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Vice de Alckmin ganha prêmio por sua atuação como senadora

Foto: Divulgação

A senadora Ana Amélia (PP-RS) e candidata a vice presidente na chapa de Geraldo Alckmin (PSDB) foi escolhida novamente entre os melhores senadores do ano no prêmio Congresso em Foco, entregue na noite desta segunda-feira (13), em Brasília. Na votação dos internautas, Ana Amélia foi escolhida a segunda melhor senadora.

“Ser apontada entre os melhores senadores no prêmio Congresso em Foco, na avaliação do júri especializado, é confortante, encorajador e honroso.”, se manifestou a senadora em sua página oficial nas redes sociais.

A parlamentar também foi premiada entre os parlamentares que mais atuam para a redução das desigualdades sociais.

“Para mim é um estímulo para continuar trabalhando por essas causas, que são causas da nossa sociedade!”, disse.

Ana Amélia foi agraciada em todas as edições do prêmio Congresso em Foco desde que assumiu o mandato no Senado.

Bendita crise, soluções

 

É fato consolidado: o Brasil passa por uma das suas piores crises, tanto na área econômica como política. Os números não são atrativos e as projeções para os próximos meses não trazem boas perspectivas. Mas, este é o momento para olhar além do cenário desenhado. Afinal, não adianta chorar pelo que já aconteceu. É preciso reagir para mudar o que ainda está por vir.

Para isso, é temos que enxergar este momento como uma janela de oportunidades. É hora de parar, pensar e encontrar soluções criativas que coloquem municípios, estados e o país em outro patamar econômico, num futuro que se espera esteja próximo. Não é reinventar a roda, mas ter ousadia e audácia para vencer a crise.

Se olharmos para fora, é possível encontrar diversos lugares, que ao invés de dramatizar o momento econômico difícil no qual se encontravam, foram para a ação e geraram soluções. Um exemplo histórico vem dos EUA, que com série de programas implementados entre 1933 e 1937, o conhecido New Deal, conseguiram se recuperar da Grande Depressão, fortalecer a economia e recolocar o país em seu patamar de liderança.

Na história recente também não nos faltam modelos inspiradores. O governo de Israel está investindo em startups para ser referência mundial em inovação e tecnologia. A Irlanda reduziu salários dos funcionários públicos, restringiu benefícios sociais e aumentou o imposto sobre valor agregado, assim como Portugal. A França, que evitou a austeridade fiscal, ajustes e reformas, ativou a economia com medidas simples como a abertura de comércios nos domingos e feriados.

No Brasil, precisamos aumentar nossa capacidade de reação e reconhecer que vivemos além das nossas possibilidades. É necessário regressar ao nível básico para que os problemas, que já são estruturais, não se tornem ainda mais graves. Para recomeçar, nada melhor do que resgatar a ética no trato da coisa pública. É partindo de princípios morais básicos que conseguiremos compartilhar oportunidades e promover, por exemplo, a tão necessária reinserção da classe média na economia do país.

São essas famílias que puxam o consumo. É dando espaço para elas que passa a nossa “revolução” econômica. Caminhos nós temos. Fim de privilégios, igualdade de oportunidades, educação de qualidade que será revertida em produtividade, estimulação ao empreendedorismo. Precisamos, sem demora, é transformar a crise em soluções.

Nerleo Caus de Souza

“Sempre pelo Brasil”, por José Anibal

Trinta anos é tempo suficiente para a experiência que ensina, mas também para que se renovem esperanças. É esta a lição que o PSDB tem a tirar no momento em que completa três décadas de fundação. É hora de novos rumos, mas é igualmente momento de rememorar o caminho que percorremos até aqui.

São poucos os partidos brasileiros que realizaram tanto em tão pouco tempo. Chegamos ao poder com sete anos de fundação, numa ascensão sem paralelo no país, e fizemos o governo mais transformador da nossa história.

Antes do presidente Fernando Henrique éramos marginalizados no mundo, com uma inflação anual na casa de quatro dígitos que boicotava qualquer possibilidade de construir o futuro – qualquer futuro. O Plano Real foi uma revolução na nossa história e correspondeu a uma refundação, a uma redescoberta; sem ele, o Brasil teria mergulhado no caos – ameaça que nos ronda hoje.

O fim da hiperinflação foi, por si só, o mais abrangente instrumento de inclusão social que o Brasil já experimentou. Os que viveram sabem a perversidade que a carestia impunha aos mais pobres, incapazes de se defender da corrosão diária do dinheiro. A estabilidade abriu novos horizontes para nossa gente. Mas não foi só.

