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Chegou a conta do pacotaço de energia

consumo-de-energiaA decisão de reduzir na marra as tarifas de energia mostrou-se um desastre de amplas proporções. Desestruturou todo um setor da nossa infraestrutura que, a despeito de tudo mais, vinha relativamente bem, impôs severos danos ambientais e, para coroar, está se revelando absolutamente inócua para aquilo a que se propôs: diminuir a tarifa cobrada pela energia que o brasileiro consome. Nem demorou e a conta já está chegando.

Em setembro do ano passado, a presidente Dilma Rousseff foi à televisão para, em cadeia nacional, anunciar que seu governo iria baixar, na marra, as tarifas de energia elétrica. Não demorou muito até que a decisão voluntarista revelasse seus efeitos perversos: arruinou um dos setores mais importantes para o crescimento do país e está se revelando inócua nos objetivos a que originalmente se propôs. Nem demorou e a conta já está chegando.

 O governo anunciou, há exatos 15 meses, que as tarifas residenciais cairiam 20%. Num primeiro momento, isto até aconteceu. Mas a alegria durou pouco, muito pouco. A escassez de água e, consequentemente, de energia mais barata gerada por rios e o acionamento das térmicas corroeram a diminuição verificada nas tarifas. Os prejuízos das empresas que o governo teve que cobrir oneraram a conta em mais um tanto.

 A Folha de S.Paulo informa hoje que as contas de luz ficarão mais caras já no ano que vem. Os consumidores passarão a pagar pelos desequilíbrios e o rombo que o pacotaço elétrico de Dilma causou ao caixa das empresas do setor. Quanto, ainda não se sabe, e depende muito de um leilão de energia a ser realizado na semana que vem, com preços bem mais altos em relação aos atuais.

 A anunciada redução de 20% já virou pó. Caiu, na média, a 14%, segundo a consultoria Thymos, e vai diminuir ainda mais. A partir do ano que vem, as contas de luz irão oscilar ao sabor do maior ou menor uso de energia térmica, mais cara. Se o modelo já estivesse em vigor, teria levado os 20% prometidos pelo governo a 2%. “No início de 2015, o efeito das medidas do governo estará anulado”, diz um consultor ouvido pela Folha.

 A truculenta intervenção não foi apenas inócua. Também desequilibrou o caixa das empresas de energia e, com dinheiro curto, o governo se viu obrigado a socorrê-las com bilhões do Tesouro. Ou seja, deu para o consumidor com uma mão e tirou do contribuinte com a outra. Diminuiu – apenas temporariamente – a conta de luz, mas aumentou a despesa do governo, paga por todos nós. Este é o PT.

 O Tesouro já teve que gastar R$ 11 bilhões para reequilibrar as contas das empresas de energia e evitar que elas fossem à lona. Apenas em indenizações de ativos, são mais R$ 20 bilhões, e ainda falta compensar as linhas de transmissão atingidas pelas decisões do pacotaço elétrico de Dilma. O valor só será conhecido em cinco meses, mas já é mais que sabido que a conta vai subir mais.

 Nada disso é surpresa. O governo sabia perfeitamente que sua decisão era frágil, intempestiva, ato de voluntarismo. Mas sabia mais ainda que a redução de energia tem apelo popular, rende votos. Entre uma coisa e outra, agiu como sempre age: privilegiou o fator eleitoral em detrimento da responsabilidade com o país. Este é o PT.

Mas a decisão de Dilma e seus sábios de laboratório não tem apenas implicações econômicas. Tem também sérios impactos ambientais. Com o acionamento praticamente perene das usinas termelétricas do país, em razão dos baixíssimos níveis dos reservatórios, a queima de combustível fóssil cresceu muito e a emissão de gases de efeito-estufa também.

No ano que vem, a tendência não é melhor. As previsões climáticas indicam possibilidade de manutenção da seca no Nordeste e chuvas no Sul-Sudeste insuficientes para recompor o nível dos reservatórios. Tudo somado, além da penúria que a falta de chuvas impõe à vida de milhões de famílias, em especial as nordestinas, a energia ficará cara, o meio ambiente mais sujo. Este é o PT.

