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Mesmo sem dinheiro em caixa, governo mantém negociações para barrar impeachment de Dilma

6 de abril de 2016
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DILMA ABrasília – A presidenta Dilma Rousseff, durante cerimônia no Palácio do Planalto, recebe apoio de intelectuais e artistas contra o processo de impeachment (Antonio Cruz/Agência Brasil)[/caption]Mesmo com pouco dinheiro em caixa, o governo continua com as negociações de cargos e verbas com aliados para barrar o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Fontes do governo consultadas pelo jornal Valor Econômico alegam que os recursos para as despesas do governo devem durar até o fim deste mês. Sem a aprovação urgente de mudança na meta fiscal, o Executivo terá que fazer um novo contingenciamento, a exemplo do último corte adicional de 21,2 bilhões de reais do Orçamento. Para o economista e deputado federal Giuseppe Vecci (PSDB-GO), é lamentável que o Palácio do Planalto priorize o balcão de negócios, em vez do equilíbrio financeiro do país.

“Esse governo que está aí não consegue dar credibilidade em nada do que ele faz, porque sempre o faz pensando no seu grupo, no seu partido, e não no povo brasileiro. Então eu tenho pesar de imaginar que o PT e a presidente Dilma possam estar negociando cargos nesse exato momento, quando as finanças públicas padecem de um mínimo de recurso para atender a demanda da população brasileira”, disse.

Em outra frente, o governo busca recuperar a simpatia da opinião pública ao preparar um conjunto de medidas que se prepara para anunciar. Apesar das contas prejudicadas, lançou, na semana passada, a terceira etapa do programa Minha Casa, Minha Vida e autorizou a liberação do FGTS como garantia para crédito consignado. Vecci alerta que o pacote de “bondades” já não compensa os erros que comprometeram as contas públicas.

“Por mais que venham a fazer pacotes de bondades, não vão conseguir retratar a maldade que fizeram com as contas públicas brasileiras. Não é por esse caminho. O momento é de mostrar firmeza e determinação no ajuste das contas públicas e, a partir daí, resgatando os compromissos com a população brasileira”, declarou.
Gestores ligados à área orçamentária alegam que a falta de dinheiro pode levar à paralisia de atividades fundamentais.

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