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Deputado Emílio Mameri alerta para conscientização sobre gravidez na adolescência

Comissão de Saúde se reuniu na manhã desta terça-feira / Foto: Tati Belling
Fevereiro é o mês da conscientização da gravidez na adolescência e o tema foi lembrado pelo deputado Dr. Emílio Mameri (PSDB) na reunião da Comissão de Saúde e Saneamento nesta terça-feira (19). Dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) apontam que em 2016 e 2017 foram registrados mais de 16 mil casos no Espírito Santo.

De acordo com Mameri, como na maioria das vezes é uma situação não planejada, a gestação precoce afeta o desenvolvimento da adolescente, pois ocasiona conflitos familiares, pausa nos estudos, insegurança, problemas psicológicos e até depressão.

O deputado, que é médico ginecologista, explica que é necessário proporcionar acompanhamento psicológico à adolescente para que os impactos dessa mudança drástica de vida sejam minimizados. “Essa fase é marcada por grandes transformações físicas e mentais e esse acompanhamento especial se deve ao fato de os riscos serem maiores nas gestantes adolescentes”, afirma.

Em grande parte dos casos, a gravidez na adolescência é fruto de abandono afetivo, na opinião do parlamentar. A prevenção é a principal ferramenta e ela se faz presente pela educação. “É fundamental que as escolas trabalhem o tema e que as famílias reforcem essa conscientização em casa”, disse o deputado. Além de Mameri, participaram da reunião os deputados Dr. Hércules (MDB), presidente do colegiado; e Renzo Vasconcelos (PP).

Com informações da Assembleia Legislativa. Veja mais:

Atenção: Convenções exigem filiação ao partido 30 dias antes dos pleitos

Entre março e maio deste ano serão escolhidos os líderes partidários para o biênio 2019/2021 do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). Contudo, para votar e ser votado, é necessário estar filiado ao partido 30 dias antes das respectivas convenções (Ver tabela abaixo). 

Pela resolução CEN-PSDB nº 008/2018, as convenções zonais e municipais, para localidades com menos de 500 mil eleitores, deverão ser realizadas entre os dias 29 de março a 1º de abril de 2019. Já as convenções municipais em cidades com mais de 500 mil eleitores foram marcadas para o período entre 12 a 15 de abril.

No caso das convenções estaduais, o período determinado foi entre os dias 3 a 6 de maio. A convenção nacional do PSDB, que vai definir uma nova Executiva para o partido, será realizada no dia 31 de maio.

Calendário PSDB 2019

Convenções zonais e municipais: 29/03 até 01/04

Convenções municipais +500 mil eleitores: 12/04 até 15/04

Convenções Estaduais: 03/05 até 06/05

Convenção Nacional: 31/05

Clique AQUI e confira a resolução.

Com informações do PSDB Nacional

Projetos de Vandinho Leite na luta contra doutrinação e ideologia de gênero

Vandinho Leite

Foto: Lissa De Paula/Ales

Os Projetos de Lei (PLs) 8/2019 e 10/2019, ambos de autoria do deputado Vandinho Leite, secretário-geral do PSDB, buscam proibir, nas escolas estaduais, a doutrinação e a ideologia de gênero.

O primeiro sugere a instituição da “Escola sem Doutrinação”, enquanto o segundo proíbe a ideologia de gênero no âmbito do sistema estadual de ensino. As duas proposições assentam seus princípios na Constituição Federal.

O PL 8/2019 define doutrinação como “a imposição pelo professor, de uma doutrina na qual ele acredita e para a qual seja ganhar a adesão dos alunos, consistente na militância política ou partidária”. Além disso, a matéria lista o que estaria proibido ao professor no exercício de suas funções.

Já o PL 010/2019, que trata da “ideologia de gênero”, diz que “não é permitido ao Poder Público envolver-se no processo de amadurecimento sexual dos alunos”. Além disso, proíbe “qualquer prática capaz de comprometer, direcionar ou desviar o natural desenvolvimento de sua personalidade, em harmonia com a respectiva identidade biológica do sexo”.

