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Reforma política é prioridade absoluta, diz Aécio após reunião que marcou votação da PEC 36 no Congresso

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, reuniu-se, nesta quarta-feira (05/10), com os presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados e com líderes de partidos no Congresso para acertar o calendário de votação da PEC 36/2016, que altera as regras de funcionamento dos partidos políticos e acaba com as coligações proporcionais nas eleições para o Legislativo.

Aécio anunciou que a proposta será votada em 9 de novembro no Senado e, em seguida, na Câmara dos Deputados, como prioridade absoluta na pauta do Congresso, após encerrado o 2º turno das eleições municipais.

“A reforma política será tratada com absoluta prioridade, até porque ela não atrapalha outras questões, como a PEC do teto dos gastos públicos. Há muitos e muitos anos que as lideranças do Senado e da Câmara, com a participação dos presidentes das duas Casas, não se reuniam para encontrar uma convergência em temas relevantes para o país e a reforma política é um tema extremamente relevante”, afirmou Aécio.

A PEC 36/2016 foi apresentada pelos senadores Aécio e Ricardo Ferraço (PSDB-ES) em julho deste ano. De acordo com proposta, já aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, os partidos políticos só terão acesso aos recursos do Fundo Partidário e ao tempo no horário de TV e rádio se atingirem um percentual mínimo de votos nas eleições. A PEC também acaba com as coligações nas eleições para vereador e deputado estadual e federal.

“Não há um cidadão brasileiro sequer que não compreenda que o nosso sistema político precisa ser alterado. Os partidos políticos têm de ter seu número diminuído. Eles têm que ser instrumentos de vocalização de pensamentos de setores da sociedade, e não instrumentos de interesses particulares como tem sido hoje”, afirmou Aécio Neves.

Federação de partidos

O senador explicou que a PEC trata exclusivamente da cláusula de barreira e do fim das coligações proporcionais, e propõe o sistema de federação para organização dos partidos que não alcançarem o percentual mínimo de votos no país.

Isso permitirá que partidos com identidade ideológica possam atuar no Legislativo com iguais direitos às demais legendas. A divisão do fundo partidário e do tempo de propaganda será de acordo com a votação obtida por cada partido na federação.

“Reforma política é algo muito amplo. Defendo que ela seja votada de forma fatiada. Porque se você coloca cinco, seis temas numa mesma proposta, a oposição de um grupo de parlamentares a um determinado tema significa a inviabilização de todos os outros. Então é uma questão de racionalidade. Vamos aprovar a PEC 36 no Senado e esperamos que a Câmara possa pautá-la imediatamente”, concluiu o senador.

Lula é indiciado por propina de R$ 20 milhões da Odebrecht a sobrinho

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi indiciado pela Polícia Federal nesta quarta-feira (5) pelo crime de corrupção passiva. As evidências apontam para o pagamento de propina no valor de R$ 20 milhões em contratos entre a empreiteira Odebrecht e a Exergia, empresa cujo sócio era Taiguara Rodrigues dos Santos, sobrinho do petista, em Angola.

De acordo com matéria da revista Época publicada nesta quarta-feira (5), os investigadores da PF concluíram que os contratos só foram firmados em razão do parentesco do ex-presidente com Taiguara e de suas relações com a Odebrecht. Sete executivos da empresa, além do próprio sobrinho de Lula, foram indiciados por corrupção e lavagem de dinheiro.

O indiciamento é resultado de cinco meses de investigações da operação Janus, que analisou os contratos da Odebrecht com a Exergia. A maior fonte de material foi obtida em maio, quando a PF cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços do sobrinho de Lula.

Dessa forma, os investigadores apreenderam uma espécie de diário no computador de Taiguara, no qual o petista era citado como tio, presidente e “chefe maior”. Em um dos registros, Taiguara descreve uma reunião que resultou em Lula dando “carta branca” para negócios em Angola.

Clique aqui para ler a matéria da Época.

