Brasília (DF) – As medidas de austeridade na economia implantadas pelo governo do presidente Michel Temer já têm surtido efeito nos níveis inflacionários brasileiros. Apesar da crise econômica sem precedentes deixada como herança para a população pela gestão da ex-presidente cassada Dilma Rousseff, a inflação da baixa renda, calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), perdeu forças de 2015 para 2016, fechando o último ano em alta de 6,22%, bem abaixo dos 11,52% registrados em 2015.
As informações são de reportagem desta quinta-feira (05) do portal G1. Ainda assim, o caminho para a recuperação econômica do país é longo, e os índices estão longe do ideal. Em 2016, IPC-C1 acelerou de 0,06% em novembro para 0,19% em dezembro. A taxa para a baixa renda – 6,22% – também ficou acima da registrada para o conjunto da população, calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR), que chegou a 6,18%.
No ano passado, os preços que mais apresentaram altas foram os de despesas diversas, que subiram 11,21%; de saúde e cuidados pessoais, com alta de 9,73%; educação, leitura e recreação, com alta de 8,88%; e transportes, que subiram 7,8%. Também avançaram os preços nos grupos de alimentação, 7,1%; vestuário, 3,59%; comunicação, 3,1%; e habitação, com alta de 2,90%.
Já de novembro para dezembro de 2016, alguns preços registraram uma queda. Entre eles estão a habitação, que caiu de 0,39% para -0,69%; a comunicação, com queda de 0,10% para 0,07%; e as tarifas de energia elétrica residenciais, que variaram de 1,25% para -5,13%.
Leia AQUI a íntegra da reportagem do portal G1.