Os dois PLs estendem suas determinações para as políticas e planos educacionais, aos conteúdos curriculares, aos projetos pedagógicos, aos materiais didáticos e paradidáticos, aos temas transversais, às orientações, diretrizes e metas e a quaisquer outros métodos que abordem o tema.

Tramitação

Ambos os PLs foram devolvidos ao autor pela Mesa Diretora por serem considerados inconstitucionais. Mas o deputado recorreu do arquivamento à Comissão de Justiça.

Fonte: Assembleia Legislativa. Veja mais

Menos juros, mais desenvolvimento

Por José Serra 

Não é novidade afirmar que elevados níveis de juros dificultam ou, no melhor dos casos, não facilitam o desenvolvimento econômico e social em nosso país e em qualquer outra parte do mundo. Juros altos como os brasileiros desestimulam o investimento produtivo e tornam a dívida pública excessivamente custosa em termos fiscais. Para se ter uma ideia, apenas em 2018 a despesa dos juros para a sociedade (setor público consolidado) ficou na casa dos R$ 380 bilhões – 5,5% do nosso PIB.

Para a maioria dos analistas econômicos, a mudança para melhor dessa situação exige compromisso efetivo com as reformas econômicas estruturais da economia brasileira. Os objetivos principais seriam, no limite, o reequilíbrio da dívida como proporção do PIB e a ampliação de um quadro de previsibilidade e confiança dos agentes econômicos no governo e no Congresso.

Precisamos de um tripé de reformas, feitas com calma, lucidez e firmeza. Leve-se em conta que a política econômica depende da qualificação dos seus executores e de expectativas favoráveis da sociedade e dos agentes econômicos. O que as pessoas acham e pensam – e não apenas suas decisões a posteriori – afetam o quadro econômico antes que os fatos se concretizem.

A mera apreensão quanto a uma determinada conjuntura ou decisão pode levar a taxa de câmbio, a inflação ou os juros a um quadro de movimentos bruscos, prejudiciais à economia. Quando o mercado prevê tempos nebulosos e incertos, esses riscos são precificados nos diferentes ativos financeiros, a exemplo dos títulos da dívida pública, exigindo pagamento de juros mais elevados pelo governo. Este, por sua vez, aceita pagar taxas mais altas nos títulos que emite para financiar o déficit público. Quando as nuvens se dissipam e o horizonte fica mais claro, se dá o oposto: fica mais fácil e barato financiar as políticas públicas.

Os juros brasileiros já foram bem mais altos em relação aos padrões atuais. A chamada taxa Selic, o juro básico da economia, está em 6,5% ao ano. Antes das quedas recentemente promovidas com maestria pelo Banco Central (BC), a Selic estava em 14,25% ao ano.

Tomando a expectativa dos agentes econômicos para os juros 12 meses à frente e descontando a inflação esperada para esse mesmo período, os juros reais brasileiros estão hoje em 2,3%. No ranking mundial estamos na sétima colocação, conforme dados da Infinity Asset Managment e do portal MoneYou. Perdemos apenas para Turquia, Argentina, México, Rússia, Indonésia e Índia.

O fato é que a taxa de juros depende das condições macroeconômicas do País. Juros elevados são consequência de déficit e dívida elevados, dentre outros fatores. E há mais questões em jogo, como o difícil tópico das operações compromissadas, uma espécie de dívida pública sob responsabilidade do BC.

O peso do crédito público também explica uma parte do problema, porque os juros subsidiados podem afetar o custo do crédito total, uma vez que a política monetária tem menor poder na presença de dinheiro carimbado. Não custa lembrar que a política monetária nada mais é do que a atuação do BC que procura tornar o dinheiro mais caro ou mais barato, mais ou menos disponível, aumentando ou contraindo os recursos em circulação na economia e, assim, atingindo este ou aquele nível de inflação.

