Belo Horizonte (Minas Gerais) -A política econômica do governo Dilma é tema de manchetes em todos os jornais brasileiros: crescimento pífio do PIB, inflação acima da meta, baixa produtividade, elevados déficits externos e falta de investimentos. Resumindo, a nova matriz econômica é um enorme fracasso, um retumbante fiasco.Com o governo FHC e o Plano Real adotamos o chamado “tripé” macroeconômico, que garantiu, até aqui, a estabilidade econômica do país. O tripé era caracterizado pelo câmbio flutuante, compromisso com as metas de inflação e pelo cumprimento das metas do superávit primário.
A partir do final do mandato do governo Lula iniciou a operação desmonte desse tripé, o que foi acentuada com a presidente Dilma: queda de juros, leniência com a inflação e aumento dos gastos públicos. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, acreditava e anunciava que, com a nova matriz, a economia brasileira iria dar um salto de competitividade, e como sabemos, não foi o que aconteceu.
A inflação é uma ameaça, ainda mais que não aumentaram os investimentos, a produtividade e nem o PIB, ou seja, o governo federal fracassou. Dessa forma, a estabilidade econômica está em risco.
O senador Aécio Neves, em seu artigo semanal no jornal Folha de S.Paulo, afirmou que o resgate da matriz econômica é essencial a curto prazo para o Brasil. Em longo prazo serão necessárias reformas estruturais.
Nosso desafio está lançado e é urgente: adotar uma agenda positiva para o crescimento do país com a simplificação da carga tributária, com o aumento dos investimentos e com a recuperação da confiança dos investidores.
*Danilo de Castro é secretário de Estado de Governo de Minas Gerais
