PSDB – ES

Imprensa

Aécio Neves debate soluções e desafios do setor rural com produtores

aecioagrishow10-300x199O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, conversou e debateu problemas e soluções do setor rural com produtores, nesta quarta-feira (30), durante a Agrishow 2014. Realizada em Ribeirão Preto (SP), a Agrishow é a maior feira do agronegócio realizada na América Latina.

Aécio Neves destacou a eficiência dos produtores do país, responsáveis por importante parcela do crescimento do PIB brasileiro, mesmo enfrentando problemas básicos de logística. Para o senador, a Agrishow mostra um Brasil que funciona.

“Essa feira é o retrato do Brasil que dá certo. Do Brasil que empreende, que arrisca e que sustenta outros setores extremamente deficientes da economia brasileira. Se o Brasil é hoje um Brasil que ainda cresce, mesmo que a indicadores extremamente baixos, cresce em razão do vigor do agronegócio. Costumo dizer e quero repetir aqui na Agrishow, a mais importante feita do setor que acontece no Brasil, da porteira para dentro não existe ninguém mais preparado, mais qualificado e mais produtivo que o brasileiro. Nossos problemas começam da porteira para fora. Na ausência de logística, de rodovias, de ferrovias, de hidrovias, de portos competitivos. Eles se agravam na questão tributária, passa pela questão do financiamento e também do seguro”, disse Aécio em entrevista à imprensa.

Crise do etanol

Aécio Neves também defendeu a recuperação do setor sucroalcooleiro, que passa pela mais grave crise de sua história. Para ele, nesse momento é importante ouvir os empresários e trabalhadores do campo para compreender oportunidades e dificuldades por que passam.

“O setor sucroalcooleiro precisa ser recuperado no Brasil. Foram cerca de 40 usinas que fecharam, temos mais de uma dezena com enormes dificuldades. Precisamos recuperar esse setor porque é um setor amplamente gerador de empregos, e 100 mil já se foram, com políticas de estabilidade, com políticas de preços, com políticas de financiamento. Minha visita à Agrishow tem como objetivo também não apenas falar daquilo que pretendemos fazer, mas ouvir. Ouvir das principais lideranças do setor, ouvir daqueles que têm empreendido em uma indústria que também passa por dificuldades, mas talvez a única que, hoje, ajuda efetivamente o Brasil a crescer. É uma oportunidade de falar, mas, sobretudo, de ouvir”, afirmou Aécio Neves.

Tucanos capixabas comentam pesquisa CNT/MDA

 

Deputado estadual Marcos Mansur: "O povo acordou"
Deputado estadual Marcos Mansur: “O povo acordou”

A crescente queda da popularidade da presidente Dilma Rousseff, que vem sendo mostrada nas últimas pesquisas, é o resultado claro que os brasileiros estão bastante insatisfeitos com a gestão petista. A nova pesquisa da CNT/MDA, divulgada na última terça-feira, indica que o pré-candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, foi o que mais cresceu na estimulada: pulando de 17% das intenções de votos para 21,6% em relação à última consulta de fevereiro. Em contrapartida, a presidente Dilma Rousseff, do PT, continua em queda: perdeu sete pontos percentais.

“O governo do PT é uma gestão de desencontro, de anúncio e quando o povo percebe que o que é anunciado não acontece, começa a perceber que do jeito que está não pode continuar. A verdade sempre aparece. Quanto ao crescimento do pré-candidato Aécio Neves, acredito que quanto mais ele mostra do que é capaz, mais os brasileiros acreditam no seu potencial”, avaliou o parlamentar, que também é presidente do PSDB-ES.

Na avaliação do deputado estadual Marcos Mansur, a população está cada vez mais sintonizada com a realidade do País. “O povo está acordando e percebe que as mazelas dessa gestão petista não podem continuar. A subida de Aécio nas pesquisas mostra que o eleitor está consciente, não só da competência do pré-candidato tucano, mas da importância do PSDB, da política séria e organizada desse partido. E mais: o povo entende o perigo de se desconstruir tudo que o PSDB conseguiu erguer”, ressaltou.

