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“Copa campeã em gastos, improvisos e decepções”, por Antonio Carlos Mendes Thame

Mendes-Thame-Foto-George-Gianni-PSDB-3A tão esperada Copa do Mundo no Brasil ainda está para começar e já é campeã em gastos, improvisos e decepções. Será a Copa mais cara dos últimos anos. Enquanto Japão, Alemanha e África do Sul gastaram, juntos, R$ 30 bilhões, só o Brasil deve gastar R$ 40 bilhões.

Não bastasse isso, nas vésperas do evento, o governo federal decide aumentar as despesas com segurança. Com voto contrário do PSDB, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou a criação de 100 funções comissionadas por meio da Medida Provisória 640/14. As funções são destinadas à Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça, no âmbito da Copa do Mundo e das Olimpíadas.

Só com segurança, deverão ser gastos, ao todo, quase R$ 2 bilhões. O maior contingente da história dos Mundiais é formado por 57 mil soldados das Forças Armadas e 100 mil policiais federais, militares e civis estaduais, além de guardas municipais.

É inacreditável o aumento de custos da máquina pública com a Copa no Brasil. Apenas em gastos públicos, foram R$ 25 bilhões oriundos de empréstimos do BNDES, Caixa Econômica, Banco do Brasil, bancos estaduais e de recursos orçamentários da União, dos Estados e dos 12 municípios que sediarão jogos.

Os gastos com estádios chegaram a mais de R$ 8,5 bilhões, três vezes o que a CBF havia indicado em 2007. As imponentes arenas construídas são verdadeiros elefantes brancos, que, com certeza, ficarão ociosos após o megaevento, principalmente onde os campeonatos de futebol têm pouco público, como no Mato Grosso, Amazonas, Rio Grande do Norte e Distrito Federal.

Para construir estes grandiosos estádios, também conquistamos o primeiro lugar em acidentes de trabalho. Nove operários morreram em Manaus, Cuiabá, São Paulo e Brasília. Na África do Sul, na construção dos estádios para Copa, foram dois.

Por outro lado, é nítida a decepção dos brasileiros que esperavam pelas obras de infraestrutura prometidas pelos governos Lula e Dilma.

O governo federal perde a oportunidade de, ao sediar o megaevento esportivo, deixar um verdadeiro legado em setores como mobilidade urbana. No entanto, não conseguirá sequer concluir as obras nos aeroportos administrados pela Infraero.

Entre as obras inacabadas, estão, por exemplo, os aeroportos de Cuiabá, Galeão e Congonhas, que, devido a dificuldades durante a execução, não ficarão prontos. Temos ainda as que não foram realizadas, como a modernização do terminal de passageiros do porto do Rio de Janeiro, que ficaram no papel, e parte das obras de mobilidade urbana planejadas pela cidade de Porto Alegre, que desistiu de aplicar R$ 300 milhões em investimentos.

Por este e outros tantos motivos, o Tribunal de Contas da União saiu em defesa do país, divulgando os abusos. O governo, de 2007 até hoje, não executou licitações como deveria e teve que aprovar lei no Congresso para dispensá-las, por meio do Regime Diferenciado de Contratações, o qual dispensa a prévia elaboração dos projetos.

Um dos problemas mais comuns encontrados pelo TCU, especialmente naquelas fiscalizações que analisam obras públicas, diz respeito justamente a falhas de planejamento: deficiências ou ausência de projetos básico e executivo, o que acarreta necessidade de aditivos contratuais e aumenta expressivamente os custos originais previstos.

Esperamos que essas ações de controle não se encerrem com o final do megaevento. É preciso que as obras iniciadas sejam concluídas, para que haja o mínimo de consideração com o cidadão brasileiro, o mesmo que tanto sonhou com os benefícios da Copa e que custeou toda essa encenação de um grandioso Mundial.

*Antonio Carlos Mendes Thame é deputado federal (PSDB-SP) e secretário-geral do PSDB Nacional.

