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Ricardo Ferraço quer detalhes sobre revisão de contratos externos do BNDES

ferracoA Comissão de Infraestrutura do Senado aprovou esta manhã requerimento do senador Ricardo Ferraço para debater com a presidente do BNDES, Maria Silvia Bastos Marques, o financiamento pelo banco estatal de obras no exterior.

Ricardo Ferraço lembrou que auditoria do TCU apurou que R$ 50,5 bilhões do BNDES foram destinados ao custeio de 140 empreendimentos na África e na América Latina, entre 2006 e 2014, sobretudo para rodovias, portos e aeroportos. “A maioria dessas obras contavam com contratos de empréstimos firmados com o banco em caráter sigiloso”, sublinhou.

No último dia 11 de outubro, o BNDES anunciou que revisará todos os financiamentos de empresas de engenharia e construção no exterior. A decisão atinge 47 projetos em andamento, dos quais 25 já contratados. Alguns deles, ressaltou o senador, envolvem empresas investigadas pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal, e cujos desembolsos foram suspensos desde maio.

O BNDES informou que adotará novas regras para negócios desse tipo. Neste sentido, a audiência pública com a executiva visa detalhar esse processo e “esclarecer se, de fato, a transparência e o interesse público estarão presentes”.

*Assessoria do Senador Ricardo Ferraço

“Cortar para crescer”, análise do ITV

banco-central-foto-bacen1-300x200Uma das maiores anomalias da economia brasileira são os juros. A esquisitice foi agravada nos anos recentes pelos governos petistas, cuja irresponsabilidade praticamente obrigou o Comitê de Política Monetária (Copom) a lançar as taxas para a órbita da lua. Está na hora de começar a trazê-las de volta à Terra.

Hoje, depois de 42 meses em alta e/ou manutenção, a Selic deve ser finalmente reduzida pelo Copom. Nesta decolagem, a taxa básica dos juros praticamente dobrou, saindo de 7,25% desde a primeira elevação do atual ciclo, em abril de 2013, para os atuais 14,25% ao ano, patamar em que está estacionada há 15 meses.

O Brasil continua firme na liderança isolada do ranking mundial de juros reais. Paga-se hoje para remunerar o capital no país 8,7% ao ano além da inflação projetada. Mesmo se o Copom for fundo na tesourada, o que não parece o mais provável, ainda praticaríamos taxas duas vezes maiores que as do segundo colocado da lista, a Rússia. O juro médio nas 40 principais economias do mundo atualmente é negativo em 1,9%, de acordo com o portal Moneyou.

O juro alto foi o antídoto possível para evitar que os preços não explodissem de novo no país sob o olhar plácido e leniente da ex-presidente Dilma Rousseff e sua equipe de alquimistas. Foi o tempo em que reinou a furada teoria de que um pouquinho mais de inflação não dói. Não só doeu como ainda tem marcas visíveis na grave situação econômica do país.

As taxas estratosféricas são também a contraface do vale-tudo fiscal que imperou nas gestões petistas, a gastança que o governo Michel Temer ora tenta conter com a aprovação do teto para as despesas federais – e contra o qual os irresponsáveis de anteontem se digladiam… Quanto mais o petismo torrava dinheiro, mais o torniquete dos juros teve que ser apertado. Pagamos todos nós.

As consequências, como não poderia deixar de ser, são perversas. Nos últimos 12 meses, o país gastou nada menos que R$ 420 bilhões com pagamento de juros da dívida. Isso dá quase 7% do PIB. No entanto, não fosse a política monetária mais apertada, talvez o país tivesse mandado para o espaço sua mais relevante conquista econômica em décadas: a estabilidade da moeda.

O Copom poderá decidir-se hoje mais tranquilamente pela queda da Selic porque agora as condições se apresentam mais benignas para o controle da inflação. Os preços dos alimentos, que azucrinaram o bolso dos consumidores nestes últimos anos, e dos serviços estão cedendo, a ponto de setembro ter registrado o menor IPCA para o mês desde 1998.

O corte de juros é medida necessária, mas não suficiente, para repor a economia do país nos trilhos do crescimento. Mas, dada a destruição que a irresponsável gestão petista promoveu, é preciso ir devagar com o andor. A contrapartida obrigatória será conter os gastos públicos, para o que a aprovação do teto de despesas é imprescindível.

Aécio desembarca no ES para apoiar Max sexta-feira em Vila Velha

imagesA campanha do líder das pesquisas em Vila Velha, Max Filho, recebe nesta sexta-feira, 21, mais um importante apoio nacional: O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, desembarca no Espírito Santo e segue para agenda de rua e participa de um grande encontro com correligionários em Vila Velha, a 10:30 horas, no comitê central da campanha Max Prefeito 45.

