A convite do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e de Material Elétrico do Estado do Espiríto Santo (Sindifer), o senador e ex-governador do Paraná Álvaro Dias (PSDB-PR) estará em Vitória, na próxima sexta-feira, dia 1º de novembro, para ministrar a palestra “Desindustrialização – Conjuntura econômica e política”.
O evento será às 10 horas, no auditório do Sindifer, que fica no bairro Santa Luiza, em Vitória. Em seguida, às 11h30, o senador irá participar de uma coletiva de imprensa, no mesmo local.
Ao abordar esse tema, o senador tucano fará uma análise do cenário nacional, os gargalos da indústria e vai falar também do Espírito Santo, com propostas que podem tirar o Estado do isolamento, problema que Álvaro Dias também enfrentou na época em que foi governador do Paraná.
Na análise de Álvaro Dias, os dirigentes da indústria brasileira estão se dando conta de que a paralisia nas negociações comerciais do Brasil vai fechando o mercado externo para eles e isso significa ainda menos oxigênio para a combalida produção do setor industrial no Brasil.
“A desindustrialização ocorre exatamente como consequência dessa paralisia do governo em matéria de relações comerciais. Estamos desperdiçando oportunidades preciosas. O governo brasileiro precisa acordar para a realidade internacional. Enquanto outras nações se movimentam, se organizam e constroem alianças extremamente fortalecidas e produtivas na relação comercial, o Brasil adota postura de paralisia que compromete o nosso desenvolvimento econômico”.
O evento contará com as participações do ex-presidente do Bandes, ex-prefeito de Colatina e atual vice-residente do PSDB-ES, Guerino Balestrassi, o deputado federal César Colnago, o ex-prefeito de Vitória Luiz Paulo Vellozo Lucas, o ex-prefeito de Vila Velha Max Filho, o deputado estadual Marcos Mansur, dentre outras presenças.
Na avaliação de Guerino Balestrassi, fatores como carga tributária e desperdício contribuem para o processo de desindustralização.
“A carga tributária hoje é muito pesada para custear 39 ministérios e quantidade de cargos comissionados, para não ter oposição no Brasil. Isso cria um governo de cooptação, que encarece o custo administrativo e mantém uma estrutura de controle inchada, criando o desperdício e incluso nele a corrupção. Esse cenário faz com que o empreendedor fique cada vez menos estimulado a produzir”, pontuou Guerino.