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Para Colnago, crescimento pífio é fruto da falta de competência do governo federal

Cesar-Colnago-Foto-George-Gianni-PSDBO Brasil deverá crescer apenas 2,5% em 2014, segundo expectativa do Fundo Monetário Internacional (FMI). Essa é a pior projeção entre os países emergentes, que devem se expandir, em média, 5%. Também ficará abaixo da média global: 2,9% neste ano e em 3,6% em 2014. Na avaliação do deputado César Colnago (ES), o crescimento pífio é fruto da falta de competência do governo federal para gerir a economia e realizar investimentos.

De acordo com César Colnago, o governo da presidente Dilma não fez o dever de casa, por isso o país não consegue deslanchar e apresenta crescimento sempre abaixo do esperado. “O que vimos foram intervenções desastrosas. Perdemos a capacidade de impulsionar a economia aumentando a competitividade. O baixo crescimento é fruto de quem não resolveu os problemas da infraestrutura, da logística, da burocracia. Esses fatores fizeram com que perdêssemos a capacidade de competir com os países em processo de desenvolvimento. Estamos ficando defasados em relação ao mundo”, ponderou.

Em junho, a previsão do FMI foi mais otimista. O fundo acreditava que a economia brasileira daria um salto de 3,2% em 2014. Para 2013, a entidade manteve a aposta de 2,5%.

Conforme destacou Colnago, o país enfrenta inúmeros gargalos. A infraestrutura deficiente é um deles. O governo federal tenta, há um ano, deslanchar o programa de concessões. Mas os investidores andam desconfiados devido ao forte intervencionismo na economia. Para o tucano, o relatório do FMI reforça a desconfiança dos empresários com o Brasil.

“É um diagnóstico claro de que os investidores estão abandonando o Brasil. O governo deveria atrair investimentos externos para melhorar nossa infraestrutura, que é fundamental para o crescimento. Anunciaram esse pacote de concessões há um ano e nada aconteceu a não ser embolar o jogo com muita insegurança jurídica e processos parando na justiça”, criticou.

Expansão abaixo da média

-> Entre os Brics, a Índia deverá ter um salto de 3,8% em 2013 e de 5,1% no ano que vem. Na China, a previsão baixou de 7,8% para 7,6% neste ano e de 7,7% para 7,3% em 2014. No caso da Rússia, o PIB avançará 1,5% em 2013 e 3% no ano que vem. O FMI estima ainda alta para a África do Sul de 2% neste ano e de 2,9% em 2014.

(Reportagem: Alessandra Galvão)

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