 Uma das vítimas do curto-circuito que o governo instaurou no setor é a maior companhia de eletricidade do país: a Eletrobrás. A estatal investe cada vez menos e viu seu lucro no terceiro trimestre converter-se em prejuízo de igual magnitude – quase R$ 1 bilhão. A geração de caixa da Eletrobrás até setembro despencou 70%, justamente em razão do pacotaço dilmista, como informa O Estado de S.Paulo.

 Até outubro, os necessários investimentos da estatal em geração e transmissão chegaram a apenas 43% da meta prevista para este ano, desempenho que tende a ser ainda pior que o de 2013, quando a Eletrobrás executou menos de 70% do orçamento. Mantido o ritmo até o fim do ano, quase R$ 5 bilhões deixarão de ser utilizados. Este é o PT.

 A decisão de reduzir na marra as tarifas de energia mostrou-se um desastre de amplas proporções. Desestruturou todo um setor da nossa infraestrutura que, a despeito de tudo mais, vinha relativamente bem, impôs severos danos ambientais e, para coroar, está se revelando absolutamente inócua para aquilo a que se propôs: diminuir a tarifa cobrada pela energia que o brasileiro consome. A conta nem demorou a chegar.

“O aprendizado do PT no governo está nos custando muito caro”, diz Aécio em encontro com empresários catarinenses

neves-florianopolis-09-12-13-600x400-300x200O presidente do PSDB, senador Aécio Neves, abriu a semana em Florianópolis, nesta segunda-feira (9), em encontro na Federação da Indústria de Santa Catarina e, em seguida, reuniu-se com prefeitos, vereadores, deputados e lideranças tucanas do Estado. Na reunião, com cerca de 25 empresários na FIESC, Aécio Neves fez críticas à política econômica do governo federal, à má gestão e à ausência de planejamento de longo prazo na área pública.

“Devíamos falar hoje de inovação, de produtividade, de inclusão das empresas brasileiras nas cadeias globais, mas retrocedemos 50 anos atrás. Voltamos à  uma agenda do passado de baixo crescimento econômico e da perda de credibilidade do Brasil. O aprendizado do PT no governo está nos custando muito caro. Antes demonizaram o setor privado. Agora, se rendem com atraso. Planejamento é a palavra chave do que queremos para o futuro”, afirmou Aécio.

No encontro, o presidente tucano criticou a forte intervenção do governo o aparelhamento partidário dos órgãos federais, estatais e das agências reguladoras.

“Vivemos um Estado unitário, aparelhado e intervencionista. O governo está a serviço de um partido. Isso gera insegurança e prejuízos em todos os campos. O Brasil que já participou com 2,5% do conjunto de comércio internacional, hoje participa com 1,3%. Se continuarmos assim, será menos de 1%. O Brasil tem que acenar de forma muito clara para investimentos futuros. Éramos o numero um da fila e viramos o patinho feio”, disse.

Nova agenda – Aécio Neves disse que o PSDB trabalhará para mobilizar a sociedade e incentivar o debate em torno de ideias e propostas capazes de conduzir o Brasil para um novo momento.

“Os brasileiros querem mudanças. Há um sentimento crescente de que precisamos iniciar um novo ciclo. A população quer boas escolas, bons hospitais, quer eficiência na administração do SUS, quer melhores empregos. 65% das famílias estão endividadas. Nosso desafio é mostramos que somos capazes de fazer essas mudanças. Queremos construir uma agenda para o Brasil dos próximos dez anos”, afirmou.

Para deputados, escolha de Aécio Neves como brasileiro do ano na política é merecida

senador-aecio-neves-estados-municipios1-300x130Brasileiro do ano na política. Assim foi eleito o senador Aécio Neves (MG) pela Editora Três. A escolha, na opinião de deputados tucanos, não surpreende. Apontam que o mineiro incorporou o espírito conciliador do seu avô, o ex-presidente Tancredo Neves. Tanto que a revista “IstoÉ” afirma que Aécio, ao assumir a presidência nacional do PSDB, unificou não somente o partido, mas também aglutinou as principais legendas de oposição.