A Executiva do PSDB Espírito Santo convocou  lideranças estaduais e municipais, dirigentes dos Segmentos PSDB Mulher, Tucanafro, Diversidade, JPSDB e ITV, prefeitos e vereadores e os que foram eleitos no primeiro turno, além de filiados e simpatizantes para recepção do senador Aécio durante sua estadia no Estado.

“A hora de cortar juros é agora”, defende Ricardo Ferraço

ferraco_interna38Brasília – O senador Ricardo Ferraço defendeu nesta segunda (17), na tribuna do Senado, o início de uma trajetória de queda na taxa básica de juros (Selic), “com segurança e respaldada numa conjuntura amplamente favorável”. Para ele, a perspectiva de aprovação pelo Congresso da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241, que institui novo regime fiscal para o país, além de indicadores de inflação declinantes e até a redução no preço dos combustíveis, ajudam o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) a decidir nessa direção a partir de amanhã (18).

“A hora de promovermos esse alívio é agora, sem o artificialismo e o populismo do governo anterior”, disse. “Como guardião da estabilidade da moeda, o BC pode fazer a mudança sem risco de fomentar a carestia e pode ainda ajudar o setor produtivo a reagir e estancar a sangria do desemprego”, acrescentou. O parlamentar considerou a atual taxa da Selic, de 14,25%, uma das maiores do mundo, “imoral e não mais condizente com a realidade”.

Confira à íntegra do pronunciamento:

 

“Ministério do crime”, análise do ITV

É tamanha a avalanche de notícias envolvendo gente dos governos petistas em acusações e falcatruas que fica até difícil acompanhar. A corrupção tornou-se o maior emblema das gestões Dilma e Lula. Como o exemplo veio de cima, os comandados sentiram-se à vontade para delinquir. A razia foi ampla, geral e irrestrita.

Reportagem exemplar publicada neste fim de semana por O Estado de S. Paulo deu contornos mais nítidos ao envolvimento dos altos escalões petistas com a roubalheira e as irregularidades. Nada menos que 18 ex-ministros dos últimos quatro governos brasileiros estão enrolados com a Justiça por práticas ilícitas enquanto exerciam seus cargos.

Lula tem oito ex-ministros envolvidos em casos de corrupção e desvio de dinheiro público e Dilma, 14. Destes, quatro serviram a ambos os ex-presidentes. No grupo há um condenado (José Dirceu), dois réus (Paulo Bernardo e Alfredo Nascimento) e 15 investigados pelo Supremo Tribunal Federal e por outras instâncias da Justiça.

Tanto Dilma Rousseff quanto Luiz Inácio Lula da Silva tiveram um de cada dez de seus ministros investigados em maracutaias que envolvem pelo menos R$ 1,25 bilhão, segundo o levantamento feito pelo jornal. É possível que o número cresça com o avanço das investigações em curso nas operações do Ministério Público e da Polícia Federal. Três ministros mantêm-se no governo Michel Temer.

Trata-se de crimes de movimentação de dinheiro público de maneira ilegal, uso irregular de recursos que deveriam servir à população e recebimento de propinas por empresas privadas beneficiadas por decisões oficiais. Tal constatação deixa claríssimos quais os desígnios das gestões protagonizadas pelo PT: o povo, certamente, é que não era o principal beneficiário.

A corrupção perpassou o mais alto escalão da República e não se restringiu à arraia-miúda dos ministros. As principais pastas de governo estiveram no centro do mensalão e, mais intensamente ainda, do petrolão. Em especial, os ministérios da Casa Civil e da Fazenda tornaram-se antros de grossa malversação de recursos públicos.

O exemplo veio de cima. Lula já é réu em três investigações, nas quais é acusado de participação em organização criminosa (empréstimos irregulares à Odebrecht no exterior), lavagem de dinheiro e corrupção passiva (tríplex do Guarujá e sítio de Atibaia) e obstrução de Justiça (tentativa de impedir que Nestor Cerveró revelasse detalhes do petrolão). Dilma é alvo de inquérito por tentar barrar a Lava Jato e é também investigada por irregularidades nas suas duas campanhas presidenciais.

O PT deixou de herança aos brasileiros um país destroçado, em recessão e mergulhado no desemprego. Mas o pior legado das gestões de Dilma e Lula foi, certamente, a leniência com o malfeito, a livre propagação da corrupção e o amplíssimo desrespeito pelo interesse público. Esta chaga ainda demorará muito tempo para ser superada.

Modelo de gestão eficiente conquista, em 2016, o terceiro mandato consecutivo em Conceição da Barra

conceicao-da-barra“Estamos a 80 dias do término do nosso segundo mandato e temos ainda muito o que comemorar por todos os avanços que conquistamos. Desde 2009, quando teve início o Governo Jorginho, nosso município passou por transformações que proporcionaram a melhoria da qualidade de vida da população e o resgate de grande parte da imensa dívida social existente até então.

