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Entrevista coletiva do presidente do PSDB, senador Aécio Neves, após reunião em Brasília

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Entrevista coletiva – presidente do PSDB, senador Aécio Neves

 Data: 22-04-14

Local: Brasília – DF

 

Assuntos: Manifestação de apoio dos presidentes estaduais do partido e CPI da Petrobras

 

Sobre carta assinada pelos 27 presidentes estaduais do PSDB e aprovada pela Executiva do partido em apoio à pré-candidatura do senador Aécio Neves.

 

Uma manifestação da unanimidade dos dirigentes do PSDB dos 27 estados, indicando meu nome como candidato do partido à convenção que será realizada em junho, candidato do partido à Presidência da República. Obviamente, isso só será oficializado em junho, no momento da convenção. Mas recebo essa manifestação unânime do meu partido com a humildade de quem sabe que essa é uma construção coletiva e uma construção que deve atender à totalidade do país, e não a um grupo de aliados. Por isso, devemos reforçar essa aliança daqui até o dia da eleição. Principalmente a aliança com a sociedade brasileira. Mas recebo também com a determinação de quem se julga preparado para iniciar um novo ciclo no Brasil, de eficiência, de ética na política, de coragem para tomar as decisões que, infelizmente, não vêm sendo tomadas. É um momento de unidade do PSDB, sacramentada por essa manifestação unânime dos meus companheiros de todo o país.

 

Sobre o candidato a vice.

 

Temos tempo e vamos utilizar esse tempo. Até o início de junho essa questão estará definida. Temos nomes altamente qualificados que poderão acrescentar muito à chapa. Tenho recebido de todos os nossos companheiros uma demonstração de desprendimento muito grande, ninguém aqui quer impor absolutamente nada, todos querem ganhar as eleições. E aqui assistimos a um relato dos nossos companheiros que mostra que nenhum partido político, nenhuma aliança política hoje no Brasil, tem a solidez, a consistência, a musculatura dos palanques que temos em todas as regiões e em todos, praticamente, estados brasileiros. Isso nos anima muito, porque acho que esse sentimento de cansaço que estamos vendo hoje presente na sociedade brasileira poderá se transformar em um sentimento de esperança por um novo tempo na política e na vida dos brasileiros. E o PSDB é quem tem as melhores condições de representar esse tempo novo, Pelo que nós já fizemos lá atrás e pelo que temos condições de fazer no futuro.

 

Onde o PSDB tem dificuldades ?

 

Prefiro falar das facilidades. Em todos os grandes colégios eleitorais, os candidatos do PSDB hoje largam na frente. São os mais competitivos. Então isso nos dá muita segurança que, no momento da campanha, vamos estar não apenas com o número enorme de candidatos ao Parlamento estadual e federal, a governadores, mas vamos estar com a nossa proposta, com as nossas ideias, com o nosso projeto na boca das pessoas e espero, também, na cabeça, na esperança dos brasileiros. Porque a gente precisa resgatar a esperança, a confiança dos brasileiros na boa política. E nós praticamos a boa política. Estou extremamente animado não apenas com as perspectivas de vitória, mas, mais do que isso, com as perspectivas de fazer com que o Brasil volte a crescer com inflação controlada, com distribuição de renda mais adequada e mais justa para todos os brasileiros.

 

Sobre a CPI da Petrobras.

 

A nossa expectativa é que ela seja instalada, cumprindo aquilo que dispõe a constituição e o regimento do Senado Federal. Não instalar a CPI da Petrobras é impedir daqui para frente que qualquer investigação ocorra sobre qualquer fato e sobre qualquer denúncia em relação ao Poder Executivo. A CPI da Petrobras não é uma demanda das oposições, como os governistas gostam de dizer. É uma demanda da sociedade brasileira que está indignada, aviltada, com todos esses desmandos, com todos esses desvios. Espero que a decisão da ministra Rosa Weber seja pelo respeito à Constituição e, portanto, permitindo que se investigue a Petrobras. Se querem investigar outros temas que façam isso. Eles têm maioria para isso. E se faltar alguma assinatura, já anuncio que a minha está à disposição.

 

Sobre matéria publicada hoje revelando que a Petrobras se recusou a vender 50% da refinaria de Pasadena para a Astra Oil.