Ainda em maio, quando Aécio foi eleito para comandar o PSDB, o líder tucano na Câmara, Carlos Sampaio (SP), já destacava qualidades semelhantes do correligionário. De acordo com o deputado, quando governou Minas ele deixou a marca da eficiência na gestão pública. Segundo o líder, Aécio traz uma visão moderna para a agremiação e mais eficiência na interlocução com as demais legendas.  Nesta sexta ambos estarão em Campinas (SP) para um encontro com prefeitos e outras lideranças. Na quinta, o senador participa de Encontro Regional da Amazônia Oriental, em Belém (PA).

“O Brasil precisa de grandes transformações e o Aécio é o nome capaz de fazê-las”, disse o deputado Domingos Sávio (MG). “O político habilidoso e conciliador que ele é resulta de muito trabalho. A prova disso foi tudo que ele fez em Minas Gerais, quando governou o estado”, destacou.

Já o líder da Minoria na Câmara, Nilson Leitão (MT), parabeniza a coerência política do senador, com posicionamentos claros e contundentes. “Aécio é conhecido por ser um senador de respeito dentro da política. Ele tem um posicionamento de oposição ao governo, mas ao mesmo tempo recebe o respeito dos adversários pelo seu comportamento, pela sua integridade. E, acima de tudo, pela transparência.”

“Hoje, no cenário político, o destaque é o Aécio Neves. Ele apresenta a expectativa de mudar os rumos negativos que o Brasil vem tomando”, afirma o deputado Nelson Marchezan Junior (RS). Ele destaca a atuação do senador como governador de Minas Gerais, sobretudo na área da educação.

Marchezan lembra que, no ranking de melhores colégios do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012, segundo dados do Ministério da Educação, cinco das dez escolas mais bem colocadas são de Minas, de acordo com a média das áreas de conhecimento. Para ele, Aécio se notabilizou na vida pública pelos resultados positivos de gestão. “Representa a mudança que o Brasil precisa fazer para que possa gerar mais qualidade de vida aos brasileiros”, completou.

A reportagem de “IstoÉ” ressalta a disposição de Aécio de percorrer o país para ouvir as demandas populares e determinação em enxugar a máquina pública, acabando com o intervencionismo estatal e apresentando um novo projeto para o país.

Eduardo Azeredo (MG) acrescenta que Aécio Neves representa a novidade na política, em contraposição aos sucessivos escândalos de corrupção que assolam o governo federal. Na visão do parlamentar, a mudança chegou. “Aécio tem a liderança, a habilidade, a experiência, além de um partido forte ao seu lado”.

Por outro lado, segundo o deputado Luiz Carlos Hauly (PR), o mineiro reacende o sonho de uma vida melhor para o brasileiro idealizado por Tancredo Neves, que morreu antes de assumir a Presidência da República. “Ele é a mudança. Sem dúvida, o sonho de Tancredo Neves reacende na figura de Aécio como a grande esperança de mudança no nosso país”, elogiou.

Para Raimundo Gomes de Matos (CE), Aécio é espelho para as novas gerações. O deputado afirma que o presidente nacional do seu partido ajudará a combater as mazelas que tomam conta do Brasil desde a chegada do PT ao governo. “O país, para se desenvolver, precisa ter infraestrutura. Para ter infraestrutura de primeiro mundo, nós temos que fazer parceria público-privada”, apontou, ao lembrar que as obras de transposição do rio São Francisco, promessa de campanha da presidente Dilma, não saíram do papel.

Trajetória de sucesso

Os deputados tucanos são categóricos ao destacar a trajetória política do senador Aécio Neves. Segundo eles, uma vida pública invejável e respeitável. Economista por formação e político por devoção, o neto do ex-presidente Tancredo Neves foi deputado federal por quatro mandatos, governador de Minas Gerais por duas vezes, sendo eleito o governador mais bem avaliado do Brasil. Atualmente,  preside o aior partido de oposição ao governo do PT.