O déficit público nominal (ou agregado, como prefiro chamar) encerrou 2018 em 7,1% do PIB e os pagamentos de juros sobre a dívida pública corresponderam a 5,5% do PIB. O restante (menos de 2 pontos de porcentagem do PIB) equivale ao déficit chamado primário. Para a dívida pública parar de crescer, considerando que já atingiu nível muito próximo de 80% do PIB, a Instituição Fiscal Independente do Senado calcula que seria necessário um superávit primário de 1,7% do PIB anual. Em dinheiro, estamos falando de mais de três centenas de bilhões de reais de esforço.

Outras ações precisam ser tomadas, como, por exemplo, enfrentar a excessiva concentração bancária, fator explicativo de parte dos juros elevados na ponta, como se diz. Para além da Selic, os juros que o brasileiro enfrenta são siderais. Vejam-se alguns exemplos: cartão de crédito, 56,9% e cheque especial a 312,6% anuais, além de crédito pessoal de 41,7% ao ano. Alguém vai nos dizer que esses juros descomunais são fruto apenas de indisciplina fiscal ou incompetência das autoridades monetárias?

Quem dá conta de enfrentar a fatura política e econômica dos juros ao consumidor? Registre-se que o Banco Central já avançou em algumas medidas importantes na área. O impedimento de que as pessoas fiquem por mais de um mês no chamado crédito rotativo do cartão de crédito derrubou a taxa de juros significativamente em relação a 2016, quando ultrapassava os 110% anuais.

É hora de o Congresso aprofundar as discussões e aprovar as reformas da Previdência, tributária e política. De aprofundar as discussões sobre os efeitos fiscais da política monetária. A reforma da Previdência ajudará a reequilibrar as contas primárias do governo federal, enquanto a tributária dará mais racionalidade ao sistema e reduzirá os custos das empresas para recolhimento de impostos, melhorando o ambiente de negócios. A reforma política, por sua vez, nos moldes do meu projeto para instituir o voto distrital, aumentaria a representatividade e favoreceria a governabilidade, reduzindo o custo econômico e político de decisões importantes para o País.

Esse conjunto de mudanças ajudaria a destravar o crescimento econômico, impondo nova dinâmica ao mercado de trabalho e aos setores produtivos. Os custos financeiros declinariam como causa e consequência desse cenário mais benigno. Retomaríamos um novo ciclo de desenvolvimento, com expansão do bem-estar social e redução das desigualdades sociais. Começaríamos, assim, a absorver de maneira justa e solidária a bilionária fatura dos juros e de desperdício no Brasil.

PSDB irá comandar duas comissões permanentes no Senado

Foto: Jonas Pereira/Agência Senado

Esta semana o Senado definiu nessa quarta-feira (13) a composição das comissões permanentes da Casa para o biênio 2019/2020. São ao todo 13 comissões permanentes. O PSDB irá presidir duas comissões.

O senador Izalci Lucas (DF) irá comandar uma das mais importantes, a Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR), e o senadorRodrigo Cunha (AL) irá presidir a Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC).  O senador Plínio Valério (AM) será vice-presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), o segundo colegiado mais importante da Casa.

Cada comissão é composta por 27 senadores titulares e outros 27 suplentes.

Reportagem Shirley Loiola

Jereissati destaca importância da reforma da previdência e afirma que assunto não é mais tabu

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

O presidente da República, Jair Bolsonaro, deve decidir ainda nesta quinta-feira (14) sobre a proposta da reforma da previdência que será encaminhada ao Congresso Nacional. Os parlamentares das duas Casas estão ansiosos para conhecer o teor do projeto por completo. O senador Tasso Jereissati (CE) acredita que a reforma não enfrentará grandes resistências.

“O clima é favorável e existe uma conscientização de que a reforma é necessária e urgente. Isso eu digo que é 50% do caminho andado. Os detalhes vão vir aí, porque cada um tem uma opinião diferente. Não é um tema fácil em nenhum lugar do mundo. Isso já foi tabu, não é mais tabu”, disse o tucano em entrevista ao site Brazil Journal, que dedica suas publicações a empresas brasileiras, mercado financeiro, investimentos em ações, Bolsa de Valores, startups, empreendedorismo e tecnologia.

