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CPI aponta desvios de R$ 3 bilhões em fundos de pensão de estatais

11 de abril de 2016
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cpi-dos-fundos1-300x196-300x196A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Fundos de Pensão aponta fraude de R$ 3 bilhões em quatro das maiores entidades de previdência complementar do país: Funcef (Caixa), Previ (Banco do Brasil), Petros (Petrobras) e Postalis (Correios). Juntos, os quatro fundos movimentam R$ 350 bilhões. De acordo com matéria do jornal O Estado de S.Paulo, o relatório, que será apresentado nesta segunda-feira (11), indiciará até 200 pessoas envolvidas em esquemas fraudulentos e má gestão dos investimentos que ocorreram para atender interesses políticos nos governos da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

No país, 89 fundos públicos administram patrimônio de R$ 460 bilhões. Criados para garantir a aposentadoria de funcionários das estatais, os quatro maiores (BB, Caixa, Petrobrás e Correios) acumularam um déficit de R$ 60 bilhões até o fim do ano passado. As instituições representam 77% do rombo do setor em 2015, estimado em R$ 77,8 bilhões pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc).
Segundo o Estadão, a CPI analisou mais detalhadamente 15 casos e a investigação pode confirmar a suspeita de que parte do rombo tem relação com o uso político do patrimônio. As perdas por desvios, se comprovadas, se somariam a prejuízos que esses fundos vêm registrando em projetos duvidosos e de interesse dos governos petistas, como, por exemplo, o investimento na empresa que deveria fornecer sondas à Petrobras, a Sete Brasil – e à redução de patrimônio provocada pela recessão no país.

Proposta do PSDB
O Senado aprovou, na última quarta-feira (6), por unanimidade, proposta do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, que cria nova regras para fundos de pensão das estatais e põe fim ao uso político e partidário dessas instituições em todo o país. “Profissionalização, transparência e responsabilização dos gestores são os três pilares desse projeto que revolucionará a gestão dos fundos de pensão, tirando deles a nefasta influência que levou a que praticamente todos, hoje, apresentassem déficits bilionários”, afirmou o tucano ao fazer a defesa do projeto de Lei do Senado.

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