 

É mais uma notícia extremamente grave. O que nos preocupa é a governança. De que forma é governada uma empresa da dimensão da Petrobras, a maior empresa brasileira?  Já foi a 12ª maior empresa do mundo, hoje é apenas a 120ª maior empresa. Que discussão? Quais são os fóruns? Quais são os comitês por que passam decisões como essa? O que estamos percebendo é que, como disse certo dia o senador Pedro Taques, a Petrobras era administrada quase como uma quitanda.  Com excesso de poder a diretores, que tomavam ali as suas decisões, não se sabe se em benefício da companhia ou em benefício dos parceiros da companhia. Todas essas últimas declarações do presidente Gabrielli, dizendo que a presidente da República tem também que assumir a sua responsabilidade, todas essas novas denúncias que surgem a cada dia demonstram a necessidade urgente de termos uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar o que vem sendo feito com a maior empresa brasileira que perdeu, apenas no governo da presidente Dilma, metade do seu valor de mercado.

 

A oposição indicará membros para uma possível CPI ampla?

 

Se depender da minha posição, sim.  Não temos que ter receios de quaisquer tipos de investigação. Agora, tem que ser uma comissão que investigue. Se for uma comissão simplesmente para adiar as investigações, para fazer ali um teatro, obviamente o nosso protesto é também uma decisão política. Mas se for essa a decisão que, a meu ver,  não atende aquilo que prevê a constituição e o regimento do Senado, eu advogarei internamente  que participemos sim e possamos fazer as oitivas sobre aquilo que efetivamente interessa à sociedade brasileira, esclarecer as gravíssimas denúncias sobre a Petrobras.

PSDB apoia nome de Aécio Neves como alternativa de mudança para o Brasil

executivanacionalpsdbgeral4-300x199Brasília (DF) – A Executiva Nacional do PSDB, reunida nesta terça-feira (22), aprovou uma carta em apoio ao presidente nacional da legenda, senador Aécio Neves. No texto, intitulado “Um novo tempo para o Brasil. Um novo Brasil para os brasileiros”, o partido diz que Aécio Neves é a alternativa para as mudanças que a sociedade deseja.

A carta foi lida pelo deputado federal Bruno Araújo (PE), vice-presidente nacional do PSDB, durante a reunião da executiva e contou com as assinaturas dos 27 presidentes regionais da legenda e representantes dos segmentos tucanos, como o Tucanafro a Juventude Nacional.

A seguir, a íntegra da carta.

Um novo tempo para o Brasil

Um novo Brasil para os brasileiros

 

Senador Aécio Neves,A grande maioria dos brasileiros vem manifestando um claro desejo de ver mudanças importantes acontecerem no país.Para onde quer que se olhe, percebe-se que os anos de um regime de improviso, compadrio e ineficiência têm custado muito caro ao Brasil.Nós, brasileiros, queremos ter o país que merecemos ter.Queremos um Brasil solidário:Que não se conforme com a administração diária da pobreza do seu povo, mas busque de forma concreta as condições para a sua superação; que tire das sombras as escolas esquecidas e os hospitais precários e trate com respeito nossos jovens e idosos. 

Queremos um Brasil corajoso:

Um Brasil em que o governo central articule e assuma com coragem a liderança do enfrentamento da grave situação de violência e criminalidade que, de forma covarde, rouba vidas de milhares de brasileiros.

Queremos um governo que assuma suas responsabilidades:

Que não permita que sua participação no financiamento da saúde dos brasileiros continue caindo ano a ano. Que apoie, de verdade – e não apenas na propaganda -, quem mais precisa e menos tem.

Queremos um país que saiba que a educação é a porta de libertação e emancipação de um povo:

Que não aceite conviver com o analfabetismo; que faça da melhoria da qualidade do ensino público brasileiro verdadeira causa nacional.

Queremos um país responsável:

Que não tolere a presença da inflação, que respeite contratos e busque a valorização dos salários.

Um país que garanta a autonomia de suas instituições e preserve a todo custo as liberdades – que rechace todo tipo de censura e qualquer que seja o nome em que venha disfarçada.

Queremos um país em que estados e municípios não sejam vistos como inimigos a quem se transfere responsabilidades e se negam as condições necessárias para assumi-las.

Que busque no desenvolvimento sustentável um paradigma coletiva e ele seja a moldura para o nosso futuro.

O Brasil está cansado de desvios e mazelas que se repetem indefinidamente, dos escândalos de corrupção em série.

