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“2013, um ano perdido”, por Adriano Pires

petrobras-sede1-foto-divulgacao-1-300x182O ano de 2013 começou com boas perspectivas para a Petrobrás. Após um difícil 2012, quando a empresa chegou a registrar prejuízo trimestral e queda de 2% na produção de petróleo, com relação a 20ii, a expectativa era de que o processo de manutenção das plataformas fosse finalizado, ao longo do ano, e a produção começasse a mostrar sinais de inflexão. Do ponto de vista da política de preços, os reajustes concedidos no imcio do ano davam a esperança de que a defasagem dos preços seria menor do queemzoiz. Em 30 de janeiro, o preço de venda na refinaria da gasolina teve um reajuste de 6,6% e o óleo.diesel de 54%, nesta data, e de 5% em março. Também trouxe alívio nas importações de gasolina a decisão de voltar a aumentar a mistura de etanol anidro para 25% ,a partir demaio. Esse conjunto de medidas reforçou a visão de que a nova gestão da empresa havia conseguido sensibilizar o àcionista majoritário, ou seja, o governo, com relação à necessidade de se recuperar o caixa da empresa e, com isso, garantir a execução do plano de negócios da estatal. No segundo trimestre a desvalorização do real teve impacto direto sobre a empresa, tanto no que diz respeito ao aumento da defasagem dos combustíveis quanto pelo efeito sobre a dívida em dólares da empresa. No primeiro caso, em vez de reagir com um reali-nhamento de preços, a empresa adotou a estratégia única de desinvestir para reforçar o seu caixa, como, por exemplo, a venda dos 50% dos seus ativos de exploração e produção de óleo e gás no continente africano. Quanto à deterioração da dívida, a empresa se utilizou de “contabilidade criativa”, adotando critérios de contabilidade de hedge, que permite a não contabilização do efeito cambial da dívida por causa da perspectiva de exportações futuras. Cabe ressaltar que atualmente a empresa é importadora líquida, o que gerou desconfiança com relação aos novos critérios contábeis. No terceiro trimestre,com medo de perder o controle da inflação e com a queda da popularidade do governo no rastro dos protestos, a empresa novamente foi sacrificada, permanecendo todo o trimestre sem um reajuste nos preços, o que fez com que adefasagem média da gasolina se situasse em 21,2% e a do diesel em 21,9%, no terceiro trimestre. Com isso, a geração de caixa daempresaficoucomprometida e, como não houve venda de ativos de valor expressivo e nenhuma nova solução criativa, o resultado ficou bem abaixo do esperado pelo mercado. Com o objetivo de reverter o péssimo resultado, a Petrobrás divulgou fato relevante sobre a criação de uma fórmula que garantiria reajustes automáticos para o preço da gasolina e do diesel e o alinhamento com os preços internacionais. A reação do mercado foi de forte alta das ações, em cerca de 8%, por causa dacrença de que a proximidade entre a presidente da Petrobrás, Graça Foster, e a presidente Dilma seria determinante para a mudança na política de preços. A surpresa foi o debate público entre a presidente da empresa e o ministro da Fazenda sobre a necessidade da existência de uma fórmula, que acabou promovendo um sobe e desce das ações da estatal. O resultado foi só decepção com o anúncio de que a fórmula de reajuste permaneceria secreta e não garantiria reajuste automático. E, de novo, na tentativa de criar um fato positivo, foi concedido reajuste de 4% para a gasolina e de 8% para o diesel, abaixo da expectativa do mercado. Ao fim desse episódio, ficou claro que a Petrobrás continuará a ser usada para controlar a inflação, ajudar nas eleições ou salvar leilões qué não atraem players suficientes. Para 2014, só restará à empresa e aos seus acionistas torcer para que a conjuntura não prejudique ainda mais as contas da Petrobrás. Nesse sentido, resta torcer para que o câmbio fique estável, o petróleo não suba, a inflação permaneça controlada e a popularidade da presidente Dilma continue elevada. Todos fatores exógenos à direção da empresa. Gomo se tem dito no mercado, com muita propriedade: te vejo em 2015, torcendo por uma mudança de governo *Adriano Pires é diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura

Coutinho: “Estrutura física adequada e o equilíbrio salarial da equipe de atenção primária à saúde se fazem urgentes”

coutinhoÁrea com maior índice de reprovação entre os brasileiros, a saúde no País dá sinais claros que precisa de atenção. Ao avaliar o documento do conjunto de propostas para o Brasil, apresentado pelo PSDB no último dia 17, o compromisso do partido com esse segmento foi um dos pontos que mais chamou a atenção do presidente do PSDB Sindical do Espírito Santo, Antônio José Coutinho .