Partido mais votado do Brasil, PSDB elegeu 46% dos seus candidatos a prefeito

urnaBrasília (DF) – O sucesso do PSDB nas eleições municipais deste ano não se restringe apenas ao fato de ter sido o partido mais votado do país, e nem o que mais elegeu prefeitos em cidades médias e grandes. O PSDB também foi o partido mais eficiente na conta que leva em consideração o total de candidatos próprios e o número de eleitos. Dos 1.721 tucanos que se candidataram a prefeituras neste ano, 46% conseguiram se eleger, isso apenas no primeiro turno. É a taxa mais alta entre as outras 34 legendas.

Esse número pode ser ainda maior. Caso o PSDB consiga eleger os candidatos que ainda disputarão o segundo turno em 19 municípios, essa taxa pode crescer para até 47,1%. As informações são de reportagem desta quarta-feira (5) do jornal Valor Econômico.

Em segundo lugar no ranking de eficiência vem o PMDB, com 44,3% de seus candidatos eleitos. Em seguida está o PP, com 43,4%, e o PSD, com 40,3%.

Os índices são unânimes, no entanto, ao apontar a derrocada do Partido dos Trabalhadores. Afetado profundamente pelos desdobramentos da Operação Lava Jato, da qual o seu principal líder, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é réu, além de afastado da Presidência da República com o impeachment de Dilma Rousseff, o PT lançou apenas 981 candidatos a prefeito neste ano, cerca de metade do número de candidatos das eleições de 2012. Apenas 256 foram eleitos, o equivalente a 26,1%. O PT é o 13º no ranking de eficiência dos partidos.

O PSDB cresceu em comparação aos resultados das eleições municipais de 2012. Naquele ano, a taxa de eficiência foi de 43,9%. O PT, por outro lado, já apresentava uma taxa menor que a de seus concorrentes, 36,9%, mas não tão ruim quanto a de 2016, quase 11 pontos percentuais inferior.

Já no quesito vereadores, o PSDB alcançou sucesso eleitoral de 17%. Foram 5.355 vereadores eleitos, um aumento de 4% em relação aos 5.146 do último pleito. Neste ranking, o PT aparece em 10º lugar, com 13,2%. Foram 21.360 candidatos, sendo que apenas 2.809 acabaram eleitos.

Leia AQUI a íntegra da reportagem do jornal Valor Econômico.

“A onda azul”, análise do ITV

aecio-neves-coletiva-2-turno-foto-hugo-cordeironitro-300x200O PSDB foi o grande vencedor das eleições realizadas neste domingo. Os eleitores deram indicação clara de que querem ver o país num novo rumo, em que os governos sejam pautados pela eficiência e pela ética e orientados para o interesse público e para a melhoria do bem estar social das pessoas. O Brasil está agora, definitivamente, começando a mudar.

Foram 792 prefeituras conquistadas em todo o país em primeiro turno. Com os resultados já definitivos, o PSDB amplia em 13,8% o total de municípios governados pelo partido, ante os 695 de quatro anos atrás. Os tucanos ainda disputarão mais 19 prefeituras em segundo turno, no próximo dia 30.

Os resultados deste domingo colocam o PSDB como a segunda maior força partidária em termos de número de governos municipais, atrás apenas do PMDB. Em termos de população governada, número de capitais e municípios de maior porte, os tucanos estão à frente.

Ontem a vitória já veio em primeiro turno em duas capitais: São Paulo e Teresina. Na capital paulista, o feito é inédito desde que as eleições passaram a ser disputadas em duas rodadas: nunca antes o prefeito da maior cidade do país havia vencido no primeiro. João Doria obteve 3.085.187 votos, o equivalente a 53,3% dos válidos. Recorde histórico.

Já Firmino Filho foi reeleito e será prefeito de Teresina pela quarta vez, dando continuidade à sequência de governos tucanos que vem desde 1995 administrando a capital do Piauí. Ele obteve 51,1% dos votos válidos neste domingo.