Aqueles oito anos forjaram o Brasil da modernidade, da responsabilidade com o dinheiro público, da abertura da economia ao investimento privado. Da criação de uma rede de proteção social que busca emancipar os mais pobres e não mantê-los sob o jugo do Estado.

Rememoro essas conquistas apenas para fazer justiça à história. E ouso dizer: o que teria sido do governo Lula se não tivesse havido antes o governo do PSDB? Teria sido um desastre desde o seu começo. Aliás, o próprio Lula, no governo, disse “ainda bem que não ganhei as eleições antes”. Sorte do Brasil que aquele alicerce estivesse construído. As experiências recentes reiteraram que o pouco do Estado que funciona é aquele que legamos.

Temos passado, mas também temos futuro – basta ver a idade de muitos dos nossos prefeitos, centenas deles na casa dos 40 a 50 anos. Nossa missão agora é semelhante à que nos aguardava 25 anos atrás, mas teremos que construir a partir de escombros, pois os alicerces se foram, corroídos por anos de irresponsabilidade. Nossa tarefa é, novamente, levar o país de volta ao bom caminho. E vamos fazê-lo!

Escrevo sem saudosismo, sem o sofrimento que costuma amparar a saudade, sem nostalgia. Porque o PSDB segue sendo o lugar natural para onde convergem as mentes e vocações com sede de futuro.

Tenho orgulho do que temos sido capazes de fazer sempre que somos governo. Também tenho convicção da importância que, como oposição no plano federal, tivemos para evitar que o petismo se tornasse hegemônico.

O país tem pela frente uma encruzilhada que marcará não apenas os próximos quatro anos, mas definirá o destino de toda uma geração. Cabe ao PSDB apresentar-se novamente à nação para, com responsabilidade, conduzir a reconstrução. Estou seguro de que temos as melhores opções, os melhores quadros, as propostas mais condizentes com o momento crítico que o país atravessa. E temos um candidato talhado para esta travessia: Geraldo Alckmin.

Trinta anos é idade boa para renovar nossa profissão de fé no futuro. O PSDB sempre busca ser o condutor das aspirações da sociedade por um governo que funcione, uma economia que cresça com inclusão, uma política feita com responsabilidade e ética. Estou convicto de que faremos, de novo, a diferença, a favor do povo brasileiro.


José Aníbal é economista, foi deputado federal, secretário de Estado, presidente nacional do PSDB e do Instituto Teotônio Vilela

Artigo publicado originalmente na edição de 12 de julho de 2018 do jornal Folha de S.Paulo

Atuante no Senado, Ferraço busca reeleição pelo Espírito Santo

Aos 54 anos e já com uma longa trajetória na política brasileira, o senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) busca em outubro a reeleição para o Senado Federal. Com forte atuação no Congresso Nacional, o parlamentar desempenhou trabalhos marcantes nos últimos anos, seja como presidente da Comissão de Relações Exteriores ou como relator da Reforma Trabalhista. Ao longo do primeiro mandato, foi autor da Reforma Política e assumiu a relatoria do projeto de proteção de dados pessoais dos brasileiros.

Ricardo Ferraço começou sua carreira pública em Cachoeiro do Itapemirim, sua cidade natal. Em 1992, ainda aos 19 anos, foi eleito vereador. Foi também deputado estadual por dois mandatos, a partir de 1990, tendo presidido a Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo como o mais jovem parlamentar da casa.

Em 1997, assumiu o cargo de secretário Chefe da Casa Civil do Governo do Espírito Santo. No ano seguinte, foi eleito deputado federal em 1998, como o candidato mais votado do estado.

Antes de ser eleito vice-governador, ocupou a Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca durante o primeiro mandato do governador Paulo Hartung, entre 2003 e 2006. Vice-governador empossado em 2007, passou a responder também pela Secretaria de Transportes e Obras Públicas, além de ser o coordenador da área de Gerenciamento de Projetos do governo estadual.

Alckmin apresenta equipe do plano de governo para Ana Amélia

11/08/2018

O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, apresentou, na manhã desta sexta-feira (10) a candidata a vice-presidente, senadora Ana Amélia, toda a equipe de especialistas que trabalha nas diretrizes gerais do seu plano de governo, coordenado por Luiz Felipe D’ávila, Na ocasião, todos os profissionais puderam falar sobre o trabalho que está sendo realizado nas diversas áreas que abrangem o plano para a administração federal.