“O Brasil em desalento”, análise do ITV

abr260613vac_7453Os brasileiros têm motivos de sobra para voltar às ruas. Têm motivos para estarem insatisfeitos com o país. Têm motivos para protestar contra um governoque não mostrou a que veio e aproxima-se de um fim de feira melancólico. Tornamo-nos um país de desalento.

É este o clima reinante hoje no Brasil, e justamente às vésperas do que a propaganda oficial vendeu como a maior festa de todos os tempos. A “Copa dasCopas” só não é um fiasco completo porque os jogadores da seleção de futebolse esforçam para manter acesa a chama da esperança. Na vida cotidiana, está tudo uma dureza só.

Pesquisa do Datafolha divulgada hoje confirma o clima de desânimo. Otimista inveterado, o brasileiro caiu na real e tornou-se um pessimista empedernido. São maioria (36%) os que acreditam que a situação do país na economia vai piorar. Parte relevante dos que antes achavam que tudo continuaria como está agora enxerga o futuro com viés negativo.

Teme-se a inflação, que voltou a subir no acumulado em 12 meses – agora para 6,37%, conforme divulgou o IBGE nesta manhã.Segundo o Datafolha, a expectativa de alta nos preços voltou a seu patamar mais alto: 64% dos entrevistados apostam nisso. Nesta semana, o Pew Research também listou a inflação como maior preocupação atual dos brasileiros.

Teme-se também o desemprego. Para 48% dos entrevistados pelo Datafolha, a falta de trabalho vai aumentar no país. O patamar só é menor que o registrado em março de 2009, no auge da crise econômica que se seguiu à quebra do banco americano Lehman Brothers. Sintetiza a Folha de S.Paulo: o pessimismo “bate recorde”.

Decerto não é “canalhice”, como acusa o falastrão Luiz Inácio Lula da Silva, a amarga constatação. Decerto a sensação expressa nas pesquisas e vocalizada por formadores de opinião e empresários é a mesma que acomete quem toma ônibus lotado, quem não obtém atendimento decente em hospital e não consegue comprar na feira o mesmo que comprava no mês anterior.

Nossa gente parece ter se cansado do blábláblá das autoridades. Chega de diagnóstico, chega de promessas. Até porque ninguém mais que eles conhece tão bem o que os diagnósticos expressam. Sabe tão bem o que as promessas não cumpridas acarretam em forma de uma vida cada vez mais dificultosa.

Há esperança, porém. O mesmo Datafolha mostra que as intenções de voto em Dilma Rousseff continuam mergulhando, o que permite antever riscos concretos de derrota do projeto de reeleição que ela encarna. Em quatro meses, dez pontos percentuais foram para o buraco, levando junto a candidata-presidente.

O Datafolha constata que a insatisfação com o governo petista ainda não se reverteu em votos para os candidatos da oposição. De fato. Mas é de se ressaltar a enorme distância entre os meios à mão do governo e os disponíveis àqueles que tentam apear Dilma do poder. É abissal e ainda está longe de ser transposta.

A exposição das opções, a partir de julho, na campanha eleitoral, tende a fazer o quadro se alterar. É o que quase sempre ocorre, com foi em 2010, neste caso a favor da hoje presidente. Os brasileiros estão convictos de que é hora de mudar. Só precisam de umpouco mais de informação e tempo para saber qual o rumo tomar. A mudança chegará.

“O que merecia ser ressaltado”, por José Aníbal

jose-anibal-foto-george-gianni-psdb--300x199A notícia da aposentadoria precoce de Joaquim Barbosa, na última quinta-feira, surpreendeu a todos. Observando a repercussão nos jornais, ficou a impressão de que mesmo os mais astutos articulistas não conseguiram analisar o fato sem se deixar contaminar pela exacerbação reinante. Parece que o patrulhamento petista à opinião divergente conseguiu reduzir qualquer discussão no Brasil a um único ponto: ser contra ou a favor.

Desse modo, a passagem de Barbosa pelo STF foi relegada a um segundoplano. Ganharam destaque banalidades como análises de sua personalidade, elucubrações sobre as motivações ocultas ou acusações tolas de vaidade e apetite midiático. Numa época de arranjos fáceis e troca de favores, de compadrio generalizado e ideais frouxos, merecia ser ressaltado o admirável espírito de independência deste senhor.