Queremos sentir confiança e orgulho do nosso país!

E para que esse sonho de Brasil possa um dia ser realidade, nós, representantes de todas as direções estaduais do nosso partido, manifestamos, unanimemente, a nossa confiança na sua liderança e o nosso apoio ao seu nome e propomos que a Comissão Executiva Nacional o submeta à convenção nacional, como nosso candidato à Presidência da República.

As bases do PSDB reafirmam sua unidade política, seu entusiasmo e sua disposição à luta.

Estamos prontos para, ao lado de milhões de brasileiros, dar nossa contribuição na travessia para um novo Brasil.

“Na guerra de versões, sucumbe o país”, análise do ITV

Petrobras-Foto-Petrobras-2-300x190A guerra de versões que cerca a compra da refinaria de Pasadena por um valor faraônico conduz a uma constatação imediata: a Petrobras vem sendo gerida de maneira descuidada, caótica e irresponsável pelos petistas. Numa gestão séria não se ouviria o bater de cabeças que ora protagonizam a presidente Dilma Rousseff e os executivos da companhia.

Chega a ser patético ver pessoas que estiveram ou estão à frente da maior estatal brasileira, dona de um patrimônio de cerca de R$ 350 bilhões, onde trabalham mais de 80 mil pessoas, se digladiando para jogar a culpa pela ruína da companhia umas nas outras. Seria patético se não fosse trágico e deplorável.

Dilma, Luiz Inácio Lula da Silva, Graça Foster, José Sérgio Gabrielli, Nestor Cerveró, Paulo Roberto Costa: são todos responsáveis por uma gestão que só pode ser classificada como temerária e devem responder pelo que fizeram. Se a Petrobras vive hoje as dificuldades que enfrenta, se fez negócios ruinosos como vem se tornando a sua tônica, a responsabilidade é de todos eles.

A entrevista de Gabrielli a’O Estado de S.Paulo, publicada no domingo, é apenas mais um capítulo de uma história de desacertos e desvios que está acabando com a Petrobras. A cada nova declaração, a cada nova versão resta mais evidente a irresponsabilidade com que a companhia veio sendo conduzida pelos petistas nestes últimos 12 anos.

Nas explicações dadas por Gabrielli e pelos demais gestores, a Petrobras parece surgir às vezes como mero brinquedinho. A empresa vale hoje apenas uma fração do que chegou a valer? É apenas uma contingência de mercado – que, aliás, no setor de petróleo em todo o mundo só a companhia brasileira experimenta, como explica Miriam Leitão em sua coluna de hoje n’O Globo.

O compromisso dos petistas com a saúde e o vigor da Petrobras é nenhum. A empresa é vista por eles apenas como objeto de desejo e alvo de cobiça por cargos, contratos e verbas quase sempre bilionárias. O que mais explicaria a companhia ter hoje um de seus ex-diretores na cadeia, algo inédito nos seus 60 anos de história? Com o PT, a maior empresa pública do país virou caso de polícia.

Toda esta guerra de versões apenas reforça a necessidade de investigar a fundo o que tem se passado na Petrobras nos últimos anos. Se os petistas, a presidente da República, os gestores e ex-gestores da empresa querem mesmo esclarecer os fatos, uma comissão parlamentar de inquérito no Congresso é o melhor caminho.

Se tem mesmo interesse no bem da Petrobras e na sua recuperação, o governo petista deveria deixar de se opor à CPI proposta pelo Congresso e reclamada pela sociedade. Quem é a favor do Brasil e da Petrobras deve ser favorável a saneá-la e a livrá-la de quem só lhe vê como butim. Nada melhor do que a CPI para apurar as responsabilidades que eles tanto atribuem uns aos outros.

A Petrobras é símbolo daquilo que o país, se bem governado, pode vir a ser. É símbolo do que o país, quando mal gerido, está se tornando. Por isso, sua importância simbólica neste momento crucial em que os brasileiros estão prestes a começar a escolher os novos destinos para nossa nação.

Tem que acabar o tempo em que um patrimônio dos brasileiros como é a Petrobras é tratado como propriedade de uma casta política. Tem que acabar o triste interregno de ocupação desmesurada do aparato estatal para servir a fins partidários. Tem que chegar ao fim a nefasta experiência do PT no comando do Brasil.