Mais do que uma mudança física e visual, nesses quase oito anos, ASSISTIMOS À CONSOLIDAÇÃO DE UM NOVO MODELO DE GESTÃO BASEADO NOS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (Legalidade, Impessoalidade, Publicidade, Eficiência e Moralidade) e de uma filosofia de governo firmada na cuidadosa aplicação dos recursos financeiros, no rigoroso controle dos gastos públicos, na intolerância à corrupção e ao malfeito, na valorização dos servidores e na oferta de serviços públicos de qualidade.

Foi graças a esse planejamento e à dedicação de toda a equipe de governo que O MUNICÍPIO REALIZOU INVESTIMENTOS QUE SOMAM CERCA DE R$ 120 MILHÕES, A VALORES DE REPOSIÇÃO, E QUE RESULTARAM EM MAIS DE 820 OBRAS ESTRUTURANTES E ESTRATÉGICAS nos Distritos da Sede, Braço do Rio, Itaúnas e Cricaré.

A população barrense já havia manifestado sua aprovação a esse novo jeito de governar, quando, em 2012, credenciou o prefeito Jorginho a continuar conduzindo o município por mais quatro anos, na primeira reeleição da história de Conceição da Barra. Naquele processo eleitoral, Jorginho conquistou 10.439 votos, que correspondiam a 66,45% dos votos válidos, e os demais candidatos somaram 5.271 votos, ou seja,  33,55% do total apurado.

AGORA, EM 2016, VIMOS UMA NOVA QUEBRA DE PARADIGMA COM A ELEIÇÃO DE CHICÃO E JONIAS, REPRESENTANTES DESSA FILOSOFIA DE GOVERNO COMPROMETIDA COM A EXCELÊNCIA DOS SERVIÇOS E O CONTROLE DAS FINANÇAS MUNICIPAIS.

Pela conquista do terceiro mandato consecutivo de um modelo de gestão bem sucedido, com um candidato que nunca havia disputado uma eleição e, portanto, não possuía nenhuma experiência política eleitoral, AGRADECEMOS AOS 7.317 ELEITORES QUE APROVARAM OS AVANÇOS QUE ACUMULAMOS, desde 2009, E QUE ACREDITARAM QUE PODEMOS CONTINUAR PROGREDINDO SOB O COMANDO DE CHICÃO, A PARTIR DE 2017.

O resultado das eleições municipais de 02 de outubro de 2016 comprova que a maioria da população barrense se mostra esperançosa e confiante de que Chicão e Jonias proporcionarão novas conquistas a todos.

Dos 23.129 eleitores do município, 16.057 optaram por validar seus votos, escolhendo um dos seis candidatos a prefeito. Deste total, 7.317 votos foram direcionados a Chicão, quantidade que correspondeu a 45,57% dos votos válidos, tendo ele, desde sempre, o aval e o apoio de Jorginho nesse processo eleitoral.

O segundo colocado, nestas eleições, teve 6.158 votos, ou seja, 38,35% do total de votos válidos. Para efeito de comparação, na eleição de 2012, o segundo colocado havia recebido 4.108 votos ou 26,14% dos votos apurados. Em 2016, os outros quatro candidatos somaram 2.582 votos, o que representou 16,08% do total de votos válidos, enquanto 7.072 pessoas não compareceram à votação, votaram branco ou anularam o voto.

Diante desses números, agradecemos uma vez mais a cada um dos eleitores que escolheu acreditar na competência e seriedade de Chicão e no modelo de gestão que continua em busca da excelência dos serviços públicos, governando para todos de forma justa e impessoal. As eleições são uma página vencida e virada.

AGORA, SEGUIREMOS IRMANADOS E UNIDOS COM CHICÃO, QUE IRÁ “GOVERNAR PARA DESENVOLVER”, INCENTIVANDO AS OPORTUNIDADES DE GERAÇÃO DE EMPREGO E RENDA, SANANDO AS CARÊNCIAS DA POPULAÇÃO E ADMINISTRANDO PARA TODOS.

Atenciosamente,

Jorge Duffles Andrade Donati
Prefeito

 

 

Ministro José Serra vê condições favoráveis na economia para a queda da taxa de juros

jose-serra-foto-moreira-mariz-agencia-senadoBrasília (DF) – Após mais de um ano em 14,25%, a taxa básica de juros, a Selic, pode finalmente cair. Segundo o ministro das Relações Exteriores José Serra, existem condições favoráveis na economia para isso. Durante a cúpula dos Brics, grupo de países formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, o tucano disse acreditar que a aprovação da PEC que limita um teto para os gastos públicos, aliada à desaceleração dos preços, poderia favorecer a redução dos juros nos próximos meses.

