Há exatos 20 anos, no dia 1º de julho de 1994, entrava em circulação a nova moeda que tinha como principal objetivo combater a hiperinflação que castigava o bolso e qualidade de vida dos brasileiros.
Idealizado por Fernando Henrique Cardoso no governo do então presidente da República Itamar Franco (PSDB), o Plano Real marcou o início da estabilidade depois de um dos piores períodos econômicos da história do Brasil.
O fim dos reajustes diários de preços, geração de empregos e fortalecimento da indústria foram alguns avanços trazidos pelo plano econômico que mudou os rumos da economia do País.
“O Plano Real traduz com muita precisão o sentimento que se tem quando voltamos ao tempo e comparamos a economia brasileira anterior à nova moeda. Foi o maior legado deixado pela Era FHC aos seus sucessores que, infelizmente, não tiveram competência e seriedade e hoje temos de volta o dragão da inflação por conta de uma da economia estagnada e sem rumo”, ressaltou o presidente do PSDB-ES, deputado federal César Colnago.
O tucano Luiz Paulo Vellozo Lucas, ex-prefeito de Vitória e ex-deputado federal, contou que há 20 anos disputou a sua primeira eleição motivado pelo Plano Real.
“Me motivou a entrar na política. Na época, fiquei como primeiro suplente e depois fui convidado para ser Secretário de Acompanhamento Econômico no governo federal, onde fiquei por um ano. Fiquei conhecido pela imprensa como o último ‘xerife dos preços’. Depois, os outros titulares nem ficaram conhecidos, porque, com o Plano Real, a economia estabilizou”, contou.
O secretário-geral do PSDB-ES, Ruy Marcos Gonçalves, destaca a implantação do Plano Real como um divisor de águas.
“Depois de uma série de tentativas infrutíferas, o Plano real pôs fim à hiperinflação. No início do seu governo, o ex-presidente Lula assumiu a manutenção da política econômica e, a partir do final da sua segunda gestão e durante todo o governo Dilma, vemos o PT abrindo mão da política econômica então implementada pelo PSDB e colocando em risco a estabilidade conquistada. Há 20 anos, o País vive com índices inflacionários de primeiro mundo, mas agora convive com o fantasma da volta da inflação”, analisou