 

“Vamos fazer uma análise, estado por estado”, definiu o senador sobre a reunião da executiva desta terça-feira (22)

reuniao-executivaO presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, ressaltou nesta segunda-feira (21) a importância da reunião da Executiva Nacional da legenda marcada para esta terça-feira (22), em Brasília, às 11 horas, na sede do partido. Ele coordenará o debate sobre a convenção nacional da sigla e as alianças estabelecidas pelo PSDB nos estados.

A reunião é com seus integrantes e todos os presidentes de todos os diretórios estaduais da legenda. Aécio anunciou que participarão os 27 presidentes dos diretórios estaduais para avaliar o cenário de alianças para a eleição de 2014.

O senador afirmou que o partido já conta com alianças consolidadas em 80% dos estados brasileiros. “Nenhum partido político conseguiu até agora uma construção tão sólida em todos os principais estados brasileiros”, adiantou Aécio.

Análise

“Vamos fazer uma análise, estado por estado, da situação já muito avançada das alianças. Eu diria que 80% dos estados brasileiros as alianças estão encaminhadas de forma extremamente positiva. Além das nossas melhores expectativas, nenhum partido político conseguiu até este momento uma construção tão sólida em todos os principais estados brasileiros”, destacou o tucano.

As convenções nacionais, dos estados e do Distrito Federal ocorrerão entre 10 e 30 de junho, de acordo com determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os encontros servem para a formalização das candidaturas.

Em 2014, estarão em disputas os cargos de presidente, vice-presidente, governadores, vice-governadores, senadores, deputados federais, deputados estaduais e deputados distritais (no DF).

Números

Nas últimas eleições com esse formato, as de 2010, o PSDB elegeu seis senadores, 53 deputados federais, mais de 100 deputados estaduais e oito governadores – o que fez com que o partido governasse mais de 50% da população brasileira. O partido também obteve mais de 43 milhões de votos nas eleições presidenciais, com José Serra.

A Executiva Nacional do PSDB é composta por 39 membros. O senador Aécio Neves é o presidente da legenda desde maio de 2013, quando foi eleito durante a 11ª convenção nacional do partido.

Nomes

O deputado federal Mendes Thame (SP) é o secretário-geral e são seis os vice-presidentes: os ex-governadores Alberto Goldman (SP) e Tasso Jereissati (CE), os senadores Alvaro Dias (PR), Cássio Cunha Lima (PB) e Cyro Miranda (GO) e o deputado federal Bruno Araújo (PE).

A reunião será em Brasília, na sede da Executiva Nacional do PSDB (Avenida L2 Sul, Quadra 607, Edifício Metrópolis, Asa Sul).

Serviço:
Data: 22/04/2014
Horário: 11 h
Local: Avenida L2 Sul, Quadra 607, Edifício Metrópolis, Asa Sul

“Clamor”, por Aécio Neves

aécio. Ontem e HjMinas se reúne hoje, nas celebrações da Inconfidência Mineira, para também homenagear a página mais importante da nossa história contemporânea: os 30 anos da Campanha das Diretas, que nos legou o resgate da democracia e o retorno ao regime pleno do Estado de Direito.

Nos últimos dez anos, a solenidade tem sido marcada pela defesa de um novo pacto federativo que signifique maior responsabilidade e solidariedade da União para com os Estados e municípios.

Como acontece todos os anos, revisitamos os valores e princípios do 21 de Abril e outros trechos de história para refletir sobre os grandes desafios do Brasil do nosso tempo, que deveriam pontuar acima dos interesses políticos, pessoais e partidários.

É uma pena constatar como desapareceu o espaço para a convergência nacional, apesar de hoje não nos faltarem causas legítimas capazes de mobilizar a solidariedade política e a ação compartilhada dos brasileiros. Pelo contrário: para onde quer que se olhe, as demandas se avolumam e continua havendo quase tudo por se fazer.

É difícil saber, por exemplo, qual é a crise mais séria, a prioridade mais aguda, se na segurança ou na saúde. Ambas estão no mesmo patamar das graves emergências nacionais e têm como consequência a perda de vidas de brasileiros, seja pela omissão ou pela incapacidade do Estado de prover serviços necessários. Omissão e incapacidade que se refletem na ausência de serviços de saúde e nos 50 mil assassinatos contados por ano no país.