Joaquim Barbosa tem algo desses homens sistemáticos do interior, que não abrem exceções nem fazem concessões aos seus princípios. Diante dele, as pressões da máquina partidária e das hordas governistas nada puderam reverter. Por isso sofreu afrontas e ameaças injustificáveis. Ao fim e o cabo, não dá para voltar o tempo e desconstruir o fato: para o conjunto do colegiado, os envolvidos cometeram atos censuráveis e por isso foram punidos.

Se em tempos deprimidos é comum que os homens se elevem acima das instituições, não acho que esse seja o caso de Barbosa. O grande ator deste processo todo foi o STF. Nestes momentos de convicções tão levianas, o Supremo, a despeito de suas divisões, reagiu com um categórico e imperativo “basta!”. Ali houve uma porta invulnerável ao jeitinho e ao pistolão.

Grandes homens públicos são os construtores de instituições, e não os carismáticos e merecedores de simpatia. O julgamento do Mensalão reforçou, contra pressões violentas, a independência da Justiça. Presidente da corte num momento tão emblemático, coube a Joaquim Barbosa conduzir o STF numa das páginas mais gloriosas de sua história. Ainda que a obra seja coletiva, ele acabou simbolizando isso: este “não passarão” ensurdecedor.

A reforma permanente das instituições é obrigação de todos os poderes numa democracia. O PT não apenas se furtou ao papel como, objetivamente, depreciou as instituições para tentar alargar seu poder – seja enchendo a máquina pública de militantes, seja comercializando de tudo dentro do Estado. Ponto para a nossa democracia: ela já conseguiu erguer independências que os governos não podem mais dobrar.

*José Aníbal é deputado federal (PSDB-SP)

**Artigo publicado no Blog do Noblat – 04/06/2014

PSDB lança os princípios gerais para o debate de Educação

escolainfantilebc-300x214O PSDB divulgou na noite desta quarta-feira (04), no Portal Social do Brasil, os 30 princípios que nortearão o debate que o partido pretende promover para definir seu programa de governo para área educacional. O partido se compromete a promover uma ‘revolução’ para tornar a carreira de professores atrativa, entendendo que os profissionais da área são a chave para garantir uma educação de qualidade.

Além do propor o aprofundamento da universalização do acesso à escola, à pré-escola para toda criança de 4 a 5 anos e ao ensino fundamental para alunos a partir dos 6 anos, o PSDB adianta que pretende manter, expandir e aprimorar os mecanismos de financiamento do Prouni e do FIES.

Outra prioridade do PSDB será garantir uma política para Juventude que inclusa educação, formação profissional, emprego, lazer e engajamento social. Por isso, o partido planeja aprimorar o Pronatec , articulando os cursos profissionalizantes e técnicos com as cadeias produtivas locais e regionais. A meta é assegurar que a escola pública venha a auxiliar o jovem nas transições da escola-trabalho e ainda do ensino médio-universidade.

Princípios Gerais para o Debate de Educação

1. Defendemos que toda escola seja um espaço seguro, inclusivo e acolhedor, com pleno respeito às diversidades e garantia de adequadas condições para o ensino, o trabalho e a convivência da comunidade escolar.

2. Defendemos um mutirão de atenção integral a todas as escolas esquecidas pelo Governo Federal: escolas sem professores, sem luz, sem banheiro, com indicadores de aprendizagem insuficientes e sem comunicação. Isso implica não só melhorar as condições dessas escolas, mas principalmente rever sua gestão para que, fortalecidas, possam avançar e se consolidar.

3. Defendemos integralmente as metas do Plano Nacional de Educação 2, sua implantação e cumprimento dos prazos.

4. Defendemos que o analfabetismo seja declarado uma urgência social para sua erradicação na população de até 50 anos em 4 anos.

5. Defendemos revolucionar e tornar atrativa a carreira de professores.

Professor

é a chave para uma educação de qualidade. Defendemos a criação de políticas e incentivos para tornar a carreira atrativa para os jovens mais talentosos se tornarem professores de educação infantil, ensino fundamental e ensino médio.