“Eu acho que cabe, sim, redução dos juros nos próximos meses. Vai acontecer isso, dada as condições atuais da redução da inflação”, afirmou Serra. As informações são de reportagem publicada nesta segunda-feira (17) pelo jornal O Globo.

O ministro também destacou que o investimento privado e a multiplicação dos acordos comerciais são condições fundamentais para o crescimento brasileiro.

“Temos que atrair mais investimentos, temos que gerar mais empregos. Temos que aumentar mais as receitas governamentais. É isso que precisamos fazer: atrair investimentos. Também dentro da economia doméstica. Não é só de fora. Agora, não vai haver crescimento do emprego, da renda e da receita, se não houver investimento”, disse.

Em encontro paralelo à cúpula dos Brics, que terminou neste domingo (16) na Índia, o presidente Michel Temer fez um discurso exaltando a atração de investimentos. Aos empresários presentes, Temer disse que encontrarão no Brasil um país com estabilidade política, respeito aos contratos e grande mercado consumidor. O presidente também ressaltou que as agências reguladoras brasileiras voltaram a funcionar, e que o governo está empenhado em fazer reformas que trarão de volta o crescimento e o emprego.

Já em reunião restrita dos líderes dos Brics, Temer avaliou que o caminho para o Brasil sair da crise passa necessariamente pela responsabilidade fiscal.

“Responsabilidade fiscal é, para nós, um dever maior e tarefa urgente. É dever maior porque, sem ela, põem-se em risco os avanços sociais do Brasil. É tarefa urgente porque o desarranjo das contas públicas é a principal causa da crise que enfrentamos”, completou.

Leia AQUI a íntegra da reportagem do jornal O Globo.

“Nobel reacende em nós aquilo que nos inspira e mobiliza”, por Aécio Neves

aecio-neves-300x200O grande artista é aquele que sabe expressar aquilo que está dentro de nós e que, muitas vezes, nem sabemos nomear. Na literatura, na pintura, nas artes cênicas ou na música, a verdadeira arte dialoga, simultaneamente, com o seu tempo e com cada indivíduo. Ela pertence a todos, sem jamais deixar de ser um patrimônio único de cada pessoa.

É neste sentido que se projeta a obra de Bob Dylan. De um lado, a capacidade de traduzir para o coletivo o impacto e as incertezas de tempos de mudança. De outro, a conexão com os sentimentos mais íntimos de homens e mulheres do mundo todo. E tudo isso em forma de canções e letras inesquecíveis.

A dimensão da obra pode ser medida pela intensidade da repercussão do Prêmio Nobel. De alguma forma, toda uma geração se sentiu reconhecida em um inequívoco testemunho de como as músicas do poeta ultrapassaram fronteiras e vocalizaram, com precisão, as angústias de milhões, especialmente jovens, em diferentes países.

O prêmio dado a Bob Dylan revigora o debate sobre a importância das palavras na vida contemporânea. A trajetória do artista é conhecida. O fato é que sua carreira, especialmente no início, simboliza muito do que os anos 60 e 70 impuseram como pauta às sociedades mais progressistas: uma luta ferrenha a favor dos movimentos civis, dos direitos humanos, do feminismo, do ativismo negro, da paz.

Trata-se de uma agenda que não envelheceu, ao contrário, mostra-se cada vez mais atual e necessária. Neste planeta conturbado por guerras civis, intolerância, violência contra povos, raças e gêneros, imerso em contradições e desigualdades, a luta contra toda e qualquer forma de injustiça precisa ser intensa, permanente.

Hoje, muito do que foi conquistado em termos de democracia e civilização se vê em risco com a propagação de ideários pouco afeitos ao contraditório, ao debate de ideias. Em época de radicalismo e ceticismo, a cultura tem papel fundamental a cumprir. Mais arte, mais diversidade, mais pensamento crítico, mais compromisso com o que é de todos. Mais respeito às diferenças. Menos individualismo.

Em uma de suas canções mais conhecidas, Dylan pergunta: “quantas estradas um homem deve percorrer antes que possam chamá-lo de homem?”. O caminho do artista está exposto numa obra estupenda onde brilha uma densidade poética refinada e, ainda assim, popular. É sintomático que ele continue na ativa, aos 75 anos, fazendo shows, produzindo. As pedras que rolam não criam musgo, não ficam paradas no tempo. Elas movem o mundo.

Além do justo reconhecimento, o prêmio teve um outro significado: reacendeu em nós a memória afetiva daquilo que nos inspira e nos mobiliza. O Nobel está em boas mãos