Mais inaceitável ainda é a desmobilização do Estado nacional para o enfrentamento de problemas tão graves e gigantescos. Eles só ganham algum destaque na agenda oficial quando a mídia torna intoleráveis os desacertos ou os escândalos, mazelas que caminham juntas no regime do compadrio e da má gestão.

Parece inacreditável que, entre 2002 e 2011, segundo fontes oficiais, o governo federal tenha perdido R$ 6,9 bilhões para a corrupção. Um dado muito menor que as projeções realizadas por outras instituições, mas que não deixa de impressionar. Na saúde foram R$ 2,3 bilhões neste período, cerca de 30% do total de recursos federais desviados.

Na segurança os números também chamam a atenção: segundo o Contas Abertas, entre 2011 e 2012, R$ 3,3 bilhões deixaram de ser investidos na área. Entre 2003 e 2012, foram R$ 7,5 bilhões. No ano passado, dos R$ 2,2 bilhões orçados, apenas cerca de 30% foram efetivamente investidos.

No 21 de abril, celebra-se, mais que uma data, a permanência de valores que inspiram uma nação. Entre eles, o respeito às liberdades e à legítima capacidade de indignação de um povo.

Impossível, no dia de hoje, não reconhecer como o clamor dos brasileiros por um país mais justo permanece atual.

*Aécio Neves é senador (PSDB-MG) e presidente nacional do PSDB

**Publicado na Folha de S. Paulo – 21-04-2014

 

Programa nacional do PSDB é exibido na TV

facebook-logo-psdb-300x300O programa nacional do PSDB na TV foi ao ar na noite desta quinta-feira, dia 17, às 20h30. Dentre os temas abordados durante 10 minutos, estavam a crise que atinge a Petrobras e Eletrobras, o crescimento da inflação, que afeta o poder  de compra dos brasileiros, dentre outros.

“Não há nenhuma medida de maior alcance social que melhore a vida das pessoas do que uma boa aplicação do dinheiro público, com planejamento e transparência”, afirmou o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves.

Aécio também criticou o governo federal e destacou que as manifestações de ocorridas no ano passado mostram que a população não aceita mais o desgoverno do PT. “Um governo que não conversa, que se omite nas questões essenciais, como segurança, saúde e que acha que pode governar só com propaganda”, destacou.

O presidente do PSDB-ES, deputado federal César Colnago, elogiou o programa do PSDB. “Mostrou de forma clara o que o partido pensa e o que deseja para o País”, afirmou.

“O ataque das hienas petistas”, por Ademar Traiano

ademar-traiano-foto-alpr-300x185 (1)A Petrobras está parecendo com um velho elefante atacado por uma alcateia de hienas famintas que arrancam nacos do animal, ainda vivo indefeso.

Mesmo com a boca cheia de pedaços sangrentos do animal agonizante, as hienas petistas não sossegam. Elas viram raivosas para quem assiste horrorizado à cena e rosnam: “Estão tentando privatizar esse elefante! Ele é do povo!”.

Uma hiena loira de nariz arrebitado, casada com uma gran-hiena, um dos líderes do ataque ao paquiderme público, assegura: “Está tudo normal! Não há motivo algum para uma CPI! Estão tentando fazer política eleitoral com uma situação absolutamente normal”.

Quando se vê a maior estatal brasileira sendo saqueada, mergulhada num poço sem fundo de incompetência, corrupção e roubalheira pura e simples todos os brasileiros de boa fé ficam assustados.

Mas o quadro pode ser ainda mais grave que parece. Os petistas, que se lambuzaram nos escândalos da Petrobras, também estão destruindo a matriz energética brasileira a golpes de corrupção e incompetência.

O PT, sob Lula e Dilma (que comanda o setor energético desde 2003, primeiro como ministra de Minas e Energia, depois como presidente do Conselho da Petrobras, agora como presidente que se mete em tudo), produziu estragos que levarão décadas para ser remediados.

Os estragos, que atingem toda a matriz energética brasileira, são mais profundos que o pré-sal e só serão conhecidos em sua totalidade quando o PT for varrido do poder.

Em 2013, Dilma teve um surto de populismo e desorganizou todo o setor elétrico brasileiro. Derrubou o valor de mercado das companhias elétricas, espantou investidores e colocou o país a beira de um apagão.