“Hoje tivemos um encontro com a nossa senadora Ana Amélia, que é a nossa candidata a vice-presidente da República, representando as mulheres brasileiras, trazendo seu talento e sua experiência, com toda a equipe, com mais de 20 líderes das várias áreas para o nosso programa de governo para beneficiar a nossa população, você. Melhorando a economia, o emprego a renda e as políticas públicas. Foi uma reunião de trabalho muito boa que a agora se incorpora a nossa candidata a vice-presidente, senadora Ana Amélia”, disse Alckmin em vídeo gravado logo após o encontro e divulgado nas redes sociais.

Os índices positivos e os avanços conquistados na área da saúde no estado de São Paulo foram mencionados por Ana Amélia, durante o encontro. A candidata a vice-presidente ressaltou que o estado é referência mundial em tratamentos médicos especializados e que isso é fruto do trabalho realizado ao longo da gestão tucana.

“Eu quero dizer que o que eu vi aqui os brasileiros não sabem. Tudo que foi feito aqui em São Paulo e que o Brasil precisa conhecer. Muita gente vem de Alagoas, vem do Pará, Vem de Manaus, vem do Rio Grande do Sul, vem do Recife para se tratar em São Paulo. Do câncer ou de outras doenças, com cirurgias muito especializadas. E é exatamente isso que o governador vai levar para o Brasil”, salientou.

Ana Amélia também citou a situação do país na área rural e deu como exemplo de experiência bem sucedida a pacificação no pontal do Paranapanema, região que compreende 32 municípios do estado de São Paulo.

“Havia muita notícia do Brasil sobre o problema na violência na área rural. No pontal do Paranapanema, tão conhecido do Brasil. Hoje, está tudo pacificado porque houve uma parceria com todos os órgãos de governo, a sociedade, e produtores, que organizaram de uma maneira tal que hoje esse é um ambiente de paz. É esse o Brasil que o senhor vai construir governador”, acrescentou.

Representatividade

Ao final do encontro, a candidata a vice-presidente fez um pedido a Geraldo Alckmin: muitas mulheres na administração federal. “Eu sei que o senhor vai valoriza , porque ao me convidar o senhor está empoderando as mulheres nas decisões mais importantes da vida do país”, concluiu.

Em debate presidencial, Alckmin afirma que irá ampliar Bolsa Família

Foto: Humberto Sousa

O candidato à presidência da República pelo PSDB, Geraldo Alckmin, afirmou na noite desta quinta-feira (9) que irá ampliar o programa Bolsa Família, caso seja eleito. A afirmação foi feita durante o primeiro debate eleitoral presidencial promovido pela TV Bandeirantes. Alckmin lembrou que o Bolsa Família é a junção de três programas de complementação de renda da rede de proteção social do governo do PSDB: Bolsa Escola, Vale Saúde e Vale Gás.

“Nós vamos ampliar o Bolsa Família. Mas com que dinheiro? Com o dinheiro do Bolsa Banqueiro que vai ajudar a expandir os programas de natureza social.”, afirmou o presidenciável.

O ex-governador de São Paulo garantiu ainda que irá investir mais em ações para a região Nordeste.

*“O BNDES tem lá 200 e tantos bilhões de reais que são do governo. Nós vamos trazer de volta gradualmente parte desses recursos e vamos investir prioritariamente na área social, especialmente no Nordeste brasileiro. Água no semiárido. Ajudar na questão da transposição do rio São Francisco.”*, garantiu.

O tucano adiantou também como pretende ampliar o tratamento de água e esgoto para a população brasileira.

“Nós vamos avançar no saneamento básico. Uma das causas desse espetacular ganho de vida no Brasil foi água tratada. Dizer aos prefeitos que nós vamos reverter todo o dinheiro do Pasep e do Confins para investir em saneamento básico.”, salientou o ex-governador.

Alckmin afirmou que a ampliação de vagas em creches será uma das metas do seu governo para melhorar e universalizar a educação no país.

“A nossa prioridade será a educação básica – ensino infantil, de zero a 5 anos de idade, ensino fundamental de 6 a 14 e ensino médio, começando pelo ensino infantil. Nós vamos zerar as filas das crianças de quatro e cinco anos da pré-escola. Ampliar as vagas de creche e a valorização do professor como fizemos em SP nas escolas de tempo integral com 75% a mais.”, garantiu.

Sobre a segurança pública, Geraldo Alckmin anunciou que pretende investir em tecnologia, inteligência e reforçar o efetivo policial nas fronteiras.