Na opinião do tucano, que também é enfermeiro e presidente do Conselho Regional de Enfermagem do Espírito Santo (Coren-ES), apenas a contratação de médicos e enfermeiros não é suficiente para resolver o problema da saúde pública no Brasil e defendeu mais autonomia para os municípios.

“O financiamento da saúde precisa ser mais definido. O gestor municipal não pode ficar de ‘pires na mão’ atrás de recursos do governo federal. Estrutura física adequada e o equilíbrio salarial da equipe de atenção primária á saúde se fazem urgentes. O compromisso do PSDB é reverter esses baixos repasses de recursos para os municípios e isso é essencial”, afirmou Coutinho.

Na opinião de Coutinho, o combate à corrupção e o fortalecimento das instituições também foram pontos muito importantes contidos no documento, apresentado em Brasília pelo presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves.

“O projeto de poder do atual governo federal está centrado no rompimento das instituições e no desrespeito à democracia. Como o governo está ‘desgovernado’, a corrupção impera em todas as instâncias de poder”, avaliou.

E concluiu: “No geral, a agenda do PSDB foi muito bem elaborada,  tem uma linguagem acessível e vai  ao encontro dos anseios da população. Isso mostra que o partido está em total sintonia com o momento atual do Brasil”.

Aécio se solidariza às vítimas de chuva em Minas Gerais e no Espírito Santo

aecio chuvaEm mensagem postada na rede social Facebook , o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), solidarizou-se às vítimas da chuva do Espírito Santo e em Minas Gerais. Aécio disse ter conversado, por telefone, com os governadores de Minas Gerais, Antonio Anastasia, e do Espírito Santo, Renato Casagrande, colocando-se à disposição deles.

“Neste fim de ano, estamos acompanhando as situações dramáticas provocadas pelas chuvas, especialmente no Espírito Santo e em Minas Gerais. Manifestei a minha solidariedade ao governador Casagrande, com quem conversei hoje [24/12], e ao governador Anastasia, com quem tenho falado sempre. Vamos nos unir em uma corrente de solidariedade e apoio aos desabrigados e a todas as famílias das regiões atingidas”, disse Aécio.

No Espírito Santo, a chuva provocou 21 mortos, 49 feridos e 49.886 tiveram de deixar suas casas e procurar apoio em casas de parentes, amigos e abrigos públicos. Dos 68 municípios capixabas, 22 decretaram estado de calamidade pública ou emergência, segundo o último balanço da Defesa Civil estadual. Mais de 20 mil quilômetros de estradas foram danificados.

Em Minas Gerais, foram registrados 16 mortos e a região mais atingida é o Oeste do estado. Pelo menos 24 municípios decretaram estado de calamidade pública ou de emergência.

“Quem entender o dilmês me traduza”, por Alberto Goldman

Alberto-Goldman-foto-Divulgacao-300x200Dilma falou à imprensa e disse que São Paulo terá, em breve, um terceiro aeroporto, privado, na Região Metropolitana de São Paulo. Seria na região de Caieiras, mas…não está claro ainda quando, segundo a presidente.

Poucos dias depois do acidente com o avião da TAM no Aeroporto de Congonhas, que ocorreu em julho de 2007, isto é, há mais de 6 anos, ela e o Lula declararam que, em 60 dias teríamos conhecimento da área na Região Metropolitana onde seria construído o 3º aeroporto. Ainda agora, Dilma, não sabe se vai ser aqui ou ali e não está claro quando? Não sabe nada, isso sim.

Nós, a partir de 2007, desenvolvemos na Secretaria de Desenvolvimento do Estado de São Paulo um estudo que foi então apresentado ao ministro da Defesa Nelson Jobim que me alertou que já estava com outro estudo pronto sobre a mesma questão: construção do 3º aeroporto. Assim como nada aconteceu, nada acontece nesse governo medíocre.

Também, depois de tantos anos, tricas e futricas, a presidente “decide” comprar os caças suecos para a renovação da força aérea. Durante anos o Lula namorou os caças franceses “Rafale”, depois a Dilma flertou com os caças americanos da ”Boeing” e, sem maiores explicações e justificativas, opta pelos suecos. Aí tem coisa.

