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Nota do deputado estadual Sergio Majeski sobre a Eleição em Vitória

16257114179_9c9e2ac04b_oNos últimos dias, muito se especulou sobre a possibilidade de eu ser pré-candidato à prefeitura de Vitória. Possibilidade essa ventilada  por parte dos principais e mais honrados nomes do partido no Espírito Santo, da imprensa e da população. O meu nome seria cotado em função do trabalho sério e comprometido que venho realizando na ALES. Sinto-me extremamente honrado com isso e recebo esse reconhecimento com humildade. Se eu fosse um político carreirista e afinado com as velhas práticas políticas, não hesitaria. Afinal, uma candidatura em Vitória, ganhando ou perdendo, oferece grande visibilidade (como os programas de televisão). E não são poucos os que se candidatam apenas com essa visão: a de “jogar” o seu nome na praça, tornando-se conhecido para próximas eleições, mesmo sem ter nada de novo ou propósitos reais para a cidade.

NÃO POSSO ACEITAR ser pré-candidato à prefeitura de Vitória e elenco os motivos abaixo:

1- Sempre me posicionei contra o fato de uma pessoa se candidatar a um outro cargo, ainda com um primeiro mandato em curso. Se assim o fizesse, passaria a ideia de traição para os eleitores, que me elegeram para ser deputado e não candidato a outro cargo, ou assumir secretárias e afins. Muito embora a situação de Vitória e do meu partido, neste momento, sejam excepcionais.

2- Me candidatar ao Executivo, neste momento, nunca esteve em meus planos.

3- Ainda temos muito a contribuir com todo o Estado. Devo continuar e focar em nosso trabalho na ALES, pautado pelo compromisso com a sociedade, pelo republicanismo, pela ética, pela moral e pela crença que a realidade dos capixabas pode ser mudada para melhor.

4- Pesa ainda o fato, que uma candidatura dessa forma, não possibilitaria construir propostas em conjunto com todos os segmentos da sociedade, devido ao curto prazo de tempo.

5- A disputa em Vitória, considerando os atores direta e indiretamente envolvidos, deverá ser altamente desgastante e de nível duvidoso.

6- Pelo andar da carruagem, as “forças ocultas” atuarão sem escrúpulos.

7- A briga pela prefeitura deverá, por parte de pessoas importantes, se tornar uma luta para satisfazer caprichos e objetivos pessoais; para defenestrar e se vingar de inimigos; e que não guarda nenhuma relação com compromissos reais com o debate político de alto nível e a preocupação real com os problemas da cidade.

8- Por fim, o nosso mandato tem demonstrado que o meu discurso anda lado a lado com as minhas práticas. Provavelmente, enfrentaria problemas com segmentos do meu próprio partido, que ainda estão presos a velha política, do conchavo, do fisiologismo, do personalismo, em que o discurso vai para um lado e a prática para o outro.

Cordialmente,

Sérgio Majeski – professor e deputado estadual

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