Diante da crescente reprovação dos brasileiros com o governo do PT, o secretário-geral do PSDB-ES, Ruy Marcos Gonçalves, destaca que os desmandos não foram construídos apenas no governo Dilma, mas que nasceram na gestão do ex-presidente Lula e tiveram continuidade no governo atual. “Dilma foi a farsa que Lula vendeu como grande gestora, mas agora os brasileiros estão percebendo o fracasso desse governo ao longo dos seus 12 anos. De outro lado, o desempenho de Aécio Neves nas pesquisas deixa claro que boa parte das pessoas que desejam mudança também já consegue identificar quem tem capacidade de promover as mudanças que o Brasil precisa”, completou Ruy.

 

“Que Lula e Dilma afundem juntos”, análise do ITV

dilmalulaDilma Rousseff está adernando. E não é só a sua candidatura à reeleição. Também seu governo está indo para o buraco. São estas as razões que levam os petistas agarrados ao poder a clamar pela volta de Lula. São estes os motivos que levam cada vez mais brasileiros a rejeitá-la. Seria até bom se o ex-presidente voltasse: de mãos dadas, ela e ele afundariam juntos.

 A onda pelo retorno do ex-presidente cresce na mesma medida em que Dilma despenca nas pesquisas de intenção de voto, como a divulgada ontem pelo instituto MDA, sob encomenda da Confederação Nacional dos Transportes. Nela, Dilma perde espaço e a oposição cresce a ponto de já provocar um segundo turno.

 Segundo o levantamento, a presidente caiu 6,7 pontos, para 37%. Aécio Neves subiu 4,6 pontos, para 21,6% e Eduardo Campos ficou estagnado, oscilando dentro da margem de erro da pesquisa. Os percentuais de aprovação e desaprovação da presidente já se equivalem, aproximando o momento atual à situação de junho passado, no auge das manifestações.

 Ato contínuo, aliados ameaçam pular do barco e o PT ressuscita suas teses mistificadoras, querendo, mais uma vez, dividir o país entre bons – eles, claro – e maus – seus adversários, quaisquer que sejam. A presidente lança-se numa estratégia desesperada para exorcizar a sombra do antecessor. São todos sinais do desespero.

 “Nada me separa dele [Lula] e nada o separa de mim. Sei da lealdade dele a mim, e ele da minha lealdade a ele”, afirmou Dilma, numa conversa com editores de cadernos de esporte que a entrevistaram na segunda-feira à noite no Palácio da Alvorada. Foi a tentativa da presidente de dizer que vai até o fim com sua candidatura. Será?

 Condições para tanto, ela não exibe. Na entrevista de quatro horas, a presidente desnudou-se. Mostrou que agarra-se num fio de bigode para levar adiante sua pretensão de manter-se no cargo por mais um mandato. Revelou que sua candidatura é frágil como pluma: o que mais, além da “lealdade” de Lula, sustenta o risco de o Brasil conviver por mais quatro anos com tão mau governo?

Mas Dilma não ficou só nas eleições durante a entrevista. Desfilou um rosário de impropriedades. A começar pela sua avaliação sobre o que vem ocorrendo na Petrobras: para ela, as agruras por que passa a empresa são fruto de “erros de funcionários”. A presidente da República transfere a culpa pela péssima gestão justamente a quem tem impedido que a companhia não naufrague de vez.

Quem “mancha a imagem” da Petrobras, para usar a mesma expressão empregada pela presidente, são os cupins que o PT instalou na sua alta direção. Gente como Paulo Roberto Costa – preso sob a acusação de participar de um esquema que pode ter desviado R$ 10 bilhões da empresa – ou Nestor Cerveró, premiado pela compra ruinosa de Pasadena com uma diretoria na BR Distribuidora…

Na entrevista, falando sobre o Mais Médicos Dilma revelou sua avaliação sobre os profissionais de saúde brasileiros: ela prefere os cubanos. Disse que os médicos adestrados na ilha dos irmãos Castro são mais atenciosos que os locais e que os prefeitos preferem receber cubanos a brasileiros. Foi duramente criticada, mais uma vez, pela classe médica.

