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Aécio sobe e eleição caminha para segundo turno, mostra Datafolha

aeciocoletiva-300x199Pesquisa Datafolha publicada no jornal Folha de S.Paulo nesta sexta-feira (9) mostra que o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, cresceu quatro pontos em relação à pesquisa anterior e chegou aos 20% das intenções de votos no cenário mais provável para a disputa de outubro.

O tucano é o único dos pré-candidatos que registrou crescimento, de acordo com a pesquisa. Porém, Aécio reiterou que o importante da pesquisa é que mais de 70% dos brasileiros querem “mudanças profundas no pais”.

De acordo com o levantamento, o tucano é o pré-candidato a presidente que apresentou a maior variação entre todos os nomes avaliados pelo instituto. Já a presidente Dilma oscilou negativamente, seguindo tendência de queda no Datafolha.

O crescimento de Aécio fez aumentar a chance de segundo turno. Hoje, a soma das intenções de votos dos pré-candidatos de oposição chega a 38%, um ponto percentual a mais do que o percentual de Dilma.

Aécio também diminuiu a diferença em um eventual segundo turno contra a presidente Dilma. Em fevereiro deste ano, a diferença entre os dois era de 27 pontos percentuais. Agora, caiu para 11.

Aécio também tem a menor rejeição entre os pré-candidatos Dilma Rousseff e Eduardo Campos.

A pesquisa ainda revela que 74% dos brasileiros querem mudanças na forma como o Brasil é governado.

O Datafolha rmostra que Aécio Neves é considerado mais preparado do que Dilma para promover as mudanças que o país precisa.

O levantamento do Datafolha foi nos dias 7 e 8 de maio, com 2.844 entrevistas, em 174 municípios do país.

“O Brasil não suporta mais o PT”, por Ademar Traiano

ademar-traiano-foto-alpr-300x185 (1)Em junho de 2013 o PT foi varrido das ruas quando tentou se incorporar as passeatas com suas bandeiras estreladas e liderar os protestos que tomavam conta do país. Em 1º de Maio de 2014 o PT foi varrido dos comícios que celebravam o dia do trabalhador.

No 1º de Maio, petistas de alto coturno, como o ex-ministro Alexandre Padilha e o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, foram escorraçados do palanque, debaixo de vaia e de latas de cerveja arremessadas no palanque. Detalhe muito significativo: o comício em que os petistas foram corridos era da CUT, o braço sindical do PT.

Os motivos para o brasileiro estar saturado com o PT e seus métodos de fazer política são abundantes. O país vem sendo governado, há 12 anos, por um partido que rasgou suas bandeiras. Que produziu corrupção numa escala nunca vista na história do país. Um partido que cultua corruptos condenados como se fossem heróis e mártires.

A compulsão por burlar as leis, por se colocar acima da lei, adotando comportamento marginal foi confirmada, mais uma vez, pela denúncia feita pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de que os mensaleiros estão tendo tratamento diferenciado, padrão FIFA, na penitenciária da Papuda.

O Distrito Federal é governado por um petista, Agnelo Queiroz, que vem desrespeitando pessoalmente as normas de isonomia que deveriam reger o cumprimento das penas dos mensaleiros recolhidos ao presídio da Papuda.

Os exemplos de desfaçatez, desonestidade, incompetência e corrupção do PT pululam. O PT se preparava para desmoralizar o IBGE, sonegando pesquisas que não interessavam ao ufanismo político do governo Dilma. Foi impedido por uma vigorosa reação dos funcionários do Instituto. O governo petista, que destroçou os fundamentos da economia, estava iniciando uma operação para ocultar os efeitos desse desastre mexendo nas estatísticas.

O PT, depois de 12 anos de poder, destruiu a herança de estabilidade econômica que herdou, abalou os bons fundamentos da economia, trouxe de volta a inflação. A inflação só é mantida no teto da meta porque os preços são represados. Depois das eleições virá um tarifaço.