Em 2004, o tucano surpreendeu ao criar o programa Choque de Gestão, enxugando o tamanho da máquina pública de Minas. Na ocasião, chegou a cortar o próprio salário. O resultado apareceu dois anos depois: o déficit zero nas contas públicas.

Fonte: Diário Tucano

“Máquina de triturar reputações”, análise do ITV

tumaA prevalecerem as revelações feitas por um graduado ex-funcionário da gestão Lula, está provado que há uma engrenagem azeitada e organizada dentro do próprio governo para difamar adversários. O partido que produziu a compra de votos em escala industrial também desenvolveu uma linha de montagem para fabricar dossiês e falcatruas em série e pôs para funcionar uma máquina de triturar reputações. A coerção vil está no modus operandi petista.

Já deixou de ser novidade o uso, por parte do PT, de métodos espúrios para travar a disputa política. Mas, de vez em quando, aparecem revelações que ainda conseguem estarrecer. O partido que produziu a compra de votos em escala industrial também desenvolveu uma linha de montagem para fabricar dossiês em série e pôs para funcionar uma máquina de triturar reputações.

 A edição da revista Veja desta semana traz mais uma revelação sobre o Estado policialesco que o PT instalou dentro do governo. Funciona – será que isso ainda surpreende alguém?! – a partir do Ministério da Justiça, exatamente o mesmo centro de irradiação de recentes aloprações em torno de papéis fajutos que tentavam incriminar tucanos no caso Siemens. Mas recebe demandas do governo inteiro e, principalmente, ordens do Palácio do Planalto.

 As revelações constam de livro a ser publicado nos próximos dias pelo delegado de polícia Romeu Tuma Jr, ex-secretário nacional de Justiça do governo Lula. O autor conhece o que viu: chegou ao posto logo no início do segundo mandato do petista, em uma negociação que envolveu a adesão do PTB à base governista. Permaneceu no cargo por um bom tempo, entre 2007 e 2010. Presenciou muita falcatrua.

 Tuma Jr conta que, enquanto ocupou o cargo, até ser afastado por suspeita de envolvimento com máfias chinesas de contrabando, recebia ordens de cima para conduzir investigações que prejudicassem adversários do governo Lula. Ele nomina algumas de suas vítimas: o governador de Goiás, Marconi Perillo, e o ex-senador Tasso Jereissati.

 Tucanos, ambos foram alvos preferenciais da bandidagem oficial pelos incômodos que causavam ao petismo. “Recebi ordens para produzir e esquentar dossiês contra uma lista inteira de adversários do governo. O PT do Lula age assim: persegue seus inimigos da maneira mais sórdida”. Até Ruth Cardoso entrou na mira da vilania petista.

 Mas o livro, assim como a reportagem e a entrevista dada pelo ex-secretário à Veja, trazem muito mais casos assombrosos. Tuma Jr conta, por exemplo, que o PT mantinha uma conta nas Ilhas Cayman, reconhecido paraíso fiscal usado para lavar dinheiro, para alimentar o mensalão. Instado a cooperar numa investigação internacional para desbaratar esta trama, o então secretário foi forçado por superiores a engavetar o assunto.

 Malas de dinheiro também circulavam em gestões municipais petistas, como a de Santo André, onde o então prefeito Celso Daniel foi morto em 2002. Sobre o assunto, Tuma Jr diz ter ouvido de Gilberto Carvalho, hoje secretário-geral da Presidência da República: “O Celso nunca desviou um centavo para o bolso dele, todo o recurso que arrecadávamos eu levava para o Zé Dirceu, pois era para ajudar o partido nas eleições”. Acha grave? Tem muito mais.

 O ex-secretário de Justiça também conta que Lula – que na época ainda se chamava apenas Luiz Inácio da Silva – foi um pródigo colaborador do regime militar, na pele de informante do Dops, então dirigido por Romeu Tuma, pai de Tuma Jr. “Os relatos do Lula motivaram inúmeras operações e fundamentaram vários relatórios de inteligência. Graças às informações que o Lula prestava ao meu pai, muitas operações foram realizadas”, relembra ele, então investigador do temido órgão de polícia nos anos 80.