Mas de Dilma não se pode esperar grande coisa. É até difícil entender o que quer dizer sobre várias questões, sua língua é o dilmês. Vejam e tentem entender três trechos de sua entrevista de ontem:

— “A questão da educação é uma questão fortíssima no Brasil. Acho que ela é, o Brasil hoje é um país, do meu ponto de vista, que tem na educação o seu grande caminho, porque, através da educação eu estabilizo a saída da miséria e a ida para a classe média. Só através da educação que nós vamos estabilizar, e educação de qualidade, senão você não estabiliza, ou então a pessoa fica lá. Então, discutiam porta de saída. A grande porta de saída é uma porta de entrada: é a educação”.

— “Nesse Pronatec Brasil Sem Miséria, nós já formamos 850 mil pessoas. E formar 850 mil pessoas é dar condição a eles de ter uma profissão. Você forma de ajudante para tratamento de idoso, até a quantidade imensa de cabeleireira que tem nesse país, né meninas? Vocês sabem que nós somos um dos países com maior consumo na área de indústrias da beleza. E prolifera essa questão. Faz parte da inserção, eu acho, da mulher no mercado de trabalho. Não sei se vocês viram essa mulher formada no Pronatec, era engraçadíssima, a unha era desse tamanho assim, pintada assim, toda bonita pintada, e ela era torneira mecânica. Estava formando em torneira mecânica. Mulher vai para torneira mecânica de unha pintada. Acho que esse é um processo inclusivo”.

—“Então, do meu ponto de vista acho que 2013 foi o momento em que a chamada crise, que muitos economistas internacionais discutiam se era em U, se era em V, se era em W. Ela é, eu acho, que num W mais profundo para esse momento, se você olhar do ponto de vista da economia internacional como um todo. De alguma economia pode até dizer: olha, foi pior no primeiro momento, lá em 2009. Eu acho que foi pior quando se aprofunda da crise da Europa e se combina com a crise americana, e além disso, com uma redefinição da economia chinesa. E isso indica uma perna para baixo do W mais profunda”.

Por favor, quem entendeu o dilmês, me traduza.

Vereadora llma: “O PSDB mostrou que tem credibilidade e comprometimento sério com o Brasil”

ilma crisEducação, saúde, combate à corrupção, crescimento econômico, sustentabilidade e produtividade são alguns temas abordados na agenda do PSDB para o Brasil, lançada na última terça-feira, dia 17.

Na avaliação da vereadora de Cariacica Ilma Chrisóstomo, a nova agenda fortalece o compromisso do PSDB com o Brasil.

“Todos os pontos contidos no documento são bandeiras que o PSDB levanta em suas bases e, ao apresentar essa agenda, o PSDB mostra que tem credibilidade se compromete de forma séria, registrada e documentada, com nosso País. Não é todo partido que tem coragem para fazer isso”, opinou.

Para a Ilma, os temas listados no documento irão fortalecer o debate com os brasileiros, principalmente no próximo ano, quando acontecerão as eleições.

“Combate à corrupção, segurança pública, além de saúde e educação são assuntos que serão muito discutidos no próximo ano, quando escolheremos nossos próximos governantes. O ano de 2013 foi marcado por escândalos de corrupção, problemas de saúde pública, de violência e também tivemos as manifestações de rua, que mostraram que o povo quer mudança”, concluiu a aprlamentar.

O documento foi apresentado em Brasília pelo presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves e reúne temas e ideias discutidos nos encontros regionais do partido e será levado para debate com a sociedade.

“O ano de Francisco”, por Aécio Neves

aecio_neves2_0Se o Natal é sempre oportunidade para reencontros e esperanças, o de 2013 será especialmente simbólico, alimentado por novas reflexões em torno da ideia da renovação.

Será o primeiro Natal de Jorge Mario Bergoglio à frente do seu pontificado, o personagem que melhor incorporou a necessidade e a possibilidade de transformação de um mundo ainda convulsionado pela fome, violência, destruição do patrimônio natural e refém de uma gigantesca desigualdade.

Com legitimidade, demonstrou que a grande mudança começa, na verdade, dentro e em torno de cada um de nós e se concretiza nas posturas que assumimos no dia a dia.

Provou o quanto o exemplo é valioso, quando inexiste contradição entre discurso e prática. E que o novo, muitas vezes, pode ser o que há de mais antigo. No caso, a busca da verdade, da ética, da solidariedade e do bem comum.

Poucas vezes a história pôde ver a emergência de uma liderança tão intensa e definitiva e tão próxima da realidade daqueles a quem conduz.

Francisco conquistou reconhecimento genuíno, mesmo entre os não católicos, porque conseguiu falar aos corações de todas as pessoas e religiões, por meio da sinceridade e humildade de sua fé. Não é por acaso que, mundo afora, tenha conquistado o afetuoso tratamento de “Papa do Povo”.

