Center Norte, São Paulo.

 

 

“O que tinha que ser roubado já foi”, por Silvio Torres

silviotorres-199x300 (1)Esta frase, como todos sabem, é de Joana Havelange, filha do ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira e neta do ex-presidente da Fifa João Havelange. Não exatamente dela, mas um texto de autoria do jornalista e profissional de marketing Thiago Falcão, com o qual Joana deve concordar, uma vez que o postou em seu Instagram. Uma crítica às manifestações recentes contra a Copa por todo o País e mais do que isso, a triste sentença de que a corrupção existe e deve ser aceita no Brasil. Não adianta protestar.

Diretora do Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo no Brasil, Joana Havelange, 33 anos, é formada em administração, com pós-graduação em marketing e ex-jogadora profissional de basquete nos Estados Unidos. É ainda fluente em inglês, francês e espanhol. E é de conhecimento de todos que um dirigente do COL recebe R$ 80 mil por mês mais prêmios. Um perfil que faz de Joana uma princesa do futebol brasileiro.Logo ela, parente de duas figuras envolvidas em denúncias de corrupção: seu pai e avô.

Pai esse que completou 25 anos como presidente da CBF e 16 anos do avô na Confederação Brasileira de Desportos, a CBD. Todos, ao lado de autoridades federais, estaduais e municipais, divulgavam o evento como a solução dos problemas brasileiros. Afinal, segundo suas promessas, o País seria outro depois da Copa.Teríamos um legado histórico incomparável nas áreas de infraestrutura, esportiva e de mobilidade, assim como turismo e segurança; sem falar no Pibão e nos milhões de novos empregos. E o melhor: tudo isso sem usar dinheiro público.

Não faltou quem tentasse abrir os olhos da sociedade e alertar (eu fui um deles) sobre os riscos de promover um evento de tamanha magnitude como a Copa sob o comando de um grupo restrito a parentes e amigos de Ricardo Teixeira, cuja história na CBF era publicamente reconhecida por malfeitos, desmandos e corrupção. Lula no auge de sua popularidade e inebriado por ela, deu carta branca ao cartola-mor do Brasil; apostou (Dilma ainda aposta) ser glorificado na realização da “Copa das Copas”.

Hoje sabemos a realidade: não adianta nem protestar, pois o que tinha que ser roubado já foi. Das obras prometidas, muitas sequer saíram do papel e outras tantas não ficarão prontas a tempo, apesar dos custos superfaturados, bancados sim com dinheiro público. Com custo total de R$ 25,6 bi, essa Copa ficará para a história do Mundial como a mais cara e que mais lucros dará à FIFA. O que nos resta é torcer pela seleção.

Mas existe esperança, Ricardo Teixeira e João Havelange já começaram a pagar por seus crimes. Ambos precisaram renunciar a seus cargos na CBF,FIFA e COI para se livrarem da justiça.Sim, se livraram da justiça, mas não comandam mais o futebol brasileiro nem poderão mais se beneficiar por meio da corrupção do esporte.

Enquanto isso, outros protagonistas desse reino em queda, como Lula, Ronaldo, Dilma, Jérôme Valcke e Aldo Rabelo atiram para todos os lados,até uns nos outros, na tentativa de se livrar da responsabilidade e apontar outros culpados pelo fracasso do sonho que prometeram e não conseguirão entregar ao povo brasileiro.

Não aprendemos a lição com os erros na organização e nos custos dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro em 2006,quando o governo federal bancou R$ 1,8 bi dos 3,7 bi gastos na preparação da competição. Segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), o problema foram as falhas no processo de organização que acarretaram o aumento exagerado nos custos com o evento.Faltas que repetimos na organização da Copa de 2014.

Daqui a dois anos, sediaremos os Jogos Olímpicos. E já existem rumores de que o COI estaria em busca de outro país para sediar a competição, diante dos atrasos nos preparativos, que, claro, estão seguindo o mesmo modelo do Pan e da Copa. O dito padrão Brasil. Um padrão que se repete devido aos homens e mulheres despreparados a quem está entregue o comando do Brasil.

Agora só resta torcer. Pela seleção e nosso País, para que dê tudo certo. E mais do que torcer, votar corretamente para que a impunidade e corrupção do padrão “O que tinha que ser roubado já foi”, deixe de existir.

* Um dos fundadores do PSDB, Silvio Torres está em seu 5º mandato como deputado federal pelo partido por São Paulo. Foi secretário da habitação do governo Alckmin e relator da CPI CBF/Nike,é autor do livro de mesmo nome sobre a Comissão Parlamentar de Inquérito.

Legado desastroso de Dilma na economia exigirá reformas e forte política de investimentos

Colnago: "Temos que colocar o trem nos trilhos"
Colnago: “Temos que colocar o trem nos trilhos”

O deputado César Colnago (ES) fez uma alerta para a caótica situação da economia brasileira. O tucano sugere um ajuste das contas públicas e estímulo aos investimentos para reverter o

cenário de baixo crescimento, juros elevados, inflação perto do teto da meta, modelo de incentivo ao consumo esgotado e elevado endividamento da população. O drama fica cada vez mais evidente com a divulgação de números que comprovam a inexistência de rumo no governo da presidente Dilma quando o assunto é economia.

“Temos que colocar o trem nos trilhos, pois ele está descarrilhado”, avaliou Colnago sobre recentes projeções para o ano. O mercado financeiro reduziu, pela segunda semana seguida, a previsão de crescimento da economia brasileira, que passou de 1,50% para 1,44%, informou o Banco Central nesta segunda-feira (9), por meio do Boletim Focus. Em relação à inflação, a estimativa continua em 6,47%, muito próxima ao teto, de 6,5%, e bem acima do centro da meta, de 4,5%.

