Brasília (DF) – O governo federal tem tentado de todas as formas atrasar a análise do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Dessa vez, aliados têm feito uma série de questionamentos regimentais na Comissão Especial do Impeachment para tentar ganhar tempo. Eles defendem que a presidente seja novamente notificada do processo, sendo reaberto o prazo de dez sessões da Câmara para que sua defesa seja apresentada.
Reportagem publicada nesta quarta-feira (30/03) pelo jornal O Estado de S. Paulo explica que o argumento dos aliados de Dilma é que a comissão decidiu retirar do processo a delação do ex-líder do governo, senador Delcídio do Amaral (MS), que citava a presidente. Dessa forma, ela precisaria ser novamente notificada com base no que permaneceu nos autos.
Já a Presidência da Câmara espera concluir os trâmites do processo ainda em abril, remetendo o caso para análise no Senado até o dia 30 do próximo mês. A partir daí, a presidente Dilma Rousseff ficaria afastada do cargo à espera da conclusão do julgamento, no máximo até outubro. Vale lembrar que o prazo para que a petista entregue a sua defesa termina na próxima segunda-feira (04).
No dia seguinte, começa a contar o prazo de cinco sessões para que o colegiado aprecie e vote o parecer do relator Jovair Arantes (PTB-GO).