Ministros do STF também foram vítimas da máquina de bisbilhotar a vida alheia azeitada pelo PT. Segundo Tuma Jr, todos os integrantes da mais alta corte de Justiça do país são constantemente vigiados e monitorados pela arapongagem às ordens do Palácio do Planalto. Ele até tentou denunciar à época, mas encontrou ouvidos moucos: “Não há nada relatado no livro que eu não tenha denunciado imediatamente aos órgãos adequados”, diz o autor. Como se constata, estamos diante de um Estado assustadoramente policialesco.

O mais grave é que a máquina petista de triturar reputações continua a pleno o vapor, como se viu nos últimos dias com a revelação de que o Ministério da Justiça esteve no centro de armações que deram ares de veracidade a papeluchos forjados para tentar incriminar desafetos do PT. Tuma Jr diz, aliás, que desde 2008 o governo petista tentava algo do tipo. Fácil ver que a coerção vil está no modus operandi inerente aos petistas.

Até agora, havia dúvidas se grossos trambiques, dossiês e aloprações desta natureza eram produto de petistas que agiam por conta própria, sob desinteresse conivente de chefes, ou se há uma engrenagem azeitada e organizada dentro do próprio governo para difamar adversários. A prevalecerem as revelações feitas por um graduado ex-funcionário da gestão Lula, ficou provado que a segunda hipótese é a verdadeira, o que é gravíssimo.

Colnago indica emenda de R$ 50 milhões para Viana

Cesar-Colnago-Foto-George-Gianni-PSDBO deputado federal César Colnago, por meio de emenda, indicou investimentos de R$ 50 milhões para Viana. O benefício será para combater as enchentes no município. Agora, a emenda parlamentar irá ser avaliada pela Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO) e, depois, da aprovação, será encaminhada para votação no plenário. Depois, segue para as mãos da presidente Dilma Rousseff.

 O prefeito Gilson Daniel afirma que a emenda vem somar ao trabalho de prevenção já realizado no município. “Ficamos muito felizes com parcerias como esta que agregam valor à qualidade de vida do vianense. Agradecemos ao deputado César Colnago que caminha ao lado de Viana na busca por benfeitorias à população”, afirmou.
 De acordo com o deputado César Colnago, foram elaboradas 18 emendas pela bancada que somam R$ 852 milhões para a realização de obras em estradas, saneamento, saúde, segurança, apoio à UFES e para o IFES. “Desse montante apresentei emenda no valor de R$ 50 milhões destinados à defesa civil de Viana para execução de um programa de prevenção de enchentes, de forma que a Prefeitura tenha condições de se estruturar melhor no socorro aos moradores evitando possíveis tragédias”, explica.
 Segundo o prefeito Gilson Daniel, já está prevista uma reunião entre com o governador Renato Casagrande, o deputado César Colnago e o secretário de Estado de Saneamento, Habitação e Desenvolvimento Urbano (Sedurb), Iranilson Casado Pontes para dar andamento ao diálogo acerca desta emenda

Seminário tucano em Colatina

encontro colatinaLideranças tucanas, militantes, recém-filiados, e pré-candidatos do partido lotaram a Câmara Municipal de Colatina no último sábado para participar do último encontro regional do ano do seminário “PSDB pensa o ES”.

O presidente do PSDB-ES, deputado César Colnago, o ex-prefeito de Vitória Luiz Paulo Vellozo Lucas, o deputado estadual Marcos Mansur e o presidente do JPSDB, Armando Fontoura, foram algumas lideranças que marcaram presença no evento.

Colatina é a terra natal do vice-presidente do PSDB-ES, Guerino Balestrassi, que também foi prefeito do município por duas gestões. Durante o debate, anfitrião deu oportunidade aos participantes de falarem sobre os motivos que os levam a participar da política. Mais de 30 pré-candidatos do PSDB estavam presentes, além de pessoas de diversos municípios do Estado e até uma caravana de jovens tucanos de Vila Velha foram prestigiar o evento.