“Nós vamos enfrentar duramente o crime organizado, especialmente as fronteiras, tráfico de drogas, de armas, integrando as inteligências das Forças Armadas, da Polícia Federal, dos estados também. Criar uma guarda nacional para, inclusive, proteger também a área rural.”, salientou.

Tucanafro entrega 45 propostas a Alckmin

Na Convenção Nacional do PSDB, realizada sábado em Brasília, o Tucanafro-ES esteve representado por sua presidente, Yara Marina. Em parceria com Juvenal Araujo, presidente do nacional do segmento, foi entregue a Geraldo Alckmin as propostas “Afro 45”.

“Os negros e negras do partido precisam ser tratados com equidade para que tenham condições de fazer uma boa política. Assim, podendo alcançar a vitória nas eleições e aumentar o número de parlamentares negros. Não queremos estar só nas secretarias de Igualdade Racial. Sabemos discutir saúde, empreendedorismo, emprego e renda, educação e outros temas! As mulheres negras são as que mais sofrem violência, assim como a juventude negra. Precisamos mudar este quadro!”

Yara Marina, presidente do Tucanafro-ES

Nota de Desagravo

Nada mais perigoso que correr o risco de ver o Brasil dirigido por figuras que, além de carregarem em sua história o ranço do autoritarismo, explicitam a sua face preconceituosa com viés racista e excludente.

Isto ficou claro na fala do general da reserva Hamilton Mourão que, em uma “palestra” no Sul do país, afirmou: “o povo brasileiro herdou do português o gosto pelos privilégios, do indígena a malemolência e dos africanos a malandragem”.

Num momento em que o Brasil debate o futuro, não podemos imaginar vê-lo entregue a indivíduos cuja desqualificação chega ao extremo de produzir tais afirmações. Elas se colocam na contramão de tudo o aquilo por que lutamos ao longo de décadas. Ou seja, a defesa de uma sociedade em que a democracia seja o principal valor e a inclusão possa atingir todos indistintamente. São esses os valores que sempre nos moveram e que hoje exigem que não fiquemos em silêncio diante de uma afirmação que, na observância da lei, é criminosa.

Por falar nisso, a Lei nº 7.716, em seu artigo 20 diz que: Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional é crime com pena prevista com reclusão de um a três anos e multa.

Diante destes nebulosos fatos, o PSDB-ES vem a público manifestar total indignação com as afirmações proferidas por esse senhor. Além de deixar clara a sua postura de respeito à lei e compromisso com a promoção da igualdade racial, essencial num País que se quer democrático.

PSDB-ES

PSDB fecha coligação proporcional com PDT, DEM, PSD, SD e PRP para disputa à Câmara dos Deputados

Em decisão unânime, PSDB, PDT, DEM, PSD, SD e PRP firmaram coligação para disputar a Câmara dos Deputados.

A coligação de nome “Espírito Santo Forte” reúne 20 candidatos, 14 homens e 6 mulheres, e a expectativa é da eleição de até 04 nomes.

O acordo foi assinado pelos presidentes dos partidos e seus respectivos representantes.

“Vamos devolver aos brasileiros a dignidade que lhes foi roubada”, diz Geraldo Alckmin

O presidente nacional do PSDB, Geraldo Alckmin, foi eleito neste sábado (04/08), na Convenção Nacional do partido, em Brasília, o candidato do PSDB à Presidência da República. Quatro vezes governador de São Paulo, Alckmin terá a senadora gaúcha Ana Amélia como candidata a vice em sua chapa.

“Que todos os brasileiros compreendam o que representa Ana Amélia na política: é ela o verdadeiro novo. Em seu primeiro mandato, ela já fez muito mais do que muitos que fingem há décadas não serem políticos”, afirmou Alckmin. “O grau de participação das mulheres na política é um indicador confiável do grau de amadurecimento das democracias. Com Ana Amélia, vamos avançar”.

Em discurso que antecedeu o de Alckmin, a senadora reforçou a necessidade de união em prol da retomada do crescimento do país. “Nós não podemos estar sozinhos nesta caminhada. Precisamos de todos vocês”, disse. “O Brasil tem jeito, mas só tem jeito com a participação de todos vocês”.

Ana Amélia foi eleita para o cargo em 2010 pelo Partido Progressista (PP) com mais de três milhões de votos. A senadora, conhecida por sua dedicação e assiduidade, atua em várias comissões, dando especial atenção ao agronegócio e a projetos na área de saúde.

