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Empreendedorismo no Brasil, por Antônio Marcus Machado

20150916_141932A dificuldade em ser empresário no Brasil, bem como no Espirito Santo, se deve a vários aspectos. Por exemplo, vem de berço, quando pais “superprotetores” não permitem que as crianças cresçam sem muito medo de assumir riscos ou mesmo tomar decisões próprias, as mais simples que sejam. Um simples olhar paterno ou materno pode ser reprovador. Outro inibidor é a escola, que tem um método de ensino doutrinário, em que a liberdade de expressão e formulação criativa é desestimulada.

É difícil, nesse contexto, alguém chegar aos dezesseis ou dezoito anos com um latente espírito empreendedor.  Além disso, há uma extensa e articulada rede jurídica que assume que os gestores, de forma geral, são corruptos ou ineptos e assim os submetem à provações ex-ante, bastante desanimadoras. Fora a elevadíssima carga tributária, aliada a uma planetária taxa de juros que posterga o tempo de maturidade e de lucratividade de um empreendimento.

O Brasil, para assumir melhores posições nesse ranking, precisa rever seus métodos de ensino fundamental e médio, sua legislação voltada aos novos negócios e o custo do risco financeiro. O papel social das famílias, é estimular que filhos e filhas tenham mais autonomia e responsabilidade sobre suas decisões e escolhas, sejam menos dependentes e mais inovadoras. Nunca, abrindo mão da ética e do altruísmo.

Antônio Marcus Machado é o presidente estadual do Instituto Teotônio Vilela

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