Tasso demonstrou otimismo ao falar de prazos para aprovação da matéria nas duas Casas. Para o senador, a proposta da reforma pode ter finalizada a sua votação até o fim do primeiro semestre.

“Eu diria que existe, com quem eu converso, (uma vontade) de terminar esta novela antes do (fim do) primeiro semestre. O ideal é que se terminasse esta novela antes do fim do primeiro semestre e a gente começasse a tratar de outros temas importantes que vão vir por aí”, pontuou.

Questionado pelo Brazil Journal sobre a composição das comissões permanentes do Senado, Jereissati contou porque não quis ficar na presidência de nenhuma delas nesta legislatura que se inicia.

“Tem muita gente nova aqui, boa parte chegando com muita sede de participar de tudo, de ser protagonista, de mostrar serviço. O que é louvável. E a gente precisa de um pouco de comedimento para dar espaço para todo mundo, até pela experiência. Eu já fui governador, senador, então é preciso dar um pouco de espaço que naturalmente outras coisas vão aparecer pra gente fazer”, disse.

Respeitado pela sua experiência e capacidade de articulação, Tasso, possivelmente, assumirá o comando da comissão especial que acompanhará as discussões da reforma tributária na Câmara. Foi um convite de Alcolumbre com vistas a agilizar os debates no Senado. “Há uma consciência da urgência bastante nítida aqui no Senado”, frisou o senador cearense que esteve à frente da poderosa Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) até o final da legislatura passada.

A atuação do tucano foi fundamental para a eleição de Davi Alcolumbre (DEM/AP) à presidência do Senado. Jereissati tornou-se um dos principais conselheiros do senador de primeiro mandato. A derrota de Renan Calheiros teve as digitais de Tasso, que polarizou a disputa com o alagoano até abrir mão da própria candidatura para apoiar Alcolumbre, em nome da renovação.

Desde a primeira semana de retomada dos trabalhos no Congresso, o 14º andar do Senado, que abriga o gabinete de Tasso Jereissati, tem abrigo de encontros e almoços entre senadores de vários partidos.  O senador cearense trabalha pelo equilíbrio e debate  de um jeito diferente de assuntos importantes para o país.

“Eu chamo carinhosamente de “almoço dos anciões”. São senadores de vários partidos, grupo que pode crescer, e a ideia é fazer um diálogo entre a turma que tem mais experiência, mais moderada e que tem uma posição bastante clara de dialogar, com o presidente do Senado, para ser um ponto de apoio em situações críticas de mais exaltação”, contou.

Tasso também adiantou a ideia do novo presidente do Senado de renovar a estrutura administrativa da Casa e o regimento interno.

“O presidente Davi também trouxe uma proposta de reforma do regimento, que é muito antigo e tem muitos pontos ultrapassados. O Davi vai promover isso na estrutura administrativa do Senado”.

Reportagem Shirley Loiola, com informações do site Brazil Journal

Daniel Trzeciak defende ações que potencializem o turismo brasileiro

Foto: Alexassandro Loyola

Defender propostas e ações capazes de incrementar o turismo no Brasil é um dos objetivos do deputado Daniel Trzeciak (RS). O tucano aderiu à Frente Parlamentar em Defesa do Turismo, relançada nesta semana. Para ele, é preciso potencializar a capacidade turística do país, aproveitando as belezas naturais e incrementando o setor de serviços voltado para a área.

“Nós estaremos nessa frente parlamentar discutindo ideais e apresentando projetos para que possamos melhorar o turismo, principalmente em cidades que já estão preparadas”, afirma Daniel.

POTENCIAL GAÚCHO

Trzeciak destaca o potencial de seu estado. Além de cidades da serra gaúcha, como Gramado e Canela, que já recebem turistas de todas as partes durante todo o ano, o tucano afirma que regiões como a de Pelotas possuem grande potencial, contando com belas praias de água doce e centro histórico, assim como o importante Fenadoce – Festa Nacional do Doce, realizada anualmente no município.

