Imprensa
Ao longo de três horas de intenso debate durante a Audiência Pública sobre a realidade da Unidade de Saúde de São Torquato, na noite desta terça-feira (30), a Prefeitura de Vila Velha anunciou medidas de curto e médio prazos visando a reestruturação dos serviços oferecidos à população que vão desde readequações de marcação de consultas e exames, abastecimento contínuo do estoque de medicamentos até a construção de uma nova instalação física da unidade.
Além de moradores de São Torquato, a Audiência Pública contou com a participação das comunidades de Chácara do Conde, Sagrada Família, Cobi de Baixo, Cobi de Cima e Alvorada (todas atendidas por esta US) e representação da Câmara de Vereadores.
O secretário de Saúde de Vila Velha, Jarbas Ribeiro de Assis Júnior, representando a municipalidade, enfatizou que a primeira medida já foi adotada nesta semana com a nomeação da nova gerente da US São Torquato, enfermeira Flávia Guimarães. Outra medida adotada foi a contratação de mais dois médicos, aumentando para quatro o número de profissionais da Clínica Médica, além de priorizar e humanizar o atendimento dispensado aos idosos.
A eleição do Conselho Gestor da unidade permitindo a participação compartilhada da gestão com as comunidades é um dos próximos passos. “A nova gerência tem uma missão fundamental que é a de estabelecer o diálogo permanente, ouvindo os usuários da unidade para alcançarmos as soluções”, pontuou o secretário Jarbas. O secretário também anunciou que um dos projetos da Secretaria Municipal de Saúde é viabilizar a construção de novas instalações para a Unidade de Saúde de São Torquato na área do antigo Ambulatório Dona Branca.
“O projeto executivo está elaborado e estamos em entendimentos com a Codesa para doação da área à Municipalidade, além de estarmos articulando paralelamente a captação de recursos. Será uma obra definitiva e completa, pois a atual estrutura física não comporta mais um atendimento adequado à população”, assinalou.
O secretário esteve acompanhado da subsecretária de Atenção Primária à Saúde, Márcia Andriolo e da coordenadora do setor, Stella Dias, além da nova gerente da US São Torquato, Flávia Guimarães, que recebeu as “boas-vindas” dos participantes, dentre eles, lideranças comunitárias e da representante da Câmara Municipal, vereadora Patrícia Crizanto.
Com apoio unânime dos 11 senadores da bancada do PSDB, o Senado aprovou, nesta quarta-feira (31), em segundo turno, por 69 votos favoráveis e nenhum voto contrário nem abstenção a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que acaba com o foro privilegiado para as autoridades no que se refere a crimes comuns. Mas a medida vale apenas para os crimes, como roubo, lavagem de dinheiro e corrupção. O texto segue agora para discussão e votação na Câmara.
A PEC contou com o apoio do PSDB, inclusive do ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira (SP) e do governador do Mato Grosso, Pedro Taques, pois a medida começou sua tramitação, em 2013, quando ambos ainda estavam no Senado. Assinaram o co-autoria do texto os senadores Cássio Cunha Lima (PB), Paulo Bauer (SC), Ricardo Ferraço (ES) e Aécio Neves (MG).
Uma emenda do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) preservou o foro privilegiado para os presidentes da República, do Senado, da Câmara e do Supremo Tribunal Federal nos exercícios dos mandatos. Assim, os ocupantes dessas funções continuarão a ser julgados pelo Supremo nos casos de crimes comuns.
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Pelo texto, os parlamentares no exercício de mandato só poderão ser presos após decisão transitada em julgado. A prisão só poderá ocorrer em caso de flagrante de crime inafiançável e confirmado pelo Legislativo. A PEC aprovada determina que as autoridades deverão responder na primeira instância do local onde cometeram o crime comum.
Pela Constituição atualmente, as autoridades devem ser processadas e julgadas por tribunais correspondentes às funções que ocupam. Nos casos de crimes comuns, o presidente da República, por exemplo, só pode ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), assim como deputados federais e senadores.
Os governadores e deputados estaduais que cometerem crimes comuns, segundo a atual legislação, devem ser julgados pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
A saída de Maria Silvia Bastos Marques da presidência do BNDES é uma das principais baixas sofridas pelo governo de Michel Temer até agora. Não só por ser a mulher mais poderosa das poucas que havia na equipe. Mas, sobretudo, por ter, em pouco menos de um ano, encarado um dos principais vespeiros deixados de herança pelo PT.