“Consciente da importância da política, o que me motiva é ter um projeto. Esse encontro nos mostra isso, pessoas saindo de diversas regiões do Estado para participar do nosso debate”, afirmou Guerino.

O vereador de Anchieta Valber Salarini contou que os bons exemplos são os que mais o inspiram estar na política. “Primeiro, os exemplos da nossa família e depois de homens públicos e do trabalho que realizam em favor da sociedade, como César Colnago no Congresso, as gestões municipais de Guerino, Luiz Paulo e Max Filho”, disse.

Na avaliação de Luiz Paulo Vellozo Lucas, resgatar a confiança das pessoas na política e saber quais são as reais necessidades coletivas são grandes desafios das pessoas de bem que ingressam na vida pública.

“Dialogar com o povo para emanar do povo a verdade do interesse coletivo.  Foi a boa política que fez o Brasil acreditar na democracia, foi a boa política de FHC que acabou com a hiperinflação e depois de sete planos econômicos, o Brasil voltou a acreditar que era possível vencer esse mal. Precisamos mudar porque hoje o povo não acredita mais ans autoridades e é por isso que precisamos de uma boa política”, afirmou.

 

 

PSDB chamará Tuma Jr à Câmara e cobra agilidade do ministro Cardozo na investigação de denúncia

carlos-sampaio-foto-george-gianni-psdb-41-300x199O líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), chamou a entrevista do ex-secretário Nacional de Justiça, Romeu Tuma Jr., de “esclarecedora e estarrecedora”.

Sampaio vai requerer no início desta semana à Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara a realização de audiência pública com a presença de Tuma Jr. O objetivo é esclarecer as graves denúncias feitas à revista Veja e que fazem parte de um livro que está sendo lançado.“O ex-secretário Tuma Jr, que fez parte do alto escalão do governo Lula por três anos, confirmou tudo aquilo que sempre denunciamos: a fábrica de dossiês petista, o até hoje obscuro assassinato político do prefeito Celso Daniel e a existência de uma conta no exterior para onde foram enviados os recursos do Mensalão, entre outras afirmações graves ”, disse Carlos Sampaio. “Até mesmo a investigação sobre o cartel do metrô em São Paulo, que o ministro Eduardo Cardozo negou ter sido fruto de exploração político-partidária, obedeceu ao modus operandi usual. Surge um dossiê apócrifo e em seguida é encomendada à Polícia Federal uma investigação sigilosa que não permite sequer ao denunciado qualquer chance de defesa. Ao fim, quando provadas a improcedência da ação e a inocência do acusado, já é tarde demais – ele já foi vítima do que Tuma Jr chamou de ‘assassinato de reputações’”, completou o líder tucano.

Sampaio espera agora que o ministro Eduardo Cardozo tenha a mesma agilidade e disposição para investigar o conteúdo do livro que demonstrou em relação ao dossiê apócrifo vazado à imprensa, apesar do que chamou de “predileção do ministro por documentos sem autor”.

“Ao contrário do dossiê anterior, esse tem conteúdo facilmente comprovável, além de ser assinado por alguém que carrega uma reputação pessoal e familiar histórica e que esteve dentro do próprio governo. Vamos ver qual será o procedimento do ministro da Justiça”, concluiu.

Da assessoria da liderança

Romeu Tuma Jr, ex-secretário nacional de Justiça, acusa PT de montar fábrica de dossiês contra adversários

