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Modelo pioneiro de penitenciária concebido no governo Aécio Neves é destaque nacional

captura-de-tela-2014-01-11-as-15.08.05-300x237O Complexo Penitenciário de Ribeirão das Neves,  na região metropolitana de Belo Horizonte,  concebido durante o governo Aécio Neves e inaugurado pelo governador  de Minas Gerais, Antonio Anastasia (PSDB-MG), é destaque em reportagem da revista Veja desta semana. O novo sistema garante melhores condições para os detentos e rígidos padrões de segurança. Segundo a revista, a penitenciária é uma exceção que deveria ser regra no Brasil dos presídios superlotados e dominados por facções criminosas.

“Construído e administrado por uma parceria público-privada, em um ano de funcionamento a primeira unidade, com 672 detentos, é um primor simplesmente por fazer (bem) o que tem de ser feito. No espaço de 17 000 metros quadrados, as portas abrem e fecham eletronicamente. A segurança interna está a cargo de monitores treinados e munidos de cassetete. Nas revistas de cela (no mínimo, uma vez por mês), eles são acompanhados por agentes penitenciários da equipe que fica de prontidão do lado de fora. Só anda armado quem patrulha as guaritas e a área externa. Há dois diretores, um do consórcio privado e outro do estado”, informa Veja.

“Improviso”, por Aécio Neves

aecio-neves-foto-george-gianni--780x340A questão prisional no Brasil é um dos centros de gravidade de nossa crise na segurança pública.

Condições subumanas e a crônica má gestão transformaram as prisões em verdadeiras antecâmaras do inferno, espaço para organizações criminosas surgirem e prosperarem.

Trata-se de um problema nacional e a atual crise no Maranhão ilustra a forma improvisada e puramente reativa com o que o governo central age. Não existe visão estratégica ou um plano de ação mais amplo sendo implementado. Basta dizer que quando apresentei proposta proibindo o contingenciamento dos recursos do Fundo Nacional de Segurança e do Fundo Penitenciário Nacional, devidos aos Estados, o governo simplesmente virou as costas. A verdade é que esse tema merece um grande esforço nacional capaz de criar soluções para impasses que permanecem.

O que queremos de nosso sistema de punições? Trata-se de recuperar, ressocializar ou simplesmente punir? Existe uma grande distância entre a legislação penal, bastante dura em muitos aspectos, a Lei de Execução Penal, com um sem número de recursos que abrem brechas a impunidades, e o sistema prisional. O resultado é que para um grande número de presos a principal culpa é a de serem pobres e contarem com uma defesa adequada de seus direitos.

O Brasil prende muito e prende mal. São 550 mil detentos em um sistema penitenciário falido. O número de encarcerados sem julgamento supera os 35% da população carcerária total. O enfrentamento da questão da segurança talvez seja o que mais exige coragem e inovação por parte dos governantes. Nesse sentido, duas experiências de Minas Gerais podem contribuir para o debate.

As APACs (Associações de Proteção e Assistência aos Condenados), desenvolvidas em parceria com o Poder Judiciário, são experiência diferenciada. Nela, os detentos trabalham, estudam e cuidam da vigilância dos presídios. O índice de reincidência dos egressos desses presídios é de 10% contra 80% entre os presos que passam pelo sistema prisional convencional.

A experiência da primeira PPP penitenciária no Brasil também é exitosa. No modelo, o custo do investimento na construção e montagem é do parceiro privado, cabendo ao Estado remunerá-lo a partir do funcionamento, em função dos resultados de cerca de 300 itens monitorados.

Os presos estudam, trabalham, têm acomodações decentes. Criar condições para a ressocialização de detentos ultrapassa o respeito aos direitos humanos: é também medida eficaz de defesa da própria população, pois rompe o ciclo vicioso das prisões que devolvem à sociedade novos criminosos.

A segurança é uma das áreas em que gestão e planejamento fazem mais falta ao país.

“Motivação”, por Mara Gabrilli

mara-gabrilli-foto-george-gianni-300x2001Nicholas James Vujicic é um daqueles palestrantes capazes de motivar até o maior pessimista do mundo. Realizado, carrega uma áurea de quem nunca sofreu com preocupações, porém nem sempre fora assim. Nascido sem pernas e braços, devido a uma rara síndrome chamada tetra-amelia, Nick não teve uma vida fácil. Sofreu bullying na escola e desde os oitos anos já flertava com o suicídio. Cresceu deprimido até que um dia conheceu a história de um homem com deficiência. Viu que não era o único a enfrentar obstáculos e encontrou nas dificuldades alheias o que move a humanidade: motivos para encarar a própria vida com mais esperança.

Hoje, o homem sem braços e pernas emana felicidade por onde passa. E ele faz questão de dividir sua história com outras pessoas. Sua trajetória, embora possa parecer trágica para “pessoas perfeitas” têm muito em comum com a de todo ser humano. Afinal, todos nós somos tocados ao saber que não estamos sozinhos em um problema que parecia nos engolir. Ao ver outras pessoas agindo, também somos picados pela inconformidade. Eis aí a fórmula da motivação: ir contra todos os motivos que poderiam lhe subtrair a vontade de agir. Não seguir o óbvio, como se deprimir, diante de um obstáculo aparentemente instransponível.

Atitudes positivas perante situações conflituosas geram ações em cadeia e contaminam outras pessoas em um ciclo de comoção. Isso acontece muito comigo que, às vezes, também palestro. Na verdade, nunca tive a pretensão de ser palestrante, tampouco de ser um exemplo para que as pessoas se motivassem. Acredito que nossas produções são extensões de nós mesmos. Ninguém precisa se espelhar na pessoa de ninguém, mas sim em ações que geram bem ao outro e podem ser replicadas. Minhas palestras costumam ser trabalhadas dessa forma. Algumas pessoas se emocionam ao conhecer minha história, mas o que espero que elas levem de mim é apenas minha vontade de transformar, de trabalhar, de produzir.

Esse efeito multiplicador entre quem fala e quem ouve é o que me motiva a dividir minha história para mais e mais gente. De todos estes encontros, nunca saio a mesma pessoa que entrei. E essa sequela benéfica incorpora e enriquece o meu repertório de gente e de vida.

Sei que nem todo mundo é tocado da mesma maneira. Mas, de uma maneira geral, as pessoas com deficiência que palestram conseguem atingir a plateia por instigarem um poder de superação que às vezes anda adormecido. Com o meu amigo Pauê isso acontece sempre. Ele, que foi considerado o primeiro surfista bi-amputado do mundo, desperta em muitas pessoas a vontade de se mexer, tanto fisicamente, por ele ser um grande atleta com deficiência, quanto internamente – por sua garra, seu talento e coragem. Mas, isso não significa que a natureza, os planetas ou uma música possam lhe motivar mais. Nick, Mara e Pauê são apenas exemplos que podem ou não servir de motivação para você.

A verdade é que ninguém é capaz de extrair vontade de viver, sem que você tenha pulso para encarar sua vida, independentemente de que rumo tenha dado a ela ou em que eixo ela tenha lhe deixado. Palestras, livros ou filmes são ferramentas que podem lhe guiar nesta viagem que é o viver. Às vezes até conseguem lhe dar um “chacoalhão”. Mas, não ache que deva seguir a risca tudo isso.

A motivação não é industrializada, não vem enlatada pronta para consumo. Além disso, nem sempre é possível trocar ideia com um Nick Vujicic a cada esquina. Você pode se inspirar em exemplos bem mais próximos, a começar por você mesmo e sua vida. Tenho certeza de que não faltam motivos para você celebrar essa dádiva. Então, motive-se!

Mara Gabrilli é deputada pelo PSDB-SP

Entrevista do presidente do PSDB, Aécio Neves, após visita a obras no entorno de Confins

aecio-neves-foto-wellington-pedro-imprensa-mg-300x204Assuntos: encontro com o governador Antonio Anastasia, eleições 2014, Eduardo Campos, PSB, Solidariedade, PMDB, alianças regionais, coordenação futura campanha do PSDB.

Principais trechos

Sobre a reunião com governador Anastasia?
Tive uma reunião com o governador e o vice-governador. Estamos definindo um cronograma para as nossas ações também políticas no Estado. O governador fez também uma exposição sobre os investimentos do Estado, a situação de Minas, e que as coisas caminham adequadamente. O que eu posso talvez de novo confirmar a vocês é que vamos ter uma definição em relação à candidatura da aliança que sustenta o governo, mais notadamente do PSDB, até o Carnaval. Vamos fazer isso no mês de fevereiro ainda. Antes do carnaval, pretendemos tomar as decisões que nos levem a esta definição, que não é uma conversa apenas com o PSDB, que envolve uma série de partidos políticos que, desde o início do nosso governo, nos acompanha neste projeto mineiro. Esta foi uma das razões deste entendimento, estamos iniciando uma discussão mais objetiva em relação à permanência ou não do governador Anastasia até o final do mandato. Neste aspecto ainda não há uma decisão, mas há uma possibilidade concreta de afastamento do governador a partir do final de março deste ano.

Sobre participação do vice-governador Alberto Pinto Coelho na chapa do PSDB.
Obviamente, confirmando-se esta possibilidade, eu diria que hoje caminha para se transformar na maior probabilidade da saída do governador Anastasia, neste caso, o vice-governador assume o mandato. Dentro desta aliança que hoje sustenta e apoia o governador Anastasia, há um consenso crescente de que, até estimulada pelo vice-governador Alberto Pinto Coelho, a candidatura ao governo do Estado deva ser de um nome do PSDB.

Sobre composição da chapa em Minas.
Temos uma aliança aqui que vai muito além de composição de chapa. É uma aliança em torno de um projeto vitorioso em Minas Gerais. Um projeto que vem servido de referência para os outros estados brasileiros. A nossa aliança é em torno de um governo sério e eficiente. Não vejo em nenhum dos partidos que compõem esta aliança, que nos dão sustentação, que nos têm ajudado a governar, movimento para se afastar. Até mesmo ao contrário do que acontece normalmente na política, em que as alianças vão se exaurindo, vão se fragilizando, a nossa vem somando forças. Desde 2003, a nossa aliança aqui em Minas vem crescendo. Não vejo nenhuma movimentação de nenhum partido para se afastar dessa aliança, porque ela tem permitido o fortalecimento daqueles partidos que estão no seu entorno. Então essa composição vai ser feita na hora certa. Não há definição nem em relação à questão de uma candidatura a senador, do governador Anastasia, e tampouco de composição, ainda, da chapa. O que estou antecipando para vocês é que há um consenso hoje crescente dentro dessa aliança de que o candidato a governador deva ser o candidato do PSDB.

Sobre uma eventual participação do PSB na coligação do PSDB em Minas.
Tenho uma relação com o governador Eduardo (Campos) de muito tempo, quase que histórica, mais de 30 anos. E a aliança que temos em Minas Gerais, começando por aqui, é absolutamente natural. O PSB está conosco desde a minha primeira eleição, governa conosco. Tivemos parcerias, aqui, extraordinárias, que levaram à eleição do prefeito da capital, Marcio Lacerda. No que depender da minha vontade, da minha ação, o PSB deverá continuar conosco. E acho que há espaço para isso. Mas é uma decisão que tenho que respeitar. É do PSB.

O PSB tem uma candidatura presidencial colocada, isso tem que ser respeitado, mas eu não acho que seja incompatível uma candidatura (nacional) do PSB com o apoio do PSB aqui à candidatura do PSDB a governador. Como não é também impossível que isso ocorra em Pernambuco. Independentemente disso ser uma moeda de troca. São as circunstâncias locais.

Há também em Pernambuco uma parcela do PSDB, comandada pelo ex-presidente nacional do partido, Sérgio Guerra, que defende uma aproximação também local. Mas essa é uma decisão que vamos tomar, em relação ao apoio em Pernambuco, ou ao lançamento de uma candidatura em Pernambuco, que é uma hipótese que não esta afastada. Temos um nome colocado do deputado Daniel Coelho, que foi candidato à prefeitura de Recife, teve um belíssimo desempenho, por muito pouco não foi para o segundo turno, e muito provavelmente ganharia a eleição. É uma possibilidade com a qual trabalhamos ainda. Mas essa é uma definição que, acertamos, ficará para maio. A não ser que haja algum fato que mude esse cronograma.

A nossa definição em relação ao apoio de uma candidatura do PSB em Pernambuco, ou ao lançamento de uma candidatura própria, que seria do deputado Daniel, é algo para ser resolvido até maio. Aqui (MG), a nossa expectativa é de que possamos dar continuidade a essa parceria com o apoio do PSB a uma candidatura do PSDB.

E para a presidência da República?
À presidência da República o PSB tem uma candidatura colocada. Isso é natural.

Sobre a candidatura a vice, postulação do Solidariedade e consenso no PSDB para chapa puro sangue.
Não há esse consenso. Existem sugestões. E são muitas as sugestões. Não apenas essa. É absolutamente natural, e acho até positivo, que o Solidariedade queira se integrar efetivamente nesse projeto. Esse é o fato novo desse período nosso mais recente. O Solidariedade tem participado inclusive da construção de uma agenda nossa que se inicia agora em fevereiro, e também na formulação do nosso programa de governo terá um papel extremamente importante. Eu sempre disse que um partido que se pressupõe Social Democrata, ele tem que ter uma presença sindical. Tem de ter uma presença sindical que seja expressiva. O Solidariedade traz isso. Traz uma parcela muito importante da Força Sindical que é do ponto de vista do setor produtivo a mais importante central sindical do país.

Sobre indicação do nome de Miguel Torres (presidente da Força Sindical).
É um nome expressivo. Mas só vamos tomar as decisões em relação à composição da chapa próximo do período de convenções. Não podemos ultrapassar etapas. Essas coisas têm de ser decantadas com alguma naturalidade. Mas é um nome extremamente qualificado, como outros que têm sido também sugeridos. Não tenho pressa para essa definição.

Sobre possibilidade de retirada da pré-candidatura do PSB.
Acho que nesse momento o quadro está consolidado e considero a candidatura do governador Eduardo Campos, em primeiro lugar, legítima, do ponto de vista da sua história política. Boa para o quadro político nacional. Quem quis inibir outras candidaturas, quase querendo ganhar por WO, foi o PT. Foi o governo. Nós sempre estimulamos outras candidaturas. Inclusive, a candidatura da ex-senadora Marina Silva. A candidatura do Eduardo é boa para o debate político, ela aprofundará alguns temas, nos permitirá fugir dessa polarização eterna de PSDB e PT. É boa para o eleitor, é boa para o Brasil. E por isso não acho que há qualquer cogitação de um afastamento do governador Eduardo.

Sobre aliança PSDB e PSB no 2º turno.
Acho que o fato de ambas as candidaturas se colocarem no campo oposicionista pode facilitar sim uma conversa no segundo turno. Mas ambos temos que lutar para chegar no segundo turno, tanto o PSDB, quanto o PSB. Então, essa não é uma conversa para termos agora.

Sobre a possibilidade da candidatura à vice ser ocupada por um político paulista, como o senador Aloysio Nunes.
O PSDB tem essa vantagem. O senador Aloysio Nunes certamente é um deles. Mas isso não está na nossa agenda, mas não está mesmo. Não é que eu tenho uma decisão e vou anunciar daqui a três ou quatro meses. Não chegamos nesse nível e eu, pessoalmente, estou evitando essa discussão agora. Ela não é produtiva. E a composição da chapa atenderá ao interesse de toda a coligação. Temos que ter na composição da chapa alguém que o perfil atenda ao interesse maior de todos os partidos coligados, que é o de vencer as eleições. Não está na hora ainda. Não está madura ainda essa decisão. E por isso estou evitando essas especulações.

E a sua candidatura do sr. à Presidência da República?
É uma possibilidade hoje concreta. As conversas estão avançando. Acho que o mês de março, como disse no final do ano passado, acho que é o momento correto de uma definição formal do partido, o momento de uma definição objetiva do partido. Esperamos que até o final de maio essa decisão seja tomada, ela não foi ainda formalizada. Esse é um consenso dentro do partido, que até o final de março possamos ter oficiosamente, que seja, a candidatura do PSDB colocada. Esse é um bom momento para que ela ocorra. E a composição da chapa até o final do mês de maio. É obrigação do PSDB ter essa candidatura. O PSDB tem que apresentar ao Brasil um projeto alternativo a esse que está aí. É a nossa responsabilidade, não uma opção para o PSDB ter uma candidatura. Mas a oficialização desse nome só ocorrerá em março. Antes disso, são especulações.

Sobre o posicionamento do PMDB nas próximas eleições.
Há hoje uma posição majoritária do PMDB pela aliança com o PT. Seja pelos espaços que ocupa, seja pelos compromissos que assumiu. Mas não tenham dúvidas que teremos em vários estados brasileiros setores do PMDB que encontrarão maior identidade conosco do que com o PT. E essas conversas acontecem permanentemente, nunca deixaram de acontecer. Mais explícitas em alguns lugares, como na Bahia, por exemplo, onde há quase um compromisso formado de o PMDB da Bahia, através do ex-deputado Geddel, estar na nossa aliança local, e provavelmente na nossa aliança nacional, como setores do PMDB de alguns outros estados brasileiros.

Em Minas também?
Em Minas nós temos que respeitar a decisão que o PMDB vier a tomar, mas sempre tivemos na base do PMDB aqui apoios muitos importantes de prefeitos, de lideranças municipais do PMDB. Essas conversas existem. Então vamos respeitar a decisão formal que o PMDB vier a tomar. O que eu tenho ouvido é que o PMDB cogita também o lançamento de candidatura ao governo do Estado, o que tem que ser visto com muito respeito. E se essa for a decisão do PMDB, da nossa parte essa decisão tem de ser absolutamente respeitada. O PMDB saberá fazer a sua hora e tomar a decisão que achar mais adequada.

Sobre partidos aliados ao PT no campo nacional e ao PSDB em Minas.
Com o fim da verticalização, quando foi negada a proposta da verticalização, pelo menos essa foi a compreensão do Tribunal Eleitoral, isso vai acontecer em todos os estados brasileiros. Preparem porque vocês vão ver partidos que vão estar na situação do plano nacional, na oposição em relação às realidades locais. Ninguém muda essa realidade local, principalmente com um quadro tão plural como este, com um número excessivo de partidos políticos. A lógica local, no ponto de vista das eleições locais, não será atropelada pela lógica nacional. Hoje nós temos uma conversa muito avançada com o Democratas, que tem sido um aliado natural do PSDB ao longo das ultimas eleições, e com o Solidariedade. Obviamente temos tido outras conversas. Tenho conversas pessoais com o presidente do PV, por exemplo. Alguns partidos que estão hoje na base do governo, acho que aguardam um momento para a decisão, aguardam o quadro clarear um pouco. Cabe a nós mostrarmos que temos um projeto tão ou mais viável do que aqueles que estão hoje no poder. Eu acho que alguns partidos vão aguardar essa decisão mais para o momento das convenções.

Sobre alianças regionais do PSDB.
Estamos nesse exato momento mergulhados nas questões dos palanques regionais. Agora pouco eu conversava com o ex-governador Cássio (Cunha Lima), falando de questões relativas ao Nordeste. Estamos já com o grupo de lideranças do partido responsável pela construção de nossas alianças estaduais. Porque elas se encaminham nesses próximos três meses. O PSDB encaminhará, agora na primeira semana de fevereiro, numa reunião de Executiva, uma proposta que apresentarei de que todas as alianças estaduais, para serem consagradas, terão que passar pelo crivo da Executiva Nacional do partido.

Todas as alianças estaduais terão que passar pela aprovação da Executiva Nacional do partido. O PSDB é um partido que tem um projeto de país. O PSDB tem a responsabilidade de um projeto nacional. É muito importante que as alianças regionais – obviamente que respeitadas as lógicas locais – atendam também às circunstâncias, aos interesses da aliança nacional. Obviamente, haverá a delegação para que a condução seja feita pelos diretórios estaduais, mas a homologação das alianças, das chapas estaduais, passará pelo crivo da direção nacional do partido. Isso já foi comunicado às diversas instâncias do partido, e nós estamos agora mergulhados exatamente na busca, auxiliando nossas instâncias estaduais a construir as melhores alianças possíveis.

A partir daí, eu retomo uma agenda intensa de viagens. Começo pelo Paraná, em um grande evento do agronegócio em Cascavel, já logo na primeira semana de fevereiro. Temos alguns eventos também organizados pelo Solidariedade e pelo seu presidente, deputado Paulinho da Força, com setores produtivos da economia brasileira, que estão extremamente preocupados com o futuro que lhes espera, e, com isso, nós vamos construindo a nossa agenda.

Sobre eventos da Força Sindical. 
Talvez os primeiros em São Paulo. Mas queremos fazer alguns fora de São Paulo também. Obviamente ligados a sindicatos que estão dentro da Força, dentro da estrutura da Força Sindical. E para combinarmos em março com uma oficialização do nome do candidato do PSDB.

Sobre papel do ex-presidente Lula nas eleições desse ano.
Ele sem dúvida alguma é o cabo eleitoral mais importante que a presidente tem, mas a candidata é a presidente da República. Eu não sei mensurar exatamente o quanto ele será decisivo na eleição. Porque em Minas, pelo menos nas últimas eleições, não foi.

Sobre Andrea Neves coordenar a campanha nacional do PSDB.
Eu vi nos jornais hoje. É impressionante como a mentira na política caminha com uma rapidez enorme. Isso nunca sequer foi cogitado, nem será cogitado. Não tem qualquer sentido ser coordenadora de qualquer área de um governo, de qualquer área de uma campanha nacional. Andrea é uma profissional de comunicação que vocês conhecem aqui em Minas, uma jornalista, uma profissional da área de comunicação que faz campanhas há mais de 20 anos e vai continuar fazendo o que ela sempre fez. Ela vai assessorar, ajudar a trazer ideias, não muda em absolutamente nada. Não existe qualquer cogitação, não sei de onde pode ter surgido de que ela vai coordenar qualquer área da campanha, que será absolutamente profissionalizada, como tem que ser.

Inflação acelerada

supermercado-marcelo-camargo-abr1-300x200 (1)A inflação oficial do País avançou 5,91% em 2013, ante alta de 5,84% em 2012, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Considerando todos os meses, o índice é o mais elevado desde abril de 2003 (0,97%).

Esse resultado levou o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), a inflação oficial do país, a fechar 2013 em 5,91% – abaixo do teto da meta do governo, de 6,5%, mas acima do esperado pelo mercado, que previa alta entre 5,82% e 5,83%.

O índice anual também é maior do que os 5,84% de 2012, segundo dados do IBGE divulgados nesta sexta-feira (10).

Na avaliação do ex-prefeito de Vila Velha Max Filho (PSDB-ES), a alta de inflação é reflexo do principal fundamento da atual política econômica do governo federal: o interesse à reeleição.

“Todas as medidas são tomadas com base nesta lógica e o País está pagando muito caro por isso. É uma situação preocupante e a gente torce sempre pelo melhor, mas acredito que o Brasil precisa adotar um novo rumo, que fundamente a política no bem-estar da população, no combate à inflação e ao crescimento da nação”, analisou.

E como já vem ocorrendo, a inflação chegou, em definitivo, à mesa dos brasileiros. O preço da cesta básica fechou 2013 mais alto do que o do ano anterior em 18 capitais brasileiras, de acordo com pesquisa feita pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e divulgada pelo portal G1 nesta quinta-feira (9). Em nove cidades, o aumento dos preços foi superior a 10%. Vitória foi a capital com a terceira cesta básica mais casa do país no mês de dezembro.

Deputado defende incentivo a jovens empreendedores

Marcos Mansur, com estudantes do Ifes, exibe a cópia do documento da Indicação
Marcos Mansur, com estudantes do Ifes, exibe a cópia do documento da Indicação

O deputado estadual Marcos Mansur (PSDB-ES) encaminhou uma indicação ao governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, para criação da Política Estadual de Fomento às Empresas Juniores do Estado do Espírito Santo.
A política consiste em conjunto de diretrizes e regras voltadas para o incentivo à atividade empreendedora, contribuindo para promover o desenvolvimento técnico e profissional do estudante de Ensino Superior do Estado do Espírito Santo, seja de instituições públicas ou privadas.
Considera-se Empresa Júnior a entidade organizada em formato de associação civil, sem fins lucrativos. Sua missão é promover e desenvolver a interação entre as instituições de ensino e a sociedade civil, tornando o conhecimento um bem mais acessível.
Mansur destaca que os objetivos da Política Estadual são, dentre outros, proporcionar aos universitários as condições necessárias para a aplicação prática dos conhecimentos teóricos referentes à respectiva área de formação profissional, desenvolvendo atividades de consultoria e assessoria, contando com a orientação de professores e profissionais especializados.
Cumpre registrar que a iniciativa conta com o apoio da Confederação Brasileira de Empresas Juniores – Brasil Júnior, entidade representativa nacional das associações estudantis constituídas como empresas juniores no país e com a Federação das Empresas Juniores do Estado do Espirito Santo – Juniores/ES, entidade que representa as empresas juniores constituídas em nosso estado.
O deputado acrescentou que a iniciativa é pioneira no País e deve ser levada à frente. Também destacou que a política de fomento encontra-se em consonância com Plano Nacional da Educação vigente (Lei n° 10.172/2001), quando estabelece nos seus Objetivos e Metas a instituição de programas de fomento às instituições de ensino superior que integrem, de modo pleno, o ensino e a extensão universitária, garantindo um retorno à sociedade dos resultados acadêmicos.

PSDB solidariza-se com Eduardo Campos e Marina Silva

padrao_foto_logo-300x200O PSDB manifesta solidariedade ao presidente nacional do PSB, governador Eduardo Campos, e à ex-senadora Marina Silva por mais essa flagrante demonstração de intolerância do Partido dos Trabalhadores em relação aos seus opositores, o que confirma a incapacidade do partido de conviver com adversários e ideias que se contrapõem ao atual projeto de poder.

Agora na oposição, o governador de Pernambuco e a líder do Rede-Sustentabilidade experimentam a face covarde e autoritária do ativismo petista, da qual outros líderes das oposições têm sido vítimas contumazes, nas redes sociais: ataques organizados, quase sempre encobertos pelo anonimato de uma suposta militância dedicada a destruir reputações, e que atua como um exército especializado em tentar transformar mentira em verdade e calúnia em informação.

Os brasileiros e a democracia brasileira reclamam um novo ambiente político, onde as divergências sejam respeitadas e as artimanhas de intolerância montadas para constranger adversários e impedir o debate democrático sejam desarmadas.

Executiva Nacional do PSDB
Brasília, 08 de janeiro de 2014

“A hora do Brasil é agora”, por José Aníbal

jose-anibal-foto-george-gianni-psdb--300x199O início do ano é tradicionalmente um período de otimismo e esperança. É quando os planos se renovam e há força de vontade o bastante para novos impulsos e movimentos. Eu acredito que 2014 será um grande ano para o Brasil. E acho que você, leitor, tem bons motivos para acreditar nisso.

Apesar do linguajar presidencial cada vez mais sombrio (pessimismo, nervosismo, guerra psicológica etc), 2014 tem todos os ingredientes para ser memorável. Será intenso e dramático, com grandes encontros coletivos e acaloradas decisões. O sentimento pode se manifestar de um jeito ou do avesso. Não dá para prever.

Independentemente do que vier, essa capacidade que as decisões nacionais têm de nos mobilizar (e de nos emocionar) nada tem a ver com essas imagens sinistras de ruptura e de inconciliação. Somos um república jovem, solar e impetuosa. Ninguém vai abrir mão de pensar e de agir por causa dessas assombrações autoritárias.

Um governo velho e retrógrado precisa, necessariamente, encarnar este sentimento de repulsa à mudança. Para quem celebrava a vitória da esperança contra o medo, é no mínimo bizarro observar a reconstrução desse discurso obscurantista. Maior o monstro, melhor se justifica a manutenção das coisas como estão.

Mas dá para esconder a obra grandiosa do atual governo? Na economia, um monte de besteiras. A marca será o menor PIB desde Collor.

As privatizações, quem diria, salvaram o ano — embora tão malfeitas que o Galeão valeu mais do que o Pré-sal. Nos serviços públicos, avanço zero. A miséria acabou (mas por decreto).

A história é fortuita e aleatória. 2014 pode virar o que ninguém esperava. Ou melhor, tornar-se, enfim, o que todos desejam.

O linguajar soturno do Palácio do Planalto prenuncia o estado de espírito desse governo diante da possibilidade (incontornável) que os brasileiros têm de mudar.

Esta vivacidade democrática do Brasil é forte como uma correnteza. Contra ela não há marqueteiros ou trambiques com números do governo que resistam.

Num estalar de dedos e a maré vira. O que era claro e certo acaba rejeitado e varrido. Apesar do caldeirão borbulhante do governo, 2014 tem tudo para ser um grande ano.

 

José Aníbal é economista, ex-presidente do PSDB, deputado federal licenciado e secretário de energia de São Paulo.

