
Estamos perdendo tanto tempo em discutir assuntos que tem pouca relevância para nação, que não levamos em consideração temas de grande importância. No brasil atual, político que tem como discurso base em falar de ética e honestidade se torna um “deus”, quando na verdade isso deveria ser mais do que obrigação. Deveríamos ter políticos que propõem projetos para o bem-estar da população e da estabilidade econômica, que lutam pelas causas sociais.
Os “velhos” políticos insistem em querer fazer obras que dão voto, e não aquilo que se é necessário para a população, porque não tem a chamada “Visibilidade Política”.
Na campanha eleitoral, promete-se o mundo, depois a realidade é outra, uma gestão compartilhada e democrática não pode ser somente nos belos discursos de campanha, mas durante o mandato de fato.
Agora, falamos dos políticos e suas artimanhas, mas, não podemos esquecer-nos de nós mesmos, a massa, o povo que elege. Observamos sempre que existe um grande número de pessoas criticando os políticos, mas quando vamos observar as criticas a fundo, o motivo é sempre porque o candidato prometeu um emprego e não cumpriu, disse que daria um dinheiro e não deu, um favor para adiantar a consulta médica e não fez, um remédio, cadeira de rodas, etc….
Devemos mudar esse conceito brasileiro de fazer política e de votar, precisamos acompanhar nossos parlamentares, cobrar resultados.
Político é servidor público, não é autoridade suprema. Deve sim explicações ao povo daquilo que faz. Temos que acabar com essa história de político “pop star”, que vive sorrindo e dizendo que tudo está uma maravilha. Temos que prezar por homens sérios na vida pública, e nós só vamos conseguir isso quando o povo parar de vender o seu voto por favores particulares.
Em 2018, nós brasileiros teremos mais uma oportunidade de mudar essa realidade. Vamos mostrar se queremos os mesmos ou se apostaremos em um novo Brasil.
Precisamos ir as urnas com vontade de mudar, precisamos votar em candidatos que tem o desejo transformar a realidade a política do Brasil no seu melhor, temos que abrir mão da troca de voto por emprego, dinheiro ou qualquer outra coisa que favoreça o pessoal e não o coletivo como um todo.
Afinal, quem é mais corrupto, o povo ou o político?
Vitor Otoni é Secretário Geral da JPSDB Nacional