
Brasília – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa do 3º Congresso Nacional da Juventude do PT (Antonio Cruz/Agência Brasil)
Lula foi levado pela PF em seu apartamento em São Bernardo do Campo em condução coercitiva (quando o investigado é levado para depor e depois liberado) ao aeroporto de Congonhas, onde está prestando depoimento.
Além de mencionar os casos dos dois imóveis investigados, o MPF afirma que há “fortes indícios” de que a empreiteira OAS repassou R$ 1,3 milhão a uma empresa contratada para armazenar pertences de seu período na Presidência.
O comunicado ainda afirma que o contrato teve seu real objeto ocultado porque a nota fiscal informava que os itens armazenados eram da OAS.
O MPF disse que surgiram evidencias de que Lula recebeu, pelo menos, R$ 1 milhão sem justificativa da OAS para reformas e móveis de luxo implantados no apartamento tríplex do Guarujá.
No fim do comunicado, a força-tarefa diz que os fatos investigados são de competência federal porque ocorreram também quando ele estava na Presidência da República.
A defesa do petista, em manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF) na semana passada, questionou a competência do Ministério Público Federal para tratar do tema. Disse que não havia interesse da União no caso.