 

6. Defendemos uma carreira docente com a opção de 40 Horas com estímulo e participação do Governo Federal. Todo professor tem direito a carreira, condições de trabalho e assistência técnica em serviço que garantam a eficácia de sua atuação para promover a qualidade do ensino e da aprendizagem dos alunos, contribuindo para a percepção de seu valor na sociedade.

7. Defendemos que todo professor tem direito à formação inicial e continuada de qualidade. Uma formação que assegure seu desempenho profissional bem sucedido em benefício da aprendizagem dos estudantes e da valorização de sua função na sociedade.

8. Defendemos o aprofundamento da universalização do acesso à escola: pré-escola para toda criança de 4 e 5 anos; acesso ao ensino fundamental para toda criança com 6 anos; permanência de todas as crianças e jovens de 4 a 17 anos na escola. Defendemos que o ensino público fundamental e médio seja oferecido nos turnos diurnos, com garantia de vagas no noturno para alunos trabalhadores com mais de 16 anos e casos especiais. O ensino noturno deve ser progressivamente eliminado para crianças e jovens com menos de 16 anos.

9. Defendemos uma política de Primeira Infância para assegurar igualdade de oportunidades na vida e na escola. Dar condições para que toda criança nasça e se desenvolva num ambiente sadio, livre de riscos e ameaças independentemente da condição financeira dos pais. Fortalecer as famílias, incentivar municípios a criar políticas integradas para as famílias com ações de saúde, assistência social e educação, bem como estimular modelos de atendimento integrado em creches.

10. Defendemos a qualidade da aprendizagem como um direito de todos. Toda criança tem o direito de aprender na idade certa, com acompanhamento e reforço escolar. Todos juntos, ninguém para trás.

11. Defendemos a mudança pedagógica e de organização da escola pública no Brasil. Criação de modelos distintos de escolas para as crianças e para os jovens; garantia de um ambiente escolar mais adequado às necessidades e anseios dos diferentes grupos etários.

12. Defendemos a revisão e organização dos currículos escolares garantindo aos estudantes aprender as competências, habilidades, valores e sentimentos que melhor respondam à realidade do século 21: Implantação de uma base nacional comum que garanta o aprendizado dos conhecimentos básicos para todos e reduza as desigualdades educacionais; Revisão do currículo do ensino médio para torna-lo mais flexível e capaz de atender os distintos interesses e vocações dos jovens brasileiros.

13. Defendemos que a avaliação do desempenho de redes, escolas e alunos é um direito das famílias à informação sobre a educação de seus filhos. A família deve ser informada sobre o projeto pedagógico e o desenvolvimento das atividades de ensino e aprendizagem, a fim de que possa acompanhar a escolaridade de seus filhos.

14. Defendemos a expansão contínua das escolas em tempo integral com prioridade às áreas e alunos mais vulneráveis. A implantação da escola integral deve se dar gradualmente, e com o ajuste necessário dos modelos pedagógicos e das carreiras dos professores. O modelo de escola integral de ensino médio requer a necessária flexibilidade para que o jovem, sobretudo o mais velho, possa também optar por trabalhar ou cursar o técnico de modo concomitante.

15. Defendemos a erradicação completa do trabalho infantil no Brasil, com garantia de permanência de toda criança na escola.

16. Defendemos uma política para a Juventude que inclui educação, formação profissional, emprego, lazer e engajamento na vida social. Um novo ensino médio que permita criar diferentes opções de empregabilidade e trajetórias para o jovem sem impedi-lo de prosseguir no ensino superior. O aprimoramento do Pronatec e a maior articulação dos cursos profissionalizantes e técnicos com as cadeias produtivas locais e regionais. Uma escola pública que venha a auxiliar o jovem na transição escola-trabalho ou na transição ensino médio-universidade, a seu critério.

17. Defendemos que o ensino e demais atividades da escola mantenham relação próxima da realidade dos estudantes e de suas famílias. Que a escola acompanhe, encoraje e ajude a comunidade em seus esforços para melhorar o nível cultural e a qualidade de vida dos seus membros.