Obras que fazem falta no Brasil são construídas em Cuba (um porto hipermoderno, enquanto os portos brasileiros estão sucateados), no Uruguai (que vai ajudar esvaziar os portos brasileiros de Rio Grande, Itajaí e Paranaguá) e na Bolívia (onde o PT financia uma rodovia que é usada para traficar cocaína para o Brasil).

O Brasil se envolveu em negócios desastrosos com a Venezuela (a Abreu e Lima: prejuízo de R$ 20 bilhões). A bússola da nossa política externa é ideológica e não tem mais qualquer foco no interesse nacional.

Depois do desastre da Petrobras de Pasadena, da Abreu e Lima, dos negócios mal explicados com fornecedores e doadores de campanha, surgem agora novas denúncias sobre negócios estranhos e que geraram grandes prejuízos em outros continentes.

A estatal foi infestada por quadros de enorme incompetência. Mas a cortina de incompetência é usada para encobrir rapinagens na empresa. Criticar o governo do PT, seus erros e trambiques, também é apontado como uma forma de não gostar do Brasil.

A reação do governo a bandalheira da Petrobras foi fazer mais anúncios promovendo a empresa. Nos palanques ensaia sacar do coldre a velha balela que os adversários querem privatizar a Petrobras.

O patriotismo, como asseverava Samuel Johnson, é o último refúgio de um canalha. Denunciar inexistentes intenções privatistas é o último refúgio de administrações petistas apanhadas com a boca na botija roubando a Petrobras em Pasadena, nos Estados Unidos; na Abreu e Lima, no Brasil; na Nigéria, em Angola, na Namíbia, na África; e em Okinawa, no Japão.

Ninguém mais aguenta essa lengalenga das elites perversas que querem impedir esse governo de trabalhadores de prosperar. Não é à toa que o Brasil se cansou do PT e está pronto para varrê-lo do mapa.

Ademar Traiano é deputado estadual pelo PSDB do Paraná e líder do governo na Assembleia Legislativa.

“Queremos a investigação. Não é uma CPI política”, afirmou Aécio Neves

aecio-senadoBrasília (DF) – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, defendeu nesta quarta-feira (7), em entrevista coletiva, que a CPI sobre a Petrobras tem o objetivo de investigar as denúncias e, não político. “Queremos a investigação. Ao contrário do que tem dito os líderes do governo, esta não é uma CPI política. Não fomos nós, oposicionistas, que acordamos um dia e dissemos: Olha, vamos fazer uma CPI sobre a Petrobras para incomodar a presidente da República”, afirmou ele.

A seguir, a entrevista do senador.

Assuntos: CPI Mista da Petrobras, presidente Dilma Rousseff

Sobre CPI mista Câmara e Senado.

A CPI existirá. O governo perdeu essa batalha. Bom para a sociedade brasileira e quem não deve, não teme. As investigações ocorrerão. Agora, fica a disputa: Senado ou Congresso? É mais razoável, na nossa avaliação, que seja Congresso porque você não tiraria os parlamentares – os deputados federais – dessa discussão. Mas a razão – e acho que o presidente Renan devia tomar essa iniciativa como presidente do Congresso, sentar com os líderes à mesa. Vamos fazer uma pauta racional. Queremos a investigação. Ao contrário do que tem dito os líderes do governo, esta não é uma CPI política. Não fomos nós, oposicionistas, que acordamos um dia e dissemos: Olha, vamos fazer uma CPI sobre a Petrobras para incomodar a presidente da República. Não, as denúncias estão aí se sucedendo, trazendo indignação aos brasileiros.

Um dos principais diretores da Petrobras, senão o principal no seu tempo, está preso. As denúncias se sucedem. É cada dia uma denúncia nova. Pasadena é apenas uma ponta desse iceberg. Então, as investigações terão que ocorrer. O governo lutou o quanto pôde para que elas não ocorressem. Nos obrigaram a ir ao Supremo Tribunal Federal. Agora, cada vez que o governo busca inibir a investigação, mais claramente mostra que teme as investigações. O racional, a meu ver, é a CPMI mais ampla. Cabe ao presidente do Congresso convocar os líderes. Vamos, quem sabe, fazer uma CPMI com uma pauta pré-definida. Vamos começar a trabalhar.