Colnago avalia que falta visão estratégica ao governo. O parlamentar afirma que o governo preferiu adotar o estímulo ao consumo como único meio de fazer o país crescer. Funcionou em 2008 e 2009 devido à crise mundial, mas em seguida o modelo se esgotou e nenhuma medida foi tomada. Reformas não foram feitas e os investimentos minguaram.

Com tanto estímulo para que a população fosse às compras, os brasileiros se endividaram e chegaram a um limite que corrói fortemente seu poder aquisitivo. De acordo com o Banco Central, as famílias estão devendo R$ 1,3 trilhão somente às instituições financeiras. É um recorde correspondente a 26,1% do Produto Interno Bruto (PIB).

Nos últimos 12 meses, esse montante acumulou alta de 15,2%, o que demonstra o aperto no orçamento doméstico. Com tantas dívidas e preços elevados por causa da inflação, a população está cada vez mais pessimista em relação à economia: 36% das pessoas, segundo Pesquisa Datafolha, acreditam que 2015 será pior do que 2014.

 “O que se precisa fazer é o ajuste das contas públicas, controle e tolerância zero com a inflação, que está corroendo o poder de compra das famílias e, acima de tudo, ter um projeto de desenvolvimento com estímulo de investimentos, sejam privados ou públicos, para retomar o crescimento”, defende Colnago.

O deputado avalia que é impossível tirar o país de uma esteira de Pibinhos, ou seja, de baixo crescimento, só com o consumo. “O que se tem que fazer agora é usar parte dos recursos públicos em investimentos que agreguem valor às cadeias produtivas na geração de emprego e renda”, alerta.

Outro número que preocupa refere-se aos juros. Segundo estimativas do governo e do mercado financeiro, os gastos com juros devem ultrapassar a marca de 5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2014. No ano, até abril, essa despesa representou 4,9% do PIB. Até mesmo o ex-presidente Lula, responsável por dar início ao estímulo obcecado pelo consumo, tem feito críticas publicamente à condução da economia.

“Realmente o modelo se esgotou e precisamos fazer diversas reformas, inclusive a tributária, para podermos retomar a competitividade e assim fazer crescer a economia”, concluiu Colnago.

(Reportagem: Djan Moreno/ Foto: Alexssandro Loyola)

“Aperfeiçoando o Bolsa Família”, por Lúcia Vânia

lucia-vania-agencia-senado-300x199Continua repercutindo na mídia nacional a aprovação do Projeto PLS 458/2013, do Senador Aécio Neves, ocorrida na semana passada, na Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal. Tive o prazer de relatar essa matéria que mantém o pagamento do Bolsa Família por mais seis meses, para chefes de família que ultrapassarem a faixa de renda prevista pelo Programa.

Dentre as manifestações, estão articulistas dos grandes jornais do país, mas estão, também, notas dos que são contrários a essa aprovação, na tentativa de demonizar qualquer investida no Bolsa Família, ainda que para aperfeiçoá-lo.

Alguns insinuam que o projeto aprovado, por estender por seis meses o pagamento do benefício, poderia onerar os cofres públicos. Mas, conforme conclui o jornalista Reinaldo Azevedo, da revista Veja, “é exatamente o contrário. Hoje, constata-se, muita gente evita o emprego formal, com carteira assinada, porque teve o imediato desligamento do programa, sem saber se permanecerá ou não no emprego que conquistou. Havendo a garantia suplementar, a tendência é que haja mais formalização da mão de obra”.

Todos os Senadores que participaram das discussões e aprovaram o projeto, entenderam que ele não faz mudança no programa e visa tirar da informalidade o beneficiário que, empregado, pode ter a sua carteira assinada e, inclusive, passar a contribuir para a Previdência Social. A ideia é que havendo uma garantia suplementar, como conclui Reinaldo Azevedo, haja um índice maior de formalização de mão de obra.

Essa é a essência do que foi aprovado na Comissão de Assuntos Sociais.

A opinião pública deve saber, de uma vez por todas, que a Lei Orgânica de Assistência Social, que baliza as políticas públicas sociais em nosso país,  não é de autoria de partidos políticos. Originou-se de um movimento da sociedade brasileira que exigia, então, o cumprimento da Constituição de 88 no seu Art. 3º, que assim está expresso:

“Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

III. erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais”.

Faço essa lembrança para já falar do outro Projeto, também do Senador Aécio Neves, que também estou relatando, que faz com que o Bolsa Família seja uma política de Estado e não de governo.

A correta visão do Senador Aécio Neves, é a de que programa tão importante não pode ficar à mercê de casualidades, como as periódicas trocas de governos que, felizmente, ocorrem dentro do processo democrático.

Com essas propostas a população brasileira pode ficar tranquila, porque as mudanças de governo não atingirão o programa, que se incorpora às políticas públicas sociais fundamentais para consideráveis contingentes da população brasileira.

Assim como ocorreu no governo Fernando Henrique Cardoso, em que tive a tarefa de ser a secretária nacional de Assistência Social, quando implementamos a Lei Orgânica de Assistência Social, a Loas, certamente o nosso partido prima pela proposição de  políticas públicas sociais consequentes. É isso que estamos fazendo no Senado atualmente.

 

Lúcia Vânia é senadora pelo PSDB de Goiás, ouvidora-geral do Senado e jornalista