Ao escolher o seu nome papal, ele já anunciava a que viera, buscando uma forte identidade com os despossuídos.

Adotou o despojamento e a simplicidade, reduzindo o fausto das tradições que destoava dos valores da sua pregação. Outras ações tiveram impacto mais profundo, como divulgar as contas do Vaticano e buscar respostas para as acusações de corrupção e lavagem de dinheiro no banco estatal e para desvios de conduta de religiosos.

A preocupação com os jovens somou-se à busca de caminhos para maior participação de mulheres na igreja. Um generoso acolhimento substituiu a intransigência na condução de temas complexos como o da sexualidade. A justiça social ocupou um papel importante no seu discurso, mas sem concessões à demagogia.

Em Francisco, as pessoas conseguem sentir a verdade na fala e nos gestos. Do alto dos seus 77 anos, ele não precisou de qualquer pirotecnia para fazer a Igreja Católica encontrar um caminho que a aproximasse mais de seus fiéis e de seus próprios valores.

Há um resultado evidente e mensurável com um parâmetro bem terreno: 2 milhões de pessoas estiveram nas audiências abertas, desde que ele foi eleito em março, um número quatro vezes maior que as recebidas pelo seu antecessor.

Que o significado do exemplo do papa Francisco ilumine o Natal de todos os brasileiros. A você e a sua família, os meus votos de um Feliz Natal, de muita paz e harmonia.

Retrospectiva 2013: As principais ações do PSDB neste ano

aecc O portal do PSDB registrou, por meio da retrospectiva 2013, as principais ações executadas pelo partido neste ano.

Entre os assuntos, a criação do Secretariado Nacional de Negros e Negras, o Tucanafro, em janeiro, e, em maio, a Convenção Nacional, em Brasília, que elegeu o senador Aécio Neves (MG) para a presidência naiconal do PSDB.

O partido lançou ainda o portal “Conversa com Brasileiros”, inovadora plataforma que aproximou a legenda e a sociedade e realizou uma série de encontros regionais por todo o Brasil.

Já em dezembro, o PSDB apresentou 12 diretrizes que deverão nortear a elaboração de uma nova agenda, “Para Mudar de Verdade o Brasil”. Segundo o presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, trata-se de “um conjunto de princípios e prioridades” em defesa da preservação da confiança, da cidade e da prosperidade.

 

O portal do PSDB registrou, por meio da retrospectiva 2013, as principais ações executadas pelo partido neste ano.

Entre os assuntos, a criação do Secretariado Nacional de Negros e Negras, o Tucanafro, em janeiro, e, em maio, a Convenção Nacional, em Brasília, que elegeu o senador Aécio Neves (MG) para a presidência naiconal do PSDB.

O partido lançou ainda o portal “Conversa com Brasileiros”, inovadora plataforma que aproximou a legenda e a sociedade e realizou uma série de encontros regionais por todo o Brasil.

Já em dezembro, o PSDB apresentou 12 diretrizes que deverão nortear a elaboração de uma nova agenda, “Para Mudar de Verdade o Brasil”. Segundo o presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, trata-se de “um conjunto de princípios e prioridades” em defesa da preservação da confiança, da cidade e da prosperidade.

Confira a seguir: www.psdb.org.br/retrospectiva2013

 

 

“A construção de um novo projeto para o país”, análise do ITV

instituto teotonio vilelaAo longo de 2013, a oposição foi a campo com uma estratégia voltada a construir um novo projeto para o Brasil. Cada etapa vem sendo cumprida de forma a credenciá-la a apresentar à sociedade brasileira, nas eleições do próximo ano, propostas voltadas a melhorar a vida da nossa gente. Mas o PSDB também pôde, neste fim de ano, exibir um trunfo ainda mais valioso: a unidade em torno de um projeto destinado a recolocar o Brasil no rumo do desenvolvimento.

Ao longo de 2013, a oposição foi a campo com uma estratégia voltada a construir um novo projeto para o Brasil. Passo a passo, cada fase desta trajetória vem sendo cumprida, de forma a credenciar o PSDB a apresentar à sociedade brasileira, nas eleições presidenciais do próximo ano, propostas voltadas a mudar os rumos do país e a melhorar a vida da nossa gente.

 A caminhada até aqui envolveu etapas que resultaram num discurso oposicionista mais firme e contundente, no reencontro com bandeiras tucanas históricas e permitiu que o partido começasse a, desde já, moldar uma nova plataforma com a qual pretende disputar o poder daqui a dez meses. Está em construção uma oposição forte como nunca.

