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Oposição pede investigação e busca e apreensão em hotel onde Lula está hospedado

Lula-FOTO-EBCOs líderes Antonio Imbassahy (PSDB), Pauderney Avelino (DEM), Rubens Bueno (PPS), Genecias Noronha (SD), Jovair Arantes (PTB) e André Moura (PSC) irão protocolar representação junto à Procuradoria da República no Distrito Federal solicitando a abertura de inquérito policial e a decretação de medida cautelar de busca e apreensão de provas no hotel onde o ex-presidente Lula está hospedado.

A representação traz reportagens publicadas pela imprensa sobre a oferta a parlamentares de cargos públicos e do pagamento de vantagens indevidas em troca de votos contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

“Nesse sentido, muito se tem afirmado que as negociações que têm por objeto a narrada “compra de parlamentares” têm sido capitaneadas pelo ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ocorrido nas dependências de um luxuoso hotel que se situa nas proximidades do Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República, nesta capital federal. O hotel vem sendo considerado o “quartel general” da operação destinada a salvar o mandato da atual Presidente da República”, afirmam, na ação.

De acordo com Imbassahy, é preciso investigar a movimentação do ex-presidente Lula. “Há, pelo visto, um governo paralelo em pleno funcionamento no hotel em que Lula está instalado. Não se pode permitir que eles atuem nas sombras contra o processo de impeachment. Esse vale tudo, do qual estão acostumados, precisa ser barrado”, afirmou Imbassahy.

Bloqueio nas estradas

Os partidos também irão solicitar ao Departamento de Polícia Federal a instauração de inquérito para apuração dos bloqueios em estradas em diversos Estados por parte de integrantes de movimentos contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

De acordo com o pedido, esses bloqueios configuram, em tese, a prática de crime de constrangimento ilegal na medida em se vislumbra constrangimento a um grande número de pessoas mediante o bloqueio do tráfego. O pedido observa também que é necessário fazer com que o direito à liberdade de manifestação seja compatibilizado com o direito fundamental à liberdade de locomoção por parte dos demais brasileiros.

“É evidente que esse tipo de ação, protagonizada por movimentos sociais com ligações com o governo Dilma, busca criar um clima de intimidação e constrangimento. Chega-se ao ponto de se espalhar a informação de que grupos se preparam para impedir que deputados consigam chegar à Câmara para votar amanhã. Estão movidos pelo desespero frente ao iminente impeachment da presidente. Não é dessa forma que se pratica a democracia. É preciso resguardar os direitos daqueles que estão sendo prejudicados com esse tipo de ação”, afirmou o Líder do PSDB, Antonio Imbassahy (BA).

* Da Liderança do PSDB na Câmara

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