Rio Branco, Acre, 17 de dezembro de 2015 – Recebido por políticos, empresários e imprensa do Estado do Acre, o governador Marconi Perillo continuou nesta quinta-feira, 17, a agenda administrativa nos Estados do Norte do país. Pela primeira vez no Estado, Marconi ministrou uma palestra na Federação das Indústrias do Acre (Fieac) onde ressaltou a relação simbiótica com o setor produtivo para o crescimento de Goiás. Recebido por empresários e políticos, recebeu elogios pelo trabalho que vem realizando, deixando caracterizado que Goiás é hoje um estado modelo para toda a região Norte do país.
“Uma das principais receitas do crescimento de Goiás foi a relação do governo com o setor produtivo. O crescimento do nosso PIB é um trabalho em conjunto com o setor empresarial. Compartilhamos todas as decisões com o Fórum empresarial”, disse Marconi.
Ele mostrou que Goiás viveu, desde 1998, avanços expressivos como, por exemplo, a multiplicação por dez do nosso Produto Interno Bruto (PIB), o crescimento de mais de 2000% das exportações e o aumento da produção do agronegócio, de energia e da atração de grandes indústrias. Para Marconi, esse crescimento se deveu e se deve muito ao trabalho de seus governos, incentivando o empreendedorismo e buscando a atração de novos investimentos.
Para ele, só há desenvolvimento se governo e entidades empresariais trabalharem com o mesmo objetivo: “Nunca tomei nenhuma decisão sem antes me reunir com o setor produtivo para conversarmos sobre as medidas que deveríamos adotar. Criamos uma legislação agressiva para atrair investimentos. Em função dessa relação, conseguimos avançar na geração de rendas, empregos e receitas.”
Marconi discorreu também sobre os focos de atuação neste mandato e os programas inovadores que está implantando em Goiás: “Quando chego em qualquer parte do Brasil e do mundo, Goiás tem respeito por ser um Estado grande, com um nível de crescimento interessante e considerado promissor. Nesse quarto governo, nosso foco será a inovação tecnológica e a competitividade.”
Seguindo a linha de tornar o Centro-Oeste e o Norte regiões mais competitivas e inseridas na política nacional, Marconi enfatizou que vai trabalhar pra estabelecer com o Acre uma profícua relação comercial e aprofundar a relação de amizade. “O Brasil deve muito à região Amazônica e o que eu puder fazer de parcerias e estratégias com o Acre, farei”, afirmou.
Moção
Por sua ajuda ao Acre, na última grande enchente que atingiu o Estado no ano passado, Marconi recebeu uma moção de louvor, do vereador da capital Clézio Moreira, em homenagem pela campanha que fez em Goiás para arrecadação de alimentos para Rio Branco e cidades atingidas. Na ocasião, Goiás enviou duas toneladas de alimentos à Defesa Civil na capital acreana.
Visita administrativa
Antes da palestra, Marconi visitou a governadora em exercício, Maria Nazareth Araújo (PT), na Casa Rosada, sede administrativa do governo do Acre. Os governadores conversaram sobre a situação política dos dois estados e do Brasil. Nazareth parabenizou o goiano pela trajetória na política e pela relação institucional e respeitosa com o governo da presidente Dilma Rousseff.
Em seguida, o governador visitou o presidente da Federação das Indústrias do Acre, José Adriano Ribeiro, na sede da entidade. O presidente e empresários da região recepcionaram o goiano com elogios: “Estamos orgulhosos e honrados de sua visita ao nosso Estado.” Marconi falou sobre a prática do governo de Goiás em se reunir mensalmente com o Fórum Empresarial goiano e da boa relação com os empresários do Estado.
O ex-deputado federal e pré-candidato ao governo do Acre, Márcio Bittar, ressaltou aos presentes que o Acre precisa de uma visão moderna como a de Marconi. “Temos muito o que aprender com ele,” observou.
Coletiva
Durante a entrevista coletiva, no auditório da Fieac, o governador falou sobre sua boa relação com o setor produtivo, a experiência de sucesso das gestões dos hospitais por meio de Organizações Sociais (OSs) e da implantação das OSs na Educação.
Disse que, apesar da resistência de alguns setores, não vai retroceder em sua decisão em mudar a forma de gestão porque tem certeza que a Educação em Goiás apresentará avanços significativos após a adoção do modelo das OSs.
Questionado sobre como é administrar um Estado produtor em época de crise, falou da necessidade de cortar gastos e reduzir secretarias. “Reformas na administração são necessárias para economizar. Tivemos esse ano uma economia de R$ 3,5 bilhões com os cortes que fizemos, mesmo assim a situação não está fácil, pois os gastos com a máquina, com o custeio e com o pagamento de dívidas aumentaram consideravelmente.”
Acompanharam Marconi em sua agenda, em Rio Branco, o senador Sérgio Petecão (PSD/AC), o deputado federal Major Rocha (PSDB/AC), o secretário Sérgio Cardoso e o presidente do PSDB goiano, Afrêni Gonçalves.
Gabinete de Imprensa do Governador