O circo de horrores, provocado por uma combinação letal de incompetência e rapina, não termina nunca. Em junho de 2013 descobriu-se que os caríssimos parques eólicos instalados no Nordeste, bancados com dinheiro público, não iluminavam uma única casa.

 

Tudo porque o governo financiou a construção de geradores movidos a vento, mas esqueceu de construir as linhas de transmissão. Juntos os parques teriam capacidade de produzir 1.286 megawatts de energia, o suficiente para abastecer 2,3 milhões de residências. Atualmente não iluminam nada, exceto a incompetência do PT.

O PT, que além de quebrar a Petrobras, desorganizou as hidrelétricas e devolveu ao vento a energia gerada pelos parques eólicos, está também destruindo a estratégica indústria do etanol.

O etanol é uma fonte de energia que o Brasil dominava e mantinha liderança mundial. Foi abandonado à própria sorte pela miragem do pré-sal.

Nas últimas cinco safras, 44 das 384 usinas do país fecharam. Das sobreviventes, 33 estão em recuperação judicial e 12 não vão moer cana este ano. Oitenta mil pessoas foram demitidas. O setor não consegue conviver com a incompetência e combustível fóssil subsidiado e com preços congelados.

E o brasileiro ainda é obrigado a ouvir do PT aquela velha lenga-lenga em defesa das estatais, como se quem criticasse o aparelhamento político, a incompetência gerencial, e o roubo das empresas públicas brasileiras fosse “neoliberal” ou “privatista”.

Esse discurso sem-vergonha já está em curso. Começou na reunião da Executiva do PT no último dia 10 em que se aprovou uma “resolução em defesa da Petrobras”, como se as maiores ameaças à empresa não viessem justamente do PT.

O cinismo em “defesa da Petrobras” de um partido que comprou por US$ 1,3 bilhão uma refinaria que valia US$ 42 milhões, que levou um trambique de US$ 20 bilhões de Hugo Chávez na Abreu de Lima, que tem diretores presos por roubo transparece nesse trecho particularmente repulsivo da nota do PT: “O PT assume a defesa incondicional da Petrobrás e adverte: quem agride a Petrobrás, agride o Brasil”.

Diretor da Petrobras nomeado pelo governo do PT, “o defensor incondicional da Petrobras”, está preso em Curitiba por roubar a empresa. O homem que conduziu a negociação, que deu um prejuízo de US$ 1,2 bilhão foi premiado com uma diretoria na BR Distribuidora. Só foi demitido quando o megaprejuízo virou notícia na imprensa.

Quem agride o Brasil, a Petrobras, e as nossas empresas públicas é o PT. A questão é saber até quando o brasileiro vai tolerar calado todo esse cinismo, todas essas agressões e todo esse roubo.

Ademar Traiano é deputado estadual pelo PSDB do Paraná e líder do governo na Assembleia Legislativa

Programa Nacional do PSDB irá ao ar na noite desta quinta-feira (17)

facebook-logo-psdb-300x300O programa nacional do PSDB na TV irá ao ar nesta quinta-feira (17) às 20h30. Em 10 minutos, o PSDB discutirá a crise que atinge a Petrobras e a Eletrobras, duas das grandes estatais brasileiras, e afeta o Estado e a sociedade. Também estão em discussão o crescimento da inflação e a redução do poder de compra dos brasileiros.

“Você está indignado com a situação da Petrobras?”, é a pergunta que se faz. O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, convida você para um Papo Reto nesta noite.

A outra pergunta que incomoda é: “Você também está preocupado com a  volta da inflação?”. Aécio Neves convida para um Papo Reto às 20h30.

“Dilma eletrocuta os brasileiros”, análise do ITV

eletrocutaPrepare o bolso: as contas de luz que chegarão nas próximas semanas a residências, comércio e indústrias contêm reajustes de tirar o fôlego. São, na realidade, quase um choque de alta voltagem. Melhor seria dizer que são um choque de realidade: a quimera das tarifas baratinhas forjada pela presidente Dilma Rousseff como bandeira eleitoral virou fumaça.

 Nos últimos dias, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) vem anunciando percentuais de reajustes a serem aplicados às tarifas das concessionárias para os próximos 12 meses. Há casos de aumentos que superam 30% e quase invariavelmente os índices autorizados chegam a dois dígitos.

