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Geraldo Alckmin quer criar Programa Nacional de Redução de Homicídios no Brasil

Em visita nesta quarta-feira à cidade de Santo André, no ABC Paulista, o candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, falou dos índices de criminalidade de São Paulo em agosto, que acabam de ser divulgados. Ele lembrou que o Estado alcançou a menor taxa de homicídios da série histórica (7,4 por 100 mil habitantes) para o mês. “O que nós fizemos em SP vamos fazer pelo Brasil: salvar vidas, evitar que famílias sejam desfeitas”, afirmou.

Alckmin destacou as principais propostas de seu plano de governo para segurança pública: combater o tráfico de drogas e armas com monitoramento inteligente das fronteiras, endurecer a Lei de Execuções Penais para dificultar as saídas temporárias e criar uma guarda nacional permanente, com efetivo de 5 mil homens, para ajudar os Estados com os piores índices de criminalidade.

Falou, ainda, da importância da parceria com os municípios: “Toda cidade tem um bairro que é mais crítico. É preciso fortalecer, nesses locais, as ações preventivas, com urbanização, melhor iluminação e políticas públicas sociais, de educação, esporte e cultura. Vamos descentralizar, ser parceiros das prefeituras até na questão da segurança”.

Entre as propostas de Alckmin para a Segurança Pública estão também a criação de um Programa Nacional de Redução de Homicídios, com foco especial nas localidades com índices acima de 40 homicídios por 100 mil habitantes, o aprimoramento dos instrumentos de gestão compartilhada de informações e sistemas de inteligência em diferentes níveis de governo e entre órgãos de diferentes naturezas, além da instituição de uma central de inteligência policial em Brasília, integrada com os bancos de dados criminais.

As prioridades de Alckmin: combate à corrupção e retomada do crescimento

Crédito: Ciete Silvério

O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, reiterou seu compromisso no combate à corrupção e com a retomada do crescimento durante o segundo debate entre presidenciáveis, promovido nesta sexta-feira (17) pela Rede TV! A intenção de Geraldo Alckmin é apresentar todas as reformas necessárias já no primeiro dia de governo, caso seja eleito.

“O Brasil tem pressa! Quero ser presidente para no dia 1º de janeiro apresentar as reformas para a retomada econômica. Temos hoje 27 milhões de pessoas sem emprego, e é possível mudar isso. Teremos tolerância zero com a corrupção. Faremos uma reforma política para melhorar o ambiente político e vamos tipificar no Código penal o enriquecimento ilícito”, afirmou.

Para garantir a recuperação do emprego e da renda, o candidato tucano considera necessária a simplificação tributária e atenção especial ao agronegócio. “Vou priorizar um conjunto de medidas na área tributária. Você que paga 5 impostos em um produto vai pagar um só. Para se ter uma ideia, hoje o alimento acaba acumulando quase 33% de impostos”, observou.

Dentro de seu plano de zerar o déficit primário em dois anos, Geraldo Alckmin indicou o caminho: “Hoje, o governo gasta um absurdo, e gasta mal. Temos um Estado inchado e juros altos. Faremos o contrário: vamos cortar gastos e rever incentivos”. Assim vamos zerar o déficit e trazer investimentos para o Brasil”.

Para Geraldo Alckmin, o teto de gastos se impôs ao país em razão do estouro das contas públicas durante a gestão petista. “PEC do teto foi vacina contra o PT. Em 13 anos foram 13 milhões de desempregados e descontrole das contas públicas. Quem assumir, encontrará o sexto ano de déficit primário e entra devendo R$ 139 bilhões sem pagar dívida. Em São Paulo, não fiz PEC (do teto de gastos), fiz superávit, investindo, gerando empregos. É preciso reduzir o tamanho do Estado para recuperar o investimento”, defendeu.