Não há mais tempo para esse debate entre oposição e governo. A população brasileira, acho que sem exceção, – talvez alguns que estejam envolvidos nessas irresponsabilidades, talvez não, mas a população brasileira tirando eles quer que as investigações ocorram. Quem não tiver responsabilidade será inocentado e quem tiver responsabilidade deve pagar por eventuais maus negócios feitos no comando da companhia.

 

Faz parte da estratégia não indicar integrantes para a CPI exclusiva do Senado para forçar a CPI Mista?

Essa foi uma decisão do líder, que eu respeito porque não adianta funcionar duas CPIs. Isso é, claramente, interesse de quem não quer que as investigações ocorram. Portanto, a tentativa das oposições, apesar de sermos minoria, – mas já vencemos uma luta muito dura para que a CPI ou a própria CPMI ocorresse – é que possamos fazer a investigação mais ampla. Como hoje vai estar sendo oficiado aos líderes partidários indicação para aos membros da CPMI, vamos apoiar a CPMI.

Repito, o presidente do Congresso Nacional, a meu ver, é quem tem as condições de sentar-se com os líderes da base, líderes oposicionistas e preservando o Senado Federal, preservando o Congresso Nacional, definir de que forma essa investigação vai ocorrer. Temos a disposição inclusive de fazer o entendimento em relação à pauta da CPMI da própria CPI. A CPMI mais ampla é melhor para as investigações, a mais restrita, certamente, é pior para as investigações.

A oposição vai apoiar a CPI da Alstom? Hoje, o PT deve formalizar o pedido para a criação dessa CPI.

Tem toda a legitimidade para fazê-lo. Lamento até que venha com enorme atraso, porque se essas denúncias que estão aí há anos circulando incomodassem realmente o PT do ponto de vista da busca da apuração, já poderia ter feito isso lá atrás. Mas é direito deles, a minha assinatura está lá. Eu, pessoalmente, tenho muito curiosidade de saber como foi que a Alstom conseguiu, no caso de Porto Alegre e Belo Horizonte, fazer uma licitação com que um resultado é o contrário, o oposto do outro, são obras do governo federal. Vamos investigar tudo. Ninguém tem que ter medo de nada. Mas não vão tirar do povo brasileiro a oportunidade de saber o que aconteceu ou vem acontecendo com a Petrobras e acho que coisas novas vão vir por aí.

Portanto, da nossa parte basta apenas aguardar que o presidente do Congresso Nacional organize o funcionamento da CPI da Petrobras, repito a CPMI é melhor. Outras investigações que venham, não temos que ter medo de absolutamente de nada. Até porque, se no nosso campo político isso não foi comprovado até agora, algum agente político ligado ao partido tenha cometido qualquer irregularidade, tem que responder por essas irregularidades. Acho até que se o PT estivesse realmente interessado nessa investigação, tem maioria para ter feito isso ao longo dos últimos 12 anos. Se faz agora, paciência, vem com um enorme atraso, mas que seja feita.

A presidente Dilma falou indiretamente do sr. ontem em um jantar com jornalistas. Sobre medidas impopulares.

Vejo a presidente permanentemente preocupada. O que vamos fazer é corrigir os equívocos do atual governo. O que vamos fazer é acabar com a medida mais impopular tomada por este governo que foi permitir que a inflação voltasse no Brasil. Agora eu vou sim tomar pelo menos duas medidas impopulares, mas impopulares para o PT. Vou acabar com a metade desses ministérios se vencer as eleições. Portanto, com a boquinha de muita gente. E vou acabar com essas falcatruas, com as irresponsabilidades que ocorrem nas empresas públicas brasileiras, em especial a Petrobras.