18. Defendemos que toda escola tenha o apoio de equipes de proteção social (psicólogos, psicopedagogos e assistentes sociais), com prioridade às periferias das regiões metropolitanas e grandes cidades.

19. Defendemos que toda cidade se transforme numa cidade-escola, promovendo a integração entre o estudante e sua comunidade e envolvendo a todos no processo educacional. Defendemos a ampliação da educação integral de crianças e adolescentes em escolas e em equipamentos sociais do território, devidamente adaptados e adequados ao ensino e à aprendizagem.

20. Defendemos que toda escola brasileira tenha conexões de internet adequadas. Conexão Wifi acessível a todo estudante; amplo uso de tecnologias da comunicação e informação, incluindo acesso a plataformas digitais de aprendizagem e modelos novos de organização das classes e das aulas que estimulem o ensino e o aprendizado.

21. Defendemos que ninguém deixe de cursar o ensino superior por falta de recursos. Os mecanismos de financiamento do Prouni e do FIES serão expandidos e aprimorados de modo a que revertam em valorização e estimulo da qualidade das IES particulares.

22. Defendemos a expansão do ensino superior público e a superação das precariedades que comprometem seu papel de liderança no sistema de ensino superior nacional.

23. Defendemos a autonomia da Universidade pública brasileira, que é condição de sua qualidade e participação crescente no processo de desenvolvimento econômico, social e cultural do país.

24. Defendemos a diversificação do ensino superior, a definição de bons padrões de qualidade para instituições dedicadas à educação geral e preparação profissional.

25. Defendemos o fortalecimento da Capes e seu importante papel no apoio à pós-graduação e à qualificação de nosso sistema de ensino como um todo.

26. Defendemos o aperfeiçoamento do PIBID como instrumento de articulação das ações das IES e das redes públicas de educação básica.

27. Defendemos a internacionalização das universidades brasileiras com o aumento do intercambio de professores e estudantes e sua integração em redes de excelência mundial.

28. Defendemos o desenvolvimento de pesquisas de excelência nas instituições universitárias públicas e privadas de modo a garantir a competitividade do país em ciência, tecnologia e novação.

29. Defendemos a necessidade de coordenar as políticas de desenvolvimento científico, tecnológico e inovação com as políticas para o ensino superior, assim como fazer com que os avanços na área de ciência, tecnologia e inovação se revertam em benefício da sociedade.

30. Defendemos uma maior cooperação entre governo federal, estados e municípios. A transição dos alunos entre sistemas de ensino deve ocorrer de forma harmônica e sem prejuízo do aprendizado e para que as responsabilidades de cada ente federado sejam adequadamente distribuídas. Isso implica maior descentralização das políticas e programas educacionais, respeitando e fortalecendo o federalismo brasileiro.

Convenção Nacional do PSDB será no dia 14/06 em São Paulo: capixabas marcarão presença no evento tucano

aecioneves-em-cotia-300x200No dia 14/06, a partir das 10 horas, no Expo Center Norte, em São Paulo, será a Convenção Nacional Eleitoral do PSDB para oficialização da candidatura do senador Aécio Neves à Presidência da República.

Na ocasião, estarão presentes lideranças políticas de todo o País, inclusive do Espírito Santo. Vereadores, presidentes de diretório, pré-candidatos e militantes capixabas marcarão presença no evento tucano, totalizando cerca de 200 pessoas.

O presidente do Diretório de Vitória, Manoel Coutinho, é uma das lideranças tucanas que irão à Convenção em São Paulo. “Minha ida à Convenção é para reforçar a proposta de resgatar todos os valores que o País teve quando foi governado pelo PSDB, que infelizmente o atual governo não deu continuidade. E a Convenção Nacional marca o início desse resgate, pois a irá oficializar a candidatura do senador Aécio Neves”, afirmou.

A vereadora de Cariacica Ilma Chrizóstomo Siqueira também estará presente no encontro e destaca a importância da Convenção para o País. “É hora do Brasil escolher representantes capazes de promover as mudanças que o povo tanto clama. É um momento de suma importância para o País e por isso faço questão de estar presente”, ressaltou.