 Ontem, saíram os reajustes de nove distribuidoras, que atendem 24 milhões de unidades consumidoras em vários estados do país. Os aumentos autorizados variam de 11,16% a 35,7% (estes válidos para consumidores industriais de nove municípios gaúchos). Apenas para aquilatar o tamanho do tarifaço, vale lembrar que a inflação acumulada nos últimos 12 meses está em 6,15%, quando medida pelo IPCA.

 O caso mais emblemático entre os divulgados ontem é o da AES Sul, que atende 1,3 milhão de unidades consumidoras no Rio Grande do Sul. Com o reajuste médio de 29,54% autorizado pela Aneel, as novas tarifas cobradas dos gaúchos já anularam completamente a redução feita na marra pelo governo federal no ano passado: desde então, a alta real acumulada é de 1,96%, calcula O Estado de S. Paulo.

 Ou seja, durou quase nada o malabarismo para diminuir as contas de luz a fórceps, tentado pela presidente Dilma e seu séquito de xamãs e dançarinos da chuva. Não sem antes, contudo, dizimar o setor de energia no país e deixar um rastro de desmonte que levará anos para ser revertido.

 Até agora, cerca de 37 milhões de unidades consumidoras já tiveram aumentos autorizados pela Aneel neste ano. Nos próximos dias virão, ainda, reajustes de Light, Copel, Celpe, Eletropaulo e Celesc, para citar apenas os mercados mais relevantes, atingindo metade dos brasileiros. O tarifaço adicionará pelo menos 0,28 ponto percentual à inflação deste ano.

Não pense o consumidor que o choque elétrico irá parar por aqui. Para os próximos anos, estima-se que haja aumentos represados que ultrapassam 20%, porque custos bilionários de empréstimos e socorro às empresas serão repassados para os consumidores a partir de 2015. A energia que Dilma prometeu baratinha vai sair bem carinha.

As tarifas sobem no ritmo de um foguete porque as distribuidoras estão tendo que pagar preços altos para dispor de uma energia cada vez mais escassa, gerada por usinas térmicas altamente poluentes. Estão tendo que pagar caro porque só as concessionárias forçadas pelo governo se aventuraram a fornecer energia nas condições que Brasília impôs – e estão quebrando, como é o caso da Eletrobrás.

A realidade, esta malvada, move-se na contramão das decisões voluntaristas dos petistas de gabinete: conta de luz barata só é viável quando há sobra e não falta de energia, como está ocorrendo no país agora. Os sinais estão, portanto, trocados e as ideias do pessoal de Brasília, para variar, estão embaralhadas.

As empresas de energia elétrica foram fragilizadas e hoje não encontram segurança para investir. Sequer conseguem gerar caixa suficiente para fazê-lo. Ir a mercado para captar recursos é uma temeridade, já que nenhuma delas consegue vislumbrar horizonte longo o suficiente para seus negócios após a intervenção da mão peluda do Estado no setor.

O desarranjo no setor de energia também golpeia a competitividade da economia brasileira. O país mantém-se como um dos que pratica as mais caras tarifas em todo o mundo, conforme levantamento da Firjan. Para a indústria, o custo do megawatt-hora é o décimo mais alto em todo o mundo, superando com sobra concorrentes como China e Rússia.

O choque de alta voltagem ainda vem acompanhado de gastos estratosféricos incorridos até agora pelo Tesouro – ou seja, bancados por todos os contribuintes – para maquiar as tarifas e transformá-las em bandeira eleitoral. Cerca de R$ 32 bilhões já foram torrados, parte a fundo perdido, parte ainda a ser cobrada dos consumidores.

Não é difícil perceber que Dilma Rousseff, que desenhou todo o modelo elétrico em vigor, tratou a questão de maneira irresponsável e conduziu o setor a um túnel sem luz e sem saída. Na realidade, o que a presidente da República fez foi eletrocutar os brasileiros, lesados em sua boa-fé pela esperteza petista.

Entrevista do presidente do PSDB, senador Aécio Neves, no Mato Grosso

aeciomatogrosso2brito-300x199O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, em visita a Campo Novo de Parecis (MT), concedeu entrevista coletiva em que respondeu a perguntas sobre o Mato Grosso, o setor de agronegócios, a CPI da Petrobras e as eleições 2014.

A seguir, a entrevista coletiva.