Sobre o imbróglio energético, numa declaração quase premonitória, disse que “acabou a moleza”. Deve ter sido sua forma pouco ortodoxa de avisar a população sobre o tarifaço que a gestão Dilma gestou e que já começa a ser parido na forma de reajustes gigantescos das faturas de energia elétrica. A conta já é alta e vai crescer ainda mais.

Fato é que Dilma chega ao fim de seu governo tocando um samba de uma nota só. A agenda da presidente da República limita-se a diplomar alunos de ensino técnico formados pelo Pronatec, a entregar moradias – não raro inacabadas – do Minha Casa Minha Vida e a presentear prefeitos com migalhas em forma de maquinário. Projetos estruturantes, grandes reformas, nada.

Dilma Rousseff é cria de Luiz Inácio Lula da Silva. Faz um governo que, em sua linha geral, dá continuidade às opções equivocadas tomadas pelo antecessor a partir de 2008. Revela absoluto despreparo para o cargo para o qual foi eleita em 2010. Lula é tão responsável quanto ela pelo fiasco a que estamos assistindo. Que o ex-presidente venha para a disputa. O Brasil não aguenta mais nem um nem outro e dirá “não” a quem quer que seja do PT.

 

Pesquisa CNT/MDA: Aécio Neves sobe para 21,6% e Dilma Rousseff continua em queda

aec-brasilA nova pesquisa da CNT/MDA, divulgada nesta terça-feira, indica que o pré-candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, foi o que mais cresceu na estimulada: pulando de 17% das intenções de votos para 21,6% em relação a última consulta de fevereiro. Já a presidente Dilma Rousseff, do PT, continua em queda: perdeu sete pontos percentais.

Na pesquisa espontânea, Aécio também foi o que mais subiu: saiu de 5,6% para 9,3%. O tucano está na frente inclusive do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que apareceu na espontânea com apenas 6,5%.

O levantamento revelou ainda que aumentou também a rejeição ao nome de Dilma Rousseff – o número de entrevistados que “não votaria de jeito nenhum” na petista foi de 37,1% a 43,1%. É a maior rejeição entre os três pré-candidatos incluídos no levantamento.

Reprovação

Assim como Dilma, seu governo também viu sua aprovação cair novamente. A avaliação negativa sobre o governo petista – somatória entre os percentuais de quem considera a gestão Dilma péssima ou ruim – é de 30,6%, o maior número identificado desde o início do mandato da presidente. O percentual de quem considera o governo regular é de 35,9%.

Pelo menos 79,5% dos entrevistados confirmaram ter sentido o aumento do custo de vida nos últimos seis meses. A maioria – 68,7% – quer mudanças no modo de administrar o país.

A pesquisa confirma ainda que a oposição, liderada por Aécio, está no caminho certo ao defender a instalação da CPI da Petrobras: 91% dos brasileiros que conhecem as denúncias apoiam as investigações. Pelo menos 66% consideram que Dilma é responsável pelo prejuízo registrado pela Petrobras na operação de compra da Refinaria de Pasadena nos Estados Unidos.

Homofobia terá punição administrativa em Vitória

 

O vereador de Vitória Luiz Emanuel Zouain é autor do Projeto de Lei
O vereador de Vitória Luiz Emanuel Zouain é autor do Projeto de Lei

Estabelecimentos comerciais que praticarem homofobia poderão ser penalizados administrativamente com multas e até suspensão do Alavará de Funcionamento em caso de reincidência. É o que prevê a Lei 8.627/14, de autoria do vereador tucano Luiz Emanuel Zouain, que dispõe sobre penalidades a todas as formas de discriminação, prática de violência ou manifestação que atentem contra a orientação sexual da pessoa homossexual, bissexual, travesti ou transexuais. 