ROMEU-TUMA-JR-152.jpg-size-598A Secretaria Nacional de Justiça é um posto estratégico no organograma de poder em Brasília. Os arquivos do órgão guardam informações confidenciais de outros países, listas de contas bancárias de investigados e documentos protegidos por rigorosos acordos internacionais. Cercado por poderosos interesses, esse universo de informações confere ao seu controlador acesso aos mais restritos gabinetes de ministros e a responsabilidade sobre assuntos caros ao próprio presidente da República. Durante três anos, o delegado de polícia Romeu Tuma Junior conviveu diariamente com as pressões de comandar essa estrutura, cuja mais delicada tarefa era coordenar as equipes para rastrear e recuperar no exterior dinheiro desviado por políticos e empresários corruptos. Pela natureza de suas atividades, Tuma ouviu confidências e teve contato com alguns dos segredos mais bem guardados do país, mas também experimentou um outro lado do poder — um lado sem escrúpulos, sem lei, no qual o governo é usado para proteger os amigos e triturar aqueles que são considerados inimigos. Entre 2007 e 2010, período em que comandou a secretaria, o delegado testemunhou o funcionamento desse aparelho clandestino que usava as engrenagens oficiais do Estado para fustigar os adversários.

As revelações de Tuma sobre esse lado escuro do governo estão reunidas no livro Assassinato de Reputações — Um Crime de Estado (Topbooks; 557 páginas; 69,90 reais), que chega às livrarias nesta semana. Idealizado inicialmente para desconstruir a campanha de difamação de que o autor foi vítima (Tuma foi demitido do governo sob a acusação de manter relações com contrabandistas), o livro, escrito em parceria com o jornalista Claudio Tognolli, professor de duas universidades em São Paulo, pescou mais fundo das memórias do autor: “Entrevistei Tuma Junior seis dias por semana durante dois anos. Ele queria uma obra baseada na revelação de fatos, queria que a publicação do livro o levasse ao Congresso para depor nas comissões, onde ele poderia mostrar documentos que não tiveram lugar no livro na sua inteireza”. Fica a sugestão.

O senhor diz no livro que descobriu a conta do mensalão no exterior
Eu descobri a conta do mensalão nas Ilhas Cayman, mas o governo e a Polícia Federal não quiseram investigar. Quando entrei no DRCI, encontrei engavetado um pedido de cooperação internacional do governo brasileiro às Ilhas Cayman para apurar a existência de uma conta do José Dirceu no Caribe. Nesse pedido, o governo solicitava informações sobre a conta não para investigar o mensalão, mas para provar que o Dirceu tinha sido vítima de calúnia, porque a VEJA tinha publicado uma lista do Daniel Dantas com contas dos petistas no exterior. O que o governo não esperava é que Cayman respondesse confirmando a possibilidade de existência da conta. Quer dizer: a autoridade de Cayman fala que está disposta a cooperar e aí o governo brasileiro recua? É um absurdo.

“Mais comércio, mais progresso”, análise do ITV

instituto teotonio vilelaSe o acordo da OMC tivesse naufragado, o Brasil estaria num oceano sem bote de salva-vidas. Isto porque, na era petista, nossa diplomacia jogou todas as fichas em negociações multilaterais de comércio e praticamente se eximiu de buscar acordos bilaterais com países e blocos. O Brasil continua sendo um dos países mais fechados do mundo. Assim, é urgente uma reversão da orientação dada pelo PT a nossas estratégias de integração com o mundo.

À primeira vista, o tema não parece ser dos mais palpitantes. Mas comércio internacional é fundamental para o progresso das nações. Daí a relevância do acordo fechado neste fim de semana em Bali, na Indonésia, e suas implicações para as opções equivocadas que o Brasil vem adotando nos últimos anos nesta seara, isolando-se do mundo.

 Fazia 12 anos que a Organização Mundial do Comércio (OMC) tentava fechar um acordo multilateral de liberalização dos negócios entre os países do mundo. Ocorre que, num grupo formado por 159 nações, as regras da instituição só admitem decisões por consenso. Quase impossível, mas saiu alguma coisa.

 Pelo que foi costurado, com o brasileiro Roberto Azevêdo à frente, haverá menos burocracia e mais eficiência nas alfândegas (algo chamado de “facilitação de comércio”, por buscar melhorar as práticas aduaneiras), compromissos para eliminar subsídios que distorcem as exportações agrícolas e alguns benefícios para países mais pobres, de forma a possibilitar seu maior desenvolvimento.