“O Rio Grande do Sul tem um potencial enorme no turismo. É importante que nós, como representantes do povo gaúcho, estejamos liderando esse movimento na Frente Parlamentar em Defesa do Turismo para que possamos alavancar ainda mais o turismo no estado”, aponta.

O parlamentar afirma que o Ministério do Turismo tem dialogado a respeito da potencialização do setor turístico nacional. Um dos pontos que vem sendo discutido, segundo o deputado, é o fato de muitas vezes viagens internacionais saírem mais baratas que viagens locais. “O ministro está ciente e pronto para tomar as decisões e melhorar essa questão. Com certeza isso vai melhorar para todo o Brasil”, adianta Trzeciak.

GERAÇÃO DE EMPREGOS

A Frente Parlamentar em Defesa do Turismo é coordenada pelo deputado Herculano Passos (MDB-SP) e tem como objetivo acompanhar as proposições de interesse do setor no Congresso e incentivar o turismo para gerar emprego, renda e arrecadação para estados e municípios, em especial aqueles com vocação turística.

O grupo também pretende promover o intercâmbio com parlamentos de outros países, visando aperfeiçoamento recíproco das políticas para o setor; além de acompanhar os programas federais, os projetos e as decisões políticas que possam influenciar diretamente no crescimento e desenvolvimento do turismo no país.

Reportagem: Djan Moreno do PSDB na Câmara

“Maioria e minoria na dinâmica democrática”, por Marcus Pestana

Foto Orlando Brito

Desde que o mundo é mundo, a sociedade busca a melhor forma de conduzir seus destinos. Para que a vida compartilhada por pessoas e segmentos sociais diferentes seja possível, é inevitável a construção de um conjunto de regras, instituições, práticas, ritos, consensos e pactos. Da Eclésia grega até a configuração das democracias contemporâneas, experimentamos as mais variadas formas de dirigir os assuntos e os negócios de Estado.

A grande ideia vitoriosa no século XXI é a da liberdade. A concepção de que a democracia é um valor permanente e universal consolidou-se como amplamente hegemônica.

A democracia, como invenção humana, é, por definição, imperfeita. Mas carrega uma dinâmica autocorretiva por meio de um contínuo processo de tentativa, erro, síntese e avanços.

Isso pressupõe um acordo em que múltiplos atores aceitam e legitimam a diversidade de visões e erguem um pacto de respeito mútuo e observância das regras do jogo. Portanto, democracia não é o governo da maioria eventual para seu exercício absoluto e ilimitado. É o governo da maioria que respeita e reconhece a minoria. Não pode existir espaço para que o jogo se assemelhe à ironia fina de Millôr Fernandes: “Democracia é quando eu mando em você, ditadura é quando você manda em mim”.

Dentro da dinâmica democrática, assumem centralidade a independência dos Poderes, a Constituição como lei maior, a alternância no poder e a liberdade como valor permanente, ela, sim, absoluta. E é no Congresso que pluralidade e diversidade se manifestam. Lá é a Casa onde maioria e minoria se encontram, dialogam, digladiam, polemizam, debatem e deliberam. Nenhum governo eleito pode tudo. Há limites constitucionais, legais e institucionais. E há limites políticos que demandam a formação de maioria parlamentar para as coisas avançarem.

No processo de formação da maioria necessária, vários caminhos se combinam: capacidade de liderança, clareza do rumo, persuasão, convencimento, cooptação, negociação, autoridade, habilidade, sensibilização e mobilização da opinião pública. Não há presidente da República ou primeiro-ministro que possa, na democracia, governar solitária e unilateralmente. No mais longo período democrático de nossa história (1985-2019) já ocorreram dois impeachments por falta de apoio parlamentar: Collor (1992) e Dilma (2016).

