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Com cenário pró-impeachment, Senado define hoje se afasta Dilma definitivamente da Presidência

31 de agosto de 2016
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Plenário do Senado durante sessão deliberativa extraordinária para votar a Denúncia 1/2016, que trata do julgamento do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff por suposto crime de responsabilidade. À mesa, em pronunciamento, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski. Foto: Geraldo Magela/Agência SenadoBrasília (DF) – Após concluir, na madrugada desta quarta-feira (31), a última etapa de discussão do processo de impeachment antes do início da votação, o Senado deve aprovar em breve o afastamento definitivo da presidente Dilma Rousseff. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, pelo menos 54 dos 81 senadores já declararam seu voto a favor do impeachment, suficiente para que a petista tenha seu mandato cassado na tarde de hoje. Esse é o número mínimo necessário para confirmar seu afastamento.

A sessão desta terça (30), com debate entre defesa e acusação, terminou após às 2h30 de hoje, depois de 14 horas de reunião. Foram 43 manifestações favoráveis de senadores ao impedimento, 18 contrárias e dois não declararam explicitamente seus respectivos votos. Ao todo, 18 senadores não participaram da fase de pronunciamentos.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, reabriu a sessão hoje, às 11h, para o início do processo de votação. Se o impeachment for confirmado, o presidente em exercício, Michel Temer, deve tomar posse ainda hoje em solenidade no Congresso Nacional.

Durante o dia de ontem, a equipe do peemedebista calculava que teria cerca de 60 votos a favor do afastamento de Dilma. Na madrugada, senadores aliados a Temer cravavam que os votos pelo impeachment somariam 59. Segundo o placar do Impeachment, feito pelo jornal O Estado de S. Paulo, 55 senadores vão votar pelo afastamento.

Em seu discurso ontem, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, afirmou que Dilma não assumiu em seu discurso ao Senado “seus erros” e culpou a oposição pela desestabilização do país no período de seu governo. “Quiséramos nós poder ter essa força, não para desestabilizar, mas para ajudar o governo a corrigir rumos. Não, não é a oposição que é responsável pelos delitos cometidos”, disse.

Clique aqui para ler a íntegra da matéria.

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