“Explica aí, CPI”, por Martha Ferreira

Martha_Ferreira_twi_1A Petrobras enfrenta a maior crise da sua história por causa de equívocos sistemáticos, como a exigência de conteúdo nacional para fabricação de plataformas; aparelhamento por sindicatos e grupos amigos; e um tipo de gestão criada pelo governo federal, como se ela pertencesse ao seu partido, e não ao Brasil. Além disso, uma explosão de escândalos de corrupção faz com que a imagem e as ações da empresa despenquem em queda livre, afugentando investidores do mundo todo.

 Atendendo à demanda dos brasileiros que exigem esclarecimentos dos múltiplos malfeitos, uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) será instalada no Congresso.

 É preciso investigar a operação de compra de uma refinaria nos Estados Unidos, adquirida da belga Astra Oil, por US$ 1,2 bilhão quando, em 2005, ela custara apenas US$ 42 milhões; e o acordo de associação entre Petrobrás e PDVSA Venezuela para a construção da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, assinado por Lula e Chávez, em 2005. Ela foi orçada em R$ 4,75 bilhões, mas devido a problemas de toda ordem, a obra foi ficando cada vez mais cara e já está em R$ 41 bilhões. E, até agora, a Venezuela não colocou nem um centavo nela.

 Ninguém sabe por que, após 08 anos do lançamento da pedra fundamental do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro-Comperj, quase tudo mudou. Era uma refinaria, agora serão duas; a previsão inicial do seu custo era US$ 6,5 bilhões, e agora, só a primeira demandará US$ 13,5 bilhões; ao invés de produzir petroquímicos, elas fabricarão combustíveis; e o que seria uma obra em sociedade com o setor privado, virou 100% estatal. E continua claudicando. 

 É preciso explicar ao Brasil, por que quando Evo Morales expropriou nossas refinarias, em 2006, o governo petista não se insurgiu contra isso e ainda aceitou pagar royalties maiores, à Bolívia, pelo gás que exploramos naquele país, tornando-nos dependentes dele.

 A denúncia de pagamento de propina de US$ 139 milhões, a um funcionário da Petrobras, pela fornecedora holandesa SBM Offshore, entre 2007 e 2011, ainda carece de explicações; e, até hoje, ninguém entendeu por que, em 2010, o governo mudou o marco regulatório do petróleo, do sistema de concessão usado pelos EUA, Inglaterra, Canadá e Noruega, para o de partilha da produção – modelo usado pelo Irã, China, Angola e Venezuela. Isso, simplesmente, não trouxe mais dinheiro ao País, mas colaborou para quebrar a estatal.

 Explica aí, aquele contrato entre Petrobras e construtora Odebrecht, no valor de US$ 826 milhões, firmado em outubro de 2010, período eleitoral, que teria sido aprovado, conforme depoimento do lobista, após acerto de uma doação equivalente a US$ 8 milhões para a campanha de Dilma Rousseff.

 Outra coisa: como é que a Petrobras apurou R$ 120 bilhões, em 2010, com a emissão de quatro bilhões de ações negociadas na Bolsa, na maior capitalização do planeta e, ainda assim, o seu endividamento saltou de R$ 49 bilhões para R$ 176 bilhões, o maior do mundo? Seu valor de mercado caiu mais de 50% desde então (de R$ 380 bilhões para R$ 179 bilhões, arrastando mais de 300 mil trabalhadores brasileiros que investiram o FGTS) e sua nota foi rebaixada pela Moody’s, agência global de classificação de risco.

 O governo federal legalizou a contabilidade criativa e anda maquiando um déficit bilionário, na Petrobras, para resolver os problemas fiscais do Tesouro e do seu caixa próprio. Em 2013, por exemplo, 07 plataformas foram ‘exportadas’ por US$ 7,7 bilhões, mas nunca deixaram o País. 

 Cabe à CPI ouvir suspeitos, testemunhas e outros envolvidos, além de investigar as causas e os efeitos de tantas irregularidades. O Brasil exige respostas para esses crimes e, principalmente, a punição sumária de todos os responsáveis.

