Os casos de microcefalia no Brasil vêm aumentando de forma desordenada, causando grande preocupação na população. Isso é consequência da epidemia do aedes aegypti, que se tornou um das maiores problemas de saúde no país.
A zika é, portanto, a grande vilã dos casos de microcefalia que vem atingindo o país e por isso os dados são preocupantes. Os casos de microcefalia associados ao zika vírus chegaram a 3.893. Outros 16 mil registros são previstos pela Fiocruz para terem ocorrência ainda neste ano e o número de cidades com epidemia de dengue aumentou em 322%.
Contexto estadual -No Maranhão, segundo dados recentes, já foram notificados 150 casos de bebês com microcefalia. Os registros aconteceram em 59 cidades do estado, dentre elas a capital, que registrou 37 casos ate o momento, de acordo com o relatório repassado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES).
No Maranhão, de janeiro a novembro de 2015, foram registrados 7.237 casos de Dengue, com 10 óbitos por complicação da doença.Nesse mesmo período, foram registrados extra oficialmente 2.887 casos de Zika Vírus, porém somente confirmados com sorologia. Em relação ao Chikunguya ocorreram 26 casos,todos na capital São Luís e sem resgistro de óbito
“O grupo mais atingido por essa epidemia é a população de baixa renda e, para se conseguir um controle, é necessária uma ação direta – mais ostentiva – do combate ao mosquito da dengue nos municípios maranhenses. Apesar de ter apresentado programa voltado para este fim, recentemente, o governo federal, através do Ministério da Saúde, tornará este trabalho difícil com a confirmação da redução da verba com esta finalidade”, alertou o presidente do ITV no Maranhão, Ribamar Soares.
O problema é mais sério do que se imaginava. A epidemia tem alcançado todas a as camadas sociais do país, já que não existe ainda uma solução para aedes aegypti.
Com esta problemática do avanço da epidemia no país e no Maranhão, o deputado federal João Castelo (PSDB-MA) em um debate sobre o combate ao mosquito, ressaltou que “é preciso estabelecer táticas modernas e eficientes no trabalho de combate à doença e que seja uma ação permanente”.