O BNDES, como se sabe, foi uma das mais potentes caixas de financiamento do projeto de poder petista. De lá saíram quase R$ 500 bilhões para beneficiar empresas amigas que, na outra ponta do guichê, bancavam as campanhas do partido pelo país afora. Sanear o banco é tarefa que demandará ainda muito esforço, mas Maria Silvia não perdeu tempo.
Em sua curta gestão, ela desmontou a estrutura de subsídios que tanto custou aos cofres públicos e está na raiz do descontrole fiscal com o qual o país ainda terá de se haver durante bom tempo até reencontrar o equilíbrio.
O crédito concedido pelo banco caiu, mas principalmente em função da redução da demanda, uma vez que a maior parte dos potenciais tomadores está com linhas de produção ociosas. A redução também acompanha o maior rigor necessário a uma gestão cuja principal tarefa foi trazer o BNDES de volta à normalidade.
O problema é que os beneficiários da antiga política petista não se fizeram de rogados e bombardearam Maria Silvia. A ex-presidente do BNDES resistiu enquanto pôde a críticas vindas do empresariado que se acostumara ao crédito farto e barato fornecido pela instituição. Não aguentou mais.
Maria Silvia talvez tenha pecado pela discrição. Em suas manifestações públicas, optou por poupar seus antecessores imediatos da responsabilidade pelo descalabro em que o BNDES fora convertido pelos petistas. Também esteve sempre muito acuada pelo corpo funcional da instituição, bastante modificado por concursos nos governos de Lula e Dilma.
O sucessor de Maria Silvia parece imbuído dos mesmos objetivos saneadores. Paulo Rabello de Castro deixou claro nas suas primeiras manifestações que a política de subsidiar os amigos do rei, graciosamente chamados de “campeões nacionais”, não voltará. Espera-se que iniciativas como o incentivo a privatizações, retomado por Maria Silvia, também não parem. O novo presidente disse que pretende apoiar empresas de menor porte, a fim de dinamizar a economia com mais rapidez.
É desse tipo de política de crédito que o Brasil precisa para sair do buraco. Os que não têm acesso ao mercado de capitais merecem maior auxílio público, enquanto os grandes conglomerados devem buscar recursos em fontes de mercado, o que também ampliará a potência da política monetária (juros). Cabe ao BNDES também voltar a financiar grandes projetos de longo alcance capazes de modernizar nossa estrutura produtiva e de alavancar o desenvolvimento. O trabalho iniciado por Maria Silvia Bastos Marques apenas começou.
Relator da modernização das leis trabalhistas no Senado, o tucano Ricardo Ferraço defendeu a aprovação da proposta pelos congressistas com o objetivo de modernizar a legislação do trabalho no Brasil. Ferraço sugeriu que as discussões ocorram de maneira civilizada, “e não primitiva e bizarra”, para que todos os setores e parlamentares apresentem seus pontos de vista. A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado discute a proposta nesta terça (30). A previsão é que o texto seja votado pela comissão na próxima semana.
“Que nós possamos, de maneira civilizada, e não primitiva, bizarra, fazer o debate com as controvérsias todas, com as polêmicas todas, mas que nós possamos evoluir nessa agenda que é uma agenda importante para o nosso país”, afirmou.
Relator da modernização das leis trabalhistas no Senado, o tucano Ricardo Ferraço defendeu a aprovação da proposta pelos congressistas com o objetivo de modernizar a legislação do trabalho no Brasil. Ferraço sugeriu que as discussões ocorram de maneira civilizada, “e não primitiva e bizarra”, para que todos os setores e parlamentares apresentem seus pontos de vista. A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado discute a proposta nesta terça (30). A previsão é que o texto seja votado pela comissão na próxima semana.
“Que nós possamos, de maneira civilizada, e não primitiva, bizarra, fazer o debate com as controvérsias todas, com as polêmicas todas, mas que nós possamos evoluir nessa agenda que é uma agenda importante para o nosso país”, afirmou.