 

Martha E. Ferreira é economista e filiada ao PSDB-ES.

“Retrato de uma indústria enferrujada”, análise do ITV

industria-300x181A indústria brasileira enfrenta crise aguda. Nos últimos anos, vem perdendo importância relativa na composição de nossa economia. Nem mesmo a aguardada revisão da metodologia de pesquisa sobre o desempenho do setor foi capaz de revelar um retrato mais benigno da situação. Enferrujamos.

Ontem, o IBGE divulgou os resultados da produção industrial brasileira no primeiro trimestre. No cômputo geral, houve aumento de apenas 0,4% entre janeiro e fevereiro, na comparação com igual período de 2013. O desempenho permite projetar um PIB fraco no ano – o que já se tornou consenso entre analistas.

O IBGE mudou a forma de avaliar o comportamento da indústria porque sua base metodológica estava defasada e não considerava produtos que, hoje, são ícones de consumo, como tablets e smartphones. Com o novo recorte, a indústria brasileira passou de um crescimento de 1,2% para 2,3% em 2013.

Mas o retrato das nossas fábricas continua marcado pela ferrugem. Hoje, a participação da indústria de transformação no PIB é a mais baixa em mais de 60 anos de história. Evidencia-se, assim, um indesejável processo de desindustrialização, cuja marcha os governos recentes nada fizeram para estancar. Pelo contrário.

Em meados da década de 80, a indústria respondia por 27% do PIB brasileiro. Desde então, vem caindo, até chegar aos 13% registrados no ano passado. Nunca antes mergulhamos tão fundo.

Nosso setor industrial produz hoje nos mesmos níveis de 2008, ou seja, lá se vão seis anos perdidos. Entre 2011 e 2013, cerca de 230 mil empregos industriais – justamente os que tendem a ser mais qualificados e bem remunerados – foram eliminados.

Trata-se de retração muito prematura, que se dá muito antes de a renda média do país atingir os patamares que as economias avançadas tinham alcançado quando suas indústrias começaram a perder espaço no conjunto da economia.

Hoje, a indústria nacional não encontra condições de competir, ganhar mercados, nem manter os existentes. Em síntese o que acontece é que o produto nacional tornou-se caro, perde espaço interno, não consegue manter clientes no exterior, nem conquistar novos. Definha.

Não conseguimos vender ao exterior e compramos cada vez mais: no ano passado, a balança comercial da indústria brasileira registrou déficit de US$ 105 bilhões, um rombo histórico. Pudera: o custo de se produzir, por exemplo, uma máquina no Brasil é 37% maior do que fabricar a mesma máquina na Alemanha, de acordo com a Abimaq.

Nossos problemas são amplamente conhecidos: alto custo de produção, agravado por burocracia e impostos que o governo petista ainda cogita aumentar mais; ineficiência logística e infraestrutura defasada; baixa qualificação da mão-de-obra; parcos investimentos em inovação; e isolamento cada vez maior do país das cadeias globais de produção.

Não há soluções simples para esta situação. A debacle da indústria brasileira exige uma resposta sistêmica, que parta da recuperação das condições macroeconômicas – as mesmas que Dilma Rousseff, e só ela, crê estarem “bombando” – e ataque gargalos, transformando-os em oportunidades.

Incentivo à pesquisa e à inovação, maior integração global e melhores condições para investir e produzir são fundamentais para recuperar a competitividade e a produtividade perdidas. E o apoio indutor do Estado deve servir como alavanca – democraticamente, e não apenas para uns poucos escolhidos, como tem acontecido com a política de crédito que tem no BNDES seu principal artífice.

Senador Aécio Neves: “Já temos um compromisso com a pauta que eu chamo da Federação”

aecio-maioO presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, fez uma palestra nesta quarta-feira (7) durante a 18ª Conferência Nacional da  União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale), em Brasília. Em seguida, o senador concedeu uma entrevista coletiva. A seguir, a entrevista do senador.

