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Relatório do Banco Central projeta inflação acima da meta de 4,5% até 2020, pelo menos

27 de janeiro de 2016
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Os reflexos negativos da polêmica decisão do Banco Central, que há menos de uma semana atendeu aos pedidos do governo e manteve a taxa básica de juros (Selic) em 14,25%, já começam a ser sentidos nas projeções para a economia brasileira nos próximos anos. Segundo o boletim Focus, relatório feito pela própria autarquia, as previsões para a inflação subiram e analistas não acreditam que ela vá retornar ao centro da meta de 4,5% até 2020, pelo menos.

De acordo com informações de matéria publicada nesta terça-feira (26) pelo Valor Econômico, a mediana das estimativas dos analistas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 7% para 7,23%, em 2016; de 5,40% para 5,65%, em 2017; de 5% para 5,1%, em 2018 e de 4,5% para 5% em 2019 e 2020.

As projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) também sofreram reajustes para pior. Em 2016, houve um pequeno aumento na previsão para o recuo do PIB, de 2,99% para 3%. Já em 2017, em vez do crescimento projetado anteriormente de 1%, espera-se um aumento de somente 0,8%. O mesmo caminho foi trilhado pelas estimativas para a produção industrial, cujo recuo passou de 3,47% para 3,57% neste ano. Em 2017, em vez da alta de 1,8% aguardada, deve haver uma expansão de apenas 1,5%.

As expectativas nada otimistas não foram verificadas apenas pelo Banco Central. Na terça-feira passada, o Fundo Monetário Internacional (FMI) mudou sua projeção de recuo da economia brasileira de 1% para 3,5% em 2016. Para 2017, a entidade revisou o prognóstico de crescimento de 2,35% para zero.

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