Além destas duas vitórias, o PSDB disputará o segundo turno em mais oito capitais. Em seis, o candidato do partido terminou a primeira rodada na liderança: Belém, Belo Horizonte, Maceió, Manaus, Porto Alegre e Porto Velho. As outras duas capitais são Campo Grande e Cuiabá. Os tucanos ainda estão no segundo turno de outros 11 municípios com mais de 200 mil eleitores.

Com os resultados já conhecidos e as possíveis novas vitórias em 30 de outubro, o PSDB alcançará seu melhor desempenho eleitoral desde o pleito de 2004. Firma-se, assim, como a principal força político-partidária para conseguir dar uma guinada no país, superando os anos da desestruturação legada pelo PT.

Mas o que parece mais evidente é que a força eleitoral que ontem se manifestou nas urnas apenas dá sequência ao desempenho do PSDB nas eleições presidenciais de 2014, quando Aécio Neves só foi derrotado por Dilma Rousseff em razão da manipulação decorrente do petrolão e das distorções que a corrupção petista gerou naquela disputa.

A onda azul que agora arrebentou com força em todo o país já vinha se anunciando há anos. Agora, é hora de mostrar à população a competência tucana nas gestões locais, consolidar as vitórias em segundo turno e preparar-se para reconquistar o governo federal daqui a dois anos, para garantir que o Brasil de fato mude para melhor.

Eleitores capixabas impõem derrota histórica a candidatos do PT

O Partido dos Trabalhadores (PT) é o grande derrotado das eleições municipais no Espírito Santo deixando de governar cinco municípios capixabas e só elegeu apenas um candidato que vai assumir a Prefeitura de Barra de São Francisco, com pouco mais de 40 mil habitantes, no noroeste capixaba.

O PT também perdeu representação nas Câmaras Municipais da Grande Vitória, especialmente na capital e em Vila Velha, município que concentra o maior contingente eleitoral do estado. Dos 857 vereadores eleitos, apenas 28 do partido de Lula e Dilma, conseguiram vagas em Câmaras Municipais no Espírito Santo, confirmando o processo de derrota acachapante verificado em todo o país.

Max reúne militância hoje para retomar campanha no segundo turno

maxfilho2Vencedor do primeiro turno das eleições em Vila Velha com 37,80% contra 30,95% de seu principal oponente, o deputado federal Max Filho reinicia nesta segunda-feira sua campanha no segundo turno realizando o tradicional encontro com a militância e lideranças políticas logo mais à noite, 19h30, no Cerimonial Bells.

Max, em entrevista ao portal Gazeta Online não descarta a possibilidade de novas alianças, inclusive com o atual prefeito Rodney Miranda (DEM). Dosse que vai reavaliar as estratégias para o segundo turno, mas manterá a programação de sua agenda com realização de corpo-a-corpo pelos bairros do município.

O tucano analisou que neste segundo turno sua campanha contará com mais condição de igualdade. “No primeiro turno eu só tive apoio de mais um partido, que é o PR. Eu tive menor tempo de TV e de rádio, agora o tempo é igual e eu não tive tantos vereadores fazendo campanha conjunta, casada, com seus materiais de propaganda. Só tivemos 26 candidatos a vereador e agora no segundo turno as ferramentas são mais iguais. O tempo de TV e rádio é igual, os candidatos a vereador não estão mais no processo. Agora é só a militância da campanha, que nos trouxe até aqui e que vai nos empurrar para uma vantagem ainda maior no segundo turno”, pontuou.⁠⁠⁠⁠

“É tempo para ousar”, por Fernando Henrique Cardoso

fhc-foto-ifhc2-460x307Publicado no jornal O Estado de S. Paulo – 02/10/2016

A semana que ontem terminou foi pródiga em debates eleitorais. O mais significativo em termos globais foi o duelo Hillary Clinton versus Donald Trump. Entre nós, a multiplicidade de candidatos a prefeito é tanta e a fragmentação do eleitorado é tão grande que fica difícil até mesmo acompanhar o que dizem.