A lei municipal complementa a responsabilização criminal da prática de homofobia, já prevista em lei federal, e representa um avanço na garantia dos direitos indviduais. Tudo isso discutido com a sociedade. Para o vereador Luiz Emanuel, a aprovação da lei mostra que tanto o Legislativo quanto com o Executivo estão antenados nas demandas de todos os setores da cidade.

“Avançamos no diálogo com a cidade. Avançamos na garantia dos direitos individuais, tornando a capital um lugar melhor para todos”, ressalta Luiz Emanuel.

“Lula diz que a verdade aparecer é questão de tempo. Que assim seja!”, por Alberto Goldman

golNão vamos opinar sobre a afirmação de Lula em terras portuguesas de que no processo do mensalão 80% da decisão foi política e 20% foi técnica. O que são 80%, ou 20%, de uma decisão? Como medir uma decisão e estabelecer sobre ela um percentual de acerto ou erro? Uma bobagem incompreensível. Próprio do Lula que nunca se preocupou com coerência.

Mas se há uma coisa que Lula falou que é verdade é o seguinte: “O que eu acho é que não houve mensalão. Eu também não vou ficar discutindo a decisão da Suprema Corte. Eu só acho que essa história vai ser recontada. É apenas uma questão de tempo, e essa história vai ser recontada para saber o que aconteceu na verdade”.

É isso mesmo. É uma questão de tempo para saber o grau de envolvimento e de conhecimento que ele tinha sobre a compra de votos – e de consciências – para garantir maioria no Congresso Nacional. A meu ver o Lula não ficará isento, não sairá limpo, no julgamento da história. É possível mesmo que essa discussão se acenda durante a campanha eleitoral, principalmente se ele for o candidato do PT, como já se cogita abertamente por aí.

Como sabemos a Dilma já está baleada, ferida, e dificilmente se recupera. Lula, é possível, vem aí. E então poderá contar o que aconteceu na verdade.

César Colnago aponta erros da gestão petista na condução da economia

cc10O deputado César Colnago traçou um breve perfil da situação econômica brasileira no governo petista durante discurso nesta quinta-feira (24). O tucano criticou a incapacidade do Planalto de impulsionar o crescimento nacional e comparou o Brasil a nações com economia semelhante. Essas, como lembrou o parlamentar, têm avançado muito mais que nós.

O tucano fez menção ao livro Complacência — Entenda por que o Brasil cresce menos do que pode, de Fabio Giambiagi e Alexandre Schwartsman. A publicação demonstra a necessidade de medidas mais incisivas por parte do governo. Na última década, a taxa anual média de crescimento do país foi de 3,5%. Nesse mesmo período, as taxas médias de Chile, Colômbia e Peru foram de 4,6 %, 4,7 % e 6,4%, respectivamente, enquanto o vizinho Uruguai cresceu 5,1 % ao ano. Para Colnago, é bem possível que, ao fim do mandato da presidente Dilma, a média dos quatro anos mal chegue a 2%.

O tucano ressalta que, tal como é mostrado no livro, o país viveu uma fase de bonança, mas o governo falhou quando foi necessário expandir a capacidade de oferta. Nos últimos dez anos, o Brasil cresceu, em produtividade, 1% ao ano, enquanto a China 9,9%.

Colnago afirmou que países como Índia e China massificaram o envio de estudantes a universidades internacionais renomadas. “No Brasil, só 13% da atual geração de 25 a 34 anos está na universidade. A Coréia do Sul tem 64%. Isso é três vezes menos do que no Chile, que tem 41%, e quatro vezes menos do que na Rússia, que tem 56%”, disse.

Para retomar o crescimento sustentado, com vistas a ganho de competitividade, eficiência e produtividade, Colnago concorda com a ênfase em educação, competitividade, poupança e infraestrutura. Para esse último item, estima-se que sejam necessários mais de R$ 500 bilhões. “Um gasto público eficiente. Hoje não é a isso que nós assistimos, mas sim a um gasto ineficiente e que sai pelo ralo”, lamenta, ao indicar a leitura da publicação.

