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No Maranhão, epidemia de dengue cresce e governo federal reduz metade da verba para a saúde

22 de janeiro de 2016
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O Brasil vive problemas sérios em vários setores. Na saúde então, o país vive uma epidemia.  O mosquito aedes aegypti hoje causa três graves problemas: a dengue, a chikungunya e a zika. Esta última se tornou hoje um dos mais graves problemas da saúde – os maiores casos estão na região Nordeste brasileira.

A zika é, portanto, a grande vilã dos casos de microcefalia que vem atingindo o país e por isso os dados são preocupantes. Os casos de microcefalia associados ao zika vírus chegaram a 3.893. Outros 16 mil registros são previstos pela Fiocruz para terem ocorrência ainda neste ano e o número de cidades com epidemia de dengue aumentou em 322%.

Contexto estadual – No Maranhão, os números de microcefalia vêm crescendo a cada dia. Segundo relatório com base no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc), divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), na última segunda-feira (18), já foram notificados 117 casos de bebês com microcefalia em 54 municípios maranhenses.

Dos casos apresentados, 42 mães apresentaram sintomas do zika vírus em algum período da gestação.  No caso da dengue, em 2015 foram notificados 7.662  no Maranhão; sendo 2.143 em São Luís, com dez óbitos confirmados.

O que se pode concluir é que mesmo com o crescimento das ocorrências decorrentes do mosquito aedes aegypti, o governo federal reduziu os recursos no combate ao transmissor. Na prática, foi reduzida de R$ 1,56 bilhões em 2013 para R$ 1,41 bilhões em 2015, da verba repassada pelo Ministério da Saúde às prefeituras para a ação de combate ao mosquito aedes aegypti.

Este montante inclusive é referente ao piso variável de vigilância em saúde, destinado aos estados e municípios para ações de prevenção, algo que não observamos no cenário atual.

“O grupo mais atingido por essa epidemia é a população de baixa renda e, para se conseguir um controle, é necessária uma ação direta – mais ostentiva – do combate ao mosquito da dengue nos municípios maranhenses. Apesar de ter apresentado programa voltado para este fim, recentemente, o governo federal, através do Ministério da Saúde, tornará este trabalho difícil com a confirmação da redução da verba com esta finalidade”, alertou o presidente do ITV no Maranhão, Ribamar Soares.

 

 

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