PSDB – ES

Senado deve analisar voto de censura à Venezuela nesta quarta

Brasília (DF) – A crise na Venezuela deve ser pauta do Senado nesta quarta-feira (16). O plenário da Casa pode votar hoje o requerimento apresentado pelo senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) que pede voto de censura ao presidente do país, Nicolás Maduro. No pedido, o tucano destaca que Maduro tem adotado posturas arbitrárias e afrontado princípios democráticos e tratados internacionais dos quais inclusive o Brasil faz parte. As informações são do portal do Senado Federal.

De acordo com a reportagem, Ferraço defende que o Senado deve ter seu posicionamento político diante da escalada de violência na Venezuela.

“Não podemos concordar com essa escalada, com a forma com que esses valores que são fundamentais estão sendo renegados na Venezuela. Por isso, o voto de censura para que os senadores possam se posicionar de que lado estão. Se estão do lado desses princípios e valores ou se querem de fato defender um sistema como esse, que não respeita a democracia e a liberdade de expressão”, afirmou.

Na avaliação do tucano, o voto de censura a Maduro se deve às prisões ilegais de líderes da oposição e à constituição de uma Assembleia Constituinte “suspeita de fraudes”.

A crise política na Venezuela se agravou em maio, quando Maduro convocou uma nova constituinte. O processo eleitoral foi boicotado pela oposição e protestos de rua já resultaram em mais de 100 mortes.

Organizações internacionais de defesa dos direitos humanos têm denunciado a repressão no país, que mantém seus líderes oposicionistas presos. A procuradora-geral da Venezuela, Luisa Ortega Diaz, foi destituída pela Assembleia Constituinte, cujos integrantes são todos partidários de Maduro.

No último dia cinco de agosto, o Mercosul suspendeu pela segunda vez a Venezuela do bloco, dessa vez sob alegação de ruptura da ordem democrática, com base em cláusula prevista no Protocolo de Ushuaia. Com a medida, a reintegração do país fica mais complicada, já que o Mercosul só voltará a incorporar a Venezuela depois de “restaurada a ordem democrática”.

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