No ano de 2016, inflação e desemprego vem caminhando juntos, esse cenário ainda esta longe do fim, mas o terceiro semestre do ano vêm mostrando um aceleração na queda da renda dos trabalhadores.
Segundo dados da pesquisa Nacional por Amostra De Domicílios Continua do IBGE, nos últimos meses a crise do país veio com tudo,mas a pior marca foi em junho quando a renda caiu 5,6%, consequência da alta da inflação, os trimestres encerrados em julho e agosto revelou quedas menores se comparado ao mesmo período do ano passado onde estava -4,8% e -3,7%.
Agora ,uma projeção feita pelo Bradesco mostra um cenário mais preocupante, onde informa que em 2017 o crescimento da economia ficará em 0,3%, caso esse dado seja confirmado pelo PIB a renda per capita encolherá perto dos 0,5%, estimando 28.064 em 2016, para 27.934 em 2017 com isso mostra um aumento de 0,8% da população, e isso faz com que se tenha um risco de queda na renda dos brasileiros por quatro anos consecutivos.
Essa perda é resultado de vários fatores como desemprego, inflação, o crescimento da oferta e a queda da procura, tudo isso contribuiu para a queda do rendimento de compra das famílias, e mostra que essa queda ainda irá demorar para crescer.
A inflação ainda é o aspecto principal para essa perda da renda, fez com que 75% da população perdesse o poder de compra, “consequência da alta dos preços dos produtos e perda na ocupação, o momento ainda é difícil, mas aos poucos o país voltará a crescer”, ressaltou a presidente estadual do PSDB Mulher, Ptyscilla Moraes.
Esse ano foi de estagnação, e o caminho para recuperação ainda está limitado, mesmo com a perda da força da inflação, ainda é necessário cautela e alinhamento para a retomada da economia, para que se volte ao poder de compra.