A senadora tratou o convite para integrar a chapa como o maior desafio de sua carreira. “Esse desafio me foi posto porque eu não poderia, como política que entrou no Senado com vontade de mostrar que a política tem jeito, recusá-lo. Não se muda nada a não ser pelo voto, pela democracia”, afirmou. A senadora reforçou que seguirá uma mulher de palavra, e disse: “A régua moral de Geraldo Alckmin é a mesma que usei em meu mandato”.

Alckmin abriu seu discurso ressaltando a responsabilidade de sua candidatura. “É com muita honra, humildade e senso de responsabilidade que recebo essa convocação e aceito ser candidato à Presidência da República”, afirmou Alckmin. “Sou candidato para buscar um mandato que pode ser resumido em uma frase: vamos mudar o Brasil e devolver aos brasileiros a dignidade que lhes foi roubada”, prosseguiu. “Aceito ser o candidato pelo PSDB e pelos demais partidos desta ampla aliança dos que acreditam no caminho do desenvolvimento, e não na rota da perdição do radicalismo”.

“Vamos reformar o Estado porque escutamos o que o povo quer: um Estado eficiente que sirva ao cidadão, à Dona Maria e ao seu José; e não um Estado que continue a servir os plutocratas do corporativismo, sangue-sugas dos favores políticos, privilégios e verbas públicas”, prosseguiu.

“Quero ser presidente para mobilizar o entusiasmo, a confiança e a determinação que não esmorecem no coração de cada um, mesmo quando o nosso olhar só alcançava o cenário inóspito da recessão e do desgoverno. Quero, em nome de todos, empunhar essa chama chamada esperança, que ficou guardada dentro de nós. Com seriedade, com a experiência política e administrativa acumulada, com pulso firme e o apoio da ampla maioria dos partidos, eu me candidato a Presidente. Para consertar este país, para reformar a política, reformar o Estado e fazer o Brasil voltar a crescer. Para que a gente brasileira possa viver seus sonhos. Vamos juntos à Vitória. Vamos juntos mudar o Brasil”, encerrou.

Trajetória – Graduado em medicina pela Universidade de Taubaté, Alckmin é especializado em anestesiologia pelo Hospital do Servidor do Estado de São Paulo. Ele deu início à sua carreira pública quando ainda era estudante, aos 20 anos, como conselheiro municipal de Pindamonhangaba, sua cidade natal. Eleito em 1976 para administrar a cidade, tornou-se o mais jovem prefeito do país, aos 25 anos.

De 1982 a 1986, Alckmin foi deputado estadual e, por dois mandatos consecutivos, deputado federal (1986 a 1994). Em sua primeira legislatura, foi deputado constituinte. Também instituiu e redigiu o projeto de lei que deu origem ao Código de Defesa do Consumidor, marco na história da defesa do consumidor no Brasil.

Ainda como deputado, foi autor de um dos projetos que se converteram na Lei Orgânica da Assistência Social e relator do projeto de lei que facilita e disciplina a doação de órgãos para transplantes. Em 1988, participou da fundação do PSDB. Foi presidente do partido no Estado de São Paulo de 1991 a 1994. E eleito para o comando nacional em dezembro de 2017.

Alckmin foi vice-governador de São Paulo entre 1994 e 2001, ano em que assumiu o comando do Estado após a morte de Mário Covas. Foi reeleito governador em outubro de 2002. Em 2006, o PSDB indicou Alckmin como candidato à Presidência da República. Nessas eleições, ficou em segundo lugar.

Três anos depois, foi nomeado secretário de Desenvolvimento pelo então governador de São Paulo, José Serra. Em 2010, Alckmin foi eleito governador do Estado, tendo sido reeleito em 2014 no primeiro turno, com 12,23 milhões de votos.

Família – Nascido em 7 de novembro de 1952, Alckmin é filho do veterinário Geraldo José Rodrigues Alckmin e da professora Miriam Penteado. Ele perdeu a mãe ainda criança, aos 10 anos. Ao longo da infância, costumava acompanhar o trabalho do pai nas fazendas. Ao entrar para a vida pública, ouviu dele um conselho que guarda até hoje: “Política é dedicação, coragem moral e vida pessoal modesta. Ficou rico é ladrão”.

Conheceu a mulher, Lu, em um baile de debutantes em Pindamonhangaba. Casaram-se em 1979 e tiveram três filhos: Sophia, Geraldo e Thomaz, que morreu em 2015 vítima de um acidente de helicóptero. Quando primeira-dama de São Paulo, Lu Alckmin foi presidente do Fundo Social de Solidariedade.

Ouça aqui o discurso de Geraldo Alckmin.

Segue a íntegra do discurso.

Confira a galeria de fotos da convenção.