(Reportagem: Djan Moreno)

“Cala, Lula”, análise do ITV

Luiz Inácio Lula da SilvaLuiz Inácio Lula da Silva já foi personagem importante da democracia brasileira. Participou de momentos cruciais da história do país e liderou causas populares relevantes. Mas, desde que passou a se julgar acima do bem e do mal, o ex-presidente da República tem se especializado em afrontar nosso sistema democrático. Por que não te calas, Lula?

 Lula verbaliza, de certa forma, a visão de mundo do PT: Se não estão conosco, estão contra nós. Serve para pessoas, adversários políticos, comentaristas e, principalmente, instituições. Os petistas não convivem bem com o contraditório, não aceitam a adversidade e, não raro, optam pela oposição desabrida quando não estão por cima da carne seca.

 O ex-presidente vinha se furtando a comentar os resultados do julgamento do mensalão, que levou à cadeia algumas das mais vistosas lideranças do PT, entre elas o ex-ministro José Dirceu, preso na penitenciária da Papuda em Brasília desde novembro. Mas aproveitou uma entrevista concedida em Lisboa para desfilar impropriedades sobre o tema.

 À emissora de TV portuguesa RTP, Lula disse que a decisão do Supremo Tribunal Federal sobre o maior esquema de corrupção da história política do país teve “80% de decisão política e 20% de decisão jurídica”. “O que eu acho é que não houve mensalão. (…) Essa história vai ser recontada”, completou.

 Curiosa a dosimetria de Lula. Talvez espelhe como ele vê a relação entre os poderes e como gostaria que a independência – no caso, a falta dela – fosse exercida. Lula indicou 8 dos 11 atuais ministros integrantes do Supremo. Decerto esperava que, uma vez instalados na mais alta corte de Justiça do país, atuassem como simpatizantes partidários. Torpe visão.

 A declaração de Lula mereceu repúdio quase unânime. Foi recebida como a manifestação de alguém que não reconhece a importância do Judiciário, desmerece a Justiça e não aceita as regras da convivência democrática. O ex-presidente dá péssimo exemplo a um país que clama, urgentemente, pela recuperação da crença em suas instituições em prol de um futuro melhor que o tempo de desesperança pelo qual atravessa.

Lula parece se sentir ainda mais à vontade quando está fora do Brasil para emitir suas opiniões. Mas continua a eterna metamorfose ambulante que já admitiu ser. Basta lembrar que, em julho de 2005, menos de dois meses após Roberto Jefferson detonar o mensalão, ele mesmo admitira, numa entrevista em Paris, que o PT errara. Logo depois, foi além e pediu desculpas à nação. Qual visão é a que vale?

Quando deixou a presidência, se achando quase convertido em santo, Lula mudou de ideia e disse que iria dedicar-se a “desmontar a farsa do mensalão”. O tempo passou, o STF julgou o caso e os petistas foram parar na cadeia por crimes como corrupção e lavagem de dinheiro – apenas na revisão final, escaparam da condenação por formação de quadrilha. Lula jamais apresentou quaisquer elementos para comprovar a “farsa”.

Também depois de sair do Planalto, o petista disse que ensinaria a ex-presidentes como deveria ser o comportamento exemplar de quem deixa o posto mais importante da República. Nunca, porém, conseguiu “desencarnar” do cargo, como ele mesmo prometia. Continua agindo como tutor da atual mandatária e como comentarista do Brasil. Mantém-se influente em negócios – não raro suspeitos – dentro e fora do país.

Lula tem todo o direito de se manifestar, como qualquer brasileiro. Deveria, porém, ter mais responsabilidade com o que faz e diz. Suas sectárias declarações apenas ajudam a semear descrença e discórdia. Talvez, quem sabe, seja este, afinal, seu objetivo: detonar tudo aquilo que não esteja com o PT para justificar o vale-tudo que seu partido promove no exercício do poder. Calado, Luiz Inácio Lula da Silva faria bem melhor pelo Brasil.