O presidente do Diretório de São Mateus, Paulo Roberto Martins, a responsabilidade de promover mudanças é de todos os brasileiros, a começar pela escolha dos seus novos representantes nas próximas eleições.

“Todos nós temos a responsabilidade de colocar o Brasil de novo no caminho certo, rumo a um crescimento sólido. O País precisa urgente de um novo comando e, por isso, a Convenção Nacional do partido é muito importante, pois traz excelentes alternativas de mudanças”, avaliou.

O presidente do PSDB, deputado federal César Colnago, o secretário-geral do PSDB-ES, Ruy Marcos Gonçalves, e outras lideranças capixabas também irão à Convenção na capital paulista.

 

Serviço:

Data: 14/06/2014
Horário: 9h às 14h
Local: Expo Center Norte – Pavilhão Azul
Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme – São Paulo (SP)

“Não vai deixar saudades”, por Alberto Goldman

golDilma Rousseff é incapaz de oferecer um pouco de sinceridade e de confiança ao povo brasileiro.   Não conseguindo articular um projeto de futuro corre de um canto ao outro do país, inaugurando obras já inauguradas ou ainda em fase de construção e acaba se restringindo a críticas à oposição como se esta fosse culpada de seus insucessos.  Não consegue deixar de lançar petardos contra o governo FHC, como se ela e o Lula não  houvessem passado 12 anos no governo nos quais se nutriram da herança positiva que receberam.  Em todos esses anos nada realizaram que os identificassem como modernizadores e transformadores da situação que encontraram.

Seu governo vai terminar com um crescimento econômico inferior à metade da média dos países emergentes e pobres, que o FMI estima em 5,2%.  O desempenho de nosso país é o pior entre os principais países fora do mundo desenvolvido.  Dilma encerrará seu mandato – e já vai tarde – com uma expansão média anual de 2% do Produto Interno Bruto, isso se a estimativa de crescimento nesse ano – 1,6% – se realizar, o que já parece hoje impossível.  Os dados do primeiro trimestre desse ano ( crescimento de 0,2% ) e a perspectiva dos números de maio, apontam para índice inferior.

Entre 2011 e 2014, considerando o G20, o Brasil está na rabeira: a China com 8% na média anual, a Índia 5,3%, a Turquia 4,3%, a Argentina 3,8%, o México 3,0%, a África do Sul e a Rússia 2,6%.  O Brasil só supera alguns países ricos, com alto nível de vida e de renda, como Alemanha, Reino Único, Japão, França e Itália.

Comparando com as principais economias da América Latina, o crescimento médio nesses anos será o menor de todas.  Menor que Peru, Bolívia, Equador, Paraguai, Colômbia, Chile, Uruguai, Argentina, México e Venezuela.  Que desastre!

Dilma deu de falar pelos cotovelos, todos os dias,

sem

que a sua fala tivesse nexo ou pudesse expressar de forma crível a esperança de dias melhores.  Está pasma com ela mesma e com a sua conturbada e medíocre equipe governamental.  Mais perdida que cachorro que caiu do caminhão de mudança.

 

Em uma de suas últimas performances, ela afirmou que o país vive um “problema seríssimo de expectativa” que está afetando o crescimento econômico.  Lula reclama do “péssimo humor dos empresários”. Pois é, esse problema seríssimo é culpa de quem?  Eles não têm nada a ver com isso?  O mau humor, as expectativas negativas são consequência de uma política econômica desastrosa, não sua causa.

É patético, mas ela pede ao empresariado que confie em uma mudança de clima “quando novembro chegar”.  Isto é, após as eleições.  Pois ela já antevê a sua derrota, já que são o seu governo, seu partido e suas alianças que estão levando o país ao desalento.

Ela diz “nós fizemos o possível e o impossível”.  Aliás, em muitas coisas, ela e eles fizeram o impossível de se imaginar e o impossível de se aceitar.  E, o possível para que se repudie suas condutas.  Ao citar a inflação faz uma comparação ridícula com o governo FHC:  “nos três primeiros anos desse governo a inflação estava acima dos 12% e nos três primeiros do meu acima de 6%”.  Esqueceu-se de dizer que nos governos anteriores a FHC vivíamos numa hiperinflação e ela e o Lula pegaram um país estabilizado com uma economia equilibrada – tão equilibrada que eles prometeram, na carta aos brasileiros, antes das eleições que venceram, mantê-la com os mesmos fundamentos.

