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Indústria siderúrgica deve desempregar mais de 11 mil pessoas ainda neste semestre

29 de março de 2016
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siderurgica-460x307A siderurgia brasileira já sofre as consequências da crise econômica e pretende fechar 11.332 vagas ainda no primeiro semestre deste ano. A previsão é do Instituto Aço Brasil (IABr), que agrupa as principais empresas da indústria siderúrgica.
O número revelado pelo instituto é 15% superior as previsões feitas há dois meses pelo IABr. A onda de demissões já atingiu a Usiminas, que dispensou aproximadamente 1.800 funcionários, e a CSN, que demitiu 900 trabalhadores. As informações são da matéria publicada nesta terça-feira (29) pelo jornal O Globo.
A situação pode ser agravada pela diminuição do consumo no setor – a expectativa é que o indicador caia 8,8% na comparação com 2015, para 19,4 milhões de toneladas, retrocedendo ao patamar de 2006.
O deputado federal Betinho Gomes (PSDB-PE) atribuiu as más perspectivas à política econômica equivocada conduzida pelo governo do PT. Para ele, os frequentes erros geraram desconfianças e incertezas junto aos investidores e ao empresariado.
“A falta de iniciativa para estimular a indústria é uma situação agravada pela má gestão. A ausência de responsabilidade do governo petista afetou esse nicho de mercado. Isso gerou essa onda de desemprego e a expectativa é de que esse processo continue, porque o governo já não consegue gerar mais nenhuma perspectiva de futuro tranquilo”, disse.
O parlamentar alerta para os efeitos da eliminação dessas vagas de trabalho do mercado. “O sentimento é de intranquilidade na população que vai sentir tudo isso da pior forma possível, com o achatamento da renda, com o desemprego e com a carestia”, lamentou.
A solução, na opinião do deputado, seria uma mudança de governo e um novo relacionamento com o empresariado brasileiro. “É preciso que o governo transmita segurança para o conjunto da sociedade. É preciso mudar o governo pelas vias democráticas para que o Brasil possa retomar seu crescimento. Somete um ajuste econômico e fiscal poderiam retomar a credibilidade do país”, completou.

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