Assuntos: dívida dos estados, pacto federativo, unificação das eleições.

Sobre o pacto federativo e a dívida dos estados como o senhor vai trabalhar isso se eleito presidente?

Já temos um compromisso com a pauta que eu chamo da Federação. São inúmeras questões entre elas a renegociação da dívida, que infelizmente só não avançaram até aqui porque a base do atual governo impediu que essas matérias fossem votadas seja na Comissão Especial e na Comissão de Justiça ou no Plenário. É absolutamente necessária que a renegociação ocorra. Grande parte dos estados brasileiros e alguns municípios perderam toda a sua capacidade de investimento porque pagam hoje à União seus financiamentos e seus empréstimos, com juros muito mais escorchantes, por exemplo, do que pagam uma empresa privada ao BNDES.

Isso não se justifica. O Estado que tem a responsabilidade de zelar pela segurança pública, pela saúde e pela educação, paga mais caro à União do que paga uma empresa pública que visa o lucro. É bom que tenhamos juros baixos para toda a economia, mas não é possível que os estados continuem, ainda na realidade atual, vivendo nas regras antigas. O governo negociou conosco uma proposta, e infelizmente, não teve a capacidade de honrar esta proposta. E outras medidas como o fim da tributação do Pasep, o aumento pelo menos de um a dois percentuais no Fundo de Participação. Todas essas matérias constarão no nosso compromisso com a federação. Desde o início da minha trajetória política tenho defendido que possamos ter no Brasil uma República eminentemente federativa com municípios e estados em condições de enfrentar as suas dificuldades. O Brasil, infelizmente, se transformou em um estado unitário. Apenas a União detém receitas e apenas a União define o que fazer com estas receitas. Infelizmente, o resultado é este: ineficiência e uma sucessão de desvios que avilta e traz indignação aos brasileiros.

Sobre a unificação das eleições

Tenho defendido um projeto que acaba com a reeleição e estabelece cinco anos de mandato para todos os cargos públicos em um só momento. Aí teríamos quatro anos obviamente para trabalharmos e um ano de eleição. Isso traria, a meu ver, maior eficiência a toda a máquina pública e é uma das propostas que estaremos apresentando durante o debate eleitoral.

Vereador Luiz Emanuel pede ajuda ao Sebrae para apoio técnico aos artistas

lu-emaUma comissão de artistas, acompanhada pelo vereador Luiz Emanuel, visitou o superintendente da instituição, José Eugênio Vieira, e pediu mais atenção às demandas de quem produz arte e cultura na capital e no Estado.

Acompanhado de representantes do Sindicato dos Artistas Plásticos, o vereador Luiz Emanuel foi recebido pelo superintendente do Sebrae, José Eugênio Vieira,  em busca de apoio técnico aos artistas e a Cultura capixaba.

A idéia, segundo o vereador  é,  juntamente com o Sebrae/ES, levantar por modalidade as demandas dos artistas à luz da legislação vigente. “Nossos artistas não conseguem, por exemplo, dar recibos ou notas fiscais, impossibilitando assim a prestação de seus serviços. Também não são apoiados para exposições de seus trabalhos fora do Brasil”, revelou Luiz Emanuel.

Durante o encontro ficou acordado que o Sebrae/ES irá realizar um seminário, em data a definir, para capacitação e orientações à categoria, quanto as particularidades e desafios dos artistas, além de orientá-los na capitação de recursos junto as instituições financeiras.

Já à noite, Luiz Emanuel participou da reunião ordinária mensal do Sindicato do Artistas, na Enseada do Suá, para repassar as informações do Sebrae.

“Um enorme prazer poder acompanhar pessoas tão importantes para a vida de nossa cidade e Estado. Com os amigos Celso Adolfo Salles Ramos, Cesar Viola Maio, Carlos Benevides Lima Junior, Maria Helena Lindenberg, Cristina Bastos, Bianca Romano, Leonardo Monjardim e outros”.