 Estima-se que o consenso global acordado neste fim de semana na Indonésia representa apenas 10% das pretensões iniciais da OMC à época em que as negociações começaram, em 2001. Mesmo assim, será capaz de injetar US$ 1 trilhão no comércio global e criar 21 milhões de empregos, o que demonstra a força que os negócios entre nações têm.

 Se o acordo da OMC tivesse naufragado, o Brasil estaria num mato sem cachorro, ou, sendo mais preciso, num oceano sem bote de salva-vidas. Isto porque, na era petista, nossa diplomacia jogou todas as suas fichas em negociações multilaterais de comércio – estas que envolvem plenárias globais e em que Cuba ou Venezuela valem tanto quanto EUA, Alemanha ou Japão – e praticamente se eximiu de buscar acordos bilaterais com países e blocos.

 “O governo [brasileiro] não disfarçava o medo de que, com um colapso, a OMC fosse abandonada pelas grandes potências, que passariam a fechar acordos comerciais entre elas. O temor era de que essas iniciativas reformulassem as regras do comércio mundial, desta vez sem a influência ou participação do Brasil ou de outros emergentes”, resumiu O Estado de S.Paulo em sua edição de ontem.

Enquanto o Brasil aguardava a OMC acertar o passo, o mundo girou e a Lusitana rodou. Multiplicaram-se as negociações bilaterais entre países e blocos. Há, hoje, 543 acordos desta natureza sendo negociados ao redor do mundo. Na última década, o Brasil só fechou três deles: com Egito, Israel e Palestina. Não parece muita coisa. E não é mesmo.

Ao mesmo tempo em que o Brasil ficava a ver navios, vizinhos como Chile, Colômbia, México e Peru firmaram a Aliança do Pacífico, liberalizando 90% dos produtos comercializados entre si num mercado de US$ 2 trilhões que concentra 49% dos investimentos diretos estrangeiros na América do Sul. Mas não foi só.

Os Estados Unidos lançaram tratativas para firmar, com a União Europeia, o Acordo Transatlântico, que, se bem sucedido, envolverá mercado equivalente à metade da produção e a um terço do fluxo de comércio no mundo. E ainda mantêm em negociação uma parceria com as poderosas economias do Pacífico. São, como se vê, movimentos capazes de alterar a dinâmica da economia global e reconcentrá-la nos seus polos mais robustos.

Enquanto as movimentações ao redor do mundo seguiam frenéticas, o Brasil manteve-se atado ao abraço de afogados do Mercosul. Pior ainda, fez opção por se associar a governos ainda mais refratários à abertura e ao livre comércio, como a Venezuela, admitida no ano passado, e a Bolívia, que chegou há mais tempo no bloco.

O Brasil continua sendo um dos países mais fechados do mundo. Somos a sétima economia global, mas apenas o 25° maior exportador. Nossas exportações equivalem a 1,3% do total mundial e a 12,5% do nosso PIB, enquanto a participação das importações na economia brasileira é de apenas 13%, menor percentual entre 176 países analisados pelo Banco Mundial.

Por isso, é urgente uma reversão da orientação dada pelo PT a nossas estratégias de integração com o mundo. O Brasil precisa voltar a liderar as negociações regionais no continente e reorientar o Mercosul, aproximando-o dos objetivos de quando o bloco foi concebido, ou seja, com mais comércio e mais abertura de mercados. Também deve jogar todos os esforços necessários para fechar um acordo com a União Europeia, deixando de ficar a reboque, por exemplo, da Argentina, que continua se recusando a aprofundar negociações.

Não é difícil perceber que as melhores perspectivas de desenvolvimento e progresso econômico estão na ampliação do comércio internacional, e não no contrário, como gostam de fazer crer os especialistas petistas e seus colegas bolivarianos. Basta constatar que a visão míope que esta turma tem sobre o lugar que o Brasil deve ocupar no mundo deve nos levar a ter neste ano o primeiro déficit comercial desde 2000. Com eles, andamos para trás, enquanto todo o resto do mundo avança.