Vendo o debate americano, ficou claro que Trump quer ser o candidato do “contra tudo isso que está aí”, muito especialmente contra a globalização, e dos que não gostam dos imigrantes. Com jeito, Hillary mostrou, a quem tem olhos para ver, que a intolerância racial se junta ao blend de arrogância e beligerância do candidato republicano. Experiente e bem preparada, Hillary exibiu racionalmente suas qualidades como eventual “comandante em chefe” das Forças Armadas e chefe de Estado e de governo. Mostrou-se também mais comprometida com os valores da igualdade democrática. Uma estadista.

Com o olhar de alguém de fora e com formação universitária, a vitória de Hillary pareceria assegurada. Como político, contudo, sinto certa angústia: o marquetismo nas sociedades de massas, interligadas pelas TVs e pela mídia social, torna ainda mais imprevisível o comportamento do eleitor.

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“Prefeitos eleitos têm pela frente cenário de governança desafiador”, por Aécio Neves

Publicado no jornal Folha de S. Paulo – 03/10/16

Os milhares de prefeitos já eleitos — e os candidatos que ainda sairão eleitos pelas urnas no 2º turno— têm pela frente um cenário de governança extremamente difícil e desafiador.

Em resumo, terão que lidar com os dramáticos efeitos, sobre a administração de suas cidades, da pior recessão das últimas décadas, inflação alta, paralisia de investimentos, endividamento e inadimplência da população. E, em especial, com o desemprego em escalada, que alcança hoje cerca de 12 milhões de brasileiros.

Tudo isso vem afetando diretamente a vida nas cidades, que ficou muito mais penosa e difícil para a população. E compromete também as tarefas e os serviços mais básicos sob responsabilidade direta das prefeituras.

Como se sabe, somos um país de milhares de pequenos municípios ainda quase totalmente dependentes dos repasses do fundo de participação, que vem tendo queda significativa. Soma-se nesse contexto a crônica incapacidade do governo federal de ressarcir e compensar as desonerações feitas a esmo nos últimos anos e que atingiram a arrecadação de Estados e municípios e a do próprio país durante o ciclo de governos petistas.

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PSDB elege 791 prefeitos em todo o Brasil e disputará segundo turno em oito capitais

bandeiras-psdb-foto-divulgacao-1-300x134Brasília (DF) – O PSDB consolidou a sua força nas urnas neste domingo (2), durante as eleições municipais de 2016: elegeu 791 prefeitos em todo o Brasil. O partido é o segundo maior no número de prefeitos e evoluiu de maneira expressiva na comparação com a última eleição municipal. Em 2012, o PSDB conquistou 686 prefeituras. Neste ano, foram 105 a mais.

Além de eleger dois prefeitos de capital no primeiro turno – João Doria em São Paulo (SP), com 53,29% dos votos, e Firmino Filho em Teresina (PI), reeleito com 51,14% dos votos -, o PSDB também disputará o segundo turno das eleições em oito capitais brasileiras. Em Belém (PA), o prefeito Zenaldo Coutinho seguiu para o segundo turno com 31,02% dos votos. A disputa será contra o candidato Edmilson Rodrigues (PSOL), que recebeu 29,50% dos votos. Em Belo Horizonte, o tucano João Leite recebeu 33,40% dos votos, e disputará o segundo turno com Alexandre Kalil (PHS), que obteve 26,56%.

Na capital do Mato Grosso do Sul, Campo Grande, a atual vice-governadora Rose Modesto seguiu para o segundo turno com 26,62% da preferência dos eleitores. Seu adversário será o candidato do PSD, Marquinhos Trad. Em Cuiabá (MT), o tucano Wilson Santos, que recebeu 28,40% dos votos, enfrentará Emanuel Pinheiro (PMDB).