Ainda assim, a democracia brasileira se demonstra sólida e consolidada, exatamente em função da alternância no poder e do respeito e convivência entre os diferentes. Já tivemos a esquerda no poder (Lula e Dilma), em outros momentos governos de centro (Fernando Henrique Cardoso, José Sarney, Itamar Franco e Michel Temer), e agora um governo assumidamente de direita. E o país, mal ou bem, continua funcionando, as instituições estão fortalecidas, e a Constituição é a baliza. Como disse o ex-ministro Raul Jungmann certa vez: “Dentro da Constituição, tudo; fora dela, nada”.

Volto ao assunto na próxima semana. O jogo começou. O presidente Jair Bolsonaro tomou posse. Sua equipe começa a esboçar as primeiras propostas. Rodrigo Maia se elegeu, por larga maioria, presidente da Câmara dos Deputados. David Alcolumbre, em tumultuado processo, foi alçado à presidência do Senado Federal.

O sucesso ou o fracasso do projeto governamental dependerá de sua capacidade de formar maioria. E esta não é tarefa trivial e simples. Assunto para o próximo sábado.

Por Marcus Pestana

Primeiro Secretário da Executiva Nacional do PSDB e ex-deputado federal

Artigo publicado originalmente no jornal O Tempo na edição do dia 09 de fevereiro de 2019

Na posse de Bolsonaro, deputados desejam sucesso no comando do país

Foto: J. Batista – Câmara dos Deputados

O ex-presidente da República e presidente de honra do PSDB Fernando Henrique Cardoso desejou, por meio de sua conta no Twitter,  “o melhor para todos os brasileiros e brasileiras”, referindo-se à posse do presidente Jair Bolsonaro. O tucano disse ainda esperar que “o novo governo ajude o povo a ter trabalho, reconheça a dignidade das pessoas e lhes dê segurança, a Constituição nas mãos e a esperança a motivar o País no rumo da decência e do crescimento”.

Alguns deputados do PSDB prestigiaram a cerimônia de posse do presidente Jair Bolsonaro nessa terça-feira (1º). O 38º presidente do país fez o juramento de posse no plenário da Câmara, com a presença dos presidentes do Congresso, Eunício Oliveira (MDB-CE), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), além do presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, e da procuradora-geral da República, Raquel Dodge.

O deputado Nilson Leitão (MT), líder do PSDB, acompanhou a cerimônia no plenário. Nas redes sociais, ele desejou sucesso ao novo presidente. “Coragem, paciência e tolerância para que o Brasil possa de fato superar todas as crises, gerar emprego e renda. Vou torcer e ajudar no que for possível para que o presidente transforme o Brasil”, disse.

Também estiveram presentes os tucanos Raimundo Gomes de Matos (CE)Antonio Imbassahy (BA)João Gualberto (BA), Otavio Leite (RJ), Domingos Sávio (MG), Bruno Araújo (PE) e Fábio Sousa (GO). O parlamentar goiano desejou sucesso ao novo presidente e também ao governador de Goiás, Ronaldo Caiado. “Que Deus os capacite, os protejam, e os iluminem para executarem bem suas responsabilidades”, afirmou Fábio Sousa.

Nas redes sociais, o atual deputado e senador eleito Izalci Lucas (DF) cumprimentou o presidente. “Desejo sucesso na caminhada do nosso presidente Jair Bolsonaro. Que tenha sabedoria para tomar as melhores decisões e enfrentar os grandes desafios que temos pela frente”, declarou.

Já o deputado eleito pelo PSDB do Pará, Celso Sabino (PA), comentou o discurso de posse. “Bolsonaro faz um discurso de muita coerência no Congresso e gera uma boa perspectiva. Vamos todos torcer pelo Brasil. O sucesso do governo Bolsonaro será o sucesso da nossa nação”, comentou. Os desejos de sucesso vieram também da deputada Geovania de Sá (SC): “Desejo muito sucesso ao nosso novo presidente e reafirmo que sempre serei favorável a tudo que alavancar o desenvolvimento do país”, completou.

*Da redação com informações do PSDB na Câmara