O julgamento definitivo do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff deve acontecer até o dia 10 de setembro, data que marca o último dia do mandato do ministro Ricardo Lewandowski como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF).
Como destaca matéria publicada pelo jornal O Globo nesta terça-feira (17), tanto os opositores quanto os defensores da petista no Senado são favoráveis ao prazo, por acreditarem que todo o processo deve ser conduzido pelo mesmo ministro, evitando, assim, contradições durante os trabalhos. A imparcialidade de Lewandowski é outro fator que agrada a ambos os lados da luta pelo impeachment.
Além disso, o fato de o prazo permitir que o afastamento de Dilma seja decidido antes das votações municipais, que acontecem em outubro, também pesa favoravelmente à data atrelada ao mandato de Lewandowski. Após o dia 10 de setembro, a ministra Cármen Lúcia passa a comandar a Corte do STF.
Independentemente da data definida pelo Senado, Dilma Rousseff segue afastada até novembro. São necessários 54 votos favoráveis ao impeachment para que a petista seja definitivamente impedida de prosseguir seu mandato como presidente da República.
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