O debate na CAE teve início em meio a protestos da oposição, contrária às mudanças. Ferraço reiterou que a modernização das leis trabalhistas não vai retirar direitos dos trabalhadores brasileiros. O relator lembrou que, por se tratar de uma lei ordinária, a sua aprovação não vai alterar em direitos consagrados aos trabalhadores pela Constituição Federal.
“O debate é importante, ele vai nos permitir inclusive desmistificar uma série de falsas afirmações de que esse projeto subtrai e retira direito fundamental da pessoa que trabalha na área urbana ou que trabalha na área rural. Isso é uma falácia. Até porque essa proposta é de lei ordinária. E uma lei ordinária, como todos sabem, não subtrai, não viola qualquer artigo consagrado na Constituição Federal”, enfatizou Ferraço.
O relator lembrou que a legislação trabalhista brasileira data da década de 40, está “absolutamente esgotada, e por isso precisa passar por mudanças. “Nós precisamos ampliar os direitos trabalhistas para que pelo menos 90 milhões de brasileiros que não têm acesso a carteira de trabalho, que não tem acesso a direitos fundamentais, possam ser acolhidos pelo sistema. Então, eu imagino sim que a gente deva seguir adiante fazendo esses ajustes que poderão ser muito importantes para a geração de empregos em nosso país”, defendeu Ferraço.
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A Secretaria Municipal de Assistência Social, Habitação e Cidadania de Irupi, por meio do Conselho Tutelar Municipal, irá realizar no próximo dia 31 de maio o “Dia D” de Combate ao abuso e à Exploração Sexual Contra Crianças e Adolescentes.
A equipe do Conselho Tutelar se reuniu com a Secretária Municipal de Assistência Social, Cleides Segal, para discutir as ações que serão realizadas durante o evento.
Com o tema: “Esquecer é permitir, lembrar é combater” a campanha Nacional de Combate ao abuso e à Exploração Sexual contra menores visa divulgar e ampliar um número de denúncias para combater a exploração sofrida por Crianças e Adolescentes em todo o país.
De acordo com a Secretária Municipal, Cleides Segal, a “Dia D” de Combate à Exploração vai contar com a participação dos alunos das escolas de Irupi Bernardo Horta e Sônia Maria. “Os alunos saíram em desfile pela cidade para chamar a atenção da população sobre essa triste realidade que precisamos combater. O Conselho Tutelar já está trabalhando desde o último dia 18 quando foi comemorado o dia Nacional de Combate a exploração e vamos intensificar as ações no Dia D”, explicou Cleides.
Faça Bonito. Projeta nossas crianças e adolescentes
Denuncie: Conselho Tutelar – Irupi (28) 99992 – 0031
(Mobilização)
Data: 31 de maio (quarta-feira)
Horário: 14h
Local: Praça Central de Irupi
Esperar o julgamento do processo em curso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é a melhor alternativa diante da atual crise política. Trata-se da via institucional mais robusta, com consequências mais positivas, duradouras e didáticas para o futuro do Brasil, seja qual for a decisão da corte.
Nascido de quatro ações propostas pelo PSDB, o processo de cassação desenrola-se naquela corte há dois anos e cinco meses, prazo, por si só, suficiente para fornecer solidez inconteste à decisão a ser tomada pelos sete ministros no próximo mês.
Nesse período, acumularam-se evidências de que a chapa que venceu as eleições de 2014, comandada pelo PT, o fez à base de abuso de poder político e econômico.
Paralelamente, é inegável que a divulgação de conversa entre o presidente Michel Temer e o réu confesso Joesley Batista tenha levantado suspeitas graves, mas que carecem de investigação e devem ser apuradas sem açodamento, com respeito à garantia de defesa intrínseca ao Estado democrático de direito. Em contrapartida, o conjunto delituoso que levou à reeleição de Dilma Rousseff não parece ter par na história do país, além de estar sobejamente atestado pelos mais diversos tipos de provas e depoimentos.
Portanto, esperar pela decisão do TSE é demonstração de maturidade das instituições do país e também das forças políticas que apoiam o atual presidente, posto que solução ancorada fielmente no que rezam os preceitos constitucionais. É demonstração de compromisso com o país em primeiro lugar e com a agenda necessária para a superação definitiva da recessão econômica.
