
Brasília- DF 11-03-2016 Presidenta, Dilma e ministro, Aloizio Mercadante, durante coletiva. Palácio do Planalto Foto Lula Marques/Agência PT
De acordo com o jornal, a oposição trabalha para que a análise do processo seja acelerada, com a comissão especial do impeachment, composta por 65 integrantes, eleita e instalada até o final desta semana. A eleição da comissão deverá ser feita no dia seguinte ao julgamento do rito do impeachment pelo Supremo Tribunal Federal (STF), previsto para esta quarta-feira.
O prazo para a duração do processo de impeachment, no entanto, vai depender do quórum nas sessões plenárias da Câmara, e de eventuais obstáculos na tramitação.
A estimativa da consultoria de risco político Eurasia Group é que a presidente Dilma Rousseff deverá sim ser afastada do cargo pela votação do impeachment na Câmara. Em relatório divulgado pelo jornal Valor Econômico (15), a consultoria avalia que os protestos do dia 13 reforçam o cenário de que Dilma não terminará o seu segundo mandato.
Vale ressaltar que, na última sexta, a Eurasia já havia elevado de 55% para 65% a probabilidade da petista não chegar ao fim de 2018 no cargo. Além do risco que Dilma corre na votação do impeachment, a empresa também considera possível que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) casse a chapa formada pela presidente e seu vice, Michel Temer (PMDB).