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Rombo dos fundos de pensão chega a 151%

1 de abril de 2016
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dinheiro_calculadoraBrasília (DF) – O déficit dos fundos de pensão aumentou 151% no ano passado. Segundo levantamento da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), o sistema fechou o ano de 2015 com um rombo de mais de R$ 77 bilhões. Em 2014, o saldo devedor era de R$ 31 bilhões. Ainda de acordo com o órgão, 241 planos ficaram no vermelho em 2015. Para o senador Dalírio Beber (PSDB-SC), mais uma vez os trabalhadores são prejudicados por conta dos interesses pessoais do governo do PT.

“Foram constituídos exatamente para dar tranquilidade e segurança, para esses trabalhadores após a sua aposentadoria. E, lamentavelmente, como isso foi usado politicamente, através do gestório de pessoas não qualificadas, aconteceu o que aconteceu. E o retorno disso, com certeza, não vai acontecer na proporção necessária para que haja a reversão dos patrimônios em favor desses funcionários dos Correios, e os outros fundos que foram utilizados para essa propaganda do governo do PT”, afirmou.
O parlamentar citou ainda uma proposta relatada pelo presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, que aguarda votação no Plenário do Senado. O projeto visa eliminar a influência político-partidária na indicação de dirigentes e conselheiros de fundos de pensão públicos. Dalírio Beber acredita que o projeto vem para gerar transparência no Brasil.

“Para ser indicado não tenha essa vinculação partidária. Seja levada em consideração o conhecimento específico, técnico, para poder garantir a boa gestão da aplicação desses recursos. Para garantir os benefícios que estão sendo conferidos a eles para que tenham uma velhice segura”, completou o tucano.
Os três maiores fundos previdenciários, o Previ – do Banco do Brasil, o Petros – da Petrobras, e o Funcef – da Caixa Econômica Federal, respondem por mais de 60% do rombo do sistema. Agora, o Postalis, dos Correios, entrou no hall dos fundos com rombos bilionários. A partir do mês de maio, deverá ser criada uma despesa expressiva para mais de 100 mil trabalhadores e aposentados dos Correios, com o objetivo de sanar o rombo. A contribuição será de quase 18% dos benefícios durante 23 anos.

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