A capital alagoana, Maceió, votou em peso no atual prefeito, Rui Palmeira (PSDB). Com 46,86% da preferência dos eleitores, o tucano disputará o segundo turno contra Cícero Almeida, do PMDB, que teve 24,73% dos votos. Já em Manaus (AM), o prefeito Artur Neto (PSDB) conquistou 35,17% dos votos, e enfrentará Marcelo Ramos (PR) no segundo turno. O adversário recebeu 24,86% dos votos.

Porto Alegre (RS) escolheu Nelson Marchezan Júnior (PSDB) para disputar o segundo turno. O tucano recebeu 29,84% dos votos. Em segundo lugar, ficou Sebastião Melo, do PMDB, com 25,93% dos votos. Em Porto Velho, capital de Rondônia, o favorito foi Hildon Chaves (PSDB). Com 27,20% dos votos, o tucano vai enfrentar no segundo turno o candidato Léo Moraes (PTB).

Neste primeiro turno, o PSDB elegeu ainda uma vice-prefeita em Palmas (TO), a tucana Cinthia Ribeiro, companheira de chapa de Carlos Amastha (PSB), que conquistou 52,38% dos votos. O partido também terá candidatos a vice-prefeito no segundo turno em outras três capitais. Em Curitiba (PR), o tucano Eduardo Pimentel concorre na chapa de Rafael Greca (PMN), que venceu o primeiro turno com 38,38% dos votos. Em Goiânia (GO), o candidato a vice é Thiago Albernaz, que integra a chapa de Vanderlan Cardoso (PSB). Já em Florianópolis (SC), o tucano João Batista é vice na chapa de Gean Loureiro (PMDB), que conquistou 40,39% dos votos e concorrerá contra Angela Amin (PP), que obteve 24,57% dos votos.

Além das capitais, O partido venceu também no primeiro turno em outros 11 municípios com mais de 200 mil eleitores: os paulistas Itaquaquecetuba (com Dr. Mamoru), Barueri (Rubens Furlan), São José dos Campos (Felício Ramuth), Praia Grande (Alberto Mourão), Piracicaba (Barjas Negri), Taboão da Serra (Fernando Fernandes), Mogi das Cruzes (Marcus Melo), Santos (Paulo Alexandre Barbosa), na cidade mineira de Governador Valadares (com André), na cidade paraense de Ananindeua (com Manoel Pioneiro), na cidade gaúcha de Pelotas (com Paula Mascarenhas) e na cidade paraibana de Campina Grande (com Romero Rodrigues).

O partido disputa também o segundo turno em outras cidades com mais de 200 mil eleitores: Blumenau (SC), com Napoleão Bernardes; Caucaia (CE), com Eduardo Pessoa; Contagem (MG), com Alex de Freitas; Franca (SP), com Sidnei Franco da Rocha; Jundiaí (SP), com Luiz Fernando Machado; Ribeirão Preto (SP), com Duarte Nogueira; Santa Maria (RS), com Jorge Pozzobom; Santo André (SP), com Paulo Serra; São Bernardo do Campo (SP), com Orlando Morando; Vila Velha (ES), com Max Filho.

Derrocada petista

Já o Partido dos Trabalhadores teve nestas eleições o seu pior desempenho nas capitais em vinte anos. Desde 2004, o partido tem perdido quadros nas principais cidades do país. Naquele ano, foram nove prefeitos eleitos em capitais. Em 2008, foram cinco, e nas últimas eleições, em 2012, o número caiu para quatro. O envolvimento dos principais líderes do partido em esquemas de corrupção, assim como o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, conduziu o PT ao seu pior resultado: neste ano, a sigla conquistou apenas uma capital no primeiro turno, Rio Branco (AC), e conseguiu se qualificar para o segundo turno apenas em Recife (PE).

Se o PT não conseguir a prefeitura da capital pernambucana, será o pior resultado do partido desde 1985, ano em que conquistou apenas uma cidade: Fortaleza (CE). No resto do país, a legenda, que recebeu o maior número de votos em 2012, elegeu apenas 256 prefeitos, uma queda de 59,4%. É o décimo partido no ranking.