Não vai deixar saudades!

*Alberto Goldman é um dos vice-presidentes do PSDB Nacional
**Artigo publicado no Blog do Goldman – 04-06-2014

“A indústria em recessão”, análise do ITV

Montadora-de-carros-Foto-Divulgacao-300x200A indústria brasileira continua sua triste sina. A produção do setor voltou arecuar, indicando que a recessão veio para ficar. Até quando, ninguém sabe. As linhas de produção começam a parar, no que parece ser o primeiro passo para o início de uma indesejável onda de demissões. Onde isso vai parar?

Segundo o IBGE, em abril a produção industrial caiu 0,3% em relação a março. Foi a segunda baixa consecutiva no ano. Quando comparado a abril de 2013, o tombo é bem pior: 5,8%. É o maior, nesta base de comparação, desde setembro de 2009, isto é, em quase cinco anos. Para nossas fábricas, o segundo trimestre começou com pé esquerdo.

A continuar no ritmo atual – e nada indica que será diferente – a indústria brasileira vai acumular quatro trimestres seguidos de queda. Ou seja, um ano afundando buraco adentro, sem  esboçar reação. Nos três últimos trimestres, o setor acumula três baixas consecutivas, com recuo de 1,1%, segundo o IBGE.

Em abril, 70% dos 805 produtos acompanhados pelo IBGE apresentaram queda na produção. Termômetro do que pode advir no futuro, a fabricação de bens de capital simplesmente despencou, com queda de 14,4% na comparação com igual mês de 2013. Traduzindo: quase ninguém mais investe no Brasil.

Tecnicamente, a indústria do país já está em recessão. Não há quem creia em recuperação no curto prazo. As projeções dominantes entre analistas dão conta de que o crescimento antes esperado para 2014 está sendo revisto para, no máximo, uma alta modestíssima, só levemente acima de zero. Há quem fale em queda, que seria a segunda em três anos – em 2012, houve recuo de 2,3% na produção industrial. Enferrujamos de vez.

O processo de desindustrialização acentuou-se nos anos do governo do PT. Dez anos atrás, a indústria de transformação, segmento industrial mais dinâmico, ainda respondia por 19% do PIB brasileiro. Hoje, esta fatia caiu para 13%, ou seja, uma perda superior a 30% em apenas uma década.

Nosso setor industrial produz hoje nos mesmos níveis de 2008. Isso significa que a indústria brasileira perdeu seis anos numa corrida pela competitividade em que não dá para desperdiçar nem um dia. Nossas exportações de manufaturados caem e a fatia do mercado interno suprida por importados nunca foi tão alta: 22,5%, segundo a CNI.

Os sinais de crise pipocam, mas o governo parece atordoado. Instada por jornalistas estrangeiros a tentar explicar por que as coisasvão tão mal e o país anda para trás sob sua gestão, Dilma Rousseff limitou-se a responder: “Não sei”, segundo relata Merval Pereira n’O Globo. É a nossa rainha da sucata em ação – ou melhor, em inação.

Entre 2011 e 2013, cerca de 230 mil empregos industriais foram eliminados. Teme-se que piore, porque as empresas já começaram a deixar seus empregados de molho em casa. As montadoras devem dar férias coletivas a mais de 20 mil funcionários neste e no próximo mês. Fabricantes de linha branca e eletroeletrônicos também vão parar.

É improvável, para não dizer impossível, que o governo que aí está consiga salvar a indústria brasileira do naufrágio. Suas iniciativas são erráticas e contraditórias, como demonstra mais uma alteração na cobrança de IOF em operações no exterior. Eles não sabem o que fazem, mas não dá para perdoá-los.

