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“O pote de mágoas transbordou. O povo não aguenta mais”, diz Aloysio Nunes sobre manifestações

15 de março de 2016
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Senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) durante análise do processo, relatado por ele, que pede informações ao ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, sobre a aplicação de recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) na educação

Senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) durante análise do processo, relatado por ele, que pede informações ao ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, sobre a aplicação de recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) na educação

Representantes da Oposição que estiveram presentes nas manifestações a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff ressaltam que a enorme adesão aos protestos é prova de que o País não está com as opiniões divididas sobre a permanência de Dilma no poder. O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) afirma que os movimentos populares são atestados de que o povo já não suporta mais a situação na qual o governo deixou o Brasil.
“Hoje existe uma enorme convergência de opiniões no sentido de abreviar o governo da presidente Dilma nas formas da Constituição. E essa forma mais imediata que está ao alcance da política é o impeachment. E a manifestação de ontem que foi a maior de toda a nossa história republicana é um atestado de que o pote de mágoas transbordou. O povo não aguenta mais. É preciso dar um basta nessa situação”, disse o parlamentar.
A adesão aos atos públicos do último domingo, que reuniram mais de 3 milhões de pessoas em todos o país, superou estimativas de protestos históricos, como os ocorridos nos anos 1980, pelas Diretas-Já, e em junho de 2013, desencadeados pelo aumento de preços das passagens dos transportes públicos. Diante dos números, a pressão pela saída de Dilma é ainda maior. Aloysio Nunes destaca que as pressões devem aumentar, sobretudo, para que a Câmara dos Deputados dê prosseguimento ao processo na Casa.
“Aumenta a pressão, sobretudo agora sobre a Câmara dos Deputados. É preciso que nossos ouvintes verifiquem a posição do deputado no qual ele votou e entre em contato com ele e diga ‘olha, nós não queremos mais a continuidade desse governo que está provocando o desemprego, está parando o país, fez com que a inflação voltasse, governo marcado pela corrupção”, acrescentou.
Nesta semana, o Supremo Tribunal Federal deve dar a palavra final sobre o rito do impeachment e como será a comissão especial na Câmara dos Deputados que dará prosseguimento ao processo.

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