Pela segunda vez neste ano, o FMI (Fundo Monetário Internacional) prevê uma redução do crescimento econômico do Brasil que, segundo a estimativa, vai crescer menos da metade da média dos países emergentes, como China, Índia, Rússia, África do Sul e México.
O Fundo estima agora expansão de 2,5% para a economia brasileira em 2014, 0,7 ponto percentual menos que na previsão anterior, de julho. Na sua primeira projeção, em janeiro, a previsão de crescimento era de 4%.
No caso dos emergentes, a previsão é de alta de 5,1%, ante estimativa anterior de 5,5%.
Na avaliação do secretário-geral do PSDB-ES, Ruy Marcos Gonçalves, para que o País continuasse a usufruir das condições favoráveis do mercado internacional, era necessário que o governo do PT, ainda na gestão de Lula, tivesse adotado algumas medidas, o que não aconteceu.
“Ao contrário do que deveria acontecer, tendo em vista que quando o PT assumiu encontrou a casa arrumada, pudemos acompanhar que o andamento da política monetária que privilegiou o crescimento em detrimento do cumprimento da meta da inflação, mostrando por parte do governo Dilma uma tolerância com a inflação. Isso contribuiu para a perda de credibilidade da política econômica brasileira”, afirmou.
Se os prognósticos se confirmarem, o Brasil irá registrar em 2014, por três anos seguidos, o segundo pior desempenho entre todos os países sul-americanos.
“Diante desse quadro, as previsões são as piores. O Brasil, mesmo com toda a sua potencialidade, se vê refém de uma política econômica que o tem colocado entre os piores do mundo. No ano eleitoral, entendo que a sociedade precisa estar atenta ao debate, onde ficará claro que nada adianta o implemento de políticas assistencialistas se não houver capacidade de gerir adequadamente a economia”, concluiu o secretário-geral do PSDB-ES, Ruy marcos Gonçalves.