A indústria brasileira só vai ressuscitar se tivermos uma nova orientação política, uma nova lógica econômica, uma visão adequada aos desafiadores tempos atuais. Nossos empresários querem mais e não menos inovação; mais e não menos integração comercial com o resto do mundo; menos e não mais interferência do Estado. Com Dilma, terão sempre o oposto disso.

Senado: PSDB vota a favor da Lei Menino Bernardo

Xuxa no Senado: A apresentadora defende a aprovação da Lei da Palmada
Xuxa no Senado: A apresentadora defende a aprovação da Lei da Palmada

Brasília – O PSDB  votou a favor da Lei Menino Bermardo. O projeto foi aprovado em plenário na noite desta quarta-feira (4) com emenda de redação do líder dopartido no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) . A sessão contou com a participação da apresentadora Xuxa. O texto vai agora à sanção da presidente Dilma Rousseff.

A emenda proposta por Aloysio Nunes altera a forma de apresentação do artigo do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) que elenca os direitos da criança em seu processo de educação (art.18-A).  O texto define o direito da criança em ser educada sem  o uso de castigo físico, lesão ou tratamento cruel ou degradante pelos pais ou responsáveis será escrito em subitens.

O senador Mário Couto (PSDB-PA) – na foto com a apresentadora Xuxa – defendeu a aprovação da lei e afirmou que as mudanças são importantes para a evolução da proteção das crianças brasileiras. Ele elogiou a apresentadora Xuxa, defensora do projeto, e criticou o deputado federal pastor Eurico (PSB-PE), que a ofendeu durante debate na Câmara dos Deputados.

Bernardo

O menino Bernardo Boldrini, de 11 anos, foi registrado como desaparecido na polícia de Três Passos (RS), em abril, deste ano. As investigações indicam que o pai, a madrasta e uma amiga do casal estão envolvidos no desaparecimento e morte do estudante.  O corpo de Bernardo foi encontrado em um terreno baldio.

Pelas apurações da polícia, o estudante era vítima de descaso do pai e maus-tratos da madrasta. Há suspeitas que o garoto foi dopado até a morte. O caso chocou o país e provocou reações na sociedade e no Congresso.

Portal do PSDB no Senado

 

Colnago homenageia Ufes por seus 60 anos

colnago10-300x196O deputado Cesar Colnago (ES) homenageou a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) pelos seus 60 anos. O tucano participou de sessão solene em comemoração ao aniversário da instituição realizada nesta quarta-feira (4) na Câmara. Ex-aluno da UFES, o tucano afirmou que a universidade teve participação ativa na luta pela redemocratização brasileira e assegurou que tem sido base não só para a formação acadêmica mas na formação cidadã, pela cultura arraigada da luta pela democracia e o desenvolvimento estado e do país.

Ao se referir à universidade federal de seu estado, Colnago lembrou que a redemocratização do Brasil foi escrita, em boa parte, dentro das universidades, onde a liberdade de pensamento e expressão desenvolveram estratégias de sobrevivência. “A resistência à ditadura e as lutas pela consolidação de nossa jovem democracia forjaram dentro da UFES lideranças que hoje detém mandatos representativos e ocupam os mais altos cargos públicos no nosso estado e no país”, disse o tucano que cursou Medicina e militou no movimento estudantil na UFES.

Criada em 1954, como uma instituição estadual, a UFES nasceu num momento de graves problemas institucionais no Brasil com a morte do então presidente Getúlio Vargas, e uma forte crise econômica enfrentada pelo Espírito Santo devido à crise do café. A federalização da universidade ocorreu em 1961, com a assinatura de Juscelino Kubitschek naquele que foi seu último ato administrativo.

A UFES conta atualmente com 90 cursos de graduação, 47 de mestrado e 16 de doutorado, tem 1.650 professores, 2.500 servidores, 20 mil estudantes cursando graduação e 2.500 na pós-graduação. Conta com o Campus de Goiabeiras, em Vitória e os campi nos municípios de Alegre e São Matheus. A instituição conta ainda com 10 unidades de Ensino, Pesquisa e Extensão e mais de 700 projetos e programas em todos os municípios do estado atendendo mais de um milhão de pessoas.

Reportagem: Djan Moreno/ Foto: Gabriela Korossy)