Jogar água no moinho da renúncia ou do impeachment, como fizeram afoitos de primeira hora, ao contrário, depõe contra a solidez das nossas instituições e abre uma janela de instabilidade política permanente.
A manifestação dos ministros do TSE também é antídoto à proposta, esta sim claramente ilegal e casuística, de convocação de eleições diretas sem previsão constitucional. Trata-se de devaneio de oportunistas que querem dar ares de nostalgia ao momento atual, confundindo-o com a luta suprapartidária e cidadã de 1984 pela redemocratização do país. Uma coisa não tem nada a ver com a outra.
Dentro da busca por solução constitucional para a crise, não é desejável que a defesa no processo eleitoral lance mão de artimanhas para protelar a manifestação dos ministros do TSE. Tampouco deve-se permitir que a nomeação de novos ministros, como o caso de Torquato Jardim para a Justiça, possa ser lida como tentativa de interferir no andamento tanto do julgamento na corte eleitoral quanto nas investigações no âmbito da Operação Lava Jato.
É preciso ter claro que o mau humor que brotou das delações de Joesley Batista não se dissipou, nem parece prestes a se dissipar tão cedo. As perspectivas para a economia entraram, numa avaliação neutra, em compasso de espera. Portanto, algum desfecho para o impasse em torno da transição até as eleições de 2018 é preciso ter.
O pior para o país agora é protelar uma solução, até para que não se perca a agenda de reformas que vinha sendo seguida com louvável brio por Michel Temer e sua equipe. Desta forma, o mais desejável é uma manifestação célere da Justiça Eleitoral sobre os instrumentos usados pela chapa liderada pelo PT para vencer as eleições de 2014. Do TSE, a partir do próximo dia 6, despontará o futuro que nos aguarda.
Um mês inteiro de conscientização sobre a gravidade do trabalho infantil. A proposta é criar o “Junho Vermelho” para debater sobre a prevenção e a erradicação de toda forma de trabalho realizada por crianças e adolescentes abaixo da idade mínima permitida, de acordo com a legislação. No Brasil, a atividade laboral é proibida para quem ainda não completou 16 anos, como regra geral.
Quando realizado na condição de aprendiz, é permitida a partir dos 14 anos. Se for trabalho perigoso, noturno, insalubre ou atividades da lista TIP (piores formas de trabalho infantil), a proibição se estende aos 18 anos incompletos.
A proposta de ter um mês dedicado a ações de prevenção é do deputado Sergio Majeski. O Projeto de Lei (PL) 168/2017 prevê que em junho de cada ano, “em cooperação com a iniciativa privada, entidades civis e organizações, serão realizadas campanhas de esclarecimento, divulgação e outras ações educativas visando à prevenção e erradicação do trabalho infantil”.
Mobilização social, medidas legislativas e políticas públicas em prol da erradicação e prevenção do trabalho infantil vêm gerando importantes avanços: em 1992, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do IBGE identificou que 19,6% das crianças e adolescentes com idade entre 5 e 17 anos estavam ingressos no mercado de trabalho. Em 2001, esse percentual diminuiu para 12,7% e, em 2008, era de 10,2%. Na faixa etária de 5 a 15 anos de idade, o declínio foi de 10,8% em 1998 para 5,6% em 2009.
“Mesmo tendo diminuído, o problema ainda é grave e precisa de atenção, principalmente, das instituições. Esse mês específico é para fazer um trabalho de educação. Até quando vamos ter alunos afastados das escolas por causa de trabalho? Crianças que ficam prejudicadas, com notas baixas, também devido ao trabalho? Sem contar a exploração infantil propriamente dita”, indaga o deputado Sergio Majeski.
Para o parlamentar, as pessoas estão cansadas de discursos. “Temos mesmo é que criar mecanismos pra erradicar o trabalho infantil no Brasil e no Espírito Santo”, afirma.
A escolha do mês de junho se dá em decorrência do Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, 12 de junho, data criada em 2002 por iniciativa da Organização Internacional do Trabalho (OIT), uma agência vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU). O 12 de junho foi introduzido na legislação nacional, sob a Lei 11.542/2007, data permanente no calendário de luta no combate ao trabalho infantil.
O projeto foi protocolado na Casa e será analisado nas comissões de Justiça e de Segurança Pública