Sobre a viagem ao Mato Grosso e visita à Parecis SuperAgro

É um reconhecimento ao Brasil que produz e que contribui de forma definitiva para o nosso crescimento.  E para fazer aqui uma profissão de fé. Tenho dito sempre que o Estado, o governo, se não atrapalhar quem produz já está fazendo um grande favor. Queremos um Estado que possa ser parceiro. Parceiro no planejamento da mobilidade, portanto, da infraestrutura. Parceiro para simplificar a questão tributária. Parceiro do ponto de vista de dar tranquilidade a quem produz no campo, com respeito a regras absolutamente claras. Temos uma visão de Brasil que se aproxima muito daqueles que aqui nessa região têm desbravado fronteiras e feito o Brasil crescer. Não fosse o agronegócio brasileiro, e o Mato Grosso tem um papel vital nisso, estaríamos praticamente com um crescimento nulo.

Então, é hora de termos um governo que possa compreender a importância do trabalho que se faz no campo, onde somos os mais produtivos do mundo. Disse quando estive em Sorriso, pouco tempo atrás, que da porteira para dentro não há ninguém mais produtivo e eficiente do que o brasileiro, sobretudo aqueles que estão nesta região. O problema é da porteira para fora, quando falta tudo, falta ferrovia, falta hidrovia, faltam portos e falta, principalmente, planejamento. Vamos falar aqui hoje de um choque de planejamento para que possamos desbravar outras fronteiras, produzir cada vez mais e ter um retorno, uma renda cada vez maior.

Sobre a CPI da Petrobras.

O Brasil está acompanhando com indignação aquilo que vem acontecendo com as nossas empresas. A Petrobras, talvez por ser o patrimônio mais afetivo de todos nós brasileiros, pela luta na sua construção, pelo que ela representou para o Brasil, até pela nossa autoestima, além da importância para a economia brasileira, para o crescimento do país, éramos há quatro anos, a 12ª maior empresa do mundo. Hoje, somos a 120ª. A Petrobras, apenas neste período da atual presidente da República, perdeu mais de 50% do seu valor de mercado. Somos a empresa não financeira mais endividada do mundo. O governo do PT permitiu que este patrimônio de todos os brasileiros fosse embora. E o que é mais grave, permitiu uma governança pouco respeitosa a padrões éticos.

O que aconteceu na Petrobras, a partir do aparelhamento do governo federal, e infelizmente isso não acontece apenas na Petrobras – Eletrobras é outra empresa também que perdeu mais da metade do seu valor –, esse aparelhamento absurdo da máquina pública leva a desvios, à corrupção, é diretor preso, eu diria que o que aconteceu na Petrobras é uma vergonha. Por isso, estamos, ao lado do senador Pedro Taques, uma das vozes mais corajosas, hoje, do Congresso Nacional, esperando que, na próxima terça-feira, possamos ter, por parte do Supremo Tribunal Federal, a autorização ou a determinação para que a CPI da Petrobras possa ser instalada. E vamos investigar. Quem não tiver culpa no cartório não tem o que temer. Mas quem cometeu irregularidades à frente da Petrobras ou de qualquer outra empresa tem que pagar, e pagar exemplarmente. Essa é a questão fundamental.

Sobre aproximação com setores do PMDB. 

Hoje, sou condutor de uma proposta. A proposta moderna de Brasil, onde a eficiência e a ética possam caminhar juntas. Sou portador de uma nova visão de mundo, que fuja desse alinhamento ideológico com alguns vizinhos que benefício algum traz ao Brasil. Acredito na meritocracia da gestão pública. Acredito na parceria com o setor privado como algo essencial ao crescimento do país. O maior avanço social, a medida mais efetiva e de maior impacto social que podemos ter em qualquer país – e no Brasil não é diferente – é a boa aplicação do dinheiro público, com planejamento e com metas.

Estou muito feliz de ver que, quanto mais eu ando, mais apoio viemos recebendo. Apoios naturais, porque as coisas naturais, tanto na vida quanto na política, são as que dão certo. O que vejo é a convergência de pensamentos, não apenas de companheiros de partido, ou de partidos aliados, mas de pessoas que querem encerrar esse ciclo que tem nos legado, deixado como herança, um crescimento pífio da economia e uma inflação crescente com aguda perda de credibilidade, para iniciarmos um novo ciclo onde o crescimento sustentável e o desenvolvimento sejam a nossa principal marca.