Os números negativos do desemprego no Brasil mostram o quanto a crise está longe de terminar, essa realidade vêm crescendo desordenadamente nos últimos 2 anos, afetando diretamente a população. O desemprego instalado no país afeta as faixas etárias dos jovens aos mais velhos, afeta também todas as classes sociais.
Nesta quinta –feira(27), dados da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (Pnad) mensal divulgada pelo IBGE, mostra que se manteve um nível mais alto da história da pesquisa, iniciada em 2012, que teve seu maior alcance no trimestre encerrado em agosto passado.
De um ano pra cá um índice passou de 8,9% para 11,3% no segundo trimestre de 2016 período que serve como base para essa comparação, em números o Brasil chegou á 12 milhões de desempregados, a taxa de desocupação chega 11, 8% levando um crescimento de 0,5 ponto percentual.
Segundo o estudo, a população desocupada de 12 milhões mostra um aumento de 3,8%, (mais de 437 mil pessoas), no trimestre entre abril e junho, subiu 33,9% (sendo 3 milhões de pessoas )confrontando o mesmo período de 2015.A população ocupada está estimada em 89,9 milhões de pessoas, mostrando uma redução de 1,1%.
Desde o segundo trimestre de 2013 que não ocorria uma taxa tão alta da população ocupada,que segundo os dados está inferior á 90 milhões de pessoas, “esse dados negativos é reflexo da complexidade do problema em que o país passa, o momento é de buscar soluções concretas para que os dados sejam menores”, ressaltou a coordenadora do PSDB Mulher Maranhão, Pryscilla Moraes.