Brasil investe 15 vezes mais em porto de Cuba

suapeO governo da presidente Dilma Rousseff investiu US$ 682 milhões, nos últimos três anos, na construção de um terminal portuário em Cuba. O investimento representa uma média anual de US$ 227,4 milhões, o que equivale a 15 vezes mais do que o governo brasileiro aplicou em terminais brasileiros, em 2013.  Conforme reportagem da revista Veja, na edição do último dia 4, a presidente irá a Cuba no fim do mês para inaugurar o Porto de Mariel, localizado a 40 quilômetros da capital, Havana.

De acordo com a reportagem, apenas 7%  dos US$ 218 milhões previstos para investimentos em terminais brasileiros em 2013, o equivalente a US$ 15,5 milhões, foram aplicados. O Porto de Mariel terá capacidade 30% superior à do Porto de Suape, o principal do nordeste brasileiro.

O presidente do PSDB em Minas Gerais, deputado federal Marcus Pestana, afirmou que há um “equívoco duplo” na decisão do governo federal em investir mais em Cuba do que na rede portuária nacional.  Segundo ele, o objetivo é levar o assunto para discussão na Comissão de Infraestrutura da Câmara.

“É um absurdo o governo federal investir mais em Cuba do que no Brasil. Há um erro na política externa e no comércio exterior, além da questão de infraestrutura”, disse o parlamentar mineiro.

Pestana reiterou que existe um alinhamento ideológico do Brasil que põe em risco a economia nacional. “O governo Dilma faz um alinhamento ideológico com governos nos quais predominam o populismo e o autoritarismo, isolando o Brasil”, destacou. “Há um cultivo de uma espécie de espírito do Terceiro Mundismo.”

O parlamentar acrescentou que  “o Brasil só investe 18% do Produto Interno Brruto (PIB), deixando um passivo enorme, perdendo posições para países cujos governos fazem seu dever de casa. A presidente não faz seu dever de casa”.

BNDES 

As negociações para a construção do porto em Cuba começaram em 2008, durante a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva e intensificaram-se na gestão Dilma. O acordo é conduzindo pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que comprometeu a financiar 71% do orçamento da construção do porto.

A instituição financia obras de infraestrutura em 15 países. Segundo Veja, o governo do presidente de Cuba, Raúl Castro, pleiteia um novo empréstimo do Brasil. Desta vez para construir uma zona industrial ao redor do Porto de Mariel.

Caixa-preta 

Eleito novo líder do PSDB na Câmara em 2014, deputado Antonio Imbassahy (BA), informou que seu objetivo é tornar transparentes todos os investimentos do BNDES no Brasil e no exterior.

“Vamos abrir essa caixa-preta do BNDES. Vamos debater todos os investimentos que privilegiam de forma não justificada segmentos de alguns setores no Brasil e também no exterior”, destacou.

Inflação alta e menos empregos

mansurA tendência é que o desemprego volte a crescer em 2014 em decorrência do menor ritmo de criação de vagas e a renda mais pressionada pela inflação, segundo reportagem da Folha de S. Paulo da última segunda-feira (6/1). Os dados mais atualizados para 2013, até novembro, são de taxa de desemprego de 4,6%.

O deputado estadual tucano do Espírito Santo, Marcos Mansur, acredita que a alta carga tributária e a falta de investimentos em desenvolvimento contribuem para essa realidade preocupante.

“Só a arrecadação que não para de crescer. Essa política do PT voltada para o assistencialismo não prioriza o desenvolvimento, o crescimento e isso espanta os investidores nacionais e multinacionais. O Brasil deixou de ser atrativo para investimentos e isso causa impacto na geração de empregos. Foi assim em 2013 e, infelizmente, as perspectivas para esse ano não são diferentes”, analisou o parlamentar.

Integrante das comissões de Finanças e Tributação, Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, o deputado federal Valdivino Oliveira (PSDB-GO) concorda com a avaliação e atribui os impactos à “política econômica” do governo da presidente Dilma Rousseff.

“O que ocorre no Brasil é reflexo de uma política totalmente equivocada”, afirmou Valdivino. “Há equívocos na política cambial e também fiscal. A solução é tomar medidas de correção. Mas não acredito que o governo federal as adotará.”