 Houve momentos marcantes nesta trajetória. A fiscalização exercida de maneira incisiva e constante pelas bancadas tucanas na Câmara dos Deputados e no Senado Federal impôs desgastes ao governo, ajudou a impedir que propostas inadequadas para o país prosperassem e serviu para alertar a população brasileira acerca dos males que a gestão petista vem impondo ao Brasil.

 Coube à oposição apontar, já no início deste ano, mas também de forma diária e continuada, os principais equívocos da gestão da presidente Dilma Rousseff. Se fossem elencados hoje, a lista arrolada na ocasião certamente teria muito mais do que 13 fracassos… Infelizmente, o ano de 2013 acabou mostrando-se ainda mais frustrante do que o mais pessimista dos analistas poderia ser capaz de antever.

 O Brasil chega ao fim de 2013 como o país com menor crescimento entre os componentes do G-20. Também somos, entre as nações desenvolvidas e em desenvolvimento, a que exibe uma das maiores taxas de inflação e a economia que pratica as maiores taxas reais de juros em todo o mundo. Colecionamos neste ano, lamentavelmente, títulos nada gloriosos, numa combinação indigesta.

 Diante da exaustão de um modelo econômico que o PT foi incapaz de renovar, os últimos meses também marcaram, por parte da oposição, a firme defesa do legado tucano. Trata-se do alicerce dos muitos avanços que a sociedade brasileira conquistou nestes últimos 20 anos e que ora vão se esfarelando, porque o país está há tempos sem ver uma única reforma estruturante ser empreendida.

 Bandeiras caras ao PSDB – como a responsabilidade fiscal, a defesa do combate intransigente à inflação e de um Estado mais eficiente que sirva melhor aos cidadãos, com abertura decidida ao investimento privado – foram reempunhadas com vigor. A experiência recente ajudou a reafirmar a importância de muitas das teses tucanas. Lições da história que muitos, infelizmente, demoraram muito tempo para aprender.

 Construído cotidianamente, pé ante pé, o fortalecimento do projeto oposicionista também permitiu ao PSDB apresentar à sociedade, já neste fim de ano, as primeiras linhas do que se pretende um projeto capaz de iniciar um novo ciclo de prosperidade, confiança e bem-estar no Brasil a partir de 2015. Rascunhar as primeiras ideias voltadas a recuperar o vigor e a credibilidade que o país vem, tristemente, perdendo.

 O documento que o PSDB trouxe a público nesta semana não tem a pretensão de apresentar respostas prontas e acabadas aos problemas brasileiros. Até porque ninguém as tem. E até porque, mesmo se as tivesse, seria absolutamente extemporâneo fazê-lo agora. Neste momento, a hora é, simplesmente, de balizar o melhor caminho a trilhar, aprofundar o diálogo com a sociedade, conversar com os brasileiros.

 Mas – além da força e da musculatura que a oposição veio acumulando nos últimos tempos, num processo que se acelerou e aprofundou neste 2013 – o PSDB também pôde, neste fim de ano, exibir um trunfo ainda mais valioso e importante: a unidade em torno de um projeto destinado a iniciar a mudança capaz de recolocar o Brasil no rumo certo e promover o desenvolvimento e a melhoria da qualidade de vida que todos os brasileiros querem.

Guerino: “Agenda do PSDB é uma ótima diretriz para o Brasil”

SAM_4491O conjunto de compromissos para o Brasil apresentado pelo presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), na última terça-feira, dia 17, recebe o apoio de lideranças tucanas de todo o País, inclusive do Espírito Santo.

Para o vice-presidente do PSDB-ES, Guerino Balestrassi, a nova agenda de propostas é uma excelente diretriz que irá ajudar a nortear as lideranças do partido por todo o Brasil.

“Todas essas propostas elencadas no documento servirão para fortalecer o discurso do PSDB em suas bases, entre lideranças, pré-candidatos e militantes. O Brasil precisa e pede muitas melhorias, como o fortalecimento da democracia, o combate à corrupção, dentre outros que estão no documento”, afirmou.

A eficiência na gestão pública é um dos muitos pontos importantes contidos no documento, na avaliação de Guerino. “A baixa eficiência na gestão pública fortalece a corrupção. Além disso, essa agenda de propostas também prioriza o futuro quando prioriza a educação e a inovação, pois não tem